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CDU Arouca

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Tag Archives: França

Ai, França, França – Francisco Gonçalves

25 Sexta-feira Jan 2019

Posted by cduarouca in Arouca, Francisco Gonçalves, Sociedade

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França

“Como a desilusão é filha da ilusão,
Não te iludas se não te queres desiludir”

Mandamentos da descrença

Emmanuel Macron

Sendo certo ser a ilha, a dos anglo-saxões, que está na ordem do dia, é da França, mais uma vez, que sopra o vento do que aí vem, em boa verdade do que já aí está – a cidade do consumo e o cidadão-consumidor. No caso da ilha, vale a ideia do Medeiros Ferreira, no seu derradeiro livro, a “Construção Europeia” mais não é do que uma sucessão de tratados comerciais, assentes na correlação de forças das potências num dado momento. Por isso, mais tarde ou mais cedo, um qualquer acordo comercial será celebrado.

Mas é sobre o cidadão e a cidade do século XXI que se pretende, aqui, deixar um breve registo. Estava o milénio a virar (1998), quando Michel Houllebecq, ainda sem a fama de Bête Noire das letras francesas, nos apresentou, em “As Partículas Elementares”, o francês do século XXI, em bom rigor o humano produzido pela sociedade de consumo do “mundo livre”. Um “Homem novo” – individualista, consumista e tolo – que vemos hoje em França … e no resto do mundo.

Dos vários actores gauleses interessa particularmente a personagem do Presidente-Partido, melhor dizendo a imagem que dele cá chega, até porque da política francesa concreta escapam-me muitos detalhes. Uma imagem de “novo político”, de “nova forma de fazer política” que encanta lá e cá – belo, jovem, moderno, apolítico, livre dos aparelhos partidários (logo incorruptível, só há corruptos nos partidos). Tantas qualidades num homem só!

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Os coletes – Henrique Custódio

06 Quinta-feira Dez 2018

Posted by cduarouca in Internacional, Sociedade

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França, Macron

No sábado, em França, fez-se uma manifestação mobilizada nas redes sociais e conhecida pelos «protestos do colete amarelo», devido aos manifestantes envergarem os coletes em uso nos automóveis. Esta manifestação nacional foi o corolário dum protesto contra o aumento do preço dos combustíveis, onde os «coletes amarelos» entupiram a França com sucessivos cortes de estrada, decorrendo a semiparalisação do país e a escassez dos produtos nas grandes superfícies.

A manifestação do passado sábado mobilizou 75 mil pessoas em várias cidades francesas (dados da polícia, o que significa muito mais gente) e, em Paris, a zona do Arco do Triunfo foi palco de protestos imensos e persistentes, que os 5000 polícias mobilizados (metade da força de intervenção do país) conduziram aos «confrontos», que os repórteres no local atribuíam aos «profissionais do protesto», misturando extrema-direita e extrema-esquerda com o à-vontade de quem olimpicamente ignora o que seja uma coisa e a outra.

Foi por essa ponta que Emmanuel Macron pegou, no regresso da reunião do G20 em Buenos Aires e quando se dirigiu ao Arco do Triunfo para «cumprimentar os heróis» em parada que haviam ali «detido a barbárie», declarando que «tolerava manifestações» mas «castigaria severamente» quem quisesse «semear o caos». Duma penada, o enérgico presidente francês reduziu assim os protestos nacionais contra a sua política (inicialmente contra os combustíveis, depois contra o Governo e até pela demissão de Macron) a uma bagarre de «provocadores» que ele ameaçou «castigar severamente». Ou seja, ignorou com deliberação os protestos no país inteiro contra a sua política de aperto do cinto dos trabalhadores, protestos que «ele tolerava», mas para os quais se está imperialmente marimbando.

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PCP condena o bombardeamento dos EUA, Reino Unido e França contra a Síria

14 Sábado Abr 2018

Posted by cduarouca in PCP, Sociedade

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agressão, EUA, França, Reino Unido, Siria

O PCP condena com a maior firmeza o bombardeamento contra a República Árabe Síria perpetrado pelos EUA, Reino Unido e França e com o apoio ou aval da NATO, União Europeia e Israel.

Este inaceitável acto de agressão contra a Síria, em flagrante violação e afronta à Carta das Nações Unidas e ao direito internacional, foi realizado sob o pretexto de uma alegada e não comprovada utilização de armas químicas em Douma, cuja responsabilidade a Síria rejeita, tendo-se disponibilizado a contribuir para o cabal apuramento do que efectivamente se passou.

Assume particular e esclarecedor significado que este bombardeamento dos EUA e seus aliados, tenha sido efectuado no momento em que peritos internacionais chegam à Síria para investigar a alegada utilização de armas químicas em Douma.

O PCP recorda que os EUA, o Reino Unido e a França foram responsáveis por guerras de agressão com o seu brutal legado de morte, sofrimento e destruição, sob o pretexto de escandalosas e graves falsidades e mentiras, como as inexistentes “armas de destruição massiva” no Iraque ou os infundados “massacres da população” na Líbia.

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A escolha de Hobson – António Santos

05 Sexta-feira Maio 2017

Posted by cduarouca in Política, Sociedade

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França

O capitalismo reduz a democracia a um debate entre Macron e Le Pen, entre Merkel e Le Pen, entre Macron e Schäuble, entre um corte salarial ou o desemprego, entre levar um murro no estômago ou um pontapé na cara, entre o neo-liberalismo e o fascismo.

O derradeiro debate antes da segunda volta das eleições presidenciais em França foi o último acto de uma farsa grotesca: Macron, que alguns queriam que fosse a alternativa ao fascismo, assumiu-se como o banqueiro que é e cantou loas à austeridade e à destruição das funções sociais do Estado; já Le Pen, não precisou de se assumir como a fascista que é: bastou-lhe recordar os franceses de que duas décadas a evitar a Frente Nacional votando no neo-liberalismo foram duas décadas a ir de mal para pior.

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O crescimento e a inflação contra a dívida – Jacques Sapir

25 Segunda-feira Fev 2013

Posted by cduarouca in Economia, Internacional, Notícias, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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crise, dívida pública, divida privada, euro, França, PIB, taxa de inflacção

Não é preciso ser marxista para constatar que a pertença à zona Euro constitui uma grilheta que tolhe o desenvolvimento da maioria dos países europeus.  Isso pode ser visto por qualquer economista sem viseiras, como é o caso do keynesiano Jacques Sapir.  Neste artigo ele demonstra, e bem, que até mesmo a França seria beneficiada se abandonasse o euro e retornasse à sua antiga moeda nacional, o franco.

Se isto é verdadeiro até para a França, o que dizer em relação a Portugal?  Neste país submetido aos tratos brutais da troika FMI/BCE/UE, a recuperação da soberania monetária constituiria uma verdadeira libertação nacional.  Esta é a condição necessária e indispensável (mas não suficiente) para o desendividamento e para qualquer desenvolvimento digno desse nome.

Quanto mais tarde isso for percebido e quanto mais tarde forem dados passos nesse sentido, mais escravizado e depauperado estará o país.  Pretender um novo governo mas sem dar este passo fundamental – mesmo que o dito governo se diga “de esquerda” – é enganar os outros e enganarmos a nós próprios.

A questão da dívida pública é objecto de confusões importantes. Na realidade, ela gira inteiramente em torno da questão do crescimento nominal (crescimento real + taxa de inflação) e não da questão da pressão fiscal. A questão da pressão fiscal é importante para determinar o nível do défice orçamental que poderá ser aceitável.

Dívida e crescimento nominal 

A fórmula utilizada para medir o peso da dívida ou Dívida/PIB contém já uma confusão. Compara um stock (a dívida) com um fluxo, a riqueza criada num período de referência (neste caso um ano) e medida pelo PIB (soma dos valores acrescentados). Uma medida mais coerente seria comparar a dívida com o stock das imobilizações e do capital (infra-estruturas) que o Estado possui. Este stock é largamente superior ao valor anual do PIB. Se conservarmos a fórmula Dívida/PIB , que é uma fórmula de análise estática, a fórmula dinâmica (derivada) escreve-se Défice Orçamental/Crescimento Nominal do PIB. 

Sendo o défice orçamental (numerador) medido aos preços correntes, é preciso evidentemente que o denominador também o seja. Recorde-se que o crescimento nominal é o produto do crescimento do PIB em termos reais pela taxa de inflação. O nível do crescimento nominal depende pois daquilo a que chamamos “crescimento” (na realidade, o crescimento do PIB em termos reais) e do nível da taxa de inflação. O nível da taxa de inflação aceitável depende da competitividade da França em relação aos seus principais concorrentes. Marcaremos com (f) os números relativos à França e com (c) os que são relativos aos países concorrentes. Neste caso, e tudo o mais permanecendo igual, a competitividade é medida pelo diferencial da inflação (lf/lc) que mostra o crescimento comparado da produtividade do trabalho entre a França e os países concorrentes (Prodf/Prodc).

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França neocolonial – Albano Nunes

17 Domingo Fev 2013

Posted by cduarouca in EUA, Internacional, Notícias, PCP, Sociedade, UE

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Conselho de segurança, EUA, FMI, França, Hollande, Imperialismo, Mali, neocolonianismo, ONU, opressão

Quando pela primeira o PCP usou a palavra «recolonização» na caracterização da política do imperialismo, a alguns pareceu excessiva a formulação. Depois da poderosa vaga do movimento de libertação nacional que praticamente varreu do mundo o colonialismo, «neocolonialismo» foi o termo utilizado para significar que a formação de estados formalmente independentes não representava afinal a real conquista da soberania. Isto porque as ex-potências coloniais com a ajuda do FMI e do Banco Mundial rapidamente criaram mecanismos de «ajuda» e «cooperação» que ataram de pés e mãos os novos países independentes e sabotaram corajosas tentativas de desenvolvimento independente e progressista. E o desaparecimento do socialismo como sistema mundial deixou campo livre a uma contra-ofensiva que representa um gigantesco salto atrás no processo de libertação dos povos oprimidos e configura um autêntico regresso aos negros tempos do colonialismo.

Vem isto a propósito da intervenção militar da França no Mali, a que é necessário voltar, não apenas para avaliar as suas graves implicações sociais, políticas e militares no país e na região, mas para medir o seu mais profundo significado em relação à estratégia da classe dominante francesa.

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Redesenho de África: Os EUA apoiam a Al Qaeda no Mali. A França vem em socorro – Tony Cartalucci

12 Terça-feira Fev 2013

Posted by cduarouca in EUA, Europa, Internacional, Política, Sociedade

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França, Imperialismo, Mali, USA

Um diluvio de artigos foi rapidamente posto em circulação com o objectivo de defender a intervenção militar francesa no Mali. “The crisis in Mali: Will French Intervention Stop the Islamist advance?”, por exemplo, demonstra que os velhos truques são sempre os melhores e elege a desgastada narrativa da “guerra contra o terrorismo” como fio condutor.

A Time clama que a intervenção intenta deter os “terroristas islâmicos” que querem desestabilizar a África e a Europa. O artigo afirma especificamente que:
“… Existe em França um temor, provavelmente fundado, de que o islamismo radical ameaça a França, porque a maior parte desses islâmicos falam francês e têm parentes em França (algumas fontes de informação de Paris disseram a Time que foram identificados alguns aspirantes a jihadistas que partiram de França e se dirigiram ao norte do Mali para treinar e combater). A Al Qaeda no Magreb islâmico (AQMI), um dos três grupos que integram a aliança islâmica malinense e proporciona à organização a maioria dos seus chefes, disse que a França, enquanto representante das potências ocidentais na região, é o principal objectivo de futuros ataques”.

Em contrapartida a Time decidiu não informar os seus leitores de que o AQMI está estreitamente vinculado ao Grupo Líbio de Combate contra os Islâmicos, em cujo nome a França interveio na invasão da Líbia em 2011, proporcionando-lhe armas, treino, forças especiais e uma colaboração aérea de grande importância no apoio que lhe prestou para derrubar o governo líbio.

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Mais uma guerra imperialista – Ângelo Alves

24 Quinta-feira Jan 2013

Posted by cduarouca in EUA, Europa, Internacional

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França, Imperialismo, Mali

O Mali está a ser alvo de uma intervenção militar estrangeira imperialista. A França, a sua aviação e legião estrangeira são a face mais visível de uma intervenção que envolve várias outras potências da NATO – como a Alemanha e os EUA. A guerra é apresentada como uma «ajuda» às autoridades do Mali para combater organizações que espalham o terror e impõem a Sharia no Norte do Mali, ou seja mais uma «guerra contra o terrorismo». Nada mais longe da verdade.

É um facto inegável que várias organizações radicais islâmicas, com ligações que vão desde a CIA até às monarquias do Golfo, passando por serviços secretos de países africanos, actuam desde há muito no Norte do Mali, tirando partido dos movimentos independentistas protagonizados por movimentos Tuareg, originalmente laicos e seculares, cuja expressão política e militar mais recente é o MNLA – Movimento de Libertação do Nacional de Azwad (a região Norte do Mali), e que mais recentemente se «converteu» ao islamismo, se aliou às suas organizações e por elas foi esmagado. Mas é também inegável, e já comprovado, que aqueles que são hoje considerados terroristas no Mali, são os mesmos que foram «rebeldes libertadores» e aliados da França na guerra de agressão à Líbia e que são considerados a «oposição democrática» na Síria.

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CPPC repudia intervenção militar no Mali

22 Terça-feira Jan 2013

Posted by cduarouca in Internacional

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CPPC, França, Mali

O CPPC condena a intervenção militar no Mali, levada a cabo pela França e por outros países ocidentais, ao mesmo tempo que manifesta a sua firme solidariedade para com o seu povo, martirizado pela pobreza, pela guerra e pelo saque dos seus ricos recursos naturais.

O CPPC considera que esta intervenção, para além de agravar a já instável situação que se vive não só no país como em toda a região, tem objectivos que vão muito para além da denominada luta contra o terrorismo, nomeadamente o controlo das preciosas matérias-primas existentes no Mali e de uma importante região do globo. Recorde-se que o Mali é o terceiro maior produtor de ouro de África (havendo actualmente sete minas em funcionamento), é rico em urânio e em diamantes e outras pedras preciosas, tendo recursos significativos e ainda pouco explorados de minério de ferro, manganés, bauxite, cobre, mármore, fosfato, lítio e petróleo. O Mali, tal como muitos outros países vizinhos, foi colónia francesa até meados do século XX e a França está hoje instalada – com empresas e tropas – em muitos desses países.

O CPPC rejeita que, tal como sucedeu e sucede noutros pontos do mundo (sendo a Líbia e a Síria os exemplos mais recentes) se instiguem conflitos étnicos ou religiosos para procurar legitimar e justificar uma intervenção militar que apenas tem como finalidade garantir o acesso por parte dos países ocidentais às riquezas do subsolo maliano em favor dos grandes potentados económicos e em sério prejuízo do seu legítimo dono: o povo do Mali.

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A guerra no Mali – R. Teichman

16 Quarta-feira Jan 2013

Posted by cduarouca in EUA, Europa, Internacional, Notícias, Sociedade

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EUA, França, guerra, Mali

O país é um Eldorado de urânio, ouro, petróleo e minerais estratégicos.

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O governo francês declarou que:

“enviaria 2500 soldados para apoiar a tropa do governo do Mali no conflito contra rebeldes islamistas. A França já deslocou cerca de 750 soldados para o Mali e aviões franceses chegaram a Bamako na manhã de terça-feira … 
Continuaremos a instalação de forças no terreno e no ar … 
Temos um objectivo. Assegurar que quando deixarmos [o país], quando finalizarmos nossa intervenção, o Mali está seguro, tem autoridades legítimas, um processo eleitoral e não há mais terroristas a ameaçar o seu território”. [1]

Assim, esta é a narrativa oficial da França e daqueles que a apoiam. E naturalmente isto é amplamente relatado nos media de referência. 

A França é apoiada por outros membros da NATO. O secretário da Defesa dos EUA, Leon Panetta, confirmouj que os EUA estava a fornecer inteligência às forças francesas no Mali. [2] O Canadá, a Bélgica, a Dinamarca e a Alemanha também apoiaram publicamente a incursão francesa, prometendo apoio logístico no esmagamento dos rebeldes. [3] 

Se acreditarmos nesta narrativa seremos enganados mais uma vez acerca das razões reais. Uma olhadela aos recursos naturais do Mali revela do que realmente se trata. 

Recursos naturais do Mali [4] 

Ouro: O Mali é o terceiro maior produtor da África, com exploração em grande escala em andamento. O país é famoso pelo seu ouro desde os dias do grande Império Maliano. Na peregrinação a Meca do Imperador Kankou Moussa, em 1324, a sua caravana transportava mais de 8 toneladas de ouro! O Mali portanto tem sido um país mineiro durante mais de meio milénio. 

Actualmente há sete minas de ouro em operação no Mali, as quais incluem: Kalana e Morila no Sul do país, Yatela, Sadiola e Loulo no Ocidente, e minas que recentemente recomeçaram a produzir, nomeadamente Syama e Tabakoto. Projectos de exploração avançada incluem: Kofi, Kodieran, Gounkoto, Komana, Banankoro, Kobada e Nampala. 

Urânio: sinais encorajadores e exploração em plena actividade. A exploração está a ser executada por várias companhias com indicações claras de depósitos de urânio. O potencial de urânio localiza-se na área de Falea, a qual abrange 150 km2 da bacia Falea-Guiné do Norte, uma bacia sedimentar neoproterozoica assinalada por anomalias radiométricas significativas. Pensa-se que o potencial de urânio em Falea é de 5000 toneladas. O Projecto Kidal, na parte Nordeste do Mali, com uma área de 19.930 km2, abrange uma grande província geológica cristalina conhecida como L’Adrar Des Iforas. O urânio potencial no depósito Samit, só na região de Gao, é estimado em 200 toneladas. 

Diamantes: O Mali tem potencial para desenvolver sua exploração de diamantes. Na região administrativa de Kayes (Região mineira 1), foram descobertos trinta (30) filões quimberlíticos dos quais oito mostram traços de diamantes. Cerca de oito pequenos diamantes foram encontrados na região administrativa Sikasso (Sul do Mali). 
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A compra do silêncio – por José Goulão

13 Sábado Out 2012

Posted by cduarouca in Europa, Internacional, Justiça, Líbia

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França, Kadafi, Líbia

Chama-se Rami el Obeidi, o nome talvez não diga nada à maioria dos leitores, mas ficam um pouco mais informados se lhes disser que foi o chefe dos serviços de espionagem do Conselho Nacional de Transição (CNT), a organização montada por países europeus e da Península Arábica e sustentada militarmente pela OTAN que derrubou Muammar Khaddafi na Líbia há um ano. Obeidi, segundo reza a biografia sintética publicada em algumas agências e jornais europeus, era uma espécie de interface com os serviços secretos europeus envolvidos na operação de mudança de regime em Tripoli. Obeidi não era, portanto, uma pessoa qualquer, e muito menos desinformada nos assuntos que diziam respeito à sua actividade. 

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Fascistas – Filipe Diniz

17 Quinta-feira Maio 2012

Posted by cduarouca in Europa, Sociedade

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extrema direita, fascismo, França, grécia

As votações obtidas recentemente por forças de extrema-direita e abertamente fascistas em França e na Grécia – que seguem uma significativa tendência instalada em boa parte da UE – justificam alerta e análise.

Desde logo, há duas coisas que será fundamental ter em conta neste quadro. Uma é que a cada um dos votos que essas forças vêm obtendo não corresponde necessariamente um fascista. A outra é que o facto de alguns fascistas fazerem um tão grande esforço para se parecerem com fascistas serve para ocultar outros que cuidadosamente se fazem passar por outra coisa.

Se os fascistas e a extrema-direita ganham força eleitoral nos dias de hoje, um dos motivos por que tal sucede já Dimitrov o assinalava em 1935: «o fascismo consegue atrair as massas porque faz apelo, de forma demagógica, às suas necessidades e aspirações mais sentidas». Não é verdade que Marine Le Pen fez campanha junto dos agricultores reclamando a reforma da PAC? Não é verdade que os fascistas gregos fizeram a sua campanha, violentamente racista, com o slogan «do povo e para o povo»? Não é verdade que a campanha (ela própria fascizante) que visa fazer equivaler comunismo e fascismo facilita o voto popular em fascistas? Continuar a ler →

Não ao tratado fiscal

03 Terça-feira Abr 2012

Posted by cduarouca in Economia, EUA, Euro, Europa, Notícias, Parlamento Europeu, Política, Propostas, Sociedade, Trabalhadores

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Alemanha, França, grécia, MEE, Merkel, sarkosy, Tratado Fiscal

– Precisamos de uma abordagem diferente para enfrentar a crise e de uma Europa diferente.

Primavera de 2012. Merkel e Sarkozy correm de cimeira em cimeira, a fim de salvar o euro. A imprensa amarela enlameia o povo da Grécia. A luta sobre uma solução para a crise está a intensificar-se dramaticamente: no princípio de 2012, uma aliança autoritária-neoliberal de grupos de lobbys de negócios, a indústria financeira, a Comissão da UE, o governo alemão e outros países exportadores esperam acelerar o Tratado Fiscal que acabou de ser concluído em Bruxelas junto aos parlamentos nacionais. O Tratado Fiscal prescreve uma política anti-social de cortes e inclui penalidades para países que se opuserem a esta política. Portanto o Tratado Fiscal restringe a auto-determinação democrática ainda mais. É o clímax momentâneo de uma tendência autoritária na Europa. 

Estamos fartos destas políticas anti-sociais e anti-democráticas, e da campanha de difamação racista contra o povo da Grécia. Deveríamos, ao contrário falar acerca das consequências desumanas destas políticas. Deveríamos falar acerca da viragem autoritária da Europa e dos baixos salários alemães como uma causa da crise. Deveríamos falar acerca das fortunas intactas dos poucos e dos sofrimentos dos muitos. Deveríamos falar acerca da nossa admiração pela resistência e solidariedade entre o povo grego. Vamos exigir o que deveríamos ter sem precisar dizer: democracia real e uma vida boa com dignidade para todos – na Europa e alhures. 

A crise na Europa é só o topo de um iceberg. Por baixo jaz uma profunda crise estrutural do capitalismo. Demasiado capital está a perseguir lucros. Mas os retornos sobre o investimento são baixos: há demasiada competição e salários demasiado baixos. O crescimento financiado pela dívida e as bolhas especulativas apenas adiaram o estalar da grande crise. Agora a aliança autoritária-neoliberal está a advogar um mais-do-mesmo radicalizado: socializar as perdas da especulação – através de um serviço à dívida permanente por parte dos assalariados. Eles querem aumentar retornos sobre o investimento – por meio de empregos precários, cortes em salários e pensões, reduções do estado previdência e privatizações. As consequências são drásticas e o que está a acontecer na Grécia paira sobre o resto da Europa: desemprego em massa, empobrecimento de vastas faixas da população, colapso de sistemas de saúde, aumentos de doenças mentais e um declínio da expectativa de vida. 

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Ficar ou sair da zona euro? – Vaz de Carvalho

08 Quinta-feira Dez 2011

Posted by cduarouca in Euro, Europa

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Alemanha, BCE, BRIC, China, cogumelos, dívidas soberanas, EUA, eurobonds, França, Merkel, Rússiab«, Ue

1 – Apareceram como cogumelos neste Outono (do nosso descontentamento) comentadores a fazerem críticas à UE e (veja-se lá!) até mesmo à Alemanha. Ainda há pouco lacrimejavam pelos contribuintes alemães que se “sacrificavam” pelos despesistas países periféricos. São os mesmos que incensavam os tratados da UE como portadores de futuros radiosos e apostrofavam como sacrílegos os que se atreviam a criticar sua eminência Trichet ou punham em dúvida a “bondade” dos mercados.

E no entanto, houve quem avisasse que a entrada na UE traria problemas insolúveis ao país e que a adesão ao euro seria um desastre. Era fácil ver que em todas as actividades básicas e estratégicas para o desenvolvimento nacional (na indústria, na agricultura, nas pescas) já então os países da UE eram excedentários. Para silenciar as críticas proclamava-se que teríamos 500 milhões de consumidores, à nossa disposição! Omitiam que havia centenas de milhões de produtores com produtividades muito superiores à nossa.

Pelos habituais “30 dinheiros”, fecharam-se empresas, desmantelou-se a produção agrícola, abateram-se embarcações. Os responsáveis por esta situação – para mostrarem preocupação – agora vão falando das potencialidades do país naquelas áreas.

CRÍTICAS INÓCUAS 

2 – Tais críticas são inócuas e circunstanciais. As pseudo soluções desses comentadores passam sempre pelo que lá de fora façam por nós, isto é, por eles. Dizem que o BCE deve garantir as dívidas soberanas ameaçadas pela desconfiança dos mercados, que deve ser reforçada a coordenação fiscal, que devem ser lançados eurobonds. Além disto, a Alemanha deve congelar a sua ortodoxia em relação ao controlo da inflação e funcionar como motor da economia europeia.

Não passam de votos piedosos sobre a reforma da UE que não saem dos critérios neoliberais, nem atacam os problemas de fundo: tenta-se “mudar alguma coisa para ficar tudo na mesma”.

Vejamos, o BCE não está em condições de garantir nada quanto ao descrédito do euro. Foi graças às suas políticas que a economia europeia entrou em estagnação, sob ataque do dólar e de agências de notificação, os países com elevadíssimos défices, os bancos em crise de financiamento vivendo de capital fictício e continuando inconscientemente na senda da especulação, tolerada e incentivada pelo BCE/UE.

Os eurobonds seriam pouco mais que lixo, mesmo que a Alemanha não os tivesse já recusado vezes sem conta. Os BRIC já demonstraram que ignoram os problemas do euro. A Europa não tem aliados. Os EUA transformaram-na num satélite: ao mesmo tempo que se servem dela para a sua política imperial, movem-lhe guerra pelo dólar contra o euro.

A China e a Rússia não têm qualquer interesse estratégico em fortalecer à sua custa os que estão incondicionalmente do lado dos seus adversários reais (os EUA).

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Comunicado do PCP Arouca

20 Terça-feira Set 2011

Posted by cduarouca in Arouca, Comunicados - Arouca, Economia, Educação, Nacional, Património, PCP, Sociedade

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1 DE Outubro, bastonada, Bélgica, BCE, CDS, Documento de Estratégia Orçamental 2011-2015, escolas, espanha, FMI, França, Governo, grande manifestação, grécia, Irlanda, itália, Obra da Praça, Orçamento de Estado, Passos Coelho, PEC, PIB, PSD, Troika, Ue

1 – O Documento de Estratégia Orçamental 2011/2015 recentemente conhecido é a demonstração cabal de que, apesar das eleições e da mudança de governo, a política económica é afinal a mesma – aumento de impostos (para pobres e remediados) e cortes na despesa (nas funções sociais do estado).

2 – De fora do aumento dos impostos permanecem os lucros das grandes empresas monopolistas, a especulação financeira, o património de luxo que cresce na exacta medida em que empobrecem pensionistas, trabalhadores e país. No corte na despesa vemos a Educação, Saúde e Segurança Social a serem as que sofrem abates draconianos, o que inevitavelmente vai provocar a degradação dos serviços prestados à população.

3 – Neste quadro de cortes na despesa expressa bem um certo sarro reaccionário a conjugação factual do Ministério da Administração Interna não sofrer cortes de despesa, com a campanha diária de promoção da “caridadezinha”. Ou seja, para combater a pobreza, em vez de melhorar e alargar pensões, subsídios de desemprego e rendimento social de inserção a quem dele de facto necessita, promove-se a “esmolinha”. Para alcançar a Paz Social em vez da negociação concentram-se recursos para a bastonada.

4 – O Orçamento de Estado para 2011 (OE-2011), da responsabilidade do PS, continha um aumento de impostos de 1,2% do PIB (2048 M€) e 2,2% do PIB (3754 M€) de corte na despesa. Por sua vez o PEC 4, também da lavra do PS, estendia a austeridade para 2012 e 2013, acrescentando para este biénio mais aumentos de impostos e cortes na despesa, 1,3% do PIB (2226 M€) e 2,4% do PIB (4111 M€), respectivamente.

5 – Entretanto, com o acordo das troikas FMI/UE/BCE e PS/PSD/CDS, e também para o biénio 2012/2013, o aumento de impostos é calculado em 2310 M€, 1,3% do PIB e o corte da despesa passa para 3,0% do PIB, 5245 M€. Com o Documento de Estratégia Orçamental 2011/2015, PSD e CDS, para 2012 e 2013, apostam num corte da despesa na casa dos 5,0%, 8580 M€ e num aumento de impostos de 1,9% do PIB, 3246M€.

6 – Se cruzarmos estes valores com os últimos dados divulgados pelo INE, relativos ao 1º semestre de 2011, o quadro é assustador. Quebras, em termos homólogos, de 4,5% no consumo público, de 3,4% no consumo privado e de 12,5% no investimento evidenciam a espiral de afundamento em que o país está a cair. Como estes valores resultam quase só das medidas do OE-2011, não é sequer necessário o recurso a gurus e videntes para adivinhar o futuro.

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UM MUNDO. UMA REVOLUÇÃO

09 Sexta-feira Set 2011

Posted by cduarouca in Europa, Governo, Grécia

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Bélgica, espanha, França, fraternidade, grécia, humanidade, Irlanda, Islândia, O MUNDO, Portugal, solidariedade

O terrorismo de estado americano ameaça a humanidade e impede a paz – Miguel Urbano Rodrigues

20 Sábado Ago 2011

Posted by cduarouca in EUA, Europa, Internacional, Líbia, Miguel Urbano Rodrigues, PCP

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Conselho Nacional de Transição, França, Kadafi, NATO

A humanidade enfrenta a mais grave crise de civilização da sua história. Ela difere de outras, anteriores, por ser global, afectando a totalidade do planeta. É uma crise política, social, militar, financeira, económica, energética, ambiental, cultural.

O homem realizou nos últimos dois séculos conquistas prodigiosas. Se fossem colocadas a serviço da humanidade, permitiriam erradicar da Terra a fome, o analfabetismo, as guerras, abrindo portas a uma era de paz e prosperidade.

Mas não é o que acontece. Uma minoria insignificante controla e consome os recursos naturais existentes e a esmagadora maioria vive na pobreza ou na miséria.

O fim da bipolaridade, após a desagregação da URSS, permitiu aos Estados Unidos adquirir uma superioridade militar, política e económica enorme que passou a usar como instrumento de um projecto de dominação universal. As principais potências da União Europeia, nomeadamente o Reino Unido, a Alemanha e a França tornaram-se cúmplices dessa perigosa política.

O sistema de poder que tem o seu pólo em Washington, incapaz de encontrar solução para a crise do seu modelo, inseparável da desigualdade social, da sobre-exploraçao do trabalho e do esgotamento gradual dos mecanismos de acumulação, concebeu e aplica uma estratégia imperial de agressão a povos do chamado Terceiro Mundo.

Em guerras ditas de baixa intensidade, promovidas pelos EUA e seus aliados, morreram nos últimos sessenta anos mais de trinta milhões de pessoas. Algumas particularmente brutais, definidas como “preventivas” visaram o saque dos recursos naturais dos povos agredidos. Continuar a ler →

Novo Governo, velho Programa. Um potencial golpe anti-constitucional em marcha – Diário info (Os Editores)

04 Segunda-feira Jul 2011

Posted by cduarouca in Economia, Euro, Nacional, PCP, Política, Sociedade

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CE, crise, espanha, FMI, França, Governo, grécia, Itália BCE, Portugal, programa do Governo, PSD/CDS, Reino Unido, Troika, zona euro

O novo governo PSD-CDS apresentou na Assembleia da República o seu programa de governo, para início da nova legislatura, em atmosfera de pressurosa concretização do “memorando de entendimento” que a troika FMI-BCE-CE impôs – à margem da Assembleia da Republica – e que PS (então no governo), PSD e CDS servilmente subscreveram.

É certo que a União Europeia (e a zona Euro em particular) navega em mar de vagas alterosas – manifesta em profunda crise financeira, económica e social, alimentada e reforçada pela agressiva prossecução de um projecto de integração federalista dirigido pelo capital financeiro.
A crise portuguesa surge como versão nacional dessoutra crise europeia e mundial, mas com a particularidade de ampliada como fase avançada do longo processo contra-revolucionário encabeçado pelo PSD, PS e CDS, em variáveis combinações de conveniência, que visa aniquilar as conquistas do 25 de Abril e restaurar a ditadura da grande burguesia nacional, aliada e apoiada ao capital sem pátria. Continuar a ler →

Crise sistémica global – Global Europe Anticipation Bulletin

22 Quarta-feira Jun 2011

Posted by cduarouca in Economia, Euro, Grécia, Notícias, PCP, Política, Sociedade, Trabalhadores

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Agências de rating, bancos americanos, capitalismo, crise, dívida federal dos EUA, dívidas públicas, especulação, EUA, França, Japão, Outono 2011, praças financeiras, Reino Unido, Títulos do Tesouro dos EUA, Wall Street, zona euro

Último alerta antes do choque do Outono de 2011:
Quando US$15 milhões de milhões de activos financeiros se desfarão em fumo

Em 15 de Dezembro de 2010, no GEAB nº 50, a equipe do LEAP/E2020 antecipava a explosão das dívidas públicas ocidentais no segundo semestre de 2011. Descrevíamos então um processo que partiria da crise das dívidas públicas europeias [1] para a seguir atear o fogo ao coração do sistema financeiro mundial, ou seja, a dívida federal dos EUA [2] . E eis-nos aqui, com este GEAB nº 56, à beira do segundo semestre de 2011, com uma economia mundial em pleno descalabro [3] , um sistema monetário global cada vez mais instável [4] e praças financeiras que estão em transe [5] , tudo isso apesar dos milhões de milhões de dinheiro público investidos para evitar precisamente este tipo de situação. A insolvência do sistema financeiro mundial, e em primeiro lugar do sistema financeira ocidental, retorna novamente à frente da cena após pouco mais de um ano de políticas cosméticas visando afundar este problema fundamental sob carradas de liquidez.

Em 2009 havíamos estimado que o planeta contava com cerca de US$30 milhões de milhões de activos fantasmas. A metade aproximadamente desfez-se em fumo em seis meses, entre Setembro de 2008 e Março de 2009. Para a nossa equipe, é agora a vez de a outra metade, os restantes 15 milhões de milhões de activos fantasmas, pura e simplesmente desvanecerem-se entre Julho de 2011 e Janeiro de 2012. E desta vez, as dívidas públicas estarão igualmente em causa, ao contrário de 2008/2009 em que foram essencialmente os actores privados os afectados. Para avaliar a dimensão do choque que se prepara, é útil saber que mesmo os bancos americanos começam a reduzir a sua utilização dos Títulos do Tesouro dos EUA para garantir suas transacções, por medo dos riscos crescentes que pesam sobre a dívida pública estado-unidense [6] . Continuar a ler →

Líbia: Fazer a paz, defender os povos – CPPC

16 Quinta-feira Jun 2011

Posted by cduarouca in Internacional

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Alemanha, Berlusconi, China, EUA, França, guerra civil, India, itália, Kahdafi, Líbia, NATO, Obama, ONU, petróleo, Rússia, sarkosy

A 8 de Março os ministros de Defesa da NATO reuniram-se em Bruxelas para estudarem uma eventual intervenção na Líbia.

A 17 desse mês é aprovada, com a abstenção da Rússia, China, Alemanha, Índia e Brasil, a Resolução 1973 do CS da ONU. O texto apresenta no essencial: exigência de um cessar-fogo e diálogo entre as partes (pontos 1 e 2) e estabelecimento de interdição de voos excepto para benefício da população (pontos 6 e 7).

A proposta de Resolução apresentada pela França, Líbano e Reino Unido baseia-se na invocação de massacre pelas forças governamentais de civis que pacificamente exigiam reformas políticas.  Continuar a ler →

Um mundo em guerra financeira – Michael Hudson

10 Sexta-feira Jun 2011

Posted by cduarouca in Grécia, Internacional, Nacional, Notícias

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Alemanha, América, bancos, Banqueiros, BCE, crise, Europa, França, fraude intectual, grécia, guerra financeira, Holanda, Imperialismo, Islândia, Japão, juros elevados, ministérios das finanças, PIGS, política fiscal, Portugal, Tratado de Maastricht, Ue, Wall Street

(NR: ao ler este artigo, todas as vezes em que a palavra “Grécia” for mencionada substitua-a mentalmente pela palavra “Portugal” — quase sempre isso faz sentido)

Quando a Grécia substituiu o dracma pelo euro, em 2000, a maior parte dos eleitores era pela adesão à eurozona. A sua esperança era que a mesma garantisse estabilidade e que isto promoveria a elevação dos salários e dos padrões de vida. Poucos viram que o grande obstáculo era a política fiscal. A Grécia fora excluída da eurozona no ano anterior devido ao incumprimento do critério do Tratado de Maastricht (1992) para a entrada na UE, de limitar os défices fiscais a 3 por cento do PIB e a dívida governamental a 60 por cento.

O euro também tem outros problemas fiscais e monetários graves, desde o princípio. Há pouca consideração sobre as economias mais ricas da UE ajudarem a trazer aquelas menos produtivas ao mesmo nível, tal como fizeram os Estados Unidos com suas áreas deprimidas (como no resgate da indústria automobilística em 2010) ou quando o governo federal declara um estado de emergência devido a inundações, tornados ou outras perturbações. Em comparação com os Estados Unidos e na verdade quase todos os países, a “ajuda” da UE é em grande medida egoísta – uma combinação de promoção de exportações e salvamentos para economias devedores pagarem a bancos dos principais países credores da Europa: Alemanha, França e Holanda. A carta da UE proíbe o Banco Central Europeu (BCE) de financiar défices governamentais e impede (na verdade, “salva”) os membros de terem de pagar pela “irresponsabilidade fiscal” de países que incidem em défices governamentais. Esta política fiscal “dura” foi o preço que os países de rendimento mais baixo tiveram de subscrever quando aderiram à União Europeia. Continuar a ler →

Todos somos os outros – Manuel António Pina

31 Terça-feira Ago 2010

Posted by cduarouca in Sociedade

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Ciganos, França, Manuel António Pina, Roménia, Sarkozy

“Primeiro vieram buscar os comunistas,
e eu calei-me pois não era comunista.
A seguir vieram buscar os sindicalistas,
e eu calei-me pois não era sindicalista.
A seguir os judeus,
e eu calei-me pois não era judeu .
Agora vêm buscar-me a mim,
e já não há ninguém para falar”

 

Olho com reserva a invocação dos versos do pastor Niemoeller a propósito de situações como as deportações de ciganos em França e outros países da UE. Embora já os tenha usado, não gosto da moral mesquinha desses versos, a de que devemos levantar-nos em defesa dos outros porque pode chegar a nossa vez. Não, devemos levantar-nos em defesa das vítimas de injustiças pelas vítimas e não por nós. O que é intolerável nas deportações de ciganos não é o facto de, um dia, podermos também nós vir a ser deportados ou que o valha, é sermos testemunhas (alguns em silêncio) de uma “limpeza étnica”. De facto, confirmou-se a falsidade das justificações securitárias (tratar-se-ia de “criminosos”) dadas por Sarkozy para as deportações: nenhum dos ciganos recentemente deportados tinha cadastro policial quer na França quer na Roménia.

 

in Jn de 31 de Agosto

 

flagrantes – 2019

Jerónimo de Sousa em Arouca

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