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CDU Arouca

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Tag Archives: guerra

O Papa é putinista? – Pedro Tadeu

30 Sábado Jul 2022

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guerra, Paz

No dia 25 de fevereiro, o dia seguinte ao início da invasão russa da Ucrânia, o Papa Francisco telefonou ao líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, e deslocou-se à embaixada russa na Santa Sé. Numa entrevista, citada pela agência Ecclesia, dada ao jornal argentino La Nación, Francisco explicou-se desta maneira: “Fui sozinho, não quis que ninguém me acompanhasse. Foi uma responsabilidade pessoal, minha, uma decisão que tomei numa noite em branco, pensando na Ucrânia. É claro, para quem o quer ver, que estava a sinalizar o governo que pode pôr fim à guerra no instante seguinte”.

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Agora, Donald Trump já é bom?! – Pedro Tadeu

11 Terça-feira Abr 2017

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flase flags, guerra, hipocrisia, Homs, Siria

Quando vejo os dirigentes desta querida Europa Ocidental, suposta paladina dos direito humanos, da liberdade e da paz, aplaudirem unanimemente o bombardeamento norte-americano contra instalações militares, governamentais, na Síria, para penalizar uma utilização de armas químicas, concluo: “Não aprendemos nada.”

Quando, pela enésima vez, vejo repetida a cena da crónica subserviência europeia, acrítica e impotente, às ações intempestivas da política norte-americana (embora coerentes com uma estratégia política de domínio do Médio Oriente), exclamo: “Pois… não aprendemos nada…”

Quando vejo tantos aplausos a Donald Trump, dados pelas mesmas pessoas que na véspera acusavam o presidente norte-americano de ser um perigo para a democracia, chego à desesperada conclusão: “Realmente, bolas, não aprendemos nada!”

Não aprendemos quando os norte-americanos juraram que Saddam Hussein tinha armas de destruição maciça, uma comprovada mentira que justificou a segunda invasão do Iraque em 20 de março de 2003.

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PCP condena agressão dos EUA à Síria

09 Domingo Abr 2017

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2013, flase flags, guerra, hipocrisia, Homs, Siria

O PCP condena veementemente o bombardeamento perpetrado pelos EUA contra a República Árabe Síria, um acto de agressão em clara violação do Direito Internacional e da soberania e integridade territorial do Estado sírio.

Trata-se de mais um acto de agressão que se insere na guerra que, desde há seis anos, é movida pelos EUA e seus aliados na Europa e no Médio Oriente – incluindo através da criação e apoio a grupos terroristas – contra a Síria e o seu povo.

Recordando as campanhas de desinformação e manipulação que sustentaram as agressões ao Iraque e à Líbia, o PCP chama a atenção que este acto de agressão é desencadeado a pretexto de um alegado «ataque com armas químicas» em Khan Sheikoun, na Província de Idleb, que as autoridades sírias categoricamente negam e cujas reais circunstâncias e autoria carecem de cabal esclarecimento, tanto mais quando tem sido denunciado o armazenamento e a utilização de armas químicas pelos grupos terroristas na Síria.

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Luta pela Paz é fundamental para a Humanidade – Ilda Figueiredo

22 Domingo Jan 2017

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América Latina, guerra, Iraque, Líbia, NATO, Obama, Trump, Ucrânia

No plano internacional vive-se momentos de grande complexidade e de muita incerteza de que, certamente, a tomada de posse do novo presidente dos EUA, Donald Trump, é um sintoma, sublinhando-se, no entanto, que o peso maior está na contínua corrida aos armamentos, designadamente na Europa, onde chegaram mais tropas e material bélico norte-americano, embora, por outro lado, sejam também visíveis alguns progressos na luta dos povos contra as ingerências e guerras, mas mantém-se o drama humano dos deslocados e refugiados e o agravamento das desigualdades sociais e económicas.

Na sequência das decisões da cimeira da NATO, em Varsóvia, no passado mês de Julho, está em marcha a corrida aos armamentos, de que é exemplo a estratégia de reforço às unidades militares integradas na NATO, tendo chegado à Polónia, poucos dias antes da saída de Barack Obama da presidência, um grande contingente de tropas e de blindados norte-americanos, considerado por analistas militares como uma das maiores mobilizações de forças dos EUA na Europa desde o fim da Guerra Fria, o que, naturalmente, originou protestos da Federação Russa, que considera esta situação uma provocação. Registe-se que esta brigada de milhares de soldados e material de guerra vai reforçar o que já existe noutros países vizinhos da Federação Russa e circular na região, incluindo, designadamente, Lituânia, Letónia, Estónia, Hungria Roménia e Bulgária. Mas este reforço tem sido acompanhado também do reforço do arsenal nuclear e do chamado escudo anti-míssil, o que agrava o clima de tensão na região.

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Os EUA bombardearam o cessar-fogo na Síria – António Abreu

19 Segunda-feira Set 2016

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cessar-fogo, guerra

Há dois dias, aviões norte-americanos mataram pelo menos 62 soldados sírios. Saíram, depois da reunião à porta fechada do Conselho de Segurança da ONU convocado pela Rússia para esclarecer esta questão, e optaram por lamentar junto aos jornalistas o sucedido e para afirmar que «seja qual for o resultado da investigação sobre este caso (!!), a aviação não o fez intencionalmente.» Esperar-se-iam desculpas à Síria e aos familiares dos soldados mortos. Isso não aconteceu. Terroristas do Estado Islâmico progrediram para o território ocupado pelos soldados sírios mortos.

A opinião pública não perdoará aos EUA novo malogro do plano de cessar-fogo para a Síria, como aconteceu ao de Fevereiro.

Os estrategas do Pentágono decidiram há vinte anos a destruição da democracia e desenvolvimento de muitos países, começando, na fase das “revoluções coloridas” desta década, pela Líbia e pela Síria, esta em 2011. Há razões políticas e energéticas nestes planos maquiavélicos: retirar aliados à Rússia, acabar com o não-alinhamento e obter a exploração do petróleo desses países, impedindo a Rússia de ser fornecedora de petróleo e gás à Europa.

A liquidação das condições de vida dos sírios, a destruição das suas cidades, a falta de condições de habitabilidade, de acesso a alimentação e água durante cinco anos consecutivos, originou o desespero, mais e duas centenas de milhares de mortos, centenas de milhares de refugiados.

O clamor universal para que desta vez se calem as armas é maior.

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Califado imperial – Jorge Cadima

05 Sábado Jul 2014

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caos, estado islâmico, guerra, Iraque

O que se passa no Iraque começa a ganhar contornos mais claros. Nos últimos dias assistiu-se a uma muito propagandeada «declaração dum Estado islâmico» que abrangeria partes do Iraque e Síria. Longe de ser recebida com as declarações em «modo guerra» das potências imperialistas, os seus órgãos de propaganda quase parecem elogiar a iniciativa. Um jornalista da BBC (30.6.14) escreveu: «o estabelecimento do califado é rico em significado religioso, cultural e histórico. Gerações de radicais sunitas sonharam com o momento em que, nas palavras do porta-voz do ISIS [Estado Islâmico do Iraque e Síria] Abu Mohammad al-Adnani, os Muçulmanos ’se libertem da poeira da humilhação e da desgraça’ e um novo califado surja do caos, confusão e desespero do moderno Médio Oriente. […] a imagem do esboroar das velhas fronteiras do tempo colonial é uma poderosa afirmação, destinada a atrair novos recrutas para esta jihad fulgurante». Ao mesmo tempo, Israel surge a promover a criação dum Estado curdo. O criminoso primeiro-ministro Netanyahu diz que «devemos apoiar a aspiração curda à independência» e que os curdos são «uma nação de combatentes que provaram o seu comprometimento político e merecem a independência» (Guardian, 29.6.14). Fossem estas palavras sinceras, e há muito que o martirizado povo Palestino teria o Estado a que tem direito. Mas a intenção de Netanyahu é outra: «Israel terá de manter uma presença militar em toda a Margem Ocidental durante o futuro previsível». O que importa é criar «uma aliança mais vasta com forças moderadas na região», incluindo a Jordânia e os curdos. Tudo isto bem lubrificado, claro: segundo a Reuters (30.6.14), «os primeiros carregamentos de petróleo curdo foram comprados na semana passada por Israel», à revelia do Estado iraquiano, país onde esse petróleo foi extraído. A fazer fé no Financial Times (27.6.14), mesmo a Turquia estaria «pronta a aceitar um Estado curdo, numa viragem histórica». Cita o dirigente da maior petrolífera turca a dizer que «está sob intensa pressão, quer de Ancara, quer do [Curdistão Iraquiano] para comprar petróleo curdo, mas não o pode fazer sem pôr em perigo as compras que faz a Bagdade». A recente ocupação curda de Kirkuk põe o oleoduto Kirkuk-Ceyhan fora do alcance do governo iraquiano.

O «caos do Médio Oriente» não é obra do acaso. Tem pais, padrinhos e promotores activos. E olhando para o mapa que o coronel norte-americano Peters publicou há oito anos na revista das Forças Armadas dos EUA (Armed Forces Journal, Junho 2006) parece que o “novo Médio Oriente” tem guião. O Iraque está a ser desmembrado. Convém não esquecer que os curdos habitam noutros dois países (Síria e Irão) que estão na lista dos alvos dos EUA**. Não é o direito dos curdos à auto-determinação que faz mover o imperialismo. A balcanização é uma velha técnica de dominação imperial. A fragmentação do Médio Oriente visa todos os estados que, nas últimas décadas, foram barreira à dominação das grandes potências imperialistas e de Israel. E abre caminho para o Irão. Continuar a ler →

Ventos de guerra… – Ângelo Alves

10 Sexta-feira Maio 2013

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belicismo, guerra, Imperialismo, Israel, Siria

Os ataques da aviação israelita do final da passada semana e de domingo contra a Síria são um acto de guerra e mais um elemento explosivo na situação do Médio Oriente. Merecem a mais viva condenação por aqueles que defendem o direito internacional, a soberania e a integridade territorial das nações e lutam pela paz. Perpetrados nos arredores de Damasco contra vários alvos militares, e com relatos que apontam para a possibilidade de uso de armas de urânio empobrecido, estes ataques não são as únicas acções provocatórias, ilegais e criminosas do regime sionista. Além de um similar ataque realizado em Janeiro deste ano, nas ultimas semanas têm-se repetido ataques contra a Palestina, violações do espaço aéreo Libanês e Sírio, incursões e provocações militares no Sul do Líbano e ameaças contra o Irão. Poderíamos então dizer que estes ataques são mais um elemento de uma campanha permanente de provocação de Israel contra os seus vizinhos. São. Mas são mais que isso. O quadro em que se realizaram e a sua envolvente militar e política, colocam-nos num outro patamar da estratégia imperialista de agressão e possível «balcanização» da Síria. 

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Cronograma das detonações nucleares entre 1945-1998 (por País)

30 Sábado Mar 2013

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armas nucleares, detonações, guerra, Imperialismo

A ilusão do metacontrole imperial do caos – Jorge Beinstein

13 Quarta-feira Mar 2013

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guerra, Imperialismo, keynesianismo militar, militarismo

A mutação do sistema de intervenção militar dos Estados Unidos

“As Ilusões desesperadas geram vida em tuas veias” 

St. Vulestry

“As pessoas acreditam que as soluções decorrem da sua capacidade de estudar sensatamente a realidade perceptível. Na realidade, o mundo já não funciona assim. Agora somos um império e, quando actuamos, criamos nossa própria realidade. E enquanto tu estás a estudar essa realidade, actuaremos de novo, criando outras realidades que também podes estudar. Somos os actores da história, e a vós, todos vós, só lhes resta estudar o que fazemos”. 

Karl Rove, assessor de George W. Bush, Verão de 2002

Guerra e economia 

Conceitos tais como “keynesianismo militar” ou “economia da guerra permanente” constituem bons pontos de partida para entender o longo ciclo de prosperidade imperial dos Estados Unidos: seu arranque há pouco mais de sete décadas, seu auge e a entrada recente na sua etapa de esgotamento abrindo o processo militarista-decadente actualmente em curso.

Em 1942 Michal Kalecki expunha o esquema básico do que posteriormente ficou conhecido como “keynesianismo militar”. Apoiando-se na experiência da economia militarizada da Alemanha nazi, o autor assinalava as resistências das burguesias da Europa e dos Estados Unidos à aplicação de políticas estatais de pleno emprego baseadas em incentivos directos ao sector civil e sua predisposição a favorecê-las quando se orientavam para as actividades militares [2] . Mais adiante Kalecki, já em plena Guerra Fria, descrevia as características decisivas do que qualificava como triângulo hegemónico do capitalismo norte-americano que combinava a prosperidade interna com o militarismo descrito como convergência entre gastos militares, manipulação mediáticas da população e altos níveis de emprego [3] .

Esta linha de reflexão, à qual aderiram, dentre outros, Harry Magdoff, Paul Baran e Paul Sweezy, colocava tanto o êxito a curto-médio prazo da estratégia de “Manteiga + Canhões” (“Guns and Butter Economy”) que fortalecia em simultâneo a coesão social interna dos Estados Unidos e sua presença militar global, como os seus limites e inevitável esgotamento a longo prazo.
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Onde/Quando é que isto vai parar? – Miguel Tiago

13 Quarta-feira Fev 2013

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acumulação de riqueza, bandidos, Banqueiros, barbárie, catástrofe humana, CDS, genocídio, guerra, PSD

Esta é a pergunta que ouvimos diariamente. De incrédulos, de espantados, de iludidos, de desiludidos, de ignorantes e de não tão ignorantes, de quem não compreende o processo de acumulação de riqueza e mesmo de quem com ele conviveu pacificamente até aqui. É a pergunta que nos fazem no mercado, no café, depois do contacto com trabalhadores na empresa, depois do debate na colectividade e um pouco por todos os restantes sítios por onde encontramos os trabalhadores mas, cada vez mais, também os donos de cafés, restaurantes, pequenas lojas e empresas, professores universitários e intelectuais que, sendo trabalhadores, até hoje como tal não se entendiam.

Já alguém viu o abutre renunciar ao cadáver? Ou o banqueiro saciar a cobiça e ambição enquanto houver o que ainda ir buscar? Já alguém viu o grande patrão e o grande accionista abdicar do lucro porque considera já ter demasiado?

Pois bem, a resposta à questão é relativamente simples numa primeira análise, bastante complexa no seu desenvolvimento. Vejamos:

Onde é que isto vai parar? À barbárie, fome, guerra, genocídio, catástrofe ambiental e humana, doença, enquanto durar a política da elite de bandidos que governa.
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Aqueles que afirmam “eu apoio as nossas tropas”, na verdade, não o fazem – Michael Moore

02 Sábado Fev 2013

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América, guerra

Eu não apoio as tropas, e tu, América, também não. Estou farto desta partida que estamos a pregar aos corajosos cidadãos nas nossas forças armadas. E, não sei se já repararam, muitos destes soldados, marinheiros, aviadores e fuzileiros percebem bem a treta nas palavras “Eu apoio as nossas tropas!”, proferidas por norte-americanos com pretensa sinceridade; pretensa porque as nossas acções não correspondem às palavras. Estes jovens homens e mulheres aceitam arriscar as suas vidas para nos proteger; e é isto que recebem em troca:

1. São enviados para combater em guerras que nada têm nada que ver com a defesa dos EUA ou com salvar as nossas vidas. São carne para canhão para que o complexo militar-industrial possa fazer milhares de milhões de dólares e os milionários dos EUA possam expandir o seu império. Quando eu afirmo “apoiar as tropas”, isso significa que tenho de calar a boca, não fazer perguntas, não fazer nada para parar a loucura e ficar sentado vendo milhares a morrer? Bem, eu já fiz muita coisa para tentar acabar com isto. Mas a única maneira de dizer honestamente que apoiamos as nossas tropas é trabalhar dia e noite para as tirar desses sítios infernais para onde foram enviadas. E o que fiz eu esta semana para trazer para casa as tropas? Nada. Então, se disser “eu apoio as tropas”, não acreditem em mim; claramente não apoio as nossas tropas, porque tenho coisas mais importantes a fazer hoje, tais como devolver um iPhone que não funciona e levar o meu carro à revisão.

2. Enquanto as tropas que dizemos “apoiar” servem o seu país, os banqueiros que dizem também “apoiar as nossas tropas” retomam as casas desses soldados e despejam as suas famílias enquanto eles estão fora! Fui eu ao departamento da polícia quando se preparavam para despejar a família de um soldado de sua casa? Não. E aí está a prova de que eu não “apoio as nossas tropas”, porque, se apoiasse, organizaria protestos em massa para bloquear as portas dessas casas. Em vez disso, tenho um belo prato de peixe para o jantar.

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A guerra no Mali – R. Teichman

16 Quarta-feira Jan 2013

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EUA, França, guerra, Mali

O país é um Eldorado de urânio, ouro, petróleo e minerais estratégicos.

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O governo francês declarou que:

“enviaria 2500 soldados para apoiar a tropa do governo do Mali no conflito contra rebeldes islamistas. A França já deslocou cerca de 750 soldados para o Mali e aviões franceses chegaram a Bamako na manhã de terça-feira … 
Continuaremos a instalação de forças no terreno e no ar … 
Temos um objectivo. Assegurar que quando deixarmos [o país], quando finalizarmos nossa intervenção, o Mali está seguro, tem autoridades legítimas, um processo eleitoral e não há mais terroristas a ameaçar o seu território”. [1]

Assim, esta é a narrativa oficial da França e daqueles que a apoiam. E naturalmente isto é amplamente relatado nos media de referência. 

A França é apoiada por outros membros da NATO. O secretário da Defesa dos EUA, Leon Panetta, confirmouj que os EUA estava a fornecer inteligência às forças francesas no Mali. [2] O Canadá, a Bélgica, a Dinamarca e a Alemanha também apoiaram publicamente a incursão francesa, prometendo apoio logístico no esmagamento dos rebeldes. [3] 

Se acreditarmos nesta narrativa seremos enganados mais uma vez acerca das razões reais. Uma olhadela aos recursos naturais do Mali revela do que realmente se trata. 

Recursos naturais do Mali [4] 

Ouro: O Mali é o terceiro maior produtor da África, com exploração em grande escala em andamento. O país é famoso pelo seu ouro desde os dias do grande Império Maliano. Na peregrinação a Meca do Imperador Kankou Moussa, em 1324, a sua caravana transportava mais de 8 toneladas de ouro! O Mali portanto tem sido um país mineiro durante mais de meio milénio. 

Actualmente há sete minas de ouro em operação no Mali, as quais incluem: Kalana e Morila no Sul do país, Yatela, Sadiola e Loulo no Ocidente, e minas que recentemente recomeçaram a produzir, nomeadamente Syama e Tabakoto. Projectos de exploração avançada incluem: Kofi, Kodieran, Gounkoto, Komana, Banankoro, Kobada e Nampala. 

Urânio: sinais encorajadores e exploração em plena actividade. A exploração está a ser executada por várias companhias com indicações claras de depósitos de urânio. O potencial de urânio localiza-se na área de Falea, a qual abrange 150 km2 da bacia Falea-Guiné do Norte, uma bacia sedimentar neoproterozoica assinalada por anomalias radiométricas significativas. Pensa-se que o potencial de urânio em Falea é de 5000 toneladas. O Projecto Kidal, na parte Nordeste do Mali, com uma área de 19.930 km2, abrange uma grande província geológica cristalina conhecida como L’Adrar Des Iforas. O urânio potencial no depósito Samit, só na região de Gao, é estimado em 200 toneladas. 

Diamantes: O Mali tem potencial para desenvolver sua exploração de diamantes. Na região administrativa de Kayes (Região mineira 1), foram descobertos trinta (30) filões quimberlíticos dos quais oito mostram traços de diamantes. Cerca de oito pequenos diamantes foram encontrados na região administrativa Sikasso (Sul do Mali). 
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Sobre a atribuição do prémio Nobel da Paz à União Europeia – CPPC

14 Domingo Out 2012

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guerra, militarismo, Ue

Numa primeira reacção face ao anúncio da atribuição do prémio Nobel da Paz à União Europeia, a Direcção Nacional do CPPC não pode deixar de recordar:

– Que ao longo das últimas décadas a União Europeia tem protagonizado um processo de militarização, acelerado desde 1999, após ter tido um papel crucial no violento desmembramento da Jugoslávia e, posteriormente, na brutal agressão militar a este país, culminando com o processo de secessão da Província Sérvia do Kosovo à revelia do direito internacional.

– Que desde a Cimeira da NATO realizada em Washington, em 1999, que é atribuído à União Europeia o papel de pilar europeu deste bloco político-militar liderado pelos EUA. Papel que deste então tem vindo a afirmar-se e a reforçar-se, nomeadamente a partir de 2002 e com a aprovação do Tratado de Lisboa. Recorde-se que cerca de 21 países da União Europeia são membros da NATO.

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A guerra dos EUA-Israel ao Irão: O mito de uma campanha limitada – James Petras

10 Terça-feira Abr 2012

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guerra, Irão, Israel

A crescente ameaça de um ataque militar dos EUA-Israel ao Irão baseia-se em vários factores incluindo: (1) a história militar recente de ambos os países na região; (2) pronunciamentos públicos de líderes políticos estado-unidenses e israelenses; (3) ataques recentes e em curso ao Líbano e à Síria, aliados importantes do Irão; (4) ataques armados e assassínios de cientistas e responsáveis de segurança iranianos por grupos terroristas e/ou afectos sob controle dos EUA ou da Mossad; (5) o fracasso das sanções económicas e da coacção diplomática; (6) escalada de histeria e exigências extremas ao Irão para por fim ao enriquecimento de urânio de uso legal e civil; (7) “exercícios” militares provocatórios nas fronteiras do Irão e jogos de guerra destinados a intimidar e a um ensaio geral para um ataque antecipativo; (8) pressão poderosa de grupos pró guerra tanto em Washington como em Tel Aviv incluindo os principais partidos políticos israelenses e a poderosa AIPAC nos EUA; (9) e finalmente o National Defense Authorization Act de 2012 (um orwelliano decreto de emergência de Obama, de 16/Março/2012).

A propaganda de guerra estado-unidense opera ao longo de dois trilhos: (1) a mensagem dominante enfatiza a proximidade da guerra e a disposição dos EUA de utilizarem força e violência. Esta mensagem é destinada ao Irão e coincide com anúncios israelenses de preparativos de guerra. (2) O segundo trilho tem como objectivo o “público liberal” com um punhado de “académicos reconhecidos” marginais (ou progressistas Departamento de Estado) a subestimarem a ameaça de guerra e argumentarem que decisores políticos razoáveis em Tel Aviv e Washington estão conscientes de que o Irão não possui armas nucleares ou qualquer capacidade para produzi-las agora ou no futuro próximo. A finalidade deste contra-vapor liberal é confundir e minar a maioria da opinião pública, a qual opõe-se claramente a mais preparativos de guerra, e fazer descarrilar o explosivo movimento anti-guerra.

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Transporte de Tanques de Guerra – Califórnia

17 Sexta-feira Fev 2012

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guerra, militarismo, totalitarismo

20 de Janeiro de 2012

Sobre os desenvolvimentos no Médio Oriente e os perigos de novas guerras imperialistas – PCP

15 Quarta-feira Fev 2012

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Extremo oriente, guerra, Irão, militarismo, Siria

Face aos recentes desenvolvimentos na região do Médio Oriente, o PCP alerta para os perigos que a intensificação das manobras de ingerência externa e chantagem imperialistas contra países soberanos como a Síria e o Irão comportam para a paz e segurança regionais e internacionais.

O PCP repudia frontalmente a estratégia que as principais potências da NATO – em coordenação com a Turquia e com as monarquias e regimes ditatoriais do Conselho de Cooperação do Golfo – desenvolvem no Irão e na Síria visando a sua desestabilização interna, a instigação de conflitos sectários e a preparação de novas agressões imperialistas contra povos e estados soberanos.

Alertando para as terríveis consequências que novas aventuras militares imperialistas teriam na já extremamente tensa situação na região do Médio Oriente e Ásia Central, o PCP denuncia e deplora a gigantesca campanha internacional de mistificação e mentira que tenta esconder as reais razões da violência registada na Síria há vários meses e tenta apresentar descaradas manobras de ingerência externa, de infiltração de forças especiais e serviços secretos, de financiamento, treino e armamento de mercenários armados e grupos terroristas, como se de uma genuína luta popular pela democracia se tratasse.

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A NATO não é bem-vinda em Portugal! – Rui Namorado Rosa

12 Segunda-feira Set 2011

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Afeganistão, guerra, Iémen, Kosovo, Líbis, mentira, militarismo, Siria, Somália, Strikfornato, terrorismo de estado

Em Novembro passado, por ocasião da Cimeira de Lisboa, a NATO procedeu à reforma da sua estrutura de comando estratégico e operacional, tendo anunciado a decisão de transferir para Portugal o “comando operacional” da Força Marítima de Reacção Rápida conhecida pela designação ‘Strikfornato’. Este ‘comando operacional’ abarca a Sexta Esquadra dos Estados Unidos da América e forças navais de outros estados membros, sob a autoridade do comandante da Sexta Esquadra e em directa coordenação com o “Comandante Supremo das Forças Aliadas’” em Bruxelas.

A Sexta Esquadra opera sobre a Europa e a África, em conjunto com outros membros da NATO e outras “cooperações estratégicas” dos EUA.
Esta Sexta Esquadra é o braço naval dos comandos dos EUA para a Europa (EUCOM) e para a África (AFRICOM).
No breve período de tempo desde a actualização do seu Conceito Estratégico, aqui em Lisboa em 20 de Novembro passado, até hoje, a NATO já revelou no Norte de África – e mais evidentemente na Líbia – qual a sua natureza e ao que vem. Continuar a ler →

Guerra e dívida – Michael Hudson

04 Quinta-feira Ago 2011

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Adam Smith, Congresso, dívidas públicas, drones, guerra, Obama, Pentágono, Tea party

Vamos começar com a questão mais óbvia: Se os governos aumentam a sua dívida no processo de executar programas que o Congresso já aprovou, porque teria o Congresso ainda uma outra opção de impedir o governo de continuar estas despesas autorizadas, recusando-se a elevar o tecto de endividamento?

A resposta é óbvia quando se observa a razão porque esta verificação à prova de falha foi introduzida em quase todos os países do mundo. Ao longo da história moderna, a guerra tem sido a causa principal do aumento da dívida nacional. A maior parte dos governos operam em equilíbrio fiscal durante os tempos de paz, financiando seus gastos e investimentos com a cobrança de impostos e de taxas de utilização. As emergências de guerra pressionam este equilíbrio para o défice – por vezes para guerras defensivas, algumas vezes para a agressão.

Na Europa, os controles parlamentares dos gastos de governo foram concebidos para impedir governantes ambiciosos de travarem guerras. Este era o grande argumento de Adam Smith contra dívidas públicas e a sua insistência em que as guerras fossem financiadas numa base de pagamento imediato. Ele escreveu que se o povo sentisse imediatamente o impacto económico da guerra – a invés de adiá-lo com tomadas de empréstimos – seria menos provável que apoiasse o aventureirismo militar. Continuar a ler →

Drones e redes de sombras – A guerra secreta de Obama – Manlio Dinucci

21 Quinta-feira Jul 2011

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Afeganistão, crise económica, drones, EUA, guerra, Iémen, Obama, Paquistão e Líbia

A crise económica empurra a Administração Obama no sentido de privilegiar a acção militar secreta, em detrimento de guerras convencionais. Também ela impulsionou as “operações militares especiais” a um nível jamais atingido. Dois grandes eixos de acção foram escolhidos: os assassinatos por drones, e a saturação dos meios de comunicação por redes organizadas de informadores fantasmas em países a desestabilizar.

Enquanto os raides aéreos sobre a Líbia atingem actualmente um total de 11.500 e o Secretário-Geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen convida aliados para aumentar os gastos militares e um maior envolvimento na guerra, a guerra está-se espalhando na região do Oriente Médio e Norte Africano em formas menos visíveis mas não menos perigosas, abrindo constantemente novas frentes. A CIA – de acordo com uma agência oficial dos EUA citada pelo New York Times, está construindo uma base secreta no Oriente Médio para lançar ataques ao Iémen com drones armados. Estes são os Predator / Reaper (já em acção no Afeganistão, Paquistão e Líbia), armados com 14 mísseis Hellfire e telecomandados a partir de uma base em Nevada, a mais de 10.000 quilómetros de distância.

Desde que assumiu o cargo, “o presidente Obama aumentou drasticamente a campanha de bombardeamentos por parte da CIA no Paquistão, usando drones armados,” os mesmos que serão usados para “expandir a guerra no Iémen”. A administração considera-os “como a arma preferida para caçar e matar militantes dos países onde não é praticável uma forte presença militar dos EUA.” Continuar a ler →

Sem risco e acima da lei: os EUA globalizam a guerra de drones – Rick Rozoff

19 Terça-feira Jul 2011

Posted by cduarouca in EUA, Internacional, Líbia, PCP

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Afeganistão, guerra, Iémen, Iraque, New York Times, Paquistão, Washington Post

O Washington Post, o New York Times e outros grandes jornais dos EUA informaram na semana passada que os EUA lançaram o seu primeiro ataque de mísseis desde um veículo aéreo não tripulado (UAV) na Somália.

O ataque foi o primeiro ataque militar reconhecido por parte do Pentágono na nação do corno de África desde um outro realizado por comandos em helicópteros em 2009 e também o primeiro drone norte-americano usado nesse país para um ataque com mísseis. Tinham já sido utilizados drones anteriormente no país utilizando a sua capacidade original de vigilância, incluindo a identificação de alvos para ataques de mísseis e bombas e um foi derrubado em Outubro de 2009. Mas, como o diário britânico The Guardian informou em 30 de Junho, o ataque na Somália marcou “a expansão da campanha sem pilotos a um sexto país”, já que tinham sido usados com efeito letal aviões com controlo remoto no Afeganistão, Iraque, Paquistão, Iémen e, mais recentemente, na Líbia. Continuar a ler →

EUA, o polícia agressivo do planeta

28 Terça-feira Jun 2011

Posted by cduarouca in EUA, Internacional

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Afeganistão, bases militares, CIA, guerra, Imperialismo, Iraque, Líbia, mercenários, militarismo, ONU, Somália

Os EUA assumem-se hoje ostensivamente como o polícia do planeta. Um polícia cada vez mais agressivo.
O Pentágono tem hoje mais de 100 bases militares localizadas em todos os Continentes. Algumas, recentes, cercam a Rússia nas repúblicas bálticas, na Europa do Leste, na Ucrania, na Ásia Central. Outras foram implantadas na África e na América Latina. Os EUA ocupam o Iraque e o Afeganistão, intervieram directa ou indirectamente na Líbia, no Tchad, no Sudão, na Somália. Bombardeiam o Iémen e o Paquistão. A pedido seu, tropas da Arábia Saudita invadiram o Bahrein. A rebelião do povo contra uma monarquia feudal incomodava o Pentágono por o país ser a sede da V Esquadra da US Navy que controla o Golfo Pérsico. Continuar a ler →

Agressão militar e mediática – Avante

17 Sexta-feira Jun 2011

Posted by cduarouca in Internacional, Líbia

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agressão militarista, ataques aéreos, cidadãos iemenítas, egipcíos e argelinos, guerra, mercenários, NATO, Soberania Nacional

A guerra da NATO contra a Líbia destruiu dezenas de infra-estruturas não militares e matou cerca de 250 civis em três meses. A ofensiva é acompanhada por uma intensa campanha mediática que não olha a meios para a apresentar como humanitária e ocultar os que defendem a soberania do país.

Um dos últimos episódios que desmentem que a Aliança Atlântica age em nome da defesa do povo líbio foi o bombardeamento e destruição de uma fábrica que fornecia oxigénio líquido aos hospitais do país. De acordo com informações divulgadas pelo repórter da Telesur no território, Rolando Segura, além daquela infra-estrutura, também dois camiões carregados de alimentos foram alvo das bombas da Aliança Atlântica na estrada de acesso à cidade de Sirte. Continuar a ler →

Situação no mundo Árabe, Norte de África, Síria e Iémen – João Ferreira

07 Terça-feira Jun 2011

Posted by cduarouca in EUA, Líbia, Parlamento Europeu, Política

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agressão, guerra, Líbia, Médio Oriente, Norte de África, ocupação

Falamos neste debate de uma região martirizada ao longo dos anos por sucessivas agressões, ocupações estrangeiras e manobras de ingerência de grandes potências.

Uma região à qual a guerra, desgraçadamente, volta a trazer a destruição e a fazer vítimas entre as populações.

Por isso aqui denunciamos, uma vez mais, a intolerável agressão à Líbia e ao seu povo, os repugnantes crimes que estão a ser cometidos neste país. Porque disso se trata efectivamente, por mais que se invoque o cínico pretexto da “protecção de civis”.

Reiteramos aqui o nosso compromisso de sempre com a defesa da liberdade e da democracia. Um compromisso também pela defesa da solução pacífica dos conflitos e pelo princípio da não ingerência; pelo respeito pela soberania dos povos e pela independência e integridade territorial dos Estados. Continuar a ler →

As mentiras sobre Hiroshima são as mentiras de hoje – por John Pilger

10 Terça-feira Ago 2010

Posted by cduarouca in Hiroshima, Internacional, John Pilger, Sociedade

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desinformação, EUA, guerra, hiroshima, interesses obscuros, Manipulação, mentira, nuclear

No aniversário do lançamento da bomba atómica sobre Hiroshima, a 6 de Agosto de 1945, John Pilger descreve a ‘sucessão de mentiras’ desde a poeira daquela cidade destruída até às guerras de hoje – e à ameaça do ataque ao Irão.

Quando fui a Hiroshima pela primeira vez, em 1967, ainda ali se encontrava a sombra nos degraus. Era uma imagem quase perfeita de um ser humano descontraído: as pernas esticadas, as costas dobradas, uma mão na cintura, enquanto estava ali sentada à espera que o banco abrisse. Às oito e um quarto da manhã de 6 de Agosto de 1945, ela e a sua silhueta ficaram gravadas a fogo no granito. Fiquei a olhar para aquela sombra durante uma hora ou mais, depois desci até ao rio e encontrei um homem chamado Yukio, que ainda tinha gravado no peito o padrão da camisa que vestia quando caiu a bomba atómica.

Ele e a sua família ainda viviam numa cabana enterrada na poeira de um deserto atómico. Descreveu um gigantesco clarão sobre a cidade, “uma luz azulada, como um curto-circuito eléctrico”, depois do que soprou um vento como um tornado e caiu uma chuva negra. “Fui atirado ao chão e só reparei que os pés das minhas flores tinham desaparecido. Estava tudo calmo e silencioso e, quando me levantei, as pessoas estavam todas nuas e não diziam uma palavra. Algumas delas não tinham pele, outras não tinham cabelo. Tive a certeza de que estava morto”. Nove anos depois, quando lá voltei e o procurei, ele tinha morrido com leucemia. Continuar a ler →

flagrantes – 2019

Jerónimo de Sousa em Arouca

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