CTT Dr. João Moreira Rato, apelando ao Governo que suspendesse a emissão de Certificados de Aforro. A banca portuguesa, que continua a ser das que menos remunera os depósitos a prazo em toda a zona Euro (apesar de ser das que mais lucra com o aumento de juros do BCE devido à preponderância de crédito à habitação em taxa variável), não cumpre com o seu papel de remunerar a poupança, nem quer que mais ninguém o faça, e por isso tem revelado incómodo com a existência dos Certificados de Aforro com remuneração de 3,5%, bastante acima das ofertas bancárias.
O fim da emissão de certificados de aforro com remuneração mais ajustada aos valores dos juros de referência (e acima da atual oferta bancária) é um favor que o Governo faz à banca, legitimando a continuação de níveis inaceitáveis de remuneração dos depósitos a prazo, em vez de aumentar os instrumentos que promovessem o fim deste abuso.
Sendo necessário um cabal esclarecimento acerca desta decisão do Governo, o PCP vem requerer a audição, com caráter de urgência, na Comissão de Orçamento e Finanças, do Secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes.
👉 Vê aqui o Requerimento na íntegra https://www.pcp.pt/requerimento-para-…
