Um ano depois do violento assalto ao Capitólio instigado por Donald Trump, os responsáveis pelo golpe de Estado – não há outra classificação para a tentativa de derrubar um governo eleito, embora pareça que pôr o nome aos bois cause engulhos a muita gente – um ano depois, dizia, o golpe continua, mas agora em slow motion.
Nos EUA está em marcha um projecto que visa garantir que o controlo das comissões eleitorais locais e estaduais, a restrição do direito de voto e a possibilidade de alterar “legalmente” o voto dos eleitores.
A situação foi abordada há dias por Noam Chomsky, linguista e filósofo internacionalmente reconhecido como um dos mais importantes intelectuais vivos, que em entrevista ao jornal El País afirma que o “Partido Republicano já não é um partido político, é um partido neofascista”, que os “EUA são uma sociedade avançada tecnológica e culturalmente, mas que é pré-moderna noutros sentidos”, e que a “democracia americana corre um grave perigo”.
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