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CDU Arouca

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Category Archives: Grécia

Assaltos com a mão armada de dólares – Manuel Augusto Araújo

25 Terça-feira Dez 2018

Posted by cduarouca in Cultura, Grécia, Política

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Ministério das Finanças grego entregou ao Taiped uma extensa lista de monumentos nacionais para venda a privados. O Taiped (Fundo de Desenvolvimento do Património da República Helénica) é um fundo de privatizações grego criado por imposição da UE, BCE e FMI, depois dos primeiros resgates à economia do país, em 2015, já com o governo Syriza. Passou a ser supervisionado pelas autoridades europeias, que chegaram a propor que as privatizações na Grécia fossem coordenadas por um fundo sediado no Luxemburgo dirigido por Wolfgang Schäuble, o ministro das finanças alemão padrinho da ideia. Em 2016, o Syriza, liderado por Tsipras e o seu aliado Anel (Gregos Independentes), liberalizou o Taiped juntamente com outros fundos de investimento estatais.

No inventário, com mais de trezentas entradas, estão incluídos o palácio de Cnossos do mítico labirinto do Minotauro, em Creta, o túmulo do rei Filipe II da Macedónia, pai de Alexandre o Grande, no norte da Grécia, a Torre Branca de Salónica, antiga prisão e lugar de grande valor simbólico nos Balcãs, o lugar pré-histórico de Santorini, os lugares arqueológicos de Salamina e Elêusis, muitos dos museus de Arqueologia, os Museus Bizantinos de Salónica e de Véria, os fortes das cidades de Esparta e de Corinto e as fortificações da ilha de Corfu, classificado património mundial pela UNESCO, florestas integradas na rede Natura, os lugares históricos nas montanhas que cercam a Acrópole, a que se somam uma longa lista de outro património edificado. Tudo o que agora está à venda soma-se ao que já foi vendido no violento programa de privatizações imposto pelas entidades credoras da Grécia, UE, FMI, BCE na linha da frente, o eixo das exigências desde o primeiro programa de resgate. Ao desbarato já se venderam bancos, companhias de seguros, aeroportos, estradas, ilhas, portos como os de Pireu e Salónica.

Agora com um salto qualitativo, esta nova lista ainda não tem os monumentos da Acrópole de Atenas, que pelo caminho que está a ser traçado deverá integrar, provavelmente aos bocados, uma próxima listagem. Longe vão os tempos em que Melina Mercuri, ministra da Cultura, lutava para que os frisos do Pártenon e as esculturas desse monumento e do Erecteion, «retirados» por lord Elgin, embaixador inglês junto do sultão otomano que os vendeu ao Museu Britânico no século XIX, fossem devolvidos à Grécia. Uma batalha a que Tsipras é alheio. Deve estar mais interessado em concorrer com o lord inglês, licitando-os com o governo britânico para receber uns trocos. Isso enquanto deve estar já a imaginar os euros que poderá cobrar vendendo a retalho a Acrópole e o Pártenon para um privado qualquer instalar um centro comercial ou um parque de diversões, o Erecteion talvez cenário para sessões no-stop de striptease em memória do harém que o sultão otomano aí instalou durante a ocupação turca. A imaginação dos empreendedores é inesgotável e Tsipras é um bom parceiro que nada detém, depois de trair os gregos que votaram no Syriza e no referendo em que 61% dos gregos disseram Não às exigências da troika, um resultado histórico, proclamaria na altura Catarina Martins, quando as meninas do BE andavam excitadíssimas a fotografarem-se com os emergentes heróis helénicos.

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Este texto não é sobre a Grécia – Miguel Tiago

16 Quinta-feira Jul 2015

Posted by cduarouca in Europa, Grécia, Internacional, PCP, Política

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Nem sobre Portugal, ou Alemanha. Também não é sobre austeridade, nem sobre resultados de referendos.

Na verdade, ao falar-se de União Europeia, excluem-se os povos que alimentam esse projecto imperialista, entre os quais o Grego, o Português, o Alemão. Porque falar de União Europeia não é falar de Europa, que é um continente, um vasto conjunto de países, que cá continuarão muito após o colapso do projecto de espoliação que é a União Económica e Monetária e a União Política.

Este texto não é sobre austeridade porque “austeridade” é a capa sob a qual se esconde o capitalismo. O capitalismo não é austero porque austeridade pressupõe rigor e contenção no uso de recursos. O capitalismo é o inverso disso: é a destruição dos recursos naturais e a exploração do trabalho, com desperdício incalculável. O capitalismo, que agora dá pelo pomposo nome de “austeridade”, faz produzir o dobro do que todos os habitantes globo inteiro necessitariam para viver, mas deita fora metade do que produz e mesmo assim um hemisfério do planeta morre de fome. O capitalismo esbanja os recursos para os concentrar nas mãos dos seus privilegiados. Enquanto metade da população da terra sofre de mal-nutrição ou carências no plano da saúde, higiene e acesso à água, uma outra metade consome o suficiente para suportar um planeta inteiro e ainda deita fora diariamente uma parte igual.

Dessa metade de privilegiados, em que nos incluímos apesar de não termos tido opção, apenas um punhado de indivíduos abocanha a riqueza gerada, vivendo na opulência obscena dos milionários a quem nenhuma fortuna satisfaz. Para que esses milhões se concentrem nas mãos de menos de 1% da população terrestre é preciso destruir os recursos comuns e apropriar-se do trabalho dos outros mais de 99%. Mesmo neste contexto, o capitalismo desperdiça milhões e milhões de trabalhadores, votando-os ao desemprego para garantir baixos custos de trabalho e a total precarização das relações laborais.

O capitalismo é desperdício. Austeridade é o eufemismo, tal como Estado Novo o era para o fascismo.

Ora, desde o princípio que a Benelux, a União do Carvão e do Aço, depois a CEE, agora UEM e a UE, são estruturas de mercados capitalistas, são tratados e acordos entre classes dominantes de diversos países que, por mero acaso, ocupam o solo europeu. Aqueles que agora dizem que a “Europa falhou”, que “a Alemanha destruiu a Europa”, como muito se lê por parte dos que, dizendo-se de esquerda, sempre defenderam a estrutura mais de direita que existe no continente: a União Europeia, estão na verdade, a cumprir o seu papel de sempre.

Em primeiro lugar, a “Europa” não é a “União Europeia”, porquanto um corresponde a uma soma de povos e a um espaço geográfico e outro a um conjunto de tratados entre capitalistas que usurparam estados e decidiram mercados.

Em segundo lugar, aqueles que agora vêm chorar pela “europa” (que é na verdade a “União Europeia”), estão apenas a absolver-se a si próprios de terem durante décadas dado a cobertura política “de esquerda” de que o capitalismo sempre precisou para seduzir os povos da Europa com uma União de liberdade, fraternidade e amizade quando na verdade ia impondo uma União de exploração e acumulação.

A derrota do Governo grego nas negociações com a União e o Eurogrupo não é uma derrota da união europeia (a que agora essa “esquerda” chama “Europa”), antes uma vitória dessa estrutura anti-democrática. A derrota do Governo grego é o triunfo dessa União Europeia, não é o triunfo da Alemanha, não é o triunfo da França, nem de qualquer outro país: é o do capitalismo.

Vir agora chorar pela “Europa” cumpre apenas o ritual da defesa da estrutura de direita que, passo a passo, vai fazendo marchar o capitalismo sobre os povos.

Dizer que a “Europa” perdeu, ou que a “Alemanha destruiu o sonho europeu” iliba o Governo grego ante as cedências que aceitou em prol dessa “Europa”; Continuar a ler →

Noam Chomski entrevistado pela RTP – “Olhar o Mundo”

19 Terça-feira Maio 2015

Posted by cduarouca in Europa, Grécia, Internacional, Noam Chomsky, Portugal, Sociedade

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Noam Chomsky é um autor prolífico que aos 86 anos de idade mantém uma intervenção sistemática sobre os principais problemas da actualidade internacional. É uma voz ativa na denúncia de várias injustiças, tendo com bastante frequência o Ocidente como alvo. Nasceu em Filadélfia, nos Estados Unidos, a 7 de dezembro de 1928, começou a trabalhar no Instituto de Tecnologia de Massachusetts em 1995. É um reputado linguista, filósofo e ativista político. Continuar a ler →

A tragédia da Grécia – C. J. Polychroniou

05 Sexta-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Economia, Europa, Grécia, Política, UE

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Alemanha, capitalismo, Christine Lagarde, FMI, Lehman Brothers, neoliberalismo, Ue

Uma acusação à teoria económica neoliberal, à elite política interna e ao duo UE/FMI

Não há nenhuma outra disciplina nas ciências sociais que repouse tão pesadamente sobre dados estatísticos e fórmulas matemáticas e ainda assim seja tão lamentavelmente incompetente em analisar e prever os acontecimentos e processos que estuda do que a própria “lúgubre ciência” (“dismal science”). A crise financeira global de 2007-08 é um grande exemplo. Virtualmente todos os economistas profissionais da corrente dominante foram apanhados com as calças arriadas quando o Lehman Brothers entrou em colapso, disparando uma crise financeira à escala mundial. A razão para isto é que a maior parte dos economistas convenceu-se, com base nos fantásticos modelos de engenharia financeira desenvolvidos nos últimos 20-30 anos, que o capitalismo havia evoluído para um sistema sócio-económico estável e livre de crises. Agora que o dinheiro podia ser criado a partir do ar (chamam a isto o “esquema dos derivativos”), grandes e poderosas instituições financeiras podiam acumular riqueza sem gerar nova riqueza e predadores financeiros podiam pilhá-la à vontade. 

Na verdade, aos olhos dos profetas da nova era económica, a redescoberta do deus perdido do homem (i.e., mercados livres) significando simetria e perfeição (i.e., estabilidade permanente e acumulação sem fim) abriu um caminho para a realização de uma ordem económica livre da fragilidade contratual e da destruição do ciclo de negócios associado ao perturbado capitalismo do passado. Modelos de equilíbrio geral com dinâmica estocástica (uma abordagem académica cujas “bases científicas” são no mínimo dúbias) e outros modelos deterministas construídos em torno da noção de mercados racionais e eficientes (ex., a hipótese das expectativas racionais), todos eles carregados com suposições normativas ahistóricas e asociais, não deixavam espaço para questionar os mecanismos de engenharia financeira e o admirável novo mundo prometido pelos sumos sacerdotes do capitalismo de livre mercado (Polychroniou 2008). A seguir, os economistas e sábios da corrente dominante (mainstream) nunca viram a aproximação do mais recente desastre financeiro, muito embora a vingança da economia real sobre a economia de papel seja um cenário que se tenha verificado incontáveis vezes na história do capitalismo moderno. Este é o preço pago por substituir economia política por teoria económica matemática e análises econométricas estreitas, ignorando a história e a teoria social, e por zombar da percepção filosófica da natureza humana. 

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A catástrofe grega: “Progresso económico” construído sobre bases políticas podres – Prof. James Petras

28 Quinta-feira Mar 2013

Posted by cduarouca in Grécia, Internacional, James Petras, Política, Sociedade, UE

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crise, depressão económica, Desemprego, greves gerais, relações de família e inter-geracionais

 Três gerações de trabalhadores gregos

Quando a Grécia entra no sexto ano da pior depressão económica da Europa, com 30% da sua força de trabalho desempregada e mais de 52% da sua juventude sem emprego, todo o tecido social está a dilacerar-se; a taxa de suicídios está a disparar e cerca de 80% da população caminha para o declínio. As relações de família e inter-geracionais sofrem impacto profundo; convicções anteriores evaporaram-se. Incertezas, medo e cólera inspiram protestos em massa diários. Mais de uma dúzia de greves gerais levaram os gregos, desde alunos da escola secundária até octogenários, a uma luta desesperada para conservar os últimos resquícios de dignidade e sobrevivência material.

A União Europeia e os colaboradores gregos pilharam o tesouro, cortaram empregos, salários e pensões, executaram hipotecas de habitações e elevaram impostos. Os orçamentos familiares contraíram para a metade ou um terço dos seus níveis anteriores.

Num crescente número de famílias, três gerações estão a viver sob um mesmo teto, mal sobrevivendo das pensões em redução dos seus avós: algumas famílias à beira da indigência. A prolongada – nunca acabada e a piorar – depressão capitalista provocou uma ruptura profunda no ciclo de vida e nas experiências de viver de avós, pais e filhos. Este ensaio será centrado nos avós, pais e filhos devido a maior familiaridade com as suas experiências de vida.

A rutura inter-geracional pode ser melhor compreendida no contexto das “experiências de vida” contrastantes de três gerações. O foco será sobre as experiências de trabalho, política, família e lazer.

Experiências de trabalho: Os avós

Os avós das famílias, na maior parte dos casos, migraram de áreas rurais ou pequenas cidades durante o período pós guerra civil (1946-49) e muitos estabeleceram-se nos subúrbios pobres de Atenas. A maior parte mal acabou a escola secundária e encontrou emprego mal pago no têxtil, construção e empresas públicas. Os sindicatos não existiam, “semiclandestinos” e sujeitos a dura repressão pelos regimes direitistas apoiados pelos EUA no princípio da década de 1960. Entre os meados e o fim da década de 1970 os avós gravitaram em direção a partidos de “centro-esquerda” e ao renascimento da atividade sindical. Isto ocorreu especialmente entre a crescente indústria de montagem e entre trabalhadores do sector público e nas indústrias elétricas, de telecomunicações, portos marítimos e de transportes. O golpe de 1967 apoiado pelos EUA e a resultante junta militar (1967-1973) teve um impacto duplo: Colocou fora da lei sindicatos e negociações coletivas, por um lado, e estimulou o investimento estrangeiro conduzido pelo clientelismo de estilo corporativo, por outro.

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O «fundo» da vigarice – CGTP

28 Quinta-feira Fev 2013

Posted by cduarouca in CGTP - IN, Grécia, Política, Sociedade, Trabalhadores

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Fundo de Compensação do Trabalho

O «Fundo de Compensação do Trabalho» que o Governo agora vem propor «é mais uma vigarice» que justifica o reforço da unidade dos trabalhadores e a sua participação massiva na «acção geral de protesto, proposta e luta».

A Intersindical Nacional publicou anteontem um comentário ao anteprojecto de proposta de lei que o Governo apresentou, visando criar, obrigatoriamente, um «Fundo de Compensação do Trabalho» para «assegurar o direito dos trabalhadores ao recebimento de 50 por cento do valor da indemnização devida por cessação do contrato de trabalho». «Este “fundo” é uma trapaça para facilitar os despedimentos, baixar as indemnizações e desviar dinheiros dos programas de apoio ao emprego», considera a central.

Nem meia garantia

Em rigor, assinala a Inter, o Governo propõe a criação de dois «fundos», já que prevê também outro fundo, de natureza mutualista, para garantir o pagamento efectivo dos 50 por cento do valor da indemnização devida, em caso de insuficiência do primeiro. «Ou seja, haja recurso a um ou aos dois fundos, a proposta de lei estabelece que apenas é garantido ao trabalhador 50 por cento do valor da indemnização que lhe for devida», conclui a central.

Uma vez que às entidades patronais o Governo quer permitir que substituam estes fundos por um «mecanismo equivalente», «cai por terra a propalada obrigatoriedade de as empresas estarem obrigatoriamente veiculadas ao FCT, uma vez que lhes é permitido optarem por outra qualquer via, sem quaisquer garantias para os trabalhadores».

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Para Portugal, o tempo está a esgotar-se – por Costas Lapavitsas e Nuno Teles

12 Quinta-feira Abr 2012

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Défice, dívida, Eurostat, PIB, Troika, Vitor Gaspar

No mês passado, o ministro das Finanças português declarou em Washington que “o ajustamento será mais rápido e bem sucedido do que o previsto no programa [da troika]”. 

Animado pela redução do défice externo no último trimestre do ano passado, Vítor Gaspar reafirmava assim a sua fé nas actuais políticas do seu governo – pouco importando que esta redução do défice se tenha devido a uma queda das importações causada pelo colapso do consumo e investimento internos e a um crescimento das exportações para o espaço não europeu que beneficiou da desvalorização do euro durante o mesmo período. 

No entanto, a euforia governamental foi de curta duração. Através dos dados da execução orçamental, ficámos a saber que embora a carga fiscal tenha sido brutalmente aumentada, o aprofundamento da recessão conduziu a uma queda das receitas fiscais em 5,3% durante os dois primeiros meses de 2011 face ao período homólogo. Os números do desemprego, que atinge actualmente 15% segundo o Eurostat, ultrapassam o que foi estimado para este ano pelo Governo. As metas definidas para o défice orçamental parecem difíceis de atingir, ao mesmo tempo que a dívida atingiu já os 110% do PIB e que os juros no mercado secundário de dívida pública a dez anos registam valores em torno dos 12%, acima dos 8% verificados aquando do pedido de “resgate” externo. É, pois, cada vez mais consensual a necessidade de um segundo programa de financiamento e a provável renegociação da dívida pública com o sector privado. 

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8 DE MUITAS RAZÕES PARA FAZER GREVE

20 Terça-feira Mar 2012

Posted by cduarouca in Arouca, Governo, Grécia, Nacional, Notícias, PCP, Política, Sociedade, Trabalhadores

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greve geral, razões

1. FAZER OUVIR A SUA VOZ E FAZER VALER OS SEUS DIREITOS

A alternativa que se lhes coloca é a de fazerem ouvir a sua voz e fazer valer os seus direitos ou, indo trabalhar, serem utilizados pelo patronato e governo como se de apoiantes se tratassem do pacote laboral e da política em curso.

2. DEFENDER O SEU SALÁRIO E A RETRIBUIÇÃO TODOS OS DIAS

Cada trabalhador terá de perder um dia de salário, é verdade!
Mas não é menos verdade que, fazendo greve hoje e contribuindo com a sua atitude para derrotar os projectos do governo, está a defender o seu salário e a retribuição todos os dias no futuro, evitar cortes na retribuição que em muitos casos são superiores a 1/3.

3. COMBATER O ROUBO NOS SALÁRIOS

Quanto custa ao rendimento mensal de cada um o corte em 50% nas horas extraordinárias?
O que significa no bolso de cada um corte no salários e nos subsídios de férias e de 13º mês?

4. CONTRA A IMPOSIÇÃO DO BANCO DE HORAS, AS 12H POR DIA, 60H SEMANAIS

Cada um vai ter de parar 8h no dia 22, é verdade!
Mas ao fazê-lo está a lutar para não ter de trabalhar a partir do banco de horas, 12h por dia, 60h semanais, 200h anuais, quando o patrão o entender e sem receber mais um cêntimo por isso. Mais horas, dias, semanas de trabalho é decretar milhares ao desemprego.
Parar na 5ªf dia 22 pode significar não ser obrigado a trabalhar aos sábados, domingos, feriados como se dias normais se tratassem.

5. CONTRA O DESPEDIMENTO SEM JUSTA CAUSA E O SEU EMBARATECIMENTO

Cada um terá de enfrentar a chantagem sobre o posto de trabalho que hoje têm, é verdade!
Mas ao fazer greve hoje está a assegurar que amanhã não será vitima do despedimento sem justa causa , mais barato, ou seja a garantir com a atitude de hoje que amanhã não é despedido com uma mão á frente e outra atrás.
Aderir à Greve no dia 22 significa para cada um uma resposta clara contra o trabalho forçado e à borla nos feriados que querem eliminar, nas férias que querem cortar e no descanso compensatório a que querem por fim.

6. COMBATER E A GENERALIZAÇÃO DA PRECARIEDADE E DA INSTABILIDADE

Cada trabalhador precário terá de fazer frente às ameaças sobre o seu contrato, é verdade!
Mas ao fazê-lo hoje está de forma corajosa a combater e a generalização da precariedade e da instabilidade, a garantir que não viverá anos submetido à insegurança que lhe corta o futuro a que tem direito.

7. PELA DIGNIDADE DO TRABALHO E UMA VIDA DIGNA. UM DIA DE GREVE CONTRA A EXPLORAÇÃO E O EMPOBRECIMENTO.

Um dia de Greve para travar o caminho de miséria, destruição e afundamento do País.
Um dia de Greve para que afirme a dignidade do trabalho e a força dos trabalhadores, dos que produzem riqueza e dos que são os primeiros interessados no desenvolvimento do Pais e na criação de emprego.

8. PELO COMBATE AO PACTO DE AGRESSÃO. POR UM PORTUGAL COM FUTURO.

Atrás da Grécia marchar? – Carvalho da Silva

28 Terça-feira Fev 2012

Posted by cduarouca in Euro, Grécia, Nacional, Notícias, Política, Sociedade, Trabalhadores

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Por muito que os nossos governantes gritem “nós não somos gregos”, as suas políticas conduzem-nos, infelizmente, à mesma situação que a Grécia está a viver. Temos de desconstruir o slogan e de agir contra o desastre, e não nos iludirmos pelo facto de a estratégia de humilhação seguida pela Alemanha ser – também por razões históricas e de geoestratégia – mais ofensiva contra o “mau exemplo” grego.

Confirmam-se os efeitos desastrosos dos sucessivos pacotes de austeridade.

O desemprego e o subemprego atingem diretamente mais de 1 160 000 trabalhadores (mais de 20% da população ativa), sendo que apenas 1 em cada 3 tem acesso ao subsídio de desemprego. Há uma faixa etária jovem, com formação escolar significativa, em que a soma dos desempregados com os que emigraram atinge 50% do total dessa população, significando forte fator de empobrecimento do país.

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Aproxima-se um holocasuto financeiro enquanto a Alemanha ataca a Grécia

11 Sábado Fev 2012

Posted by cduarouca in Euro, Grécia, Internacional

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Crise mundial

Sobre as afirmações de Paulo Portas a propósito do desenvolvimento da situação política na Grécia

04 Sexta-feira Nov 2011

Posted by cduarouca in Governo, Grécia, Internacional, PCP

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Paulo Portas

Com o pretexto de comentar a decisão do governo grego, de sujeitar a referendo o resultado das decisões tomadas na última cimeira da União Europeia, que vão no sentido de sujeitarem aquele país e o povo grego a novas e mais agressivas medidas de austeridade, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, fez algumas afirmações sobre a necessidade de “estabilidade e o consenso em Portugal” em torno da política nacional, que justificam da nossa parte o seguinte comentário:

Ao contrário da pretensa “estabilidade” invocada por Paulo Portas o que se deve registar é a profunda instabilidade que a imposição do Pacto de Agressão está a provocar à generalidade do povo português e do País. Uma instabilidade nos rendimentos dos trabalhadores e nas reformas a partir do roubo dos subsídios e da desvalorização dos salários e reformas, nas possibilidades de sobrevivência de milhares de pequenas e médias empresas através de uma política que dificulta o acesso ao crédito e eleva a carga fiscal a níveis insuportáveis, uma instabilidade que ameaça comprometer irremediavelmente as perspectivas de desenvolvimento económico do País;

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Várias dúvidas e um top 13 – Anabela Fino

28 Sexta-feira Out 2011

Posted by cduarouca in Europa, Governo, Grécia, PCP, Sociedade

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´mentira, Banca, crise, especulação, fraude, juros

A capitalização da banca transformou-se num tema do quotidiano da velha Europa. O assunto domina os noticiários e não há comentador que se preze que o não traga à colacção. Disse-se mesmo que ontem, 26, seria o dia C – de capital, está visto – para a tomada de decisões históricaspara a zona euro. Dando de barato a classificação – tem havido tantos encontros históricos que a designação já virou anedota… –, importa reter um aspecto que até à data não suscitou, curiosamente, as atenções dos especialistas. Vejamos. A capitalização da banca, dizem-nos, é necessária, mesmo indispensável, para que os bancos mais expostos à dívida grega não ‘percam o pé’, digamos assim, e para que possam abrir o crédito tão necessário ao investimento. Coisa meritória, decerto, embora os ignorantes na matéria possam – e devam – interrogar-se:

– Quanto emprestou a banca aos gregos e quanto recebeu com os juros agiotas impostos à Grécia?

– O que vai deixar de receber é calculado em função dos lucros pornográficos que esperava arrecadar?

– Quanto «perdeu» a banca e quanto vai receber?

– E se a banca vai receber dinheiro do Estado, ou seja dos contribuintes, para emprestar aos contribuintes (particulares e empresas), ganhando obviamente com o negócio, por que hão-de os contribuintes financiar a banca para se financiarem a si próprios a mais alto preço?

– Sendo certo que é sempre o dinheiro dos contribuintes que está em jogo, e afirmando os governos que a sua máxima preocupação é o interesse nacional, por que será tão difícil mudar as regras de um jogo que só prejudica os contribuintes?

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A caminho do desastre grego – Octávio Teixeira

20 Quinta-feira Out 2011

Posted by cduarouca in Grécia, PCP

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desastre

As linhas de orientação política contidas no Orçamento do Estado são uma brutalidade sem precedentes, evidenciando uma indisfarçável aversão aos trabalhadores. Aos que se encontram no activo e aos que já se reformaram.

A todos, e em especial aos das administrações e empresas públicas.

Não é aceitável que salários 1.000 e 600 euros sejam reduzidos em 14 e 5%, respectivamente. Em termos nominais. Porque em termos de rendimento disponível real (inflação, aumento de impostos, …) as reduções efectivas são ainda mais brutais. Não é admissível que o Governo há mais de três meses encha a boca com as “gorduras” do Estado e no concreto faça incidir 80% da brutal redução da despesa sobre os salários, as pensões e a saúde.

E, irresponsabilidade acrescida, essa brutalidade nem sequer pode ser sustentada numa melhoria futura da economia.

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Não devemos, não pagamos

29 Quinta-feira Set 2011

Posted by cduarouca in Europa, Grécia

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crise sistémica global, grécia, não pagamos

Depois do anúncio, na semana passada, de um novo pacote de austeridade, o governo grego voltou a ameaçar, no domingo, 25, com novas medidas de empobrecimento das massas.

«A Grécia transformou-se num hospício para pobres, com novas medidas que são anunciadas a cada dia, a cada semana». As palavras são de Constantinos Mikalos, dirigente da Câmara de Comércio e Indústria de Atenas, para quem a actual política não pode ser suportada «nem pelas empresas, nem pelos trabalhadores, nem pelos reformados» e conduzirá «à destruição económica e social do país» (Le Monde, 22.09).

Face a esta evidência, há muito constatada e denunciada pelos comunistas e sindicatos de classe, as massas trabalhadores reagem com greves e lutas incessantes nos mais variados sectores.

Na semana passada, dia 22, Atenas ficou sem transportes públicos: autocarros, metro e comboios, mas também os táxis paralisaram. Ao protesto contra os novos impostos, reduções de salários e das pensões, despedimentos e privatizações juntaram-se os controladores aéreos, bem como trabalhadores da função pública, professores e estudantes. Muitas universidades estão ocupadas há várias semanas contra a reforma do Ensino Superior aprovada em finais de Agosto. Os trabalhadores do Ministério das Finanças pararam ontem e na terça-feira, 27. Para os dias 5 e 19 de Outubro estão marcadas duas greves gerais.

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UM MUNDO. UMA REVOLUÇÃO

09 Sexta-feira Set 2011

Posted by cduarouca in Europa, Governo, Grécia

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Bélgica, espanha, França, fraternidade, grécia, humanidade, Irlanda, Islândia, O MUNDO, Portugal, solidariedade

Sobre as conclusões da Cimeira dos Países da Zona Euro – João Ferreira

22 Sexta-feira Jul 2011

Posted by cduarouca in Economia, Euro, Grécia, Parlamento Europeu, PCP

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BCE, capitalismo, CDS, Europa, FMI, mudança, Passos Coelho, PS, PSD, renegociação da dívida pública, ruptura, Soberania, trabalhadores, Troika, Ue

Forçados pelo desastre a que foi conduzida a Grécia e para que estão a ser encaminhados outros países da Europa, designadamente Portugal e a par do risco de alastramento do incumprimento à Itália e à Espanha, a Reunião Extraordinária de Chefes de Estado e de Governo da Zona Euro de ontem tomou decisões que constituem um novo e mais grave passo no sentido da limitação da soberania dos Estados, uma resposta no sentido da garantia dos interesses do capital financeiro e das principais potências europeias, um factor de agravamento da situação do país e de limitação ao seu desenvolvimento e progresso.

1. As decisões adoptadas são uma confissão de que as propostas do PCP (reiterada e irresponsavelmente rejeitadas por PSD,CDS e PS) para a renegociação da dívida são um caminho inevitável, como é testemunhado por esta “renegociação” encapotada e que põe a nu, ao contrário do que sistematicamente foram negando, que a renegociação da dívida é não só possível como inevitável. No entanto, o conteúdo e os termos das decisões tomadas não são a mudança que a situação impõe para dar resposta aos problemas dos trabalhadores e dos povos da Europa, mas a insistência no caminho do retrocesso social e de declínio económico. Continuar a ler →

Uma linha de luta pelo derrube do capitalismo – Elisseos Vagenas

03 Domingo Jul 2011

Posted by cduarouca in Grécia, Internacional

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28 de Junho, atenas, greve geral, KKE, linha de combate, manifestções

Este artigo foi escrito durante a importante (48 horas) greve geral à escala nacional de 28-29 de Junho, a qual abrangeu todos os lugares de trabalho. As manifestações grevistas da Frente Militante de Todos os Trabalhadores (PAME), que congregou os sindicatos que actuam com base numa orientação de classe, foram sem precedentes.

As manifestações e comícios em massa do PAME são diferentes daquelas das lideranças sindicais comprometidas das federações de sindicatos do sector privado (GSEE) e do sector público (ADEDY). A razão é não só a participação maciça dos trabalhadores, sua militância e as medidas para a sua protecção como também o facto de que eles não procuram meramente impedir o novo “pacote” de medidas anti-povo mas avançam com a necessidade de entrar em conflito pleno com a UE e a exploração capitalista como um todo.

Em contraste com as manifestações dos chamados “cidadãos indignados”, os quais gritam o apelo à “neutralidade” através do slogan enganoso de “ladrões, ladrões” em frente ao parlamento, o slogan que prevalece nas manifestações maciças do PAME é: “Nenhuma engrenagem pode girar sem os trabalhadores. Os trabalhadores podem actuar sem os patrões!” Continuar a ler →

Não vão conseguir dividir o povo grego! – Bruno Carvalho

03 Domingo Jul 2011

Posted by cduarouca in Euro, Grécia, Trabalhadores

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Aleka Papariga, crise, dívida pública, KKE

Aleka Papariga, secretária-geral do Partido Comunista da Grécia (KKE), denuncia, no parlamento grego, o plano do Estado para minar a luta dos trabalhadores. Depois de Barcelona, também em Atenas foram captadas imagens de provocadores da polícia infiltrados para justificar a repressão policial.

in 5dias.net

Chantagem sobre a Grécia – Albano Nunes

01 Sexta-feira Jul 2011

Posted by cduarouca in EUA, Euro, Grécia, PCP, Política, Sociedade

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austeridade, BCE, Conselho Europeu, EUA, FMI, Grande capital, grécia, natureza de classe, PIGS, Ue

O Conselho Europeu de 23/24 de Junho foi bem ilustrativo da natureza de classe da União Europeia e de como as suas instituições e políticas estão inteiramente ao serviço do grande capital e das grandes potências e, mais especificamente, ao serviço do grande capital financeiro (cada vez mais corrupto, especulativo e parasitário) e das ambições da Alemanha. E confirmou o que de há muito bem sabemos: que a ruptura com o processo de integração capitalista que, do Tratado de Roma aos objectivos da «Estratégia Europa 2020» e ao «Pacto para o Euro Mais», vem reforçando o seu carácter neoliberal, federalista e militarista é necessária para defender as aquisições civilizacionais de décadas de duras lutas populares. Continuar a ler →

Um mundo esmagado pela hipocrisia ocidental – Paul Craig Roberts

30 Quinta-feira Jun 2011

Posted by cduarouca in Economia, EUA, Euro, Grécia, Líbia, Nacional, PCP, Política, Sociedade, Trabalhadores

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Alemanha, assassinos, BCE, Bush, FMI, grécia, Kadafi, NATO, Obama, Saddam Hussein, Tratado europeu, wikileaks

As instituições ocidentais tornaram-se caricaturas hipócritas.

O Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu estão a violar seus estatutos a fim de salvar bancos privados franceses, alemães e holandeses. O FMI tem poderes só para fazer empréstimos relativos a balanças de pagamentos, mas está a emprestar ao governo grego por razões orçamentais proibidas a fim de que o governo grego possa pagar aos bancos. O BCE está proibido de salvar governos de países membros, mas faz isso de qualquer forma a fim de que os bancos possam ser pagos. O parlamento alemão aprovou o salvamento, o qual viola disposições o Tratado Europeu e da própria Lei Básica da Alemanha. O caso está no Tribunal Constitucional da Alemanha, facto não mencionado nos media dos EUA.

O presidente George W. Bush nomeou um imigrante, o qual não se impressionou com a Constituição dos EUA e nem com a separação de poderes, para o Departamento da Justiça (sic) a fim de alcançar a disposição de que o presidente tem “poderes unitários” que o elevam acima da lei estabelecida nos EUA, de tratados e do direito internacional. De acordo com decisões legais deste imigrante, o “executivo unitário” pode violar com impunidade o Foreign Intelligence Surveillance Act, o qual impede espionar americanos sem autorização obtida junto ao Tribunal FISA. O imigrante também dispôs que Bush podia violar com impunidade as leis estatuídas dos EUA contra a tortura bem como as Convenções de Genebra. Por outras palavras, os “poderes unitários” ficcionais transformam o presidente num César. Continuar a ler →

Rivalidades – Jorge Cadima

23 Quinta-feira Jun 2011

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Alemanha, bancarrota, bomba relógio, explosão, FMI, Portugal, Troika, zona euro

A zona euro está à beira da explosão, com a grande finança anglo-saxónica à espreita. A economia grega afunda-se após um ano de pilhagem da .Troika., e a Grécia tem hoje a mais baixa notação das agências de. rating. para qualquer país do mundo (Bloomberg, 19/6). A banca inglesa foge da zona euro (Telegraph, 18/6). Cresce a notável contestação nas ruas do povo grego. No início de Junho o Ministro das Finanças alemão escreveu à .Troika «advertindo para uma possível bancarrota da Grécia e admitindo que o actual plano de resgate fracassou. Como alternativa, apela para uma reestruturação de facto» (Der Spiegel, 8/6) .. Continuar a ler →

Crise sistémica global – Global Europe Anticipation Bulletin

22 Quarta-feira Jun 2011

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Agências de rating, bancos americanos, capitalismo, crise, dívida federal dos EUA, dívidas públicas, especulação, EUA, França, Japão, Outono 2011, praças financeiras, Reino Unido, Títulos do Tesouro dos EUA, Wall Street, zona euro

Último alerta antes do choque do Outono de 2011:
Quando US$15 milhões de milhões de activos financeiros se desfarão em fumo

Em 15 de Dezembro de 2010, no GEAB nº 50, a equipe do LEAP/E2020 antecipava a explosão das dívidas públicas ocidentais no segundo semestre de 2011. Descrevíamos então um processo que partiria da crise das dívidas públicas europeias [1] para a seguir atear o fogo ao coração do sistema financeiro mundial, ou seja, a dívida federal dos EUA [2] . E eis-nos aqui, com este GEAB nº 56, à beira do segundo semestre de 2011, com uma economia mundial em pleno descalabro [3] , um sistema monetário global cada vez mais instável [4] e praças financeiras que estão em transe [5] , tudo isso apesar dos milhões de milhões de dinheiro público investidos para evitar precisamente este tipo de situação. A insolvência do sistema financeiro mundial, e em primeiro lugar do sistema financeira ocidental, retorna novamente à frente da cena após pouco mais de um ano de políticas cosméticas visando afundar este problema fundamental sob carradas de liquidez.

Em 2009 havíamos estimado que o planeta contava com cerca de US$30 milhões de milhões de activos fantasmas. A metade aproximadamente desfez-se em fumo em seis meses, entre Setembro de 2008 e Março de 2009. Para a nossa equipe, é agora a vez de a outra metade, os restantes 15 milhões de milhões de activos fantasmas, pura e simplesmente desvanecerem-se entre Julho de 2011 e Janeiro de 2012. E desta vez, as dívidas públicas estarão igualmente em causa, ao contrário de 2008/2009 em que foram essencialmente os actores privados os afectados. Para avaliar a dimensão do choque que se prepara, é útil saber que mesmo os bancos americanos começam a reduzir a sua utilização dos Títulos do Tesouro dos EUA para garantir suas transacções, por medo dos riscos crescentes que pesam sobre a dívida pública estado-unidense [6] . Continuar a ler →

“Ignoramos esta recomposição de opereta” (do governo grego) – Aleka Papariga

21 Terça-feira Jun 2011

Posted by cduarouca in Euro, Grécia, Sociedade, Trabalhadores

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O KKE, com manifestações de massa em Atenas, realizou uma intervenção política directa nos últimos desenvolvimentos políticos anti-populares previstos pela plutocracia e a burguesia gregas, com uma recomposição ministerial para assegurar a gestão do capitalismo. A secretária-geral do KKE, Aleka Papariga, pronunciou-se aquando da manifestação de Atenas e sublinhou:

“Exigimos eleições a fim de que o povo possa abrir uma primeira fissura no sistema político burguês. Quanto mais fraco for o governo que venha a ser formado, mais fácil será para o povo evitar o pior.

“Ignoramos a intenção do primeiro-ministro de se demitir, a disposição do presidente da ND, Samaras, de formar um governo de coligação, pois o resultado de tudo isso não é senão uma recomposição ridícula. Ignoramos esta recomposição de opereta; não tem nenhuma importância que tal ministro deixe o seu posto ou que um outro tome o seu lugar. Eles fracassaram temporariamente em obter um consenso, farão uma outra tentativa. Continuar a ler →

PCP contra o pacote da «governação económica» – Nota do Gabinete de Imprensa dos Deputados do PCP ao PE

21 Terça-feira Jun 2011

Posted by cduarouca in Grécia, Nacional, Notícias, Parlamento Europeu, PCP, PEV, Política, Sociedade, Trabalhadores

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CE, Constituição da República, Soberania Nacional, Ue

O Parlamento Europeu discute esta semana o pacote legislativo sobre a chamada “governação económica “. Este pacote, constituído por seis diplomas legislativos, é, como desde há muito temos alertado, um verdadeiro atentado aos direitos sociais e laborais, integrando-se na cruzada da União Europeia (UE) contra a independência e soberania nacionais.

O resultado das negociações entre Conselho, Comissão e Parlamento Europeu confirmam as preocupações que tínhamos com o conteúdo inicial proposto pela Comissão Europeia, evidenciando o consenso político existente entre as três instituições sobre o rumo e as principais orientações da UE.

Os seus resultados visam um ataque sem precedentes aos direitos dos Parlamentos nacionais e à Constituição da República Portuguesa, cujos deputados ficam condicionados pelas orientações da União Europeia sobre os orçamentos dos seus países, orientações essas cada vez mais neoliberais, visando políticas de austeridade para os trabalhadores e os povos, reduções de investimentos públicos em sectores e serviços essenciais, incluindo na área social.

Os resultados já conhecidos na Grécia, na Irlanda e as medidas propostas para Portugal demonstram que tais diplomas conduzirão ao desastre económico e social, beneficiando apenas os grupos económicos e financeiros, sobretudo das potências europeias, como Alemanha e França. Continuar a ler →

A crise está no DNA do sistema capitalista – George Mavrikos

19 Domingo Jun 2011

Posted by cduarouca in Economia, Grécia, Internacional, Nacional

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capitalismo, crise, FMI, fosso, maus trabalhadores portugueses, pobres, ricos

Queridos amigos e companheiros,

Saudamos a todos os presentes em nossa reunião de hoje e agradeço-lhes pela sua participação neste evento que tem como objetivo informar sobre as iniciativas e atividades da FSM já aprovadas pelo Secretariado, para ouvir suas sugestões.

Dois ou três anos atrás, quando surgiu a nova crise do sistema, ouvimos muitos analistas tentando convencer-nos de que a culpa pela crise era dos Golden Boys, o capitalismo de casino e outros comentários bonitos e agradáveis …

Agora, esses mesmos analistas tentaram e ainda tentam nos convencer de que devemos culpar os maus trabalhadores gregos, aos maus trabalhadores portugueses, que a culpa é do povo espanhol, dos italianos, irlandeses, belgas, etc, dos grandes salários dos trabalhadores, etc.

Todas estas análises têm um único objetivo: esconder a verdade aos trabalhadores. Esconder que a crise é uma crise profunda do sistema capitalista, que multiplica as rivalidades inter-imperialistas e inter-capitalistas pelo controle de novos mercados, a redistribuição das fronteiras para controlar os países e as fontes de produção de riqueza. Continuar a ler →

As crises e a União Europeia – Ilda Figueiredo

17 Sexta-feira Jun 2011

Posted by cduarouca in Economia, Grécia, Parlamento Europeu, PCP, Política, Sociedade, Trabalhadores

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agravamento das desigualdades sociais, Alemanha, Angela Merkel, BCE, conflitos, Conselho Europeu, dos desequilíbrios económicos e financeiros, FMI, grupos económicos e financeiros, situação económica, social e política, tensões sociaais, Ue, Van Rumpoy

Estamos em vésperas de mais um Conselho Europeu, o último durante a Presidência que a Hungria assumiu, nessa partilha com um presidente criado pelo tratado de Lisboa, mas de que raramente se ouve falar. Quem conhece o belga Van Rumpoy, além dos próprios belgas? Cada vez mais, quem fala em nome da União Europeia é Angela Merkel, a chanceler da Alemanha, seja porque os jornalistas já não reconhecem outro líder de facto, seja porque os líderes institucionais (Presidente do Conselho e Presidente da Comissão Europeia) não se assumem como tal, revelando a sua fraqueza e, certamente, o receio de perderem o lugar por, eventualmente, desagradarem à senhora Merkel e aos grupos económicos e financeiros que representa. Continuar a ler →

Grécia: Eles estão em vias de despedaçar o sector público – por Jean-Jacques Chavigné

16 Quinta-feira Jun 2011

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Ajuda, austeridade, BCE, Desemprego, espanha, FMI, grécia, Irlanda; Grécia, Portugal, privatizações, sector público, Ue

“Eles”, são os oligarcas da União Europeia (os comissários europeus, os membros do Conselho de governadores do Banco Central Europeu, os chefes de Estado e de governos dos Estados membros da União), os dirigentes do FMI e o governo do primeiro-ministro socialista grego, George Papandreu.

Para alcançarem seus fins, os “homens de negro” da UE e do FMI não foram mesquinhos. Começaram por recusar o desbloqueamento de uma fatia de 12 mil milhões correspondentes a uma parte dos 110 mil milhões de crédito concedido à Grécia em Maio de 2010 . Em seguida acenaram com a promessa de um novo empréstimo, reembolsável em três anos, de um montante de 30 mil milhões de euros (20 mil milhões pela UE e 10 mil milhões pelo FMI). Em contrapartida, exigiram que a Grécia acelerasse a privatização dos seus serviços públicos e pusesse em acção um novo “plano de austeridade” a acrescentar-se aos quatro anteriores. O governo grego tendo aceite os seus diktats, eles (por enquanto pelo menos) decidiram desbloquear a fatia de 12 mil milhões do empréstimo já acordado em 2010 e conceder à Grécia um novo empréstimo de 30 mil milhões de euros em 2012. Continuar a ler →

Grécia 15 de Junho – Protestos em Atenas

16 Quinta-feira Jun 2011

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anti-austeridade, crise, Desemprego, eurozona, George Papandreou, grécia, Indignação, juventude, manifestações, medidas de austeridade, povo, Protestos, violência

A Grécia nas garras do FMI/BCE/UE – Jorge Figueiredo

16 Quinta-feira Jun 2011

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BCE, Desemprego, FMI, grécia, pacote da troika, Ue

Taxa de desemprego atinge os 16,2% !

Em Março de 2011 a taxa de desemprego na Grécia atingiu os 16,2%, percentagem a ser comparada com os 11,6% de Março de 2010 e com os 15,9% de Fevereiro de 2011. Estes são números oficiais, agora divulgados pela Hellenic Statistical Authority.

Em Março deste ano o número de empregados era de 4.185.325 pessoas, o de desempregados de 811.340 e o de inactivos de 4.335.461. Os números correspondentes em Março de 2006 e Março de 2011 são apresentados na Tabela 1.

“O número de empregados diminuiu em 238.574 em comparação com Março de 2010 (uma taxa de diminuição de 5,4%) e aumentou em 7.013 em comparação com Fevereiro de 2011 (aumento de 0,2%). Os desempregados aumentaram em 232.617 pessoas (aumento de 40,2%) em comparação com Março de 2010 e em 24.111 em comparação com Fevereiro de 2011 (aumento de 3,1%)”, declara o press release divulgado pela Hellenic Statistical Authority .

Gráfico.

Como se observa, o crescimento da curva é quase parabólico. Eles resultam das “ajudas” do FMI/BCE/UE. Continuar a ler →

Europa tornou-se sistema de partido único – Entrevista a ISTVÁN MÉSZÁROS

15 Quarta-feira Jun 2011

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capitalismo, desenvolvimento socioeconómico global, direita, entrevista, Europa, Folha

A actual crise do capitalismo enterrou os resquícios de diferença entre social-democratas e conservadores na Europa. Vale para o continente a frase que o escritor Gore Vidal cunhou para caracterizar os EUA: é um sistema de um só partido com duas alas direitistas.

FOLHA – A resposta dos social-democratas à crise foi voltar às ideias de John Maynard Keynes sobre intervenção estatal, enquanto governos de esquerda na América Latina reforçaram o papel do Estado no desenvolvimento. Eles estão certos?
ISTVÁN MÉSZÁROS –
Governos social-democratas sempre tentam voltar a Keynes para solucionar o que acreditam ser crises financeiras. Isso pode trazer alívio temporário, mas não uma solução real. Isso porque as chamadas crises financeiras são também sociais, com extensas ramificações, especialmente sob as actuais condições de desenvolvimento socioeconómico global.

Nas últimas décadas nós assistimos a uma significativa –e também perigosa– virada em favor do domínio económico-financeiro, como uma alternativa em última instância inalcançável ao desenvolvimento produtivo, muitas vezes com consequências incontroláveis ou até mesmo fraudulentas, mesmo quando sancionadas pelo Estado. Em muitos países o resultado foi e continua sendo a falência maciça, seguida de resgates feitos pelo Estado, que mergulha mais e mais no chamado “endividamento soberano”.

Na Europa três países estão obviamente falidos –Grécia, Irlanda e Portugal–, enquanto vários outros, incluindo economias maiores como a Itália e o Reino Unido, não estão muito longe disso. É verdade que “Estados soberanos” podem intervir para se proteger, por meio do agravamento de seu próprio endividamento. Mas também há um limite para isso, e ir além pode gerar problemas ainda piores. A dura verdade é que agora nós ultrapassamos as mais optimistas recomendações keynesianas: em vários países o volume de dívida insustentável chegou aos trilhões de dólares. Continuar a ler →

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flagrantes – 2019

Jerónimo de Sousa em Arouca

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