Alguns dos que teceram loas ao “Portugal no pelotão da frente” da UE e do Euro aparecem agora a denunciar a queda do País para a “cauda da Europa”.
Quando se agudiza o debate ideológico em torno destas “ultrapassagens”, o PCP discutiu com profundidade as questões da insuficiência de crescimento e desenvolvimento do país, ouvindo e dialogando com personalidades diversas.
Acima de tudo, o debate serviu para apontar as linhas de ruptura necessárias, tendo em vista a construção de soluções para um Portugal com futuro.
Vê aqui algumas das ideias que vieram a debate. ℹ️
Conhece as intervenções proferidas na Sessão Pública «Do pelotão da frente à cauda da Europa: Mitos e realidades – Soluções para um Portugal com futuro» ➡️ https://www.pcp.pt/do-pelotao-da-fren..
Alguns dos que teceram loas ao “Portugal no pelotão da frente” da UE e do Euro aparecem agora a denunciar a queda do País para a “cauda da Europa”.
Quando se agudiza o debate ideológico em torno destas “ultrapassagens”, o PCP discutiu com profundidade as questões da insuficiência de crescimento e desenvolvimento do país, ouvindo e dialogando com personalidades diversas.
Acima de tudo, o debate serviu para apontar as linhas de ruptura necessárias, tendo em vista a construção de soluções para um Portugal com futuro.
Vê aqui algumas das ideias que vieram a debate.
ℹ️ Conhece as intervenções proferidas na Sessão Pública «Do pelotão da frente à cauda da Europa: Mitos e realidades – Soluções para um Portugal com futuro» ➡️ https://www.pcp.pt/do-pelotao-da-fren…
Há 152 anos, em 18 de Março de 1871, pela primeira vez na História, a classe operária com os seus aliados conquistou o poder, proclamando a Comuna de Paris e instaurando um governo novo, do povo e para o povo.
No dia 17 de Março, vai ser discutida e votada na Assembleia da República a proposta do PCP de combate às “portas giratórias” entre os cargos políticos e os grupos económicos. Quem vota contra?
Paulo Raimundo, esteve ontem presente na Manifestação Nacional de Mulheres em Lisboa, que juntou muitos milhares de mulheres em luta pela igualdade plena, no trabalho e na vida. O Secretário-Geral do PCP destacou a confiança e determinação das presentes no protesto e realçou a reivindicação da igualdade salarial como estruturante para uma verdadeira emancipação da sociedade.
No comício de comemoração do 102.º aniversário do PCP, num salão nobre d´A Voz do Operário cheio de gente e confiança, Paulo Raimundo tomou a palavra para destacar a profunda e quotidiana ligação do Partido à vida de quem trabalha e de como isso se reflecte no seu projecto e proposta.
Mais do que palavras ocas sobre “compreensão” e “solidariedade”, os professores educadores e todos os trabalhadores de carreiras especiais da administração pública precisam de actos e de respostas ao roubo do tempo de serviço imposto por PS, PSD e CDS e cuja reversão, já várias vezes proposta pelo PCP, esses partidos têm, na prática, convergido para recusar.
É de elementar justiça que o tempo de serviço destes profissionais seja integralmente contado e os mesmos partidos que despejam borlas fiscais em grandes empresas e que se recusam taxar os seus lucros obscenos, não se podem desculpar com o “o peso orçamental” do cumprimento deste direito. Há dinheiro, haja vontade e coragem de o ir buscar a quem o acumula à custa dos sacríficos de quem trabalha.
É motivo de grande preocupação para todos quantos aspiram a um mundo de paz o agravamento da guerra na Ucrânia, uma guerra que dura há nove anos e a que urge pôr fim.
A escalada armamentista e o consequente prolongamento e intensificação da guerra comportam acrescidas e graves consequências e perigos para os povos ucraniano e russo, para os povos da Europa e de todo o Mundo.
Há 175 anos, esta consigna iniciava a sua caminhada histórica. No dia 21 de Fevereiro de 1848 é editado, em Londres, o Manifesto do Partido Comunista, encomendado pela Liga dos Comunistas, um círculo clandestino formado por meio milhar de artesãos e operários. Os seus autores eram Karl Marx e Friederich Engels.
O PCP hoje levou a debate um projeto de lei para que o Estatuto da Agricultura Familiar se traduza no instrumento de desenvolvimento da Agricultura, do Mundo Rural e da soberania alimentar de que o país necessita.
É obrigatório que se adoptem medidas para promoção e concretização do Estatuto, que se reforcem as estruturas do Ministério da Agricultura e Alimentação necessárias a prestar o apoio devido aos agricultores, em especial aos beneficiários do Título de Estatuto da Agricultura Familiar e que seja posto em prática um verdadeiro programa de valorização da pequena e média agricultura, diversificada, capaz de responder às necessidades do país.
A proposta foi chumbada com os votos contra de PS e PSD e as abstenções de IL e PAN.
Dizem-te que tem de ser assim, é a guerra, é a inflação, não há nada a fazer e que todos temos de sofrer.
Dizem-te que os preços altos são da conjuntura, mas o que vemos são lucros obscenos.
Dizem-te que não podem aumentar salários, mas o que vemos é cada vez maior concentração da riqueza. PS, PSD, Chega e o Iniciativa Liberal dizem-te que lamentam a desigualdade social mas rejeitam tudo o que seja para combater a exploração, a especulação e a concentração de riqueza.
Na ultima sexta-feira discutiram-se na Assembleia da República alterações na legislação laboral no âmbito da chamada “Agenda de Trabalho Digno”.
O PCP neste processo sempre se colocou do lado dos trabalhadores e das suas reivindicações apresentando nos diversos momentos propostas para os defender e valorizar e remover do Código do Trabalho normas nefastas.
O processo agora terminado foi uma oportunidade perdida para restituir às leis laborais o papel de defesa dos mais fracos na relação laboral, devolver aos trabalhadores a confiança e a segurança no Código do Trabalho e noutros diplomas, e traduziu-se num enorme favor do PS ao patronato.
Não obstante, o PCP continuará a bater-se pelas propostas que apresentou e pelos princípios pelos quais se bateu, porque não desiste de servir os que nele confiam – os trabalhadores.
Hoje, como há um ano, lembramos que em 1982 o Grupo Parlamentar do PCP apresentou pela primeira vez um Projecto de Lei relativo à interrupção voluntária da gravidez. Apesar das rejeições, O PCP nunca desisistiu de tornar realidade o que é hoje, passados 16 anos da despenalização da IVG, um importante passo na garantia de respeito pela decisão da mulher e pela defesa da sua saúde.
Apesar da luta pela despenalização da IVG ter sido uma vitória, é necessário continuar a exigir o reforço do SNS, garantir o planeamento familiar, garantir IVG no SNS e a promoção da saúde sexual e reprodutiva . É necessário garantir também que, quando se decide ser mãe, estejam asseguradas as condições como o trabalho com direitos, creches gratuitas e o direito à habitação.
Ao contrário do que te mostraram as televisões e os jornais, dia 9, saiu à rua a indignação, a coragem, a injustiça feita luta. Por todo lado, os trabalhadores organizaram-se em greves, paralisações, plenários e convergiram nas praças da indignação, exigindo respeito e dignidade, exigindo o aumento dos salários, horários dignos, vínculos efectivos. E lá encontraram o PCP ao seu lado, como todos os dias.
Paulo Raimundo, presente na extraordinária manifestação de professores que ontem encheu as ruas de Lisboa, destacou as suas justas reivindicações e sublinhou a solidariedade do PCP com a sua luta desde a primeira hora. +
O Secretário-Geral do PCP destacou a urgência da necessidade de resposta do Governo. Sem essa resposta a luta vai naturalmente continuar e o PCP continuará, como sempre e todos os dias nas escolas de norte a sul, a estimulá-la e a apoiá-la.
👉 Vê aqui a declaração completa (ligação nos comentários)
A Conferência das Nações Unidas para a Biodiversidade decorreu em Dezembro do ano passado, presidida pela China e realizada no Canadá. Participaram representantes de 188 países, que subscreveram a Estratégia Global para a Biodiversidade de Kunming-Montreal, com o objectivo de travar e reverter a perda de biodiversidade, até à restauração dos ecossistemas, estabelecendo como objectivo proteger 30% do planeta e 30% dos ecossistemas degradados até 2030.
Os números são preocupantes, apontando para um milhão de espécies de plantas e animais ameaçados de extinção, e requerem acção. Em Portugal, em 2021, o Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável apontava para uma situação preocupante: «de entre os habitats com estatuto conhecido, 75% encontrava-se em estado mau ou desfavorável» e «de entre as espécies com estatuto conhecido, 62% encontrava-se em estado mau ou desfavorável».
✊ Amílcar Cabral compreendeu, no quadro da resistência antifascista em Portugal, que não havia nenhuma alternativa para a libertação dos povos dominados que não fosse a independência e que o momento histórico de a conquistar tinha chegado. E teve o génio de idealizar, mobilizar pessoas e meios, organizar, fazer avançar e liderar o movimento que havia de conduzir à independência da Guiné-Bissau em 1973 e de Cabo Verde em 1975. Outra questão actual é a da luta que continua para além da independência. Desde muito cedo Cabral estabeleceu como objectivos não só a libertação nacional mas também a emancipação social.
É por isso que é importante lembrar Amílcar Cabral, o patriota, o internacionalista amigo dos comunistas portugueses e do povo português, o guerrilheiro superiormente dotado. O seu vil assassinato nem impediu que poucos meses depois em Madina do Boé fosse proclamada a independência da Guiné-Bissau nem matou os seus ideais. Eles estão bem vivos nos dias de hoje e a África reerguer-se-á.
👉 «Serviços secretos portugueses assassinaram Amílcar Cabral», por Carlos Lopes Pereira, n.º 2043, 24 de Janeiro de 2013 http://www.avante.pt/pt/2043/temas/12… 👉
Declaração do PCP sobre o assassinato de Amílcar Cabral, «Avante!» (clandestino), Série VI, n.º 450, Fevereiro de 1973 http://www.ges.pcp.pt/bibliopac/imgs/…
No dia 18 de Janeiro de 1934, na Marinha Grande os objectivos da greve geral revolucionária foram cumpridos: os operários tomaram o poder. Cercada a vila e cortados os acessos, os trabalhadores marinhenses ocuparam os Correios e o posto da GNR
. Segundo recorda o antigo dirigente comunista Joaquim Gomes, «por umas horas, quem mandou na Marinha Grande foram os trabalhadores». Apenas por algumas horas, é certo, pois a repressão esmagaria a revolta.
PS, PSD, IL e Chega juntam-se novamente para rejeitar a proposta do PCP.
Hoje, onde podemos verificar um aumento desenfreado dos preços dos bens essenciais, onde milhões de familias fazem contas para que possam pôr comida na mesa, fica cada vez mais claro que só o controlo de preços pode pôr fim a esta verdadeira roubalheira e que nem a política assistencialista e miserabilista do Governo PS (de entregar ajudas pontuais), nem umas meras baixas de impostos (que, como de costume, serão comidas pelos grandes supermercados), são alternativa. Pôr a vida da maioria à frente dos lucros de uma pequena casta, é o que está em discussão.
❌A proposta foi rejeitada com os votos contra do PS, PSD, IL e Chega
O PCP entende que os serviços de abastecimento de água devem estar ao dispôr do interesse público e às necessidades do País. Deste modo apresentou a proposta de proibir a sua entrega a entidades privadas, impedindo a renovação ou prorrogação das concessões.
Os resultados das privatizações têm-se demonstrado ruinosos para as Autarquias Locais. Por todo o mundo há centenas de reversões para a gestão pública, como é o caso de Paris. Também em Portugal, temos o recente exemplo da autarquia de Setúbal, que reverteu para a esfera pública a gestão do abastecimento de água, reintegrando os trabalhadores, garantindo a continuidade do serviço e a redução de preços aos consumidores.
A proposta foi rejeitada com os votos contra do PS, PSD e IL
O PCP condena veementemente os actos de carácter golpista levados a cabo nas instituições do poder federal em Brasília contra a democracia no Brasil.
O PCP insta ao cabal apuramento dos factos pelas autoridades brasileiras e à condenação e punição dos responsáveis pela instigação, promoção e participação directa nas acções golpistas reaccionárias.
Denunciando e repudiando as ameaças fascistas com que a democracia brasileira se defronta, e recordando que estes gravíssimos actos se inserem num processo de natureza fascizante tolerado e normalizado por alguns dos que agora o condenam, o PCP apela à continuação da expressão da solidariedade para com a luta do povo brasileiro em defesa da democracia e pelos seus direitos.
O PCP reitera a sua solidariedade a Lula da Silva, ao PT, ao PCdoB e demais forças democráticas e progressistas brasileiras que se empenham num Brasil mais justo, democrático e desenvolvido, que concretize as aspirações do povo brasileiro.