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CDU Arouca

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Tag Archives: EUA

Milhares em Washington pela paz e contra «as guerras intermináveis» dos EUA

23 Quinta-feira Mar 2023

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EUA, internacional

Mais de 200 organizações apoiaram a manifestação deste sábado, em Washington, contra a «máquina de guerra» dos EUA e da NATO, quando passam 20 anos sobre a invasão norte-americana do Iraque.

Manifestação deste sábado em Washington Créditos/ @answercoalition

Milhares de pessoas manifestaram-se ontem na capital federal dos Estados Unidos, exigindo que as enormes verbas que o país destina à guerra sejam direccionadas para «as necessidades das pessoas» – mais emprego, melhor educação e saúde, entre outros sectores.

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O capitalismo em estado de guerra civil – José Goulão

22 Domingo Jul 2018

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EUA, Putin, Trump, Ue

A ordem mundial – chamemos-lhe assim, por comodidade – monolítica e unipolar, nascida nos escombros do muro de Berlim, e consolidada através do cada vez mais misterioso atentado de 11 de Setembro de 2001, está à beira do fim.

Atribuir o funesto desenlace de um sistema que fica como espelho da ortodoxia neoliberal aos maus humores de Donald Trump, à sua embirração com a senhora Merkel, à falta de polimento congénita e à mais do que comprovada tendência autoritária é uma explicação apenas ao alcance de indigentes mentais. Só as cabeças que se deixaram formatar pela quadratura neoliberal, a arte de transformar a ausência de reflexão e de ideias em pensamento único, podem alinhar numa tese tão desfasada da realidade.

Observar o presidente dos Estados Unidos da América passar um atestado de óbito à União Europeia, vê-lo desqualificar a elite governante da NATO, sentar-se ao lado do presidente da Rússia com o desejo declarado de iniciar uma nova relação entre Washington e Moscovo não pode ser uma questão humoral; nem subjectiva; nem um delírio. Tem que haver causas objectivas.

Uma delas é, com toda a certeza, o facto de o capitalismo ter entrado em estado de guerra civil. O que pode ser uma coisa boa, porque exibe cruamente o esgotamento do espírito e da letra do catecismo neoliberal; mas pode ser também uma coisa péssima, porque as contradições capitalistas, quando levadas ao extremo, são capazes de conduzir a confrontos sanguinários como a Primeira Guerra Mundial. Onde as vítimas não foram as desavindas elites mas os povos obrigados a sacrificar-se por elas como carne para canhão.

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PCP condena o bombardeamento dos EUA, Reino Unido e França contra a Síria

14 Sábado Abr 2018

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agressão, EUA, França, Reino Unido, Siria

O PCP condena com a maior firmeza o bombardeamento contra a República Árabe Síria perpetrado pelos EUA, Reino Unido e França e com o apoio ou aval da NATO, União Europeia e Israel.

Este inaceitável acto de agressão contra a Síria, em flagrante violação e afronta à Carta das Nações Unidas e ao direito internacional, foi realizado sob o pretexto de uma alegada e não comprovada utilização de armas químicas em Douma, cuja responsabilidade a Síria rejeita, tendo-se disponibilizado a contribuir para o cabal apuramento do que efectivamente se passou.

Assume particular e esclarecedor significado que este bombardeamento dos EUA e seus aliados, tenha sido efectuado no momento em que peritos internacionais chegam à Síria para investigar a alegada utilização de armas químicas em Douma.

O PCP recorda que os EUA, o Reino Unido e a França foram responsáveis por guerras de agressão com o seu brutal legado de morte, sofrimento e destruição, sob o pretexto de escandalosas e graves falsidades e mentiras, como as inexistentes “armas de destruição massiva” no Iraque ou os infundados “massacres da população” na Líbia.

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Sim à Paz! Não à NATO!

30 Terça-feira Maio 2017

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Afeganistão, CPPC, EUA, Imperialismo, Iraque, Jugoslávia, Líbia, NATO, Siria

Na reunião ao mais alto nível que realizou em Bruxelas com a participação do Presidente norte-americano e num quadro de latentes contradições, a NATO anunciou o propósito de afirmar a sua coesão, nomeadamente em torno de um crescente envolvimento em guerras de agressão – como no Afeganistão e no Médio Oriente – e na escalada armamentista e militarista, levadas a cabo pelos EUA, a coberto da denominada “luta contra o terrorismo”.

Saliente-se que, proclamando hipocritamente a “luta contra o terrorismo”, os EUA e seus aliados são responsáveis pela promoção, suporte e instrumentalização de grupos terroristas em operações de desestabilização e guerras de agressão contra Estados soberanos, como acontece na Síria.

Assume um chocante e perigoso significado o recente acordo dos EUA com a Arábia Saudita para o fornecimento de armamento no valor de 110 mil milhões de dólares, um governo que reconhecidamente apoia organizações terroristas e é responsável por uma criminosa guerra contra o Iémen e o seu povo.

Recorde-se que os 28 países membros da NATO, com destaque para os EUA – que só este ano aumentou em 54 mil milhões de dólares o seu orçamento militar e em cerca de 40% os seus gastos com a sua presença militar na Europa – gastam mais em despesas militares que os restantes 165 países no mundo.

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Ano novo, crise nova – Jorge Cadima

03 Quarta-feira Fev 2016

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abandono da ruralidade, crise, EUA

“Conscientes de que uma nova ronda de «austeridade» para os trabalhadores e povos e «maná do céu» para os multimilionários não é compatível com a democracia, as liberdades e a paz, sectores importantes da classe dominante preparam a via da repressão, do autoritarismo e da guerra. Para os trabalhadores e povos não há outra opção, senão preparar-se para o embate.”

O ano começou com uma nova crise bolsista mundial. Apesar das flutuações, é claro que estamos perante uma nova convulsão do sistema financeiro internacional. Há um facto incontornável: as políticas de miséria para os povos, mas de subsídios para o grande capital financeiro (como os chamados programas de Quantitative Easing – QE que o banco central dos EUA procura agora reduzir), promovidas após 2008, não resolveram os problemas de fundo do sistema capitalista mundial: agravaram as dívidas e as bolhas especulativas, sem redinamizar a economia produtiva. Mas o capitalismo mundial já não funciona sem essas injecções de dinheiro fácil na veia.

William White, ex-economista-chefe do BIS (o «banco dos banqueiros») e actual figura de destaque na OCDE é claro: «A situação hoje é pior do que era em 2007. Já foram usadas praticamente todas as nossas munições macro-económicas. […] As dívidas continuaram a avolumar-se durante os últimos oito anos e alcançaram níveis tais em todo o mundo que se tornaram uma fonte séria de problemas. Tornar-se-á óbvio na próxima recessão que muitas destas dívidas não serão [pagas] e isto será pouco confortável para muita gente que pensa que tem bens com valor» (Telegraph online, 19.1.16).

O jornalista que obteve estas declarações na véspera da abertura do recente Fórum Económico Mundial de Davos acrescenta que o «QE e as políticas de dinheiro fácil da Reserva Federal dos EUA e seus congéneres» são uma espécie de «tóxico-dependência», em que se gasta hoje aquilo que não se possui, mas que «acaba por perder efeito» e o dia chega em que «não há dinheiro para gastar amanhã».

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EUA: um estado terrorista inimigo da humanidade – Miguel Urbano Rodrigues

23 Terça-feira Set 2014

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EUA, ISIS

O chamado Estado Islâmico-ISIL, que se apresenta como refundador do Califado é a ultima aberração gerada pela estratégia de terrorismo de estado do imperialismo estado-unidense.

Essa estratégia surgiu como consequência de efeitos não previstos da execução do projeto de dominação perpétua e universal sobre a humanidade, concebido ainda em vida de Roosevelt, no âmbito do War and Peace Program, um projeto que identificava nos EUA o herdeiro natural do Império Britânico.

O Médio Oriente foi a área escolhida pelo Pentágono e o Departamento de Estado para a arrancada do ambicioso Programa, precisamente porque o Reino Unido, muito enfraquecido pela guerra, tinha iniciado ali a sua política de retirada escalonada de bastiões imperiais no mundo islâmico.

Nas décadas seguintes, a CIA promoveu golpes na Região com destaque para o que derrubou Mossadegh e restabeleceu no trono do Irão o Xá Reza Pahlavi.

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O Imperialismo dos EUA e da UE quer apoderar-se da Ucrânia – John Catalinotto

12 Quarta-feira Fev 2014

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EUA, Ucrânia, Ue

O imperialismo dos EUA e da UE está profundamente instalado na Ucrânia, apoiando um dos lados da luta interna pelo poder, com o objectivo de tornar esta antiga república soviética num apêndice colonial do Ocidente, ao mesmo tempo pondo um entrave à Rússia.

Representantes dos governos imperialistas dos EUA e da UE e Alemanha apoiaram os manifestantes da “oposição” na capital Kiev contra o governo ucraniano, até mesmo com líderes partidários da oposição pró-fascistas, que preenchem a sua odiosa retórica com diatribes anti-Rússia, anti-gay e anti-judaicas.
O Secretário de Estado dos EUA John Kerry e o ministro alemão dos estrangeiros Frank-Walter Steinmeier reuniram-se em Berlim a 31 de Janeiro e tiveram a arrogância de impor ao governo ucraniano os seus termos para um entendimento com a oposição.

Não há benefícios para os trabalhadores na conquista imperialista

Os trabalhadores dos EUA e da Europa Ocidental não partilham os interesses da classe dirigente imperialista na conquista da Ucrânia. Os interesses fundamentais dos trabalhadores e, claro, dos trabalhadores ucranianos, seriam mais bem servidos mantendo a NATO, o FMI e os banqueiros dos EUA e europeus fora da Ucrânia.

É importante sublinhar isto mesmo no começo deste artigo, porque os políticos imperialistas e os media corporativos distorceram os eventos na Ucrânia contando a história ao contrário, tal como haviam feito na Síria, na Líbia e outras partes do mundo na lista da reconquista imperialista.

O que está a acontecer na Ucrânia está longe de ser uma luta entre uma oposição “democrática” pró-UE e um regime “autocrático” pró-Rússia. Os partidos pró-UE na Ucrânia nasceram da “Revolução Laranja” de 2004 e são inimigos da classe trabalhadora e da soberania ucranianas.

Por outro lado, o partido do governo, que ganhou as últimas eleições em 2010 e colocou o Presidente Viktor Yanukovych em funções, tem um programa social e económico que pouco difere dos principais partidos da oposição.

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Armas e terror – Jorge Cadima

21 Domingo Abr 2013

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belicismo, EUA, Imperialismo, ONU, Siria

Enquanto na ONU votam um Tratado alegadamente para controlar o comércio de armas, as principais potências imperialistas asseguram uma «catarata de armas» para os rebeldes sírios, através duma «ponte aérea secreta» que «começou em pequena escala no início de 2012» e deu um salto «em Novembro, após as eleições presidenciais» dos EUA. O ex-Director da CIA, General Petraeus, «foi decisivo para assegurar o arranque das ligações aéreas» que levam as armas para a Síria. Grande parte vêm da Croácia (que adere à UE a 1 de Julho) e são canalizadas pelas monarquias ditatoriais da Arábia Saudita e Qatar, pela Jordânia e Turquia. O relato acima é de fonte insuspeita (NewYork Times, NYT 24.3.13). Em Março Hollande e Cameron apelaram publicamente ao levantamento do embargo de armas da UE para a Síria (BBC,14.3.13). Mas «sabe-se que conselheiros militares britânicos estão [já] em acção nos países fronteiriços da Síria, ao lado de franceses e americanos, dando formação aos dirigentes rebeldes […].Crê-se que os americanos também estão a dar formação sobre o controlo de locais com armas químicas» (Telegraph, 8.3.13). O comércio de armas está “controlado”.

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O pião cipriota – Thierry Meyssan

28 Quinta-feira Mar 2013

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chipre, confisco, crise, EUA, Europa, saque, Ue

Washington foi rápido a utilizar a crise financeira cipriota para iniciar a estratégia de captação de capitais que eu descrevi três semanas atrás nestas colunas [1]. Com a ajuda da directora do Fundo monetário internacional, a pró-americana Christine Lagarde, eles puseram em causa a inviolabilidade da propriedade privada na União europeia e tentaram confiscar um décimo dos depósitos bancários, pretensamente para capitalizar a banca nacional cipriota afectada pela crise grega.

É escusado dizer que, a finalidade anunciada não é senão um pretexto já que longe de resolver o problema, este confisco se fosse realizado não faria mais que agravá-lo. Ameaçados, os restantes capitais fugiriam da ilha provocando o colapso da sua economia.

A única, real, solução seria anular as dívidas antecipando para isso as receitas da exploração do gás cipriota. Isto seria tanto mais lógico quanto este gás a baixo preço relançaria a economia da União europeia. Mas, Washington decidiu nisto de outra forma. Os Europeus são instados a continuar a procurar a sua energia a preço elevado no Próximo-Oriente, enquanto este gás a baixo preço fica reservado para alimentar a economia israelita.

Para mascarar o papel da decisão de Washington, este “hold-up”- (expressão em inglês para assalto, NdT) – bancário não é apresentado como uma exigência do FMI, mas como a de uma troika, incluindo a UE e o BCE. Nesta perspectiva, o confisco substituiria uma desvalorização ornada impossível pela pertença à zona euro. Salvo que, aqui, a desvalorização não seria uma política de Nicósia, mas um diktat do patrão do BCE, Mário Draghi, o ex-director europeu do banco Goldman Sachs, que é precisamente o principal credor de Chipre.

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Crise sistémica global Segundo semestre de 2013: A realidade ou a antecipação do colapso do dólar obriga o mundo a reorganizar-se sobre novas bases – GEAB

21 Quinta-feira Fev 2013

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alerta, crise, EUA, euro, Europa, falências, PIB

bosch

Assim como a crise do euro pressionou a Europa a modernizar-se e a adaptar sua governação económica e financeira ao ambiente do século XXI, a terrível crise do US dólar vai obrigar o planeta a transformar o conjunto das estruturas da governação mundial, a começar certamente pelo sistema monetário internacional para acalmar a tempestade que se prepara para atingir as moedas.

Conforme nossas antecipações, esta reorganização, que não começará a concretizar-se senão com o G20 de Setembro, infelizmente arrisca-se a ser feita na precipitação uma vez que a nossa equipe prevê os primeiros grandes terrores quanto ao dólar para o período Março-Junho de 2013.

Uma frase de Antonio Gramsci [1] descreve de modo magnífico o longo período de transição perigosa que vivemos actualmente: “O velho mundo morre, o novo mundo tarda a aparecer e nesta clareza-obscuridade surgem os monstros”. Este período vai finalmente terminar mas os monstros ainda se agitam.

Sem surpresa, um dos possantes factores que vão acelerar a perda de influência dos Estados Unidos sobre o mundo refere-se ao petróleo. Assiste-se com efeito aos últimos dias do petrodólar, elemento chave da dominação estado-unidense. Eis porque decidimos tratar longamente neste GEAB a problemática mundial do petróleo. Damos igualmente os Índice Dolar e Índice Euro do GEAB para seguir de modo mais fiável a evolução das moedas na tempestade monetária actual. Finalmente, terminamos como de costume pelo GlobalEuromètre.

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Apagando países do mapa: Quem faz com que falhem os “Estados falhados”? – Michel Chossudovsky

18 Segunda-feira Fev 2013

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ataques, EUA, Imperialismo, Irão, Israel, Líbano, Líbia, neocolonianismo, Siria, Somália, Sudão

Propagou-se em todo o mundo um perigoso rumor que poderia ter implicações catastróficas. Segundo a lenda, o presidente do Irão ameaçou destruir Israel, ou, para repetir a citação incorrecta: ‘Israel deve ser apagado do mapa’. Contrariamente à opinião generalizada, esta declaração nunca foi feita…” (Arash Norouzi, Wiped off The Map: The Rumor of the Century, Janeiro de 2007)

“Os EUA atacaram, directa ou indirectamente, uns 44 países de todo o mundo desde Agosto de 1945, alguns dos quais muitas vezes. O objectivo confesso dessas intervenções militares foi levar a cabo uma ‘mudança de regime’. Foram invariavelmente evocados disfarces de “direitos humanos” e “democracia” para justificar o que foram actos unilaterais e ilegais”. Professor Eric Waddell, The United States’ Global Military Crusade (1945- ), Global Research, Fevereiro de 2007.

“Este é um memorando [do Pentágono] que descreve como vamos eliminar sete países em cinco anos, começando pelo Iraque e seguindo-se Síria, Líbano, Líbia, Somália, Sudão e, para terminar, Irão”. Eu disse “¿É confidencial?” Disseram-me, “Sim senhor”. Disse: “Bom, então não mo mostre” (General Wesley Clark, Democracy Now, 2 de Março de 2007).

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França neocolonial – Albano Nunes

17 Domingo Fev 2013

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Conselho de segurança, EUA, FMI, França, Hollande, Imperialismo, Mali, neocolonianismo, ONU, opressão

Quando pela primeira o PCP usou a palavra «recolonização» na caracterização da política do imperialismo, a alguns pareceu excessiva a formulação. Depois da poderosa vaga do movimento de libertação nacional que praticamente varreu do mundo o colonialismo, «neocolonialismo» foi o termo utilizado para significar que a formação de estados formalmente independentes não representava afinal a real conquista da soberania. Isto porque as ex-potências coloniais com a ajuda do FMI e do Banco Mundial rapidamente criaram mecanismos de «ajuda» e «cooperação» que ataram de pés e mãos os novos países independentes e sabotaram corajosas tentativas de desenvolvimento independente e progressista. E o desaparecimento do socialismo como sistema mundial deixou campo livre a uma contra-ofensiva que representa um gigantesco salto atrás no processo de libertação dos povos oprimidos e configura um autêntico regresso aos negros tempos do colonialismo.

Vem isto a propósito da intervenção militar da França no Mali, a que é necessário voltar, não apenas para avaliar as suas graves implicações sociais, políticas e militares no país e na região, mas para medir o seu mais profundo significado em relação à estratégia da classe dominante francesa.

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Mentiras, cortinas de fumo e a vergonhosa difamação de Julian Assange – John Pilger

14 Quinta-feira Fev 2013

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crimes de guerra, Equador, EUA, Imperialismo, Julian Assange, Sidney, wikileaks

Em Dezembro último, aguentei-me com apoiantes da WikiLeaks e de Julian Assange no frio glacial no exterior da Embaixada equatoriana em Londres. Foram acesas velas; as caras eram jovens e velhas e de todo o mundo. Estavam ali para demonstrar a sua solidariedade humana para com alguém com admiráveis nervos de aço. Não tinham qualquer dúvida acerca da importância do que Assange revelara e alcançara, nem dos graves perigos que agora enfrenta. Inteiramente ausentes estavam mentiras, maldade, inveja, oportunismo e nem ânimo patético de uns poucos que reclamam o direito de manter limites no debate público.

Estas manifestações públicas de calor humano para com Assange são comuns e raramente noticiadas. Vários milhares de pessoas abarrotaram a Municipalidade de Sidney, com centenas de outros na rua por não caberem mais ali. Em Nova York, recentemente, Assange recebeu o prémio Yoko Ono Lennon Prize for Courage. Na plateia estava Daniel Ellsberg, o qual arriscou tudo para revelar a verdade acerca do barbarismo da guerra do Vietname.

Assim como a filantropa Jemima Khan, o jornalista investigador Phillip Knightley, o aclamado realizador de filmes Ken Loach e outros arrecadavam dinheiro para a defesa de Julian Assange. “Os EUA estão determinados a esmagar alguém que revelou os seus segredos sujos”, escreveu-me Loach. “A extradição via Suécia é mais do que provável… será difícil escolher a quem apoiar?”

Não, não é difícil.

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A guerra no Mali – R. Teichman

16 Quarta-feira Jan 2013

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EUA, França, guerra, Mali

O país é um Eldorado de urânio, ouro, petróleo e minerais estratégicos.

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O governo francês declarou que:

“enviaria 2500 soldados para apoiar a tropa do governo do Mali no conflito contra rebeldes islamistas. A França já deslocou cerca de 750 soldados para o Mali e aviões franceses chegaram a Bamako na manhã de terça-feira … 
Continuaremos a instalação de forças no terreno e no ar … 
Temos um objectivo. Assegurar que quando deixarmos [o país], quando finalizarmos nossa intervenção, o Mali está seguro, tem autoridades legítimas, um processo eleitoral e não há mais terroristas a ameaçar o seu território”. [1]

Assim, esta é a narrativa oficial da França e daqueles que a apoiam. E naturalmente isto é amplamente relatado nos media de referência. 

A França é apoiada por outros membros da NATO. O secretário da Defesa dos EUA, Leon Panetta, confirmouj que os EUA estava a fornecer inteligência às forças francesas no Mali. [2] O Canadá, a Bélgica, a Dinamarca e a Alemanha também apoiaram publicamente a incursão francesa, prometendo apoio logístico no esmagamento dos rebeldes. [3] 

Se acreditarmos nesta narrativa seremos enganados mais uma vez acerca das razões reais. Uma olhadela aos recursos naturais do Mali revela do que realmente se trata. 

Recursos naturais do Mali [4] 

Ouro: O Mali é o terceiro maior produtor da África, com exploração em grande escala em andamento. O país é famoso pelo seu ouro desde os dias do grande Império Maliano. Na peregrinação a Meca do Imperador Kankou Moussa, em 1324, a sua caravana transportava mais de 8 toneladas de ouro! O Mali portanto tem sido um país mineiro durante mais de meio milénio. 

Actualmente há sete minas de ouro em operação no Mali, as quais incluem: Kalana e Morila no Sul do país, Yatela, Sadiola e Loulo no Ocidente, e minas que recentemente recomeçaram a produzir, nomeadamente Syama e Tabakoto. Projectos de exploração avançada incluem: Kofi, Kodieran, Gounkoto, Komana, Banankoro, Kobada e Nampala. 

Urânio: sinais encorajadores e exploração em plena actividade. A exploração está a ser executada por várias companhias com indicações claras de depósitos de urânio. O potencial de urânio localiza-se na área de Falea, a qual abrange 150 km2 da bacia Falea-Guiné do Norte, uma bacia sedimentar neoproterozoica assinalada por anomalias radiométricas significativas. Pensa-se que o potencial de urânio em Falea é de 5000 toneladas. O Projecto Kidal, na parte Nordeste do Mali, com uma área de 19.930 km2, abrange uma grande província geológica cristalina conhecida como L’Adrar Des Iforas. O urânio potencial no depósito Samit, só na região de Gao, é estimado em 200 toneladas. 

Diamantes: O Mali tem potencial para desenvolver sua exploração de diamantes. Na região administrativa de Kayes (Região mineira 1), foram descobertos trinta (30) filões quimberlíticos dos quais oito mostram traços de diamantes. Cerca de oito pequenos diamantes foram encontrados na região administrativa Sikasso (Sul do Mali). 
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“O desenvolvimento comunitário e a criação de empresas cooperativas geridas pelos seus trabalhadores são avanços revolucionários” – Entrevista a Noam Chomsky

06 Quinta-feira Dez 2012

Posted by cduarouca in EUA, Noam Chomsky, Política, Propostas, Sociedade

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Améria Latina, concentração dos media, EUA, movimentos, Occupy Wall Street, redes sociais

Nesta entrevista a Tiempo Argentino, Chomsky reflecte sobre o problema da concentração dos media na América Latina, sobre os movimentos (Occupy e outros) que vêm dando sinais de potencial mudança na sociedade dos EUA, sobre a importância relativa das “redes sociais”.

noam–¿Até que ponto terá o desenvolvimento dos países da América Latina que ver com os Estados Unidos terem estado concentrados noutros temas?
–Quanto menor atenção prestem os EUA ao continente, melhor para este último. Mas não deve dar-se por assente que seja isso que tem ocorrido. De facto, creio que têm estado a prestar bastante atenção. Quando alguma coisa sucede na América Latina, os EUA estão lá. Nos anos ‘80 estiveram muito activos na América Central. Nos primeiros anos das ditaduras sul-americanas, os EUA apoiavam todas. Na Argentina, por exemplo. Nos anos ‘90, a América Latina estava bastante sob controlo com a estrutura dos programas de ajustamento, pelo que os EUA não tiveram que se empenhar muito. Mas na última década os EUA têm sido afastados e têm tratado com muito afinco de reconstruir a sua posição. Creio, definitivamente, que tratam de aplicar mais ou menos a mesma política que antes, mas têm menos capacidade para a implementar.

– Vários dos governos de América Latina que têm assumido uma posição mais dura na sua relação com os Estados Unidos também se têm defrontado com as corporações mediáticas e têm promovido novas medidas para regular o poder dos media. ¿Como analisa isso?
– A situação dos media na América Latina é praticamente um escândalo. Estão enormemente centralizados, sob controlo privado, são muito reaccionários e muito danosos para os países. Dão uma imagem muito distorcida do mundo. Entretanto, não creio que a resposta correcta seja que os governos os constranjam, mas sim que ajudem o surgimento de alternativas comunitárias. Em certo ponto isso começou a fazer-se na Venezuela. Por outro lado, quando ocorreu ali o caso do canal RCTV, que não foi encerrado mas sim remetido para a difusão por cabo, escrevi que estava de acordo com os protestos ocidentais e também com o facto de que algo semelhante não podía suceder nos EUA. Mas acrescentei algo que tornou impublicável aqui a minha opinião. Não poderia suceder neste país por uma boa razão: se algo semelhante acontecesse cá, se a CBS, por exemplo, apoiasse um golpe de Estado contra o governo e passados alguns dias esse golpe tivesse sido derrotado, não haveria nenhum julgamento dos directores e a cadeia não continuaria a transmitir. Simplesmente, os donos e os directores dessa estação seriam assassinados sem julgamento prévio por um esquadrão especial.

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Desequilíbrios comerciais mundiais e no seio da UE contribuem para as crises e para a desindustrialização de muitos países – Eugénio Rosa

27 Terça-feira Nov 2012

Posted by cduarouca in Eugénio Rosa, Euro, Europa, Política

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balanças comerciais, desiquilibrios, EUA, OCDE, Ue

Um aspeto importante da realidade atual que tem sido ignorado ou subestimado pelo pensamento económico de quadrantes políticos opostos, embora por razões diferentes, é o papel que têm os desequilíbrios do comércio mundial e também na U.E. no eclodir das crises financeiras que abalam com frequência crescente países, regiões e agora o mundo, crises essas que depois se repercutem, com efeitos devastadores, a nível económico e social, contribuindo (aqueles desequilíbrios) para a desindustrialização crescente de muitos países o que agrava mais os défices das suas contas externas.

Segundo a OCDE, no período 2003-2010, os Estados Unidos e os países da U.E. acumularam, nas suas balanças comerciais, respetivamente um défice de 5.953 mil milhões de dólares e de 1.153 mil milhões de dólares, enquanto, no mesmo período, a China acumulou um saldo positivo de 1.277 mil milhões de dólares, a Federação Russa também um saldo positivo de 1.129 mil milhões de dólares, e o Brasil um saldo positivo de 260 mil milhões de dólares na sua balança comercial. Os desequilíbrios também se verificam no seio da própria União Europeia. Segundo o Eurostat, no período 2002-2011 (o período do euro), a Alemanha acumulou na sua balança comercial um saldo positivo de +1.558.452 milhões €; a Holanda de +364.534 milhões €; enquanto a Grécia acumulou um saldo negativo de -317.329 milhões €; a Espanha de -662.104 milhões €; a França de -412.492 milhões €; a Itália de -103.719 milhões €, e Portugal um défice de -187.317 milhões €. E as causas desta situação ainda se tornam mais claras, se se tiver presente que, neste período, cerca de 63,1% das exportações da Alemanha e 78,9% das exportações da Holanda foram para países da União Europeia. No período 2007-2011, Portugal teve sempre com a China, Alemanha e Holanda, balanças comerciais altamente deficitárias, tendo a soma dos saldos negativos acumulados atingido, só em relação a estes 3 países, -27 125 milhões €. É impossível compreender, a nosso ver, a crise atual do capitalismo ignorando estes desequilíbrios.

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Agressão imperialista à Síria – Terrorismo, de facto

18 Quinta-feira Out 2012

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embuste, EUA, Imperialismo, militarismo, terrorismo, Ue

A escalada da violência na Síria não parece ter fim, alimentada pelas potências da NATO e pelas monarquias do Golfo que apoiam mercenários que não conhecem limites nas sua acção, e por provocações da Turquia visando a internacionalização do conflito.

O desvio de um avião da companhia aérea síria foi o mais recente episódio. A aeronove havia partido de Moscovo rumo a Damasco, e antes de chegar à capital da Síria foi interceptada por dois caças da força aérea turca.

A Turquia alega que a bordo do voo civil seguia material militar, vendido por uma empresa russa, cujo destino seria o Ministério da Defesa sírio. O primeiro-ministro, Recep Erdogan, apoiado imediatamente pelos EUA e pela NATO, afirmou mesmo, segundo a AFP, que a carga apreendida estava a ser analisada ao pormenor. Mas, posteriormente, desafiado pelos governos de Damasco e Moscovo a apresentar provas e detalhes, pouco mais adiantou, muito embora a gravidade da situação o justificasse.

Síria e Rússia rejeitam as acusações e qualificam o acto de pirataria. Contornos de provocação similar foram observados aquando do nubloso abatimento de um avião turco pela síria, há escassos meses.

Cabeça-de-turco

Dias antes da história do A320 da Syrian Air, já Ancara havia funcionado como cabeça-de-turco da agressão imperialista à Síria. O disparo de um morteiro a partir de território sírio contra a localidade de Akçakale, a 3 de Outubro, deixou cinco mortos, entre os quais quatro crianças, e motivou o reforço do contingente junto à fronteira. Cerca de 250 tanques foram enviados, juntando-se aos soldados, à artilharia pesada e aos mísseis terra-ar ali colocados anteriormente, informou o diário turco Hurriyet.

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ONU desmente troika e retira credibilidade às suas exigências – Daniel Vaz de Carvalho

04 Quarta-feira Abr 2012

Posted by cduarouca in A Cassete, Economia, EUA, Euro, Europa, Nacional, Notícias, PCP, Política, Sociedade, Trabalhadores

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EUA, FMI, ONU, Relatório, Troika

“Creio porque é absurdo”. Esta frase de Sto. Agostinho bem pode aplicar-se à argumentação do governo, seus propagandistas e comentadores. Simplesmente, se as crenças religiosas não se discutem, a economia e a sociologia de que as políticas são feitas, sim. 

O Report on the World Social Situation 2011, United Nations, New York, 2011 contraria totalmente as políticas da “troika”. As afirmações do governo e seus apoiantes em defesa da austeridade, das alterações às leis laborais, dos cortes nos apoios sociais, são positivamente arrasadas, a sua vacuidade desmontada. Vale a pena, pois, recordar o que a ONU tem expressado, mas que no entanto tem sido convenientemente ignorado pela comunicação social controlada. Censura? Não, critério editorial… 

Apesar da sua linguagem prudente, o relatório condena inequivocamente e por vezes de forma veemente todos os aspetos das políticas do FMI, a serem impostos por via da “troika” e que PSD, CDS e PS apresentam como “responsáveis” e “realistas”, envolvidos na habitual litania das promessas sempre desmentidas. O Relatório, acaba por mostrar que as políticas que a esquerda consequente defende apelidadas, à falta de melhores argumentos, de “radicais”, “irrealistas”, “irresponsáveis”, são de facto as políticas que um organismo da ONU defende e propõe como políticas social e economicamente eficazes, constituindo as verdadeiras soluções para resolver as situações criadas pela crise que avassala os países. 

É importante notar que o Relatório da ONU desmascara as afirmações gratuitas dos propagandistas neoliberais de que as suas teses se baseiam em “inúmeros estudos” ou mesmo que “todos os estudos internacionais demonstram inequivocamente” as suas teses. O relatório, não só se serve das estatísticas, dados e informações do FMI e BM, como recorre a ampla cópia de citações e análises de economistas internacionalmente reputados, de uma forma geral críticos do sistema dominante, embora com amplo leque de posicionamentos. Este silenciamento consciente a que se procede é talvez o mais flagrante exemplo da sua falta de razão e não sendo por ignorância será, por que não, de falta de honestidade intelectual. 

1 – AS PREVISÕES DO FMI MOSTRARAM-SE COMPLETAMENTE ERRADAS 

As previsões do FMI mostraram-se completamente erradas quanto ao desencadear e ao evoluir da crise. Com um otimismo cego, um mês antes das primeiras evidências da crise das hipotecas nos EUA, o FMI relatava que a forte expansão global continuava tendo as previsões para o crescimento global sido revistas em alta. Mesmo em abril de 2007 o FMI continuava sem anunciar ou prever a crise. A ONU foi a única organização a preocupar-se com a chegada da crise. O FMI previa um crescimento global de 2,2% quando a economia em 2009 se contraía de 2,0 % e 95 países tinham decréscimos no rendimento per capita. O desemprego atingia 205 milhões de pessoas contra 178 milhões em 2007. A pobreza cresceu segundo diferentes estimativas entre 47 e 84 milhões de pessoas e o número de pessoas com fome atingiu o mais elevado valor registado: 1 000 milhões de pessoas. (p.2 – Box 1) 

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Juntos como antes – Jorge Cordeiro

16 Quinta-feira Fev 2012

Posted by cduarouca in EUA, Europa, Internacional, PCP, Política

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Al-Qaeda, EUA, Ue

Sem surpresa, ficou-se a saber que a «al-qaeda» se juntou aos esforços das potências imperialistas na guerra não declarada que está em curso para derrubar o regime sírio. Naquele que era não só um esperado, como inevitável, reencontro de amigos, ei-los de novo unidos, depois dos forjados pretextos que serviram para estender a dominação dos Estados Unidos da América no Afeganistão, dar espaço à cruzada sionista contra o povo e causa palestiniana ou justificar a invasão e ocupação do Iraque. Velhos conhecidos e inseparáveis aliados, como já bem se tinha percebido na destruição da Líbia, o que o facto revela são os sólidos laços de comprometimento no assumido uso da destruição e do terror que os liga e anima. Pelo que da sã convivência entre as várias expressões de terrorismo em presença – a de grupos animados por um fanático fundamentalismo, a que assumidamente se afirma como política de Estado ou a que resulta das ambições imperialistas de dominação hegemónica, seja com origem nos EUA ou na União Europeia – nada mais haverá a esperar do que aquilo que o mundo tem sido obrigado a observar: o espezinhamento de princípios básicos da ordem internacional sempre acobertado na deplorável cumplicidade dos principais responsáveis das Nações Unidas; a destruição massiva de cidades e países logo inscritas como janela de oportunidade para o negócio de reconstrução por parte dos que as transformaram em ruínas; um rasto de morte e sofrimento lançado sobre povos inteiros, cinicamente justificado por pretensas razões humanitárias ou altruístas ímpetos libertadores. Continuar a ler →

Emprego, Capitalismo e Luta necessária – Fred Goldstein

24 Terça-feira Jan 2012

Posted by cduarouca in Economia, EUA, Sociedade, Trabalhadores

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Desemprego, EUA

Até agora tivemos quatro anos de desemprego massivo; os despejos por execução hipotecária de milhões de atingidos, a pobreza e a fome estão a aumentar para níveis até agora desconhecidos. Para os que têm emprego os baixos salários propagam-se como uma praga. É toda uma geração de jovens que está excluída do mercado laboral ou obrigada a aceitar empregos de miséria. Estudos recentes mostram que os EUA, em vez da «terra das oportunidades» são para a maioria a terra da pobreza.

É por isso que causa tanta indignação que os media ao serviço do grande capital tenha convertido um grão de areia numa montanha, com o seu entusiasmo, os dados do emprego de Dezembro passado. Se é um dos 25 a 30 milhões de trabalhadores desempregados ou subempregados, os 200.000 empregos que supostamente foram criados em Dezembro e a queda da taxa oficial de desemprego de 8,6% para 8,5%, equivale a um minúsculo grão de areia.

Estes dados referem que, segundo os próprios dados do governo, há 13,1 milhões de desempregados, 8,1 milhões com empregos a tempo parcial que precisavam de trabalhar a tempo completo e outros 2,3 milhões que «perderam» já toda a esperança. Este último número está dramaticamente subestimado no relatório, já que exclui milhões de cidadãos que não procuraram emprego no último ano ou que não fizeram parte da força laboral porque não há trabalho.

Os porta-vozes do capitalismo nos EUA estão atolados no exercício cínico de «dizer bem da economia». No entanto, todos eles sabem que este pequeno incremento dos números do emprego está inflacionado em pelo menos 42.000, que corresponde aos efémeros postos de trabalho de entregas durante as férias de Natal, o que deixa o número líquido de postos de trabalho criados em 160.000.

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Ficar ou sair da zona euro? – Vaz de Carvalho

08 Quinta-feira Dez 2011

Posted by cduarouca in Euro, Europa

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Alemanha, BCE, BRIC, China, cogumelos, dívidas soberanas, EUA, eurobonds, França, Merkel, Rússiab«, Ue

1 – Apareceram como cogumelos neste Outono (do nosso descontentamento) comentadores a fazerem críticas à UE e (veja-se lá!) até mesmo à Alemanha. Ainda há pouco lacrimejavam pelos contribuintes alemães que se “sacrificavam” pelos despesistas países periféricos. São os mesmos que incensavam os tratados da UE como portadores de futuros radiosos e apostrofavam como sacrílegos os que se atreviam a criticar sua eminência Trichet ou punham em dúvida a “bondade” dos mercados.

E no entanto, houve quem avisasse que a entrada na UE traria problemas insolúveis ao país e que a adesão ao euro seria um desastre. Era fácil ver que em todas as actividades básicas e estratégicas para o desenvolvimento nacional (na indústria, na agricultura, nas pescas) já então os países da UE eram excedentários. Para silenciar as críticas proclamava-se que teríamos 500 milhões de consumidores, à nossa disposição! Omitiam que havia centenas de milhões de produtores com produtividades muito superiores à nossa.

Pelos habituais “30 dinheiros”, fecharam-se empresas, desmantelou-se a produção agrícola, abateram-se embarcações. Os responsáveis por esta situação – para mostrarem preocupação – agora vão falando das potencialidades do país naquelas áreas.

CRÍTICAS INÓCUAS 

2 – Tais críticas são inócuas e circunstanciais. As pseudo soluções desses comentadores passam sempre pelo que lá de fora façam por nós, isto é, por eles. Dizem que o BCE deve garantir as dívidas soberanas ameaçadas pela desconfiança dos mercados, que deve ser reforçada a coordenação fiscal, que devem ser lançados eurobonds. Além disto, a Alemanha deve congelar a sua ortodoxia em relação ao controlo da inflação e funcionar como motor da economia europeia.

Não passam de votos piedosos sobre a reforma da UE que não saem dos critérios neoliberais, nem atacam os problemas de fundo: tenta-se “mudar alguma coisa para ficar tudo na mesma”.

Vejamos, o BCE não está em condições de garantir nada quanto ao descrédito do euro. Foi graças às suas políticas que a economia europeia entrou em estagnação, sob ataque do dólar e de agências de notificação, os países com elevadíssimos défices, os bancos em crise de financiamento vivendo de capital fictício e continuando inconscientemente na senda da especulação, tolerada e incentivada pelo BCE/UE.

Os eurobonds seriam pouco mais que lixo, mesmo que a Alemanha não os tivesse já recusado vezes sem conta. Os BRIC já demonstraram que ignoram os problemas do euro. A Europa não tem aliados. Os EUA transformaram-na num satélite: ao mesmo tempo que se servem dela para a sua política imperial, movem-lhe guerra pelo dólar contra o euro.

A China e a Rússia não têm qualquer interesse estratégico em fortalecer à sua custa os que estão incondicionalmente do lado dos seus adversários reais (os EUA).

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8º Mandamento – António Vilarigues

03 Quinta-feira Nov 2011

Posted by cduarouca in António Vilarigues, PCP

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1º ministro, bancos, blog, blogs, capital, capital fictício, castendo, crise do sistema capitalista, dólares, economistas, EDP, EUA, Igreja Católica, Marx, PIB, Portugal, Presidente da República, Reformas, rendimentos, riqueza, Salários, união europeia

8º Mandamento – Não levantar falsos testemunhos

Presidente da República, 1º Ministro, demais governantes, economistas do sistema, antigos e actuais representantes das organizações do grande patronato, banqueiros e seus representantes andam TODOS a violar desbragadamente o 8º Mandamento da Igreja Católica.

Mentem despudoradamente quando afirmam que «o povo vive acima das suas possibilidades» e que esta é a causa principal da crise. Fingem não saber (alguns não sabem mesmo!) que esta é uma crise do sistema capitalista clássica de sobreprodução e de falta de mercados. Marx explica, mas não o estudam…

Alguns dados a nível internacional:

Em 12 meses, o crescimento da fortuna dos mais ricos foi duas vezes superior ao aumento da riqueza mundial como um todo. Os milionários no mundo (que representam menos de 1% da população mundial) controlam 38,5% da riqueza mundial. Seiscentos biliões (milhões de milhões) de dólares em «derivados financeiros» (capital fictício), tal é o valor em causa na banca americana!!! E 81,13% dos 750 biliões de dólares que constituem a dívida dos EUA provêm dos «derivados financeiros». Nos últimos três anos o valor do resgate aos bancos da União Europeia (U.E.) pagos pelos contribuintes ascendeu a mais de quatro biliões de euros.

E em Portugal?

A maioria da população que vive de rendimentos do trabalho (de um salário ou de uma reforma) viu cair, números redondos, nos últimos trinta anos a sua participação neste rendimento de 60 para menos de 40%. Isto apesar do aumento da riqueza criada. Só nos últimos quinze anos o PIB cresceu, em termos reais, cerca de 30%. Mas a distribuição não se alterou. Veja-se o caso paradigmático dos executivos financeiros. Estão em nono lugar num conjunto de 13 países, com uma média de 845 mil euros anuais. Mais de 124 vezes o rendimento de quem ganha o salário mínimo!!!

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Sempre mais! Maurício Miguel

26 Quarta-feira Out 2011

Posted by cduarouca in EUA, Europa, Internacional, Nacional, PCP

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Bank of America, capitalismo, Citigroup, EUA, FMI, Goldman Sachs, JPMorgan Chase

O momento que vivemos é de enorme complexidade e violência contra os trabalhadores e os povos. Emerso nas suas próprias contradições e limites, o capitalismo age como um elefante numa loja de porcelanas.

Seiscentos biliões (milhões de milhões) de dólares em «derivados financeiros», tal é o valor que causa receios à banca americana e que justifica toda a pressão que os EUA e o FMI estão a fazer para que, no Conselho Europeu de 23 de Outubro, a UE encontre uma solução rápida para a dívida grega e a chamada recapitalização dos bancos. É que 81,13 por cento dos 750 biliões de dólares que constituem a dívida dos EUA provêm dos «derivados financeiros». O risco de um «incumprimento» da Grécia, de Portugal e da Irlanda pode ter efeitos imediatos na banca alemã e francesa e por arrastamento nos maiores bancos americanos e em todo o sistema financeiro mundial. Quatro bancos americanos (JPMorgan Chase, Citigroup, Bank of América e Goldman Sachs) concentram 95,9 por cento dos «derivados financeiros». Este valor astronómico equivale a dez vezes o total do PIB mundial ou a mais de 40 vezes o PIB dos EUA (Cubadebate/Blog Salmón).

EUA, Alemanha e França revelam desacordos sobre como proceder em relação à ameaça que pende sobre o sector financeiro e sobre toda a economia. A França quer que seja o «fundo de socorro» do euro a proceder à recapitalização dos bancos. A Alemanha, por seu lado, quer que seja «cada país a ocupar-se» dos seus bancos. Os americanos exigem acções rápidas. O denominador comum reside na vontade de exercer pressão crescente sobre países como Portugal, Grécia, Irlanda, Espanha e Itália, visando a destruição das suas soberanias e o aprofundamento das medidas de agressão aos seus povos. A reestruturação da dívida grega ganha forma. O que até há pouco tempo era impossível, torna-se agora, com o risco de fazer ruir todo o sistema, muito provável. Nem a reestruturação da dívida grega, nem a capitalização dos bancos (deter reservas mínimas de capital) são consensuais entre os banqueiros. O presidente do maior banco alemão Deutsche Bank manifestou-se contra tais medidas, já que isso significaria tocar na «galinha dos ovos de ouro» e nos lucros fabulosos que a desregulação financeira permitiu aos bancos.

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Concentração contra a presença do Secretário-Geral da NATO em Portugal

08 Quinta-feira Set 2011

Posted by cduarouca in EUA, Europa, PCP, Sociedade

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Anders Fogh Rasmussen, EUA, Imperialismo, NATO, Rui Namorado Rosa

A falsificação nos media iniciada pela Al Jazeera: Cenas de regozijo e euforia na Praça Verde foram fabricadas – Metro Gael

23 Terça-feira Ago 2011

Posted by cduarouca in EUA, Europa, Líbia

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EUA, Europa, fantochada, mentira, NATO, RIXOS, Thierry Meyssan, vergonha

Ultrapassando anteriores falsificações dos mass media, tanto em escala como em descaramento, a encenação da manhã de ontem da Al Jazeera certamente ficará na história como uma das mais cínicas burlas cometidas pelos media corporativos desde as fotos manipuladas de iraquianos a derrubarem a estátua de Saddam Hussein após a invasão estado-unidense de 2003.

Na manhã de 22 de Agosto de 2011, a Al Jazeera divulgou uma reportagem “ao vivo” da Praça Verde em Tripoli, a qual afirmava mostrar a tomada da capital líbia pelas forças rebeldes. Cenas de regozijo e euforia envolviam a repórter da Al Jazeera, Zeina Khodr, quando ela declarou: “A Líbia está nas mãos da oposição”.

As imagens foram reproduzidas imediatamente através do complexo dos media globais, com manchetes a trombetearem o “fim do regime Kadafi” e editoriais nos media corporativos do mundo especulando acerca do futuro da Líbia pós Kadafi.

Disseram que os filhos de Kadafi haviam sido presos e mais deserções foram anunciadas. A capital líbia agora estava, disseram-nos, nas mãos das forças rebeldes. Para muitos, parecia um facto consumado.

De facto, as fotos da Al Jazeera da Praça Verde foram uma falsificação elaborada e criminosa. A reportagem foi pré-fabricada num estúdio em Doha, Qatar. Esta informação foi passada à inteligência líbia e o povo líbio já fora advertido acerca da operação psicológica (psyops) qatariana um par de dias antes, na televisão estatal Rayysse. Continuar a ler →

Bengazi: A insurreição colorida desagrega-se – Thierry Meyssan

02 Terça-feira Ago 2011

Posted by cduarouca in EUA, Internacional, Líbia, PCP

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Bengazi, CIA, EUA, Kadafi, NATO, Tripoli

Neste princípio do Ramadão, a operação militar da NATO na Líbia afunda-se na mais total confusão, observa Alexis Crow. A analista da Chatham House especializada no estudo da Aliança Atlântica foi um dos primeiros peritos de think tanks ocidentais a tratar publicamente do papel da Al Qaida no seio das “forças rebeldes”. Hoje ela é a primeira a dizer com uma franqueza brutal: os dirigentes políticos da Aliança abandonaram seus objectivos de guerra, os oficiais e os oficiosos. Eles não têm uma estratégia alternativa propriamente dita, além da procura de uma saída da crise que lhes permita manter a cabeça alta. Como é evidente, já não é simplesmente o estado-maior francês, mas também Londres, que se inquieta por ver as suas forças atoladas na Líbia sem solução à vista.

A “protecção das populações civis” nunca passou de um slogan desligado da realidade. Mas para a NATO não se trata mais de “mudar o regime em Tripoli”, nem mesmo de dividir o país em dois Estados distintos tendo como capitais Tripoli e Bengazi. No máximo, Bruxelas espera obter um estatuto de autonomia para alguns enclaves. Continuar a ler →

Crónica de um europeu envergonhado – Correia da Fonseca

23 Sábado Jul 2011

Posted by cduarouca in EUA, Europa, Líbia

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EUA, NATO, Ue

1. Já o dia está a acabar e ainda hoje não encontrei notícias da Líbia em qualquer dos canais portugueses. Esta ausência pode ter um significado, o de que aquilo não avança. Entretanto, procurando por outras vias deparo com algumas informações, não exactamente acerca do evoluir das operações militares mas sobre um outro aspecto, aliás nada irrelevante: a Human Rights Watch, insuspeita de simpatias pelas ditaduras em geral e pelo coronel Kadhafi em especial, acusa os rebeldes líbios de pilhagens, incêndios e violações, o que para um movimento reivindicativo de liberdades democráticas não parece nada adequado. Por outro lado, diversas fontes estimam em mais de um milhar de mortos, sem contabilização dos feridos graves que sobrevivem apenas um punhado de dias, as vítimas civis dos bombardeamentos da NATO. Como se sabe, a guerra que a NATO declarou à Líbia sob o alto patrocínio do Conselho de Segurança da ONU exclui a intervenção de tropas em solo líbio, o que bem se compreende, pois ao fazer a guerra em terra morre-se muito e, nesse aspecto, já bastará à NATO o que vem acontecendo no Afeganistão. Assim, a NATO parece estar a limitar-se a matar lá do alto, do céu, por vezes até utilizando aviões não tripulados, o que garante a sobrevivência dos matadores. Em terra, para morrer e matar, estão os insurrectos líbios, decerto municiados de armas e de anseios democráticos sobretudo e mesmo exclusivamente via Facebook e similares, já que as notícias que nos chegam nunca sequer afloraram outras vias de abastecimento. Note-se, de passagem, como é maravilhoso o apuro tecnológico a que se chegou e que permite o fornecimento por essa via de material bélico tão pesado como aquele que nos tem sido dado ver na televisão. Continuar a ler →

Drones e redes de sombras – A guerra secreta de Obama – Manlio Dinucci

21 Quinta-feira Jul 2011

Posted by cduarouca in EUA, Líbia, PCP

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Afeganistão, crise económica, drones, EUA, guerra, Iémen, Obama, Paquistão e Líbia

A crise económica empurra a Administração Obama no sentido de privilegiar a acção militar secreta, em detrimento de guerras convencionais. Também ela impulsionou as “operações militares especiais” a um nível jamais atingido. Dois grandes eixos de acção foram escolhidos: os assassinatos por drones, e a saturação dos meios de comunicação por redes organizadas de informadores fantasmas em países a desestabilizar.

Enquanto os raides aéreos sobre a Líbia atingem actualmente um total de 11.500 e o Secretário-Geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen convida aliados para aumentar os gastos militares e um maior envolvimento na guerra, a guerra está-se espalhando na região do Oriente Médio e Norte Africano em formas menos visíveis mas não menos perigosas, abrindo constantemente novas frentes. A CIA – de acordo com uma agência oficial dos EUA citada pelo New York Times, está construindo uma base secreta no Oriente Médio para lançar ataques ao Iémen com drones armados. Estes são os Predator / Reaper (já em acção no Afeganistão, Paquistão e Líbia), armados com 14 mísseis Hellfire e telecomandados a partir de uma base em Nevada, a mais de 10.000 quilómetros de distância.

Desde que assumiu o cargo, “o presidente Obama aumentou drasticamente a campanha de bombardeamentos por parte da CIA no Paquistão, usando drones armados,” os mesmos que serão usados para “expandir a guerra no Iémen”. A administração considera-os “como a arma preferida para caçar e matar militantes dos países onde não é praticável uma forte presença militar dos EUA.” Continuar a ler →

Chantagem sobre a Grécia – Albano Nunes

01 Sexta-feira Jul 2011

Posted by cduarouca in EUA, Euro, Grécia, PCP, Política, Sociedade

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austeridade, BCE, Conselho Europeu, EUA, FMI, Grande capital, grécia, natureza de classe, PIGS, Ue

O Conselho Europeu de 23/24 de Junho foi bem ilustrativo da natureza de classe da União Europeia e de como as suas instituições e políticas estão inteiramente ao serviço do grande capital e das grandes potências e, mais especificamente, ao serviço do grande capital financeiro (cada vez mais corrupto, especulativo e parasitário) e das ambições da Alemanha. E confirmou o que de há muito bem sabemos: que a ruptura com o processo de integração capitalista que, do Tratado de Roma aos objectivos da «Estratégia Europa 2020» e ao «Pacto para o Euro Mais», vem reforçando o seu carácter neoliberal, federalista e militarista é necessária para defender as aquisições civilizacionais de décadas de duras lutas populares. Continuar a ler →

Crise sistémica global – Global Europe Anticipation Bulletin

22 Quarta-feira Jun 2011

Posted by cduarouca in Economia, Euro, Grécia, Notícias, PCP, Política, Sociedade, Trabalhadores

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Agências de rating, bancos americanos, capitalismo, crise, dívida federal dos EUA, dívidas públicas, especulação, EUA, França, Japão, Outono 2011, praças financeiras, Reino Unido, Títulos do Tesouro dos EUA, Wall Street, zona euro

Último alerta antes do choque do Outono de 2011:
Quando US$15 milhões de milhões de activos financeiros se desfarão em fumo

Em 15 de Dezembro de 2010, no GEAB nº 50, a equipe do LEAP/E2020 antecipava a explosão das dívidas públicas ocidentais no segundo semestre de 2011. Descrevíamos então um processo que partiria da crise das dívidas públicas europeias [1] para a seguir atear o fogo ao coração do sistema financeiro mundial, ou seja, a dívida federal dos EUA [2] . E eis-nos aqui, com este GEAB nº 56, à beira do segundo semestre de 2011, com uma economia mundial em pleno descalabro [3] , um sistema monetário global cada vez mais instável [4] e praças financeiras que estão em transe [5] , tudo isso apesar dos milhões de milhões de dinheiro público investidos para evitar precisamente este tipo de situação. A insolvência do sistema financeiro mundial, e em primeiro lugar do sistema financeira ocidental, retorna novamente à frente da cena após pouco mais de um ano de políticas cosméticas visando afundar este problema fundamental sob carradas de liquidez.

Em 2009 havíamos estimado que o planeta contava com cerca de US$30 milhões de milhões de activos fantasmas. A metade aproximadamente desfez-se em fumo em seis meses, entre Setembro de 2008 e Março de 2009. Para a nossa equipe, é agora a vez de a outra metade, os restantes 15 milhões de milhões de activos fantasmas, pura e simplesmente desvanecerem-se entre Julho de 2011 e Janeiro de 2012. E desta vez, as dívidas públicas estarão igualmente em causa, ao contrário de 2008/2009 em que foram essencialmente os actores privados os afectados. Para avaliar a dimensão do choque que se prepara, é útil saber que mesmo os bancos americanos começam a reduzir a sua utilização dos Títulos do Tesouro dos EUA para garantir suas transacções, por medo dos riscos crescentes que pesam sobre a dívida pública estado-unidense [6] . Continuar a ler →

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Jerónimo de Sousa em Arouca

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