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CDU Arouca

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Category Archives: EUA

Câmara lenta – Anabela Fino

25 Terça-feira Jan 2022

Posted by cduarouca in EUA, Internacional

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Um ano de­pois do vi­o­lento as­salto ao Ca­pi­tólio ins­ti­gado por Do­nald Trump, os res­pon­sá­veis pelo golpe de Es­tado – não há outra clas­si­fi­cação para a ten­ta­tiva de der­rubar um go­verno eleito, em­bora pa­reça que pôr o nome aos bois cause en­gu­lhos a muita gente – um ano de­pois, dizia, o golpe con­tinua, mas agora em slow mo­tion.

Nos EUA está em marcha um pro­jecto que visa ga­rantir que o con­trolo das co­mis­sões elei­to­rais lo­cais e es­ta­duais, a res­trição do di­reito de voto e a pos­si­bi­li­dade de al­terar “le­gal­mente” o voto dos elei­tores.

A si­tu­ação foi abor­dada há dias por Noam Chomsky, lin­guista e fi­ló­sofo in­ter­na­ci­o­nal­mente re­co­nhe­cido como um dos mais im­por­tantes in­te­lec­tuais vivos, que em en­tre­vista ao jornal El País afirma que o “Par­tido Re­pu­bli­cano já não é um par­tido po­lí­tico, é um par­tido ne­o­fas­cista”, que os “EUA são uma so­ci­e­dade avan­çada tec­no­ló­gica e cul­tu­ral­mente, mas que é pré-mo­derna nou­tros sen­tidos”, e que a “de­mo­cracia ame­ri­cana corre um grave pe­rigo”.

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11 de Setembro, 1973 e 2001 – Albano Munes

28 Terça-feira Set 2021

Posted by cduarouca in EUA, Internacional

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1973, golpe fas­cista no Chile da Uni­dade Po­pular. Um acon­te­ci­mento his­tó­rico mar­cante que ne­nhum re­vo­lu­ci­o­nário deve es­quecer. Não pode per­mitir-se que em tempos de gra­vís­simas ame­aças à li­ber­dade, à paz, à so­be­rania dos povos, quando os sec­tores mais re­ac­ci­o­ná­rios e agres­sivos do grande ca­pital jogam cada vez mais no fas­cismo e na guerra como «saída» para o apro­fun­da­mento da crise do ca­pi­ta­lismo, os crimes co­me­tidos pelo golpe or­ga­ni­zado e di­ri­gido pela CIA pela mão de Pi­no­chet seja es­que­cido, so­ter­rado pela ava­lanche me­diá­tica sobre o cri­mi­noso aten­tado de 2001.

Não pode es­quecer-se que no Chile se tratou, não só de des­truir o curso pro­gres­sista pro­ta­go­ni­zado pelo go­verno de Sal­vador Al­lende, mas de pôr em prá­tica as po­lí­ticas ne­o­li­be­rais gi­zadas pelos Chi­cago boys, de brutal ex­plo­ração e con­cen­tração de ca­pital, po­lí­ticas que se es­ten­deram a todo o mundo na sequência das der­rotas do so­ci­a­lismo com a mul­ti­pli­cação de ope­ra­ções de in­ge­rência e agressão do im­pe­ri­a­lismo. Nem es­quecer-se que a luta do povo chi­leno para en­terrar de­fi­ni­ti­va­mente a Cons­ti­tuição pi­no­che­tista con­tinua a exigir a nossa so­li­da­ri­e­dade.

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Hiroshima nunca mais! – Albano Nunes

16 Segunda-feira Ago 2021

Posted by cduarouca in EUA, Hiroshima, Internacional

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A tra­gédia de 6 e 9 de Maio de 1945, quando os EUA lan­çaram sobre Hi­roshima e Na­ga­zaki a bomba ató­mica, foi uma vez mais ob­jecto de uma de­cla­ração po­lí­tica do PCP. Uma de­cla­ração que é tudo menos um acto de ro­tina como pro­curam fazer crer os que des­va­lo­rizam e jus­ti­ficam aquele mons­truoso crime, e sim o exer­cício de um dever de me­mória para que uma tra­gédia de tal di­mensão nunca mais acon­teça. O que é tanto mais ne­ces­sário quando no plano in­ter­na­ci­onal os sec­tores mais re­ac­ci­o­ná­rios e agres­sivos do im­pe­ri­a­lismo jogam cada vez mais no fas­cismo e na guerra como “saída” para o apro­fun­da­mento da crise es­tru­tural do ca­pi­ta­lismo e o de­clínio do peso re­la­tivo dos EUA num quadro em que a China é já a a se­gunda eco­nomia mun­dial e a re­sis­tência ao dictat im­pe­ri­a­lista se de­sen­volve por todo o mundo.

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Rosa de Hiroshima

09 Segunda-feira Ago 2021

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Imperdoável – Anabela Fino

03 Terça-feira Ago 2021

Posted by cduarouca in EUA, Internacional

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Vinte anos, cen­tenas de mi­lhares de mortos, quatro mi­lhões de des­lo­cados, quase três mi­lhões de re­fu­gi­ados e mi­lhares de mi­lhões de dó­lares de­pois da cha­mada ofen­siva “Li­ber­dade Du­ra­doura” dos EUA para tirar os ta­libãs do poder, o Afe­ga­nistão está de novo à mercê dos fun­da­men­ta­listas, que dizem do­minar já mais de 85% do país.

A in­vasão norte-ame­ri­cana, que era su­posto pro­pi­ciar a con­so­li­dação de um Es­tado de­mo­crá­tico e levar a cabo uma “guerra às drogas”, como não se can­saram de pro­palar os media cor­po­ra­tivos, ter­mina com um saldo em que a es­ta­bi­li­dade po­lí­tica do país nem uma mi­ragem con­segue ser, e com a re­gião a afirmar-se como o centro do cul­tivo e con­tra­bando de ópio. A Ali­ança do Norte que os EUA e a NATO co­lo­caram no go­verno abriu a porta aos “se­nhores da guerra e da pa­poula” e o re­sul­tado está à vista. Dados de 2019 si­tuam os lu­cros do ne­gócio clan­des­tino entre 1.2 e 2.1 mil mi­lhões de dó­lares, su­pe­rior aos das ex­por­ta­ções le­gais. Os ta­libãs, à sua conta, terão ar­re­ca­dado 14 mi­lhões.

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Ei-los – Anabela Fino

18 Sexta-feira Jun 2021

Posted by cduarouca in EUA, Internacional, UE

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A des­lo­cação de Joe Biden a In­gla­terra para par­ti­cipar na ci­meira do G7 – Ca­nadá, França, Ale­manha, Itália, Japão, Reino Unido e Es­tados Unidos da Amé­rica – saldou-se como seria de es­perar por muita parra e pouca uva. Num faz de conta de que veio re­atar laços de co­o­pe­ração des­feitos por Trump, o pre­si­dente norte-ame­ri­cano anun­ciou aos «par­ceiros» o que já tinha sido de­ci­dido em Washington e fez voz grossa à China e à Rús­ssia, no que logo foi se­guido pelo afi­nado coro da União Eu­ro­peia e da NATO.

O de­no­mi­nador comum, para con­sumo pú­blico, pa­rece ter sido Alexei Na­valny, o opo­sitor de Putin preso na Rússia desde me­ados de Ja­neiro, a quem a Am­nistia In­ter­na­ci­onal re­tirou em Fe­ve­reiro a de­sig­nação de «pri­si­o­neiro de cons­ci­ência» de­vido às suas po­si­ções ra­cistas e xe­nó­fobas, como com­parar imi­grantes mu­çul­manos a ba­ratas e de­fender o porte de armas de civis para «re­sol­verem» o pro­blema. O mesmo Na­valny que em 2007, de­pois de ter sido ex­pulso do par­tido li­beral Ya­bloko por de­ne­grir a sua imagem, formou o pró­prio par­tido, Narod, e logo re­cebeu uma bolsa de es­tudo do Pro­grama Mau­rice R. Gre­en­berg da Uni­ver­si­dade de Yale, nos EUA, que forma lí­deres po­lí­ticos. E ainda há quem diga que não há coin­ci­dên­cias!

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Cacofonia – Anabela Fino

26 Segunda-feira Abr 2021

Posted by cduarouca in EUA, Internacional, Política, Saúde, UE

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Quando o novo in­qui­lino da Casa Branca anun­ciou urbi et orbi que os EUA es­tavam de re­gresso às lides, o gla­mo­roso Amé­rica is back, como se al­guma vez se ti­vessem ido em­bora, os po­deres ins­ti­tuídos na Eu­ropa re­ju­bi­laram, fe­lizes por se li­ber­tarem do sen­ti­mento de or­fan­dade sus­ci­tado pelos ex­cessos de Trump, que de tão des­pu­do­rados di­fi­cul­tavam as co­ni­vên­cias do cos­tume.

Mais po­lido do que o seu an­te­cessor, Biden pode dizer que con­si­dera Putin um as­sas­sino e que ele irá pagar por isso, ex­pulsar di­plo­matas russos e impor san­ções eco­nó­micas à Rússia, sem com isso sus­citar qual­quer crí­tica. Do mesmo modo, pode or­denar às forças ar­madas norte-ame­ri­canas que ata­quem na Síria e ajudem os ter­ro­ristas, manter as san­ções contra Cuba e a Ve­ne­zuela, ou acusar a China de ser uma ameaça à es­ta­bi­li­dade global, que as ditas de­mo­cra­cias eu­ro­peias nem pes­ta­nejam.

A «ordem na­tural das coisas» voltou a reinar, tem­pe­rada com o charme nada dis­creto da nova guerra fria com os sus­peitos do cos­tume, para sos­sego dos ali­ados e be­ne­fício do ca­pital.

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O terrorismo e a mãe de todas as mentiras – José Goulão

13 Quinta-feira Fev 2020

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Uma mentira esteve na base da recente escalada de violência no Médio Oriente que culminou com o assassínio do general iraniano Qasem Soleimani. Suspeitava-se de que assim era, mas o apuramento mais pormenorizado de factos e circunstâncias confirmam-no. O mainstream global evita abordar os acontecimentos segundo este novo ângulo – apesar de o New York Times o ter feito – porque seria obrigado a substituir toda a conveniente narrativa montada. Porém, o que na realidade aconteceu foi: os terroristas do Estado Islâmico realizaram a operação que serviu de pretexto a Trump e ao Pentágono para assassinarem o maior inimigo do Estado Islâmico – e da al-Qaeda.

Há uma mentira fundadora da torrente de falsidades que acompanhou a escalada desencadeada pelos Estados Unidos contra o Irão e o Iraque no início do ano. Serviços militares iraquianos, entre eles o sector de inteligência, explicam que era impossível um grupo armado xiita como o Khataeb Hezbollah, qualificado como «pró-iraniano», ter sido o autor do ataque de 27 de Dezembro contra a base norte-americana K-1 na província iraquiana de Kirkuk.

Citado pelo New York Times, o brigadeiro general iraquiano Ahmed Adnan afirma que «todas as indicações vão no sentido de ter sido o Daesh», ou Isis, ou Estado Islâmico, a realizar a operação. «Nós próprios, como forças iraquianas, não podemos sequer entrar na área de onde foi feito o ataque a não ser com forças de envergadura, porque não é seguro», acrescenta. «Como poderia um grupo xiita, que não conhece a zona, chegar ao local, tomar posições e desencadear o ataque»?

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Jogos de Guerra – Ângelo Alves

03 Quarta-feira Jul 2019

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Segundo as notícias, o Mundo poderá ter estado à beira de um ataque norte-americano contra território iraniano. O bombardeamento de vários alvos iranianos esteve iminente. Foi cancelado 10 minutos antes.

Trump invocou a estimativa de baixas iranianas para cancelar o ataque. É óbvio que a decisão nada teve que ver com preocupações sobre baixas iranianas, Trump tinha esses dados quando ordenou o ataque. Mais… basta olhar para o historial das agressões norte-americanas – Afeganistão, Iraque, Síria, Líbia, entre outras – para perceber que para quem levou a cabo autênticos massacres e admite o uso da arma nuclear essa não será a sua preocupação.

Esta provocação integra uma estratégia de elevar ao máximo a tensão e a pressão contra o Irão. Aliás, as notícias de um ciber-ataque norte-americano contra os computadores que operam os sistemas de defesa iranianos logo após o cancelamento do ataque «convencional» comprova-o.

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Caravanas de doentes rumam ao Canadá – António Santos

23 Domingo Jun 2019

Posted by cduarouca in EUA, Internacional, Saúde

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Engrossam, a cada semana, as caravanas automóveis de doentes estado-unidenses que, sem que qualquer muro lhes trave o passo, atravessam a fronteira com o Canadá para comprar medicamentos. Um frasco de insulina de que dependem os diabéticos, revelou o Washington Post esta semana, custa agora 1000 dólares nos EUA e 10 dólares do outro lado da fronteira, mas disparidades análogas estendem-se a cada vez mais medicamentos: alguns dos fármacos essenciais para a sobrevivência de pessoas com SIDA custam cinquenta vezes mais em terras de Trump do que nos domínios americanos de Isabel II, enquanto os medicamentos que frequentemente acompanham a quimioterapia custam o dobro em território ianque. Para milhares de cidadãos dos EUA que se juntam para atravessar a fronteira e para comprar medicamentos, estas diferenças de preços são a diferença entre a vida e a morte.

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A guerra contra o Irão está em movimento – José Goulão

22 Sábado Jun 2019

Posted by cduarouca in EUA, Internacional

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O petroleiro norueguês Front Altair em chamas no Golfo de Omã, 13 de Junho de 2019. Créditos STRINGER / EPA

Segundo as mais fresquinhas informações vindas directamente das águas tépidas do Golfo de Omã, a marinha dos Estados Unidos descobriu fragmentos de minas que há uma semana terão danificado dois petroleiros que estavam de passagem pela região. E segundo as inscrições nelas registadas, agora sim não há dúvida de que o autor da maldade foi o Irão, há que castigá-lo. Razão tinham o presidente Trump e os seus guardas pretorianos Bolton e Pompeo, que juravam desde o primeiro momento ter pressentido as «impressões digitais» de Teerão no incidente.

Assim se definem hoje a guerra e a paz, os culpados e os inocentes, os juízes e os condenados em relações internacionais. Como o vídeo mal-amanhado apresentado pelo comando regional do Pentágono, e em cima do acontecimento, não convenceu ninguém da culpa do Irão – excepção feita ao Reino Unido, o mais aliado entre os aliados – eis que a incansável armada imperial, vasculhando cada polegada das águas do Médio Oriente, diz ter encontrado os despojos de uma verdade, agora sim, irrefutável. Mesmo que o proprietário japonês do navio acidentado tenha garantido que não houve quaisquer minas no casco, mas sim «um objecto voador», partindo daí para qualificar a teoria norte-americana como «falsa» e levando também o governo de Tóquio a afastar-se das maquinações bélicas do seu aliado de Washington.

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Os sociopatas e os seus seguidores – José Goulão

16 Sábado Fev 2019

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Venezuela

Para os países alinhados com Washington já não se trata apenas de violar grosseiramente a democracia. Os governos que seguem de braço dado com a administração Trump enveredaram pela carreira do crime.

John Bolton, Mike Pompeo e Mike Pence, Casa Branca – Junho de 2018

Houve ocasiões – raras – em que os principais governos da União Europeia se distanciaram do comportamento boçal, truculento e neofascista da administração norte-americana gerida por Donald Trump. É certo que as razões nem eram louváveis, uma espécie de escrever direito por linhas tortas porque contrapor à política de fortaleza comercial de Washington o neoliberalíssimo «comércio livre» global, que serve meia dúzia de grandes conglomerados económico-financeiros, não é propriamente um comportamento honroso.

Ainda assim, essa situação foi suficiente para os que fazem política e comunicação navegando à vista nas vagas do oportunismo situacionista tentarem fazer crer que entre Washington e alguns dos principais aliados existiam saudáveis divergências, recomendáveis pelo facto de «parecer mal» estarem associados aos desmandos trumpistas.

Porém, o que tem de ser tem muita força, a realidade impôs os factos, as máscaras caíram, o globalismo ditou as suas leis, embora já periclitantes, e deixou de haver lugar para disfarces.

A harmonia entre Washington e os aliados restabeleceu-se quando foi preciso por mãos à obra e cuidar do que interessa a quem manda: o domínio sobre as matérias-primas e a vantagem militar planetária para, em última instância, assegurá-lo.

Bastou o aparecimento de provas de que a superioridade militar da NATO e respectivas ramificações pode estar em causa; eis que entra na ordem da actualidade uma disputa mais cerrada pelas riquezas naturais do mundo – e logo a boçalidade e o desprezo militante de Trump por qualquer coisa que tenha a ver com democracia e direitos humanos deixaram de ser problema.

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Armistício e Verdade Histórica – Albano Nunes

26 Segunda-feira Nov 2018

Posted by cduarouca in EUA, Europa, Política, Portugal, Sociedade

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A passagem dos cem anos sobre o armistício da guerra de 1914/18 foi oficialmente celebrada como uma efeméride de paz e em torno dela abundaram, sobretudo em França mas também em Portugal, as mais hipócritas considerações sobre o apego à paz e à fraternidade universal. Quando o mestre de cerimónias do principal espectáculo comemorativo, Macron, que tem a França envolvida no reforço da NATO, na corrida aos armamentos na União Europeia e em múltiplas operações militares no Médio Oriente e em África e é paladino da criação de um «Exército Europeu» (o que Trump vê como desafio à hegemonia dos EUA no campo imperialista) que crédito pode ter a sua afirmação «vamos prometer dar prioridade à paz e pô-la acima de tudo»?

Sim, a luta pela paz é um imperativo da hora presente mas só será consequente se a estratégia agressiva dos EUA, NATO, UE e Japão for frontalmente combatida e se a escalada militarista em que as grandes potências capitalistas estão empenhadas, coligadas na luta contra os trabalhadores e contra os povos mas rivalizando entre si, for claramente denunciada. Rivalidades que o aprofundamento da crise estrutural do sistema capitalista está a agudizar e que trazem no bojo conflitos de trágicas proporções como aconteceu precisamente com a guerra de 1914/18. Fala-se de paz mas prepara-se a guerra, uma guerra que na era nuclear poderia significar o holocausto da Humanidade.

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John McCain: de falso herói a criminoso de guerras em série – Nazanín Armanian

14 Sexta-feira Set 2018

Posted by cduarouca in EUA, Internacional

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John McCain

“John McCain era um herói estado-unidense, um homem de decência e honra e um amigo meu”. Assim homenageou o senador republicano o suposto “socialista” do Partido Democrata Bernie Sanders, revelando que os estado-unidenses e o mundo inteiro têm um sério problema se até a ala esquerda do Partido Democrata é tão belicista e embusteira como a ala de extrema-direita do Partido Republicano. Na realidade, a maioria das guerras dos EUA contra outras nações foram lançadas por presidentes democratas, quando os republicanos eram “isolacionistas”. O que compartilham é a ideia de que “Deus salve América” e que o resto da humanidade não são mais que Untermensch «sub-humanos» e danos colaterais dos infames interesses das elites governantes.

O sentimentalismo reaccionário pela sua morte que invadiu a imprensa impede que se reconheça McCain como um dos políticos mais sinistros das últimas décadas nos EUA, e isso diz muito dele num país com o culto da guerra, cujos presidentes são valorizados pelo número das suas agressões militares contra outras nações.

Em 1973 outorgaram a John McCain o título de “herói” quando foi entregue aos EUA pelo Vietnam numa troca de prisioneiros. Tinha sido capturado em 1967 quando o seu avião de combate, depois de realizar 23 missões de bombardeamento, foi derrubado pelo exército vietnamita, caindo no lago Truc Bach em Hanói. Foi resgatado pelo senhor On, um guarda de segurança de uma fábrica de lâmpadas [que McCain vinha a bombardear]. As mesmas pessoas cujas vidas destroçou sob as suas bombas cuidaram das suas feridas e devolveram-no são e forte ao seu país.

Durante a guerra, os EUA lançaram sete milhões de toneladas de bombas, 100 000 toneladas de substâncias químicas, como o agente laranja, matando cinco milhões de vietnamitas e deixando com graves sequelas outros 3 com os efeitos do napalm. Os heróis eram pessoas como On, não um impiedoso individuo que se converterá com honras em candidato à presidência dos EUA.

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Vamos pagar 4 mil milhões por ano à NATO? – Pedro Tadeu

19 Quinta-feira Jul 2018

Posted by cduarouca in EUA, Governo, Política, Portugal, Sociedade, UE

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Quando saiu da reunião da NATO, dominada pela exigência do presidente dos Estados Unidos da América aos outros países membros de chegarem a um valor de despesa com a defesa de 2% do PIB, (e, a médio prazo, de fazerem subir esse valor para 4%), o primeiro-ministro português explicou que o seu governo entregara uma proposta para satisfazer essa pretensão, dependente da obtenção de fundos comunitários e presumindo o investimento dessas quantias em áreas benéficas para a economia nacional.

Nem esses tais fundos estão garantidos, como o próprio António Costa admitiu, nem, digo eu, a política de aquisição de armamentos de Portugal é hoje em dia autónoma e verdadeiramente soberana, pois tem de se subordinar a opções estratégicas da NATO.

Sim, terá lógica reforçar meios para proteger os recursos marítimos portugueses mas, até por força da impetuosidade atual da gerência norte-americana, basta uma qualquer guinada política de Donald Trump para esse objetivo deixar de estar acertado com quem manda, obediente ao poder de Washington, na NATO. Nessa circunstância será duvidoso que tal ilusão portuguesa possa ser uma realidade.

Talvez o comando da NATO ache hoje em dia ser boa ideia os portugueses comprarem mais aviões KC390 mas se, no futuro, passar a dar parecer negativo a essa aquisição, duvido que uma compra dessas se realize.

Temos um pais que paga 7 ou 8 mil milhões de euros anuais em juros por dever ao estrangeiro 178 mil milhões, que soma um total de dívida pública acima de 250 mil milhões, (mais de 125% do PIB); que está, por compromissos externos, obrigado a limitar a nove mil milhões de euros a despesa com o Serviço Nacional de Saúde e a sete mil milhões o custo da educação pública.

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Carlucci e Companhia – Jorge Seabra

16 Sábado Jun 2018

Posted by cduarouca in EUA, PCP, Política, Portugal, Sociedade

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Se a preparada resposta à engendrada «intentona da esquerda» de 25 de Novembro tivesse «dado para o torto» com a derrota da direita, haveria uma solução à chilena, com aviões vindos do Norte a bombardearem Lisboa, «a vermelha».

Frank Carlucci e Mário Soares

Voltar ao passado pode parecer fútil num tempo em que se desenrolam importantes lutas pela reposição de direitos do trabalho e já cheio de temas «fracturantes», que um amigo, com humor, diz serem uma questão ortopédica.

Contudo, as memórias podem ajudar a perceber como algumas forças políticas se alinharam em tempos idos, escondendo, debaixo de um manto diáfano de belas frases, objectivos estratégicos ligados aos piores interesses.

Vem isto a propósito do recente falecimento de Frank Carlucci, antigo embaixador americano em Portugal entre 1975 e 78, indo depois ocupar o cargo de Director-adjunto da CIA (78-81).

«Durante o longo tempo em que esteve em Portugal, criou, com o futuro Presidente Mário Soares, uma cumplicidade estratégica essencial», – declarou o Presidente Marcelo, também ele um amigo de Frank Carlucci.

Na realidade, Carlucci esteve só três anos como embaixador em Portugal mas foi, de longe, o mais famoso de todos. E a forma como se fala dele é, agora, muito diferente. 

«Cumplicidade estratégica» entre Carlucci e Mário  Soares?…

Nos anos 70, se alguém o dissesse, corria o sério risco de ser apelidado de mentiroso, radical, sectário comunista! Mesmo o jovem Marcelo, ainda a adaptar-se à mudança por ter vivido sempre «encostado» à ditadura, talvez dissesse que nem conhecia o ianque…

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Outrora, faz muito tempo, a verdade era algo importante – Paul Craig Roberts

22 Domingo Abr 2018

Posted by cduarouca in EUA, Internacional, Sociedade

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Israel, NY Times, Obama, Siria, Trump, Washington Post

Pergunto-me quantas pessoas, não apenas americanos mas aqueles em outros países, chegaram à conclusão de que hoje os Estados Unidos são menos livres e menos conscientes do que as sociedades em romances distópicos do século XX, ou de filmes como The Matrix e V for Vendetta . Assim como os personagens de romances distópicos não têm ideia da sua situação real, poucos americanos a tem. 

O que devemos fazer quanto aos extraordinários crimes de guerra cometidos pelos Estados Unidos no século XXI que destruíram no todo ou em parte sete países, resultando em milhões de mortos, mutilados, órfãos e deslocados? Considere, por exemplo, o último crime de guerra em Washington, o ataque ilegal à Síria. Ao invés de protestar contra essa ilegalidade, os media americanos incitaram-no, aplaudindo a morte e a destruição iminente. 

Durante a totalidade do século XXI, Israel, o único aliado de Washington – em contraste com os europeus, canadianos, australianos e japoneses que não passam de vassalos do império de Washington – com o apoio, protecção e encorajamento de Washington continuou o genocídio do povo palestino. Basicamente, tudo o que resta da Palestina é um campo de concentração gueto conhecido como Gaza, o qual é rotineiramente bombardeado por Israel utilizando armas e dinheiro fornecido por Washington. Quando o bombardeamento de Gaza é anunciado, o Povo Escolhido por Deus leva suas cadeiras de descanso e farnéis de piquenique a uma colina com vista para Gaza e aplaude quando militares israelenses assassinam mulheres e crianças. Este é o único aliado da América.

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A tempestade que se avizinha – Jorge Cadima

12 Segunda-feira Mar 2018

Posted by cduarouca in EUA, Internacional, Política

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A crise sistémica do capitalismo entrou numa nova e mais perigosa fase. As velhas potências imperialistas – EUA, europeias e Japão – estão a braços com uma profunda alteração na correlação mundial de forças no plano económico. Enfrentam (como na Síria) a resistência de povos e países à sua dominação; o perigo iminente duma nova derrocada económica; e o descontentamento e revolta crescentes dos trabalhadores contra a sua exploração desenfreada, mesmo nos países do centro imperialista (veja-se os EUA). As velhas classes dominantes recusam aceitar o fim da sua dominação hegemónica, mas as dificuldades geram crescentes contradições no seio dos EUA, na União Europeia e entre as duas margens do Atlântico. Reforça-se o partido da violência e guerra. Este início de ano é marcado por uma nova corrida armamentista (incluindo nuclear) e o multiplicar de ameaças de guerra, cada vez mais abertas, contra a Rússia e a China. A Humanidade enfrenta de novo o perigo real dum conflito de grandes proporções, cujas consequências seriam catastróficas.

A nova corrida às armas

A revista The Economist faz manchete (27.1.2018) com: «A próxima guerra». Em editorial, afirma que «nos últimos 25 anos a guerra ceifou demasiadas vidas [mas …] uma confrontação devastadora entre as grandes superpotências mundiais permaneceu quase inimaginável. [Mas hoje] um conflito numa escala e duma intensidade nunca vistas desde a segunda guerra mundial é de novo plausível». Na mesma altura, a revista Time (1.2.2018) dedicava a sua capa, ilustrada com um cogumelo atómico, ao tema «Tornando a América de novo nuclear». A revista dá conta do plano aprovado pelo governo Trump para gastar «1,2 biliões [triliões, na nomenclatura dos EUA] de dólares para reformular por inteiro o complexo de armas nucleares», ou seja, «modernizar a vetusta ‘triade nuclear’ de [aviões] bombardeiros, submarinos e mísseis baseados em terra».

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O capitalismo não está de boa saúde – José Goulão

03 Sábado Jun 2017

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Alemanha, capistalismo, Macron, May, Merkel, NATO, Shintaro Abe, Trump

Os principais avençados dos donos do mundo que se diz plural e tolerante não conseguiram disfarçar a inquietação com o ambiente e os resultados das duas recentes cimeiras que os juntam anualmente, encontros que habitualmente não passam de agradáveis pretextos de convívio culminados com risonhas fotos de família logo postas a correr mundo para nos dizer tudo vai bem, os deuses estão felizes.

Desta feita parece que não foi assim. Pragmatismo, afiançam comentadores de turno, também elas e eles preocupados com as repercussões de tão agitadas relações de forças no seu próprio futuro. Não me parece que seja assim tão simples: a elasticidade pragmática é insuficiente para encaixar tanta desavença, por muito que depois se tenham dado passos adiante e atrás, como asseguram que fez a senhora Merkel enquanto degustava umas canecas de cerveja perante as câmeras, para consumo próprio e eleitoral.

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A Venezuela, a América Latina e o Pentágono – António Abreu

01 Quinta-feira Jun 2017

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Brasil, Pentágono, Venezuela

Os crimes da oposição na Venezuela

No passado dia 14, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou manifestantes opositores de incendiarem um jovem por pensarem que não pertencia aos seus grupos de oposição, depois de um novo dia de confrontos com a polícia de jovens com máscaras, arremessando pedras e cocktails molotov contra a polícia. Ao longo das últimas semanas, com a oposição da Mesa da Unidade Democrática (MUD) a usar o mesmo tipo de intervenções de destruições, saques, incêndios, delapidando um património incalculável, já morreram 60 pessoas, incluindo polícias, manifestantes e contra-manifestantes, sendo que parte dessas mortes se devem a tiros certeiros na cabeça por parte de snipers não identificados.

Maduro garantiu no dia em que ocorreu o crime contra o jovem, que vários dos «chefes de grupos de mercenários» opositores já estão presos e pediu justiça por parte dos organismos do Estado competentes.

A ofensiva contra revolução bolivariana acentuou-se muito depois da morte de Hugo Chávez. O Papa Francisco teve um papel de relevo na tentativa de parar as confrontações na Venezuela, quando em final do ano passado juntou antigos primeiros-ministros latino-americanos para se iniciar um diálogo. Por iniciativa de sectores da oposição esse diálogo então fracassou. Questionado agora por jornalistas sobre a possibilidade de relançar a iniciativa para o diálogo, o Papa Francisco criticou a falta de interesse da oposição: «Acho que (o diálogo) deve ocorrer agora, mas que as condições devem ser claras, muito claras. Mas a oposição não quer isso, é engraçado porque a oposição está dividida (…)».

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Coreia do Sul – Albano Nunes

20 Sábado Maio 2017

Posted by cduarouca in EUA, Internacional

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Península da Coreia

Na instável e imprevisível situação internacional que hoje vivemos é necessário seguir com particular atenção os desenvolvimentos na região da Ásia-Pacífico, onde as ambições do imperialismo norte-americano, dos seus aliados da NATO e do Japão alimentam focos de confrontação extraordinariamente perigosos. A situação na Península da Coreia é o mais grave e recorrente exemplo desta situação, e a luta para pôr termo à escalada de tensão e por uma solução política que salvaguarde a soberania da RPDC e responda às aspirações do povo coreano à reunificação pacífica da sua pátria milenária é fundamental para a salvaguarda da paz. Neste sentido as gigantescas manifestações populares que na Coreia do Sul levaram à destituição da ex-presidente Park Geun-hue e à vitória de Moon Jae-in nas eleições presidenciais de 9 de Maio representam uma derrota da reacção sul-coreana e do imperialismo norte-americano. São particularmente significativas as declarações do novo presidente favoráveis ao diálogo com a RPDC e à suspensão da instalação do sistema antí-missil norte-americano THAAD directamente dirigido contra a China e que visa dotar os EUA de uma superioridade militar estratégica tal que lhe permita desencadear um ataque nuclear protegendo-se da inevitável resposta.

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A absolvição de Donald Trump – José Goulão

24 Segunda-feira Abr 2017

Posted by cduarouca in EUA, Internacional, Política, Sociedade

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Agora sim, o presidente dos Estados Unidos age como lhe compete: trata a Rússia como o inimigo que, com todo o descaramento, procura impedir a balcanização da Síria, assim contrariando o incontrariável Israel; e aponta o dedo ameaçador à China, usando a Coreia do Norte como intermediário.

As reprimendas duras de amigos e aliados, a revolta caricaturada em manifestações inconsequentes e mesmo as conjecturas sobre um hipotético impeachment de Donald Trump cessaram como por encanto.

Secaram as lágrimas de crocodilo sobre a tragédia dos imigrantes que a Administração norte-americana declara ilegais; os muros e cercas erguidos na fronteira entre os Estados Unidos e o México passaram a ser compreendidos, como tolerados são os levantados na Europa contra a «praga» dos refugiados (David Cameron dixit); o triste fim do pueril Obamacare perdeu o significado como bandeirinha de um protesto hipócrita, acomodada agora nos fundos de uma qualquer gaveta perdida.

Dissolveu-se assim a tempestade sobre Washington, soprada a partir do mundo que se auto define como civilizado durante os primeiros 100 dias da presidência imperial de Donald Trump. Para alcançar tão pacífica acalmia bastaram um bombardeamento contra o território soberano da Síria; o lançamento de uma superbomba contra o Afeganistão supostamente independente – um feito heróico cantado numa babel de línguas, ainda que viole algumas normas básicas da ONU; um piedoso acto de contrição declarando que «a NATO já não é obsoleta»; e uma arenga com ameaças de guerra contra a Coreia do Norte proferida in loco pelo vice-presidente Mike Pence, imitando uma pose do rambo.

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A perigosa situação internacional e a premência da luta pela paz

21 Sexta-feira Abr 2017

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Afeganistão, belicismo, China, Imperialismo, Iraque, Líbia, NATO, Obama, Rússia, República Popular Democrática da Coreia, Siria, Trump, Ucrânia, Venezuela

Nota do Secretariado do Comité Central do PCP

Nos últimos dias verificou-se um perigoso agravamento da situação internacional. A escalada militarista dos EUA, impulsionada pela irresponsabilidade aventureira da administração Trump, acompanhada pelos seus aliados, incluindo da NATO e da União Europeia, e pela cobertura de uma colossal campanha mediática de desinformação, suscitou e continua a suscitar a maior inquietação por parte das forças progressistas e amantes da paz.

Os EUA, procurando a todo o custo afirmar a sua hegemonia no plano mundial e dando mostras da mais insolente arrogância e desprezo pela legalidade internacional e a soberania dos Estados que pretendem submeter, estão empenhados numa deriva imperialista de ameaças, provocações e intervenções militares que colocam o mundo perante a iminência de conflitos regionais devastadores e mesmo de um conflito de proporções mundiais.

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A mentira como arma de guerra – Pedro Guerreiro

17 Segunda-feira Abr 2017

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Imperialismo

Nas guerras imperialistas a verdade é a primeira vítima. As acções de agressão à soberania dos povos por parte dos EUA e seus aliados – para eliminar governos e destruir estados que de algum modo se lhes não submetam – têm sido precedidas por operações de manipulação para, com base em falsos pretextos, criar as condições para que aquelas sejam acriticamente aceites e até vistas como se legítimas fossem.

Recordemos as recentes guerras contra o Iraque e a Líbia e as campanhas de falsidades e desinformação que as acompanharam, através das quais os EUA e seus aliados pretenderam ocultar os reais objectivos e as brutais consequências das suas criminosas acções, procurando dificultar a sua ampla denúncia e condenação e estigmatizar e desacreditar a expressão da solidariedade para com a legítima resistência face à agressão.

A agressão dos EUA e seus aliados à Síria e ao seu povo não é excepção. Desde o primeiro momento a falsidade, nomeadamente assumindo a forma da provocação, acompanhou a acção dos agressores que constantemente procuram criar um qualquer pretexto que favoreça a escalada da intervenção externa contra este país, tendo sido denunciados hediondos crimes perpetrados por grupos terroristas com este propósito – incluindo a utilização de armas químicas –, intencionalmente atribuídos ao governo e Forças Armadas sírias.

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Agora, Donald Trump já é bom?! – Pedro Tadeu

11 Terça-feira Abr 2017

Posted by cduarouca in EUA, Europa, Política

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flase flags, guerra, hipocrisia, Homs, Siria

Quando vejo os dirigentes desta querida Europa Ocidental, suposta paladina dos direito humanos, da liberdade e da paz, aplaudirem unanimemente o bombardeamento norte-americano contra instalações militares, governamentais, na Síria, para penalizar uma utilização de armas químicas, concluo: “Não aprendemos nada.”

Quando, pela enésima vez, vejo repetida a cena da crónica subserviência europeia, acrítica e impotente, às ações intempestivas da política norte-americana (embora coerentes com uma estratégia política de domínio do Médio Oriente), exclamo: “Pois… não aprendemos nada…”

Quando vejo tantos aplausos a Donald Trump, dados pelas mesmas pessoas que na véspera acusavam o presidente norte-americano de ser um perigo para a democracia, chego à desesperada conclusão: “Realmente, bolas, não aprendemos nada!”

Não aprendemos quando os norte-americanos juraram que Saddam Hussein tinha armas de destruição maciça, uma comprovada mentira que justificou a segunda invasão do Iraque em 20 de março de 2003.

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PCP condena agressão dos EUA à Síria

09 Domingo Abr 2017

Posted by cduarouca in EUA, Europa, Internacional, PCP, Sociedade

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2013, flase flags, guerra, hipocrisia, Homs, Siria

O PCP condena veementemente o bombardeamento perpetrado pelos EUA contra a República Árabe Síria, um acto de agressão em clara violação do Direito Internacional e da soberania e integridade territorial do Estado sírio.

Trata-se de mais um acto de agressão que se insere na guerra que, desde há seis anos, é movida pelos EUA e seus aliados na Europa e no Médio Oriente – incluindo através da criação e apoio a grupos terroristas – contra a Síria e o seu povo.

Recordando as campanhas de desinformação e manipulação que sustentaram as agressões ao Iraque e à Líbia, o PCP chama a atenção que este acto de agressão é desencadeado a pretexto de um alegado «ataque com armas químicas» em Khan Sheikoun, na Província de Idleb, que as autoridades sírias categoricamente negam e cujas reais circunstâncias e autoria carecem de cabal esclarecimento, tanto mais quando tem sido denunciado o armazenamento e a utilização de armas químicas pelos grupos terroristas na Síria.

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O Tratado de Roma e o método Jean Monnet – Carlos Carvalhas

22 Quarta-feira Mar 2017

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Tratado de Roma

Em 1970, Henry Kissinger interrogava-se em tom de ironia: «A Europa, que número de telefone?».

Hoje, já não podia repetir a ironia, bastava telefonar para a Senhora Merkel ou para o seu intratável ministro das Finanças, de tal modo a «Europa» se tornou alemã. E para saber os números dos telefones podia dirigir-se à CIA, que os tem registados e vigiados.

Os profissionais do europeísmo podem continuar a falar numa União entre iguais, podem continuar a contar a «sua» história da construção europeia e a repetir o catecismo dos seus mitos que não alteram a realidade de uma Europa cada vez mais comandada por uma só potência e cada vez mais desigual.

Hoje é-lhes mais difícil, sem hipocrisia ou cinismo, repetir as fórmulas vazias: «a Europa é a coesão económica e social; a solidariedade; o nivelamento por cima; a paz; o nosso futuro!»

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Ficção política – Luís Carapinha

21 Terça-feira Mar 2017

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anti-rússia, desinformação, falsificação, Manipulação

A barragem desinformativa anti-russa tomou conta da agenda política e comunicacional dominante. Mais além da parafernália e delírio propagandísticos, e independentemente de considerações críticas de substância que há a fazer sobre a evolução e vicissitudes do capitalismo russo, retenha-se que esta é essencialmente uma campanha oportunista e funcional aos objectivos agressivos dos EUA e das potências imperialistas, num tempo de grande turbulência sistémica em que as feridas do tombo capitalista mundial de 2007/8 estão longe de sarar.

Não é pois perdoável que a Rússia se atreva a resistir ao status-quo e a ser cooptada pelos desígnios da ordem mundial prevalecente que naturalmente tem como centro os EUA. Os EUA, UE e NATO bombardeiam e retalham a Jugoslávia, fazem gato sapato da Carta da ONU e direito internacional; um presidente norte-americano que invadiu o Afeganistão e o Iraque com base em mentiras proclama a cruzada contra Ialta e a ordem internacional fundadora saída de 1945, mas é Moscovo, por natureza, a potência revisionista.

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A situação do País face a desenvolvimentos da situação internacional

09 Quinta-feira Fev 2017

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Jerónimo de Sousa

A evolução da situação internacional, os recentes e previsíveis desenvolvimentos na União Europeia associados a outros factores externos têm de ser olhados na sua plena dimensão e repercussões no plano nacional. A tomada de posse da nova Administração dos EUA e as suas implicações políticas, económicas e comerciais ainda imprevisíveis, a desvinculação do Reino Unido da União Europeia, as novas regras de «financiamento» anunciadas pelo BCE, os factores de instabilidade e guerra persistentes em vários pontos do mundo colocam não pouca incerteza sobre os seus desenvolvimentos e consequências.

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Imperialismo, disputas e contradições – Albano Nunes

03 Sexta-feira Fev 2017

Posted by cduarouca in EUA, Internacional, Política, Sociedade

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Ninguém deve subestimar as notícias que chegam dos EUA. O homem de quem mais se fala, cujo comportamento obsceno está a fazer as manchetes da comunicação social de todo o mundo, é realmente um perigoso produto do establishement norte-americano e é verdadeiramente inquietante que no contexto da eleição do presidente da mais poderosa potência capitalista estejam a levantar cabeça as forças mais obscurantistas e reaccionárias da sociedade norte-americana, e que um tal personagem se abalance a decisões tão graves como a «acção executiva» que veda a entrada nos EUA de cidadãos de vários países de maioria muçulmana associando provocatoriamente o Islão ao terrorismo.

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flagrantes – 2019

Jerónimo de Sousa em Arouca

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