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CDU Arouca

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Tag Archives: CDS

A memória – Henrique Custódio

11 Domingo Ago 2019

Posted by cduarouca in Política, Portugal

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CDS, PSD

«Não soubemos passar a mensagem» é um bordão dos partidos de direita – PSD e CDS – para iludir a erosão que esboroa as suas fileiras. Desorientados, até já apoiaram com a esquerda, por umas horas, a contagem de tempo de serviço dos professores, recuando por chantagem do PS e ficando ainda mais fragilizados perante a opinião pública. Isto apenas como exemplo recente.

A conversa do «não soubemos passar a mensagem» é velha e relha, mas continua a servir de escapatória aos partidos que vêem na «mensagem» o meio expedito de ludibriar o próximo.

Afinal, o que é «a mensagem» neste contexto?

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Hipocrisia e falta de vergonha – Manuel Rodrigues

06 Terça-feira Ago 2019

Posted by cduarouca in Política, Portugal, Sociedade

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CDS, PS, PSD

Recentemente, a presidente do CDS-PP, dizendo querer incentivar a natalidade, anunciou uma proposta de alargamento da licença de parentalidade a incluir no programa eleitoral do seu partido e o PSD prometeu atribuir às famílias 10 mil euros por cada filho.

Ora, lembrando os vários anos em que um e outro estiveram no Governo, pode perguntar-se:

Porque eliminaram os 4.º e 5.º escalões do abono de família reduzindo os montantes pagos, depois congelados até ao ano de 2016, levando a que cerca de 650 mil crianças perdessem o abono de família e cerca de 80% sofressem alterações desfavoráveis na atribuição da prestação?

Porque alteraram a legislação laboral no sentido de retirar direitos aos trabalhadores e aprofundar a sua exploração pelo patronato, promovendo o empobrecimento de centenas de milhares de pais, avós e outros familiares das crianças que agora dizem querer proteger?…

Porque promoveram o aumento dos horários de trabalho e a sua desregulação, eliminaram feriados e dias de férias, e, desta forma desumana, reduziram os tempos de convívio familiar?

Porque reduziram salários e pensões, facilitaram despedimentos, cortaram no subsídio de desemprego, obrigando tantos pais, irmãos e outros familiares destas crianças a emigrar?

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Duas horas depois – Vasco Cardoso

22 Segunda-feira Jul 2019

Posted by cduarouca in Energia, Política, Portugal

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CDS, PS, PSD

Sabemos de antemão que o escrutínio que é feito a uns nem sempre se aplica a outros. Há os que podem dizer tudo e o seu contrário, fazer uma coisa lá e outra cá, sem que ninguém – diga-se os principais órgãos de comunicação social – procure destapar o embuste. Foi isso que ainda recentemente aconteceu (5 de Julho) com o PSD. Duas horas depois de rejeitar na Assembleia da República uma proposta vinda da Assembleia Legislativa Regional da Madeira para a redução do IVA sobre a electricidade de 23% para 6%, Rui Rio apresentou-se perante as televisões a propor, nem mais nem menos, do que a mesma redução do IVA que duas horas antes tinha, juntamente com o PS e o PSD, chumbado no Parlamento.

Esta atitude diz muito do tipo de credibilidade das promessas que abundam por esta altura em vésperas de eleições. Aquilo que aliás se vai conhecendo do programa eleitoral do PSD é bem prova disso. «Baixar» impostos, diga-se, reduzir impostos ao grande capital, reduzir a dívida, aumentar muito o investimento público e uma projecção de crescimento económico para os próximos anos, muito acima daquilo que nunca se verificou desde a submissão de Portugal ao Euro. Ah, se a trafulhice pagasse imposto?!

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De Pedrógão a Monchique – Agostinho Lopes

06 Segunda-feira Ago 2018

Posted by cduarouca in Agricultura, Ambiente, Ordenamento do Território, PCP, Política, Portugal, Sociedade

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CDS, Conselho de Ministros, incêndios florestais, Monchique, Pedrogão, PS, PSD, reforma da floresta

Continuem a fazer Conselhos de Ministros lá onde arde ou ardeu. Continuem a fazer propaganda. Continuem a criar a ficção de que se está a responder aos problemas nas matas e zonas rurais do país.

Estado da floresta após o incêndio na Serra de Monchique, 04 de Agosto. Créditos: Filipe Farinha / Agência LUSA

As chamas cercam a vila de Monchique, num incêndio que dura há mais de 48 horas. O seu «sucesso» estava programado desde 2003.

Depois de Pedrogão e das Beiras era de esperar que alguma coisa mudasse. Nada. Nada mudou de fundamental.

Continuem a falar de vagas de calor. Das alterações climáticas. Da conjura dos madeireiros e de outros inconfessáveis interesses. Do eucalipto. Dos incendiários. Dos bombeiros e meios aéreos.

Continuem a fazer Conselhos de Ministros lá onde arde ou ardeu. Continuem a produzir legislação: leis, decretos-leis, despachos regulamentares e não regulamentares. Criem-se novas comissões de inquérito, temporárias e permanentes, técnicas e políticas. Novos relatórios vão ser produzidos. Constituam-se observatórios dos fogos rurais e florestais. Mudem-se os nomes aos organismos. Baralhem tudo, desencantem um D. Dinis e diga-se, que se fez uma «Reforma da Floresta».

Continuem a fazer propaganda. Continuem a criar a ficção de que se está a responder aos problemas nas matas e zonas rurais do país. Continuem a falar de utilizar desempregados, cidadãos com o RSI (Rendimento Social de Inserção) e de presos nos trabalhos florestais. Não se fazem omeletas sem ovos. Há que investir, e muito. E o Governo (este como os anteriores) pensa que ao contrário dos «incêndios» dos bancos, se vai lá com uns euritos. Que os problemas se resolvem sem meios, sem recursos humanos, sem intervenção pública em força. Sem uma efectiva declaração de guerra à situação da floresta portuguesa, e a tomada de todas as medidas necessárias. Que se vai lá com remendos. E propaganda. Muita propaganda.

Sobre o que consta da legislação e não se concretizou. Sobre o que se exige ao pequeno agricultor e não se impõe à Brisa, CP/IP, EDP e companhia.

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IDIOTAI ! IDIOTAI ! – Álvaro Couto

16 Sexta-feira Set 2016

Posted by cduarouca in Arouca, Álvaro Couto, Política, Portugal, Sociedade

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CDS, escola de quadros, melo, moedas, Portas, PSD, rangel, salvadores da pátria, Universidade de Verão, zombies

“Idiotai” era a palavra que os antigos gregos diziam aos que, ousando abrir a boca na coisa política, só lhes entrava mosca, enquanto lhes saía asneira. A evolução da palavra dispensa comentários. Até porque os “idiotas” continuam entre nós. Talvez seja, por isso, que os partidos políticos comecem a “idiotar” os seus jovens militantes em idades cada vez mais tenras.

Se levarmos em linha de conta o número de «cursos», «escolas» e «universidades» patrocinados por alguns partidos, ao longo de cada verão, podemos concluir que, em todos eles, convergem duas grandes linhas de força: o vazio e a ambição dos seus frequentadores. Este verão, lá tivemos mais do mesmo filme. Porém, o filme deste ano, repetindo-se tantas vezes, ora em directo, ora em diferido nas televisões nacionais, revelou, com mais clareza, o que eu suspeitava há muito: este tipo de cursos ora serve para Zombies ora promove  Salvadores da Pátria.

Os Zombies não estão lá para estudar. Estão lá para fazer número. Os Salvadores da Pátria, eles próprios, também não estudam. Estão lá para salvar. E salvam-se com duas ou três frases nas televisões, transmitindo (quanto mais cedo, melhor!) as «idiotices» do seu partido (quantas mais vezes, melhor!). Parece isto banal? Puro engano. É cabalístico e de efeito seguro. Um Paulo Rangel, lançado de fugida numa UVL (Universidade de Verão dos Laranjinhas) ou um Nuno Melo, espadeirando a plateia numa EQP (Escola de Queques (perdão, de Quadros) Populares), vale 500.000.000 unidades de estreptomicina para os Zombies e equivale à vitamina C de dois mil limões para os Salvadores da Pátria. Daí que, verão após verão, aumentem as afluências a este tipo de cursos, o que desperta um interesse cada vez maior das televisões.

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Coro dos golpistas – Jorge Cordeiro

20 Sexta-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in Legislativas 2015, PCP, Política, Portugal

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Cavaco, CDS, Portas e Passos, PSD

De cabeça perdida e com as camadas de verniz democrático com que se foram cobrindo a estalar, os círculos políticos do grande capital procuram salvar PSD e CDS da derrota a que a sua política e a luta que lhe fez frente os conduziu. Ninguém está faltando à chamada para dar voz ao coro de golpistas que aí está. É vê-los, um a um, agitando espantalhos, ameaçando com o caos, verberando a Constituição. De um lado as principais confederações patronais, com agrários e monopolistas à cabeça, a papaguear o guião encomendado. De um outro, Passos Coelho bramando por uma revisão constitucional à medida das suas ambições, sob a ameaça da desestabilização que a sua coligação anuncia. Ao que parece uns e outros, inconformados com os resultados e a nova composição da Assembleia da República, reclamando que haja eleições e resultados mais compagináveis com o seu inconformismo face às regras do regime democrático. Ou seja, conhecendo o europeísmo das criaturas e a conhecida técnica de na União Europeia se obrigar à repetição de actos referendários até que o seu resultado corresponda ao que previamente se desejava que fossem, o que Passos, Portas e companhia ambicionam é mesmo um sistema que assegure, nem que seja à enésima vez, o resultado que consideram ser tolerável. Continuar a ler →

Sete ideias falsas instiladas pelo governo PSD-CDS – João Oliveira

16 Segunda-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in Legislativas 2015, PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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CDS, falsidades, PSD

Senhor Presidente,
Senhoras e senhores Deputados,
Senhoras e senhores membros do Governo,

Foi a luta dos trabalhadores e do povo que nos trouxe até aqui!

Foi a luta corajosa e determinada que os trabalhadores e o povo português travaram ao longo de quatro penosos anos que conduziu o Governo PSD/CDS ao isolamento político e social.

Foi essa luta que tornou evidente a ilegitimidade das suas políticas, que denunciou o carácter injusto e desigual das suas opções e a dimensão dramática das suas consequências.

Foi essa luta que juntou aqueles que se sentiram atingidos nos seus direitos e ofendidos na sua dignidade, criando as condições para a derrota eleitoral infligida a PSD e CDS com a perda da sua maioria absoluta.

Mal de nós se agora fechássemos a porta que a luta do povo abriu!

Nos últimos quatro anos assistimos neste País a um enorme esforço nacional que todos temos o dever de reconhecer e valorizar. O esforço dos milhões de portugueses que não regatearam forças para defender os seus direitos, enfrentando o Governo que os espezinhava.

Os trabalhadores e reformados que lutaram para defender salários, pensões e outros direitos que lhes foram cortados.

Desempregados, jovens e trabalhadores precários que, querendo construir o futuro das suas vidas e dispondo apenas da sua força de trabalho, lutaram pelo emprego, por um contrato efetivo, por salários e horários dignos ou horas de descanso.

Pequenos e médios empresários, agricultores e pescadores que lutaram para manter as suas atividades e o seu sustento.

Intelectuais, artistas, investigadores que lutaram pela valorização social e profissional das suas profissões.

Populações que lutaram para defender as suas escolas, os seus postos de saúde, as suas freguesias e tantos outros bens fundamentais para as suas comunidades.

Foram esses milhões de portugueses que derrotaram o Governo PSD/CDS afirmando a unidade onde o Governo procurou semear a divisão, fazendo vencer a esperança onde o Governo usou a ameaça e quis impor o medo, derrotando com a ação e a luta as tentativas de impor o conformismo e a resignação.

Foram esses milhões de portugueses que construíram na luta e confirmaram no voto aquilo que pretendiam: derrotar o Governo PSD/CDS e afirmar a sua aspiração a uma política que dê resposta aos seus problemas concretos.

A derrota eleitoral de PSD/CDS, com o fim da sua maioria absoluta em resultado da perda de 700 mil votos e 25 deputados, foi a confirmação eleitoral de que há muito que este era um Governo derrotado.
Há muito que o Governo PSD/CDS era um Governo sem legitimidade. Por violar compromissos eleitorais, por governar contra o povo e a Constituição, por não dispor de base política e social de apoio que lhe permitisse prosseguir a sua política de exploração e empobrecimento, há muito que era um Governo isolado e derrotado.

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Afastar do governo PSD e CDS é um imperativo da maioria do povo português

13 Terça-feira Out 2015

Posted by cduarouca in Legislativas 2015, PCP, Política, Portugal

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arrumar, BE, CDS, COSTA, Democracia, maioria de esquerda, PCP, Portas e Passos, Portugal, PS, PSD

Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, Lisboa, Comício «Luta e confiança»  – 09/10/2015

Tombam as máscaras do regime – José Goulão

12 Segunda-feira Out 2015

Posted by cduarouca in Governo, Legislativas 2015, Nacional, PCP, Política, Portugal

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arco da governação, austeridade, BE, CDS, COSTA, Democracia, eleições, maioria de esquerda, PCP, Portugal, PS, PSD

A hipocrisia assaltou definitivamente os ecrãs portugueses. O que tanto se denunciou sobre os desvios impostos ao regime democrático no sentido de neutralizar o funcionamento dos mecanismos de respeito pela vontade e os interesses dos cidadãos, e que, de acordo com a propaganda oficial, não passava de opiniões de marginais do sistema, de antieuropeístas, quiçá de terroristas encapotados, está confirmado. Não era teoria da conspiração, era a demonstração do que se pretendia e pretende atingir com a mascarada de democracia apresentada como a democracia única, possível e desejável, afinal um regime em que a soberania nacional e a maioria das pessoas têm de submeter-se aos interesses minoritários dos predadores da sociedade, dos parasitas dos cidadãos.

Bastaram umas eleições e umas sessões de diálogo – esse diálogo tão enaltecido quando não passa de monólogo em que finge falar-se do que já está decidido – para que a inquietação, os medos, no fundo as pulsões antidemocráticas e trauliteiras subissem ao palco. Elas aí estão, ridículas nos conteúdos, perigosas nas intenções, intimidatórias na prática.

Cito alguns exemplos ao acaso porque a memória e a capacidade de registo não conseguem acompanhar a criatividade dos canais de propaganda do regime os quais, como é sabido, são o suprassumo do pluralismo desde que ele seja monolítico e esteja sintonizado com os agentes de Bruxelas, os seguranças dos credores, os magarefes dos mercados.

Na cegada desfilam politólogos e comentadores independentes que, por acaso, ocupam ou ocuparam altas posições no chamado arco da governação, analistas e papagaios amestrados, comentadores, jornalistas ditos de referência e recadeiros, enfim a corte dos bobos que conseguem especular horas a fio sobre supostas variantes de um mesmo cenário, o único, o permitido, aquele de que vivem e que por sua vez alimentam, num ciclo vicioso e viciado.

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A maior das mistificações – Carlos Gonçalves

20 Domingo Set 2015

Posted by cduarouca in Governo, PCP, PEV, Política, Portugal, Sociedade

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CDS, Coelho, COSTA, PS, PSD

O domínio do poder político pelo poder económico, a concentração de capitais na comunicação social e o controlo dos media dominantes pelos grupos económicos, a manipulação e degradação da qualidade e pluralidade informativas, a formatação cultural, a delapidação de valores e do regime democrático criaram uma deriva de «ditadura mediática» e «pensamento único» contra os interesses dos trabalhadores, do povo e do País.

Mas é grande o repúdio de massas pela política de direita e por esta desgraçada situação. O poder económico-mediático sabe que o PSD/CDS, por muitas sondagens que manipule e votos que compre, não vai evitar a «banhada» eleitoral. Por isso, a questão que se coloca aos grandes interesses é garantir que a política de direita prevalece pela mão do PS, ou com um governo sem maioria, ou em coligação, formal ou factual.

No limiar da campanha eleitoral, está em marcha uma brutal operação político-mediática para garantir a política de direita e impedir o crescimento da CDU, cujo reforço, mais cedo que tarde, porá fim ao «vira o disco e toca a mesma».

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Portugal não pode mais

30 Domingo Ago 2015

Posted by cduarouca in CDU Arouca, Galeria de Insólitos, Governo, Legislativas 2015, Sociedade

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a palavra, CDS, embuste, fraude, mentira, PASSOS, Portas, privatizações, PSD

Votaram ao engano 2,159,742 portugueses. 4 anos depois, Portugal não pode mais.

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A ver se fogem – Henrique Custódio

30 Domingo Ago 2015

Posted by cduarouca in Capitalismo para Tótós, Economia, Política, Sociedade, Trabalhadores

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capitalismo, CDS, Portas e Passos, PSD

Ao afirmar a semana passada que «são as empresas que criam empregos; não são os partidos, não são os governos e não são os cartazes», Paulo Portas evidenciou que ignora a generalidade da teoria económica e tem, da organização económica de um Estado capitalista, um conceito vagamente aparentado à «Teoria da Mão Invisível» retirada de Adam Smith, autor que talvez conheça de ouvido. Ao proferir a alarvidade de que «não são governos que criam emprego», ao menos podia lembrar-se dos EUA pós-Crash-1929, onde Roosevelt se viu compelido a lançar o seu famoso New Deal «para salvar o capitalismo» (palavras suas), interferindo em directo na economia onde, nomeadamente, agiu sobre os bancos, pôs em andamentoobras públicas em grande escala para evitar a rebelião revolucionária do operariado e promover milhões de empregos que as tais «empresas» haviam destruído com os jogos de Bolsa que, por sua vez, desembocaram no «crash» de 1929. Isto apesar de, em 1937, Roosevelt se ver de novo a braços com a crise, de que «foi salvo» pela II Guerra Mundial, prestes a começar.

E é sempre assim, no capitalismo: quando rebentam crises «próprias do sistema» (como Marx analisou tão certeiramente, e não há economista que o desminta), é ao Estado a que os governos de serviço recorrem, pois claro, para tentar resolver os problemas.

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Não achas que já chega?

29 Sábado Ago 2015

Posted by cduarouca in Legislativas 2015, Política, Portugal

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CDS, Portas, PS, PSD

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Fim das quotas leiteiras causa o desastre na produção nacional e arruína os produtores leiteiros

11 Terça-feira Ago 2015

Posted by cduarouca in Agricultura, Arouca, Legislativas 2015, PCP, Política, Portugal, UE

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2015, CDS, PS, PSD, quotas, sector leiteiro

Como o PCP alertou, desde a primeira hora, o sector do Leite e dos Lacticínios em Portugal, à semelhança do que acontece em vários países da UE, atravessa um momento de grandes dificuldades em consequência dos “acordos” desastrosos que levaram à liquidação, a partir de 1 de Abril deste ano, do sistema das “quotas leiteiras”.

Esse sistema de quotas, não sendo perfeito, assegurava, em primeiro lugar, o direito a cada Estado-Membro produzir até um determinado nível quantitativo – a quota leiteira nacional – e, também, o direito a produzir, dentro de uma quota pré-estabelecida, para cada produtor individual. Em 2014 Portugal dispôs de uma quota de leite ligeiramente superior a 2 milhões de toneladas/ano.

Todos os estudos, incluindo os da própria UE, apontavam para a possibilidade de grave instabilidade com o fim das quotas, mesmo com o sistema de “aterragem suave” implementado em 2008. A situação acabou por se degradar muito rapidamente.

De facto, o que acabou por acontecer não foi uma “aterragem suave”. Foi um verdadeiro desastre para o Sector e para a Produção Leiteira Nacional! Dos actuais 6 mil Produtores (recorde-se que já foram 70 mil) se isto assim continuar, em breve não restará nem metade, e Portugal vai ficar deficitário também em Leite/Lacticínios!

Apenas este ano, segundo dados da FENALAC, já encerraram mais 250 explorações leiteiras, comprometendo cada vez mais a soberania alimentar do nosso País e do nosso povo.

Percurso de desastre que o PCP, em todos os momentos e desde a primeira hora, combateu, rejeitando o fim das “quotas leiteiras”, e propondo iniciativas de defesa da produção leiteira nacional!

Face à continuada baixa de preços à produção, sucedem-se protestos e reivindicações dos produtores de leite e respectivas organizações. Em Portugal, os produtores manifestaram-se no mês de Junho, em Aveiro e de Julho, na Póvoa do Varzim. Na França, na Bélgica e na Galiza, em Julho. Em Inglaterra já em Agosto. E esperam-se novos protestos para breve, estando marcada uma grande acção em Bruxelas para 7 Setembro.

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Incêndios Florestais a gravidade da situação desmente a propaganda governamental

08 Sábado Ago 2015

Posted by cduarouca in A Água, Agricultura, Ambiente, Arouca, CDU Arouca, Nacional

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CDS, eucalipto, Floresta, incêndios, PSD, ruralidade

Incapaz de reconhecer que falhou em toda a linha na política florestal e nas medidas de prevenção aos fogos florestais, o governo procura apresentar publicamente como boa uma situação que a realidade desmente. Os números não deixam margem para dúvidas. A 31 de Julho tinham ardido cerca de 29.000 ha, o que corresponde ao terceiro pior ano desde 2005.

Comparando as ocorrências e a área ardida com o mesmo período de tempo de 2014 verifica-se que as ocorrências passaram de 4165 para 10340, os reacendimentos de 189 para 616 e a área ardida de 7575 ha para 28.780 ha.

Na ultima década os incêndios florestais provocaram forte devastação no mundo rural e desde 2005 situa-se em perto de 1 milhão de hectares a área ardida, dos quais cerca de 300 mil na vigência deste governo.

São cada vez mais as vozes de técnicos e associações que, tal como o PCP, criticam as prioridades no investimento e defendem que se deve investir mais na prevenção, pois sendo importante investir no combate aos fogos é importantíssimo criar condições para evitar os perigos e minimizar os riscos.

Como se constatou na audição “Por uma floresta ao serviço do País e do progresso social” que o PCP realizou em Março de 2015, longe de contribuir como poderia para o desenvolvimento do País, o que se assiste é ao recuo da área florestal e à degradação da floresta. No mandato do Governo PSD/CDS, o novo Regime de arborização e rearborização, a chamada lei da eucaliptização, ou o ataque aos baldios com a nova Lei 72/2014, são exemplos que revelam a forma como este governo encara a política florestal, vinculando-a aos interesses dos grandes proprietários e da indústria da pasta de papel. Aliás, no início do seu mandato, o Governo denunciou a muito baixa taxa de execução do PRODER, da responsabilidade do Governo anterior, mas a resposta que teve foi o desvio de 200 milhões de euros inicialmente previstos para serem investidos neste sector.

Neste momento, em vez de uma floresta estruturada numa lógica de sustentabilidade de médio e longo prazo e vinculada aos interesses do povo e do País, temos um quadro onde a única área que cresce é a plantação de eucalipto que supera já as áreas de pinheiro e de sobreiro.

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OLH’Ó PROGRAMA ELEITORAL! – Álvaro Couto

04 Terça-feira Ago 2015

Posted by cduarouca in Álvaro Couto, CDU Arouca, Legislativas 2015, Nacional, Política, Portugal

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CDS, Passos e Costa, PS, PSD

Se tomarmos a sério os programas eleitorais, do PS e do PSD/CDS, podemos concluir que, nestes casos, convergem três linhas de força: a austeridade, a contabilidade (ou a falta dela), e a gramática.

Após oito anos de crescente endividamento e sucessivo empobrecimento do País, os programas destes partidos revelam, agora, insuspeitadas potencialidades da economia em geral e inusitadas linguagens sobre os seus comprometimentos eleitorais em particular.

A austeridade, contas feitas, cura. O crescimento económico, bem vistas as coisas, é uma certeza irreversível. E as promessas, mesmo que subordinadas a um envergonhado e condicionalíssimo «se», podem servir-se em qualquer bandeja eleitoral.

Estão os bolsos dos trabalhadores vazios? Estão, os idosos e reformados, feios e maltratados? Estão os desempregados, uns a aquecer à força no estrangeiro, outros a arrefecer o tempo em estágios ocupacionais e outros desaparecidos, pois já nada lhes aquece nem arrefece, despenteados das estatísticas?

Aparecem os programas eleitorais, com os seus cenários macro-económicos, com a sua meia-dúzia de contas marteladas, a que se juntam mais uma dúzia de «ses», e eis que, de repente, a pobre sociedade portuguesa sacode a sua melena competitiva entre os dez países mais ricos do mundo.

É inútil ler estes programas eleitorais. Os programas destes partidos não são para ler. São para ver. Os candidatos a deputados, eles próprios, não interessam. O que interessa é apanhar, nas urnas, o eleitor. E arrancar-lhes o voto.

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Sobre os desenvolvimentos no caso BES/Novo Banco e na CGD – Jorge Pires

03 Segunda-feira Ago 2015

Posted by cduarouca in Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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A BANCA, BES, Caixa Geral de Depósitos, CDS, Governo, Novo Banco, Passos Coelho, PSD

Um ano após a aplicação da medida de Resolução ao Banco Espírito Santo e da criação do Novo Banco, como banco de transição, são ainda mais evidentes os contornos e os elevados custos da operação, para o Estado e para os portugueses. Cenário que valoriza ainda mais a importância que teve a criação da Comissão de Inquérito proposta pelo PCP, nomeadamente na constatação de factos que confirmam as responsabilidades políticas de sucessivos governos na situação que foi criada.

Há um ano o PCP afirmava que o anúncio do Governador do Banco de Portugal sobre a intervenção no BES constituía uma peça mais no escandaloso processo dirigido para fazer pagar aos trabalhadores e ao povo português os custos da especulação e da gestão danosa dos principais grupos financeiros, desenvolvidas e alimentadas ao longo de anos com a conivência dos governos e dos supostos reguladores.

Apesar de ser recorrentemente afirmado pelo Governo que o fundo de resolução não implicaria recursos públicos, os factos aí estão: não apenas todos os recursos do Fundo de Resolução são públicos por resultarem do pagamento de impostos por parte das instituições bancárias, como grande parte do capital injectado no Fundo tem origem no Estado, por empréstimo, num total de 4200 milhões de euros. Ou seja, dos 4900 milhões de euros utilizados, apenas cerca de 700 milhões representam um avanço das contribuições dos bancos. Continuar a ler →

A Fraude da Austeridade – Miguel Tiago

01 Sábado Ago 2015

Posted by cduarouca in Governo, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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A BANCA, CDS, embuste, fraude, mentira, PS, PSD, Troika

Ainda não teve resposta por parte do Governo a Pergunta apresentada pelo PCP sobre os destinos das verbas obtidas através do “empréstimo” da troika estrangeira que foi apresentada há 25 dias atrás. Essa pergunta pode ser consultada aqui.

A resposta não é fácil e sem a ajuda do Governo será muito difícil compreender para onde terão ido os 78 mil milhões de euros que o Estado Português, com a assinatura do PS, PSD e CDS, contraiu como dívida e sobre a qual todos pagaremos os juros e as consequências políticas. Sim, os juros e as consequências políticas. Que o credor, neste caso, não se limitou a emprestar o dinheiro e exigir o pagamento do capital e dos juros. Foi muito além disso e exigiu o cumprimento de um programa político anti-democrático, anti-popular e anti-nacional, baseado naquilo a que chamam “austeridade”.

Mas umas contas simples fazem-nos perceber que o “empréstimo” não entrou nas nossas contas. Vejamos, o PIB contraiu cerca de 6% entre 2011 e 2014, o que equivale a cerca de 10 mil milhões de euros produzidos a menos em Portugal. Uma quantia semelhante desapareceu dos gastos do Estado com Educação, Saúde, Cultura, Prestações Sociais e investimento público. Ou seja, o orçamento do Estado diminuiu em proporção com a queda do PIB, sem consumir verbas adicionais, ou seja, não entrou dinheiro no sistema. Para onde foram então os 78 mil milhões?
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Comunicado do PCP Arouca

04 Terça-feira Nov 2014

Posted by cduarouca in A Água, A Rede Escolar, A Variante, Administração Local, Agricultura, Ambiente, Arouca, Comunicados - Arouca, Educação, Governo, Justiça, Miguel Viegas, Nacional, Notícias, PCP, Política, Portugal, Saúde, Segurança Social, Sociedade, Trabalhadores, Turismo

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CDS, cortes, dívida pública, encerramentos, Miguel Viegas, nacionalizar, Neves, OE 2015, PCP Arouca, PS, PSD, Tropeço

A Comissão Concelhia de Arouca do PCP torna pública a sua apreciação sobre o actual momento político do país e do concelho.

1 – O Orçamento de Estado para 2015, recentemente apresentado pelo governo, mantém a marca dos anteriores: confisco fiscal (agrava a carga fiscal em 4,7%),  cortes salariais na administração pública (mantém 80% do corte salarial), degradação das Funções Sociais do Estado (corta  704 milhões na Educação e 100 milhões nas Prestações  Sociais).

2 – Trata-se do orçamento de um governo e de uma maioria esgotados, sem visão e sem fôlego, que nada têm a perder e esticam a corda ao máximo, forçam e forçarão até ao limite o programa de retrocesso social que preparam para o país. Este orçamento vem mostrar que a violência do “protectorado da troika” é, afinal, para continuar.

3 – Por isso mesmo, e mais ainda do que nunca, é imperiosa a demissão do governo. Não faltam razões, desde a política de fundo que está a desgraçar o país até os inenarráveis episódios do CITIUS e da colocação de professores. Só o comprometimento do Presidente da República com esta política o impede de pôr fim a este processo de decomposição do Estado e dos seus titulares.

4 – Este quadro de caos está a servir para o PS / Costa não se comprometer com absolutamente nada, esperado que o poder lhe caia nas mãos por apodrecimento dos seus actuais detentores. Tem sido assim, há décadas, a alternância PS, PSD (e CDS). Esta tendência do PS para o “nim” ficou bem patente no recente debate na Assembleia da República sobre a renegociação da dívida (que já vai em 134% do PIB), juntando-se mesmo aos partidos de direita na rejeição do controle público do sector financeiro. Continuar a ler →

Os burros – Henrique Custódio

30 Quinta-feira Out 2014

Posted by cduarouca in Governo, Portugal

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CDS, comentadores, jornalistas, Passos Coelho, PSD

Quem teve a paciência de ouvir o discurso de Passos Coelho no encerramento das «jornadas parlamentares» conjuntas do PSD e CDS, realizadas na AR, ficou decerto perplexo entre a realidade que conhece, porque a vive, e a ficção dessa realidade, porque a ouviu do primeiro-ministro. A tautologia (mesmo em voz bem colocada, como a deste chanceler), nunca deixa de ser um imenso tédio, nem consegue eximir-se de consistir na mesma coisa dita de várias maneiras. Com a agravante de que a coisa repetida é muito esgrouviada – o «novo paradigma» com que Passos julga «ficar na História» – e insuportável, por ser dita ad nauseam. 

Aliás, esta técnica tautológica da chancelaria Passos funda-se na frase de Goebbels «uma mentira repetida mil vezes transforma-se em verdade». Mas o ministro da propaganda nazi tinha, sobre Passos, a vantagem de dispor de uma ditadura selvática, que controlava com uma ferocidade extrema tudo e todos, enquanto Passos está limitado por um regime democrático, embora repetidamente a sua governação seja inconstitucional.

Mas, para além do mar de rosas que a sua oração derramou sobre o País, o chanceler juntou às suas famosas galegadas (os portugueses são «piegas», os desempregados «que emigrem», etc.) um fossado sobre os jornalistas e comentadores, a quem acusou de «preguiçosos» e «patéticos», proferindo «inverdades», como a de dizer que a despesa pública não diminuiu, que a dívida saltou em três anos de 90% do PIB para 134% e que foram inúteis tantos sacrifícios.

O acossamento tem destas coisas e, como afirmou Jerónimo de Sousa, Passos «é pobre e mal agradecido», ao virar-se agora contra o sector da comunicação social, que tem carregado ao colo a sua governação desastrosa.

Aliás, se a diatribe mal-agradecida de Passos contra os jornalistas fosse verdadeira, provavelmente o seu Governo já teria sido apeado. Continuar a ler →

Sondagens, Votações e Máscaras – Daniel Vaz de Carvalho

22 Quarta-feira Out 2014

Posted by cduarouca in Sociedade

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CDS, PS, PSD

Uma recente sondagem da UC, cuja credibilidade não pode ser posta em causa, basta ver os curricula dos membros do governo PSD-CDS, quase todos com cursos, mestrados, ações de formação na afamada UC. Só não percebemos como se coadunam as suas políticas com a chamada “doutrina social da Igreja”, mas também não nos espanta: as UC latino americanas conviveram – e apoiaram – bem com os Pinochet, Vilela e outros sanguinários ditadores.

Pois bem, segundo a sondagem o PS está à beira da maioria absoluta com 46%; PSD + CDS perfazem 32%; PCP 10%, BE 4%. Como explicar que um governo que destrói o país, mente compulsivamente, de intolerável incompetência, totalmente enfeudado às oligarquias, que aumentou a miséria para níveis inconcebíveis, tenha quase um terço das intenções? Aqui conta, por certo, o peso do conservadorismo, a política de medo e ameaças que são difundidas caso se alterem as políticas e se perca a “confiança” dos “mercados”. Propaga-se a submissão e a apatia cívica, a par do desemprego, do abandono do país, da dependência da caridade em vez de direitos sociais.

Se há crime social que a direita comete – tal como o fascismo – é o obscurantismo e a perda de “qualidade social” (Marx) dos indivíduos. Não se pense que as vítimas das políticas do governo criam só opositores: criam “lúmpen proletariado” e também “aristocracia proletária”. Nos locais de trabalho o stress pela insegurança, precariedade, dificuldades matérias, perda de direitos, gera também o divisionismo, o transferir as frustrações não para o sistema de exploração mas para os colegas, gera o oportunismo, o individualismo, a falta de carácter. Os reformados são levados a crer que a sua situação é causada pelos outros trabalhadores e pelos sindicatos, promovidos a inimigos públicos.

Não esqueçamos, que as escolhas das pessoas são resultantes do meio em que estão inseridos quer se tornem um produto passivo quer reajam. Continuar a ler →

E ninguém vai preso ?

16 Quinta-feira Out 2014

Posted by cduarouca in Política, Portugal

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casos de polícia, CDS, PS, PSD

TRAVAR A LIQUIDAÇÃO da PT, APURAR RESPONSABILIDADES, DEFENDER O INTERESSE NACIONAL

1. Pela mão de sucessivos governos do PS, PSD e CDS, a PT, Portugal Telecom SA, a primeira empresa portuguesa, foi e está a ser conduzida à destruição. Portugal pode perder assim a principal empresa de um sector estratégico para o país, milhares de postos de trabalho directos e indirectos, assumida vanguarda tecnológica e da qual dependem centenas de PME.

Perante a agonia da PT, manifestam-se agora na praça pública, num mediático muro de lamentações, actuais e ex-responsáveis políticos e partidários, administradores, gestores do PSI 20 e de entidades reguladoras, comentadores e articulistas que, ao longo de duas décadas, inspiraram, engendraram e apadrinharam de múltiplas formas o que agora abortou, num desastre económico, social e político de enormes proporções!
Duas, tão grandes quanto cínicas, «preocupações» são agora expressas: a procura e descoberta de bodes expiatórios, absolvendo a política de direita e os governos e partidos que a executaram, PS, PSD e CDS; o apelo ao Estado para que intervenha, e a PT seja salva… do mercado, dos «abutres» que a rondam, naturalmente para a entregar de novo ao «bom» capital português ou, pelo menos, ao capital europeu!

O rol dos ditos «bodes» é interminável. Dos gestores – que eram todos de excelência e premiados – aos capitais e governo brasileiros. Dos que se opuseram à OPA da SONAE/Belmiro – que ia ser o verdadeiro guarda-chuva da PT – aos que permitiram o negócio da VIVO com a Telefónica. Da idiossincrasia portuguesa – «a mania das grandezas» – à falta de «uma estratégia nacional» de sucessivos governos que, contrariamente aos espanhóis, não ajudaram «os empresários e as empresas a criar gigantes mundiais», privados, naturalmente. Passando pela promiscuidade da política com os negócios, os órgãos de comunicação social, ou mesmo as entidades reguladoras.
Quando se relembra que uma das primeiras medidas do Governo PSD/CDS foi a liquidação da Golden Share na PT contando com o apoio cúmplice do PS, que ajudara a inscrever esse objectivo no chamado memorando de entendimento, decisão essa que praticamente liquidou a possibilidade de o Estado português intervir na defesa dos interesses do país, mais claro fica que muito do que se escreve e afirma nesta altura, mais não é do que um exercício de hipocrisia e branqueamento de responsabilidades.

Espantosas são as declarações e acusações do actual Ministro da Economia, Pires de Lima. Porque, sem qualquer ponta de vergonha, diz agora o que nunca disse como deputado e dirigente do CDS, como Presidente de uma grande empresa portuguesa, e já como Ministro do actual Governo, concentrando em Sócrates e em Ricardo Salgado todas as responsabilidades! Já era Ministro e nada disse ou fez para se opor à fusão da PT com a Oi, enquanto se mostra, retrospectivamente, favorável à OPA da SONAE ou da integração na Telefónica! E o grande problema, pelos vistos, foi a ausência de gestores «qualificados», a gerir «em função de uma agenda alinhada com os accionistas, e não de agendas próprias»! Diga-se, além do mais, uma crítica injustíssima para gestores que transferiram para os bolsos dos accionistas, desde 2000, 11,5 mil milhões de euros! Foi mesmo a empresa de base nacional que mais dividendos proporcionou aos seus accionistas! O que aliás é reconhecido por Luís Nazaré, ex-Presidente da ANACOM, que, contraditando o Ministro, afirma que «desapareceu tudo em três tempos, fruto de um conjunto de erros, da pequenez nacional, da ganância exacerbada dos accionistas e da falta de estratégia de longo prazo»!

E o pior é que Pires de Lima, perante o desastre, se submete inteiramente à lógica dos interesses que conduziram a PT ao abismo, e anuncia que o Ministro da Economia do Estado português nada fará para atenuar estragos e salvar o que for possível na defesa dos interesses nacionais. Aliás, é taxativo: «compete aos accionistas escolherem o caminho»!!!

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“Portugal poderá perder ainda mais com a permanência no Euro” – João Ferreira

04 Sábado Out 2014

Posted by cduarouca in Euro, Europa, PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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CDS, euro, Europa, PAC, Pescas, PS, PSD, Tratado de Lisboa

A situação nacional é decisivamente marcada pelos constrangimentos decorrentes da integração capitalista europeia. Libertar o país do peso destes constrangimentos é uma condição de uma política alternativa, patriótica e de esquerda.

Se a política de direita e de abdicação nacional, ao longo dos últimos 28 anos, teve e tem na integração na CEE/UE um importante factor de apoio ao seu desenvolvimento, então, a política patriótica e de esquerda, para ser consequente, terá de romper com a integração capitalista e, no imediato, com alguns dos seus principais instrumentos.

Entre estes instrumentos avulta, indiscutivelmente, o Euro e a União Económica e Monetária. Mas outros há, que não podem ser ignorados.

O mercado único, com a livre circulação de mercadorias e de capitais, confirmou a velha máxima de que “entre o rico e o pobre, entre o forte e o fraco, é a liberdade que oprime e a lei que liberta”. A sacrossanta livre concorrência no mercado único expôs a economia nacional a pressões concorrenciais que se revelaram ruinosas para muitos dos nossos sectores produtivos.

As sucessivas vagas de liberalização e desregulação do comércio mundial, activamente promovidas pela União Europeia, tudo vieram agravar. No imediato, os acordos de livre comércio já assinados ou em fase de negociação – com destaque para o acordo transatlântico com os EUA – devem ser motivo de alerta, pela séria ameaça que constituem.

A política comercial, com o Tratado de Lisboa, passou a ser uma competência exclusiva da União Europeia. Conduzida de forma a servir os interesses das principais economias industrializadas do centro, esta política revela-se desastrosa para países como Portugal – uma periferia, cada vez mais, oferecida ao sacrifício no altar do livre comércio.

A circunstância de um país como Portugal prescindir, ao mesmo tempo, de uma política monetária e de uma política comercial próprias, ajustadas à sua economia e à sua base produtiva, deixando a definição destas políticas nas mãos de potências económicas com características e necessidades seguramente muito diferentes das do nosso país, resulta numa combinação explosiva. Estamos a sentir na pele as suas consequências.

A Política Agrícola Comum aprofundou a desregulação e a liberalização da produção e dos mercados. Estão criadas as condições para se gerarem situações liquidatárias do que resta de alguns importantes sectores, de que é exemplo a produção leiteira.
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O destino de Portugal pode ser outro – Daniel Vaz de Carvalho

18 Quinta-feira Set 2014

Posted by cduarouca in Economia, PCP, Sociedade, Trabalhadores

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Agricultura, austeridade, CDS, Desigualdade, Indústria, oligarquia monopolista, Pescas, pobreza, PS, PSD, Troika

Não há dever para um soberano que não tem o poder de proteger o seu povo.
Thomas Hobbes (1588-1679)

1 – A Ação dos partidos da troika nacional

Diziam os antigos que o diabo tinha sucesso ao convencer as pessoas que não existia. Passa-se o mesmo com a política de direita: tem sucesso (apenas eleitoral, note-se) quando convence as pessoas que não há alternativa.

A política de direita da troika interna conduziu o país na via de uma crescente pobreza e desigualdades, estagnação económica, grande dependência externa, aumento das exportações de baixo valor acrescentado e baixo nível tecnológico, agravando a troca desigual – apenas minimizada devido à radical quebra do investimento.

Não vamos descrever o processo de destruição do aparelho produtivo a que esses partidos procederam. O objetivo foi tanto a recuperação da oligarquia monopolista e financeira, com os desastrosos resultados que suportamos hoje, como o saneamento político dos sectores mais combativos do proletariado agrícola e industrial, expresso na destruição da Reforma Agrária, um objetivo unitário dos tempos do fascismo, e no desiderato de “quebrar a espinha à Intersindical”, que levou à formação da UGT num “consenso” entre o PS, PSD e CDS para apoiar as políticas de direita.

Estas políticas, representaram a destruição da agricultura, das pescas, de indústrias como a siderurgia, metalurgia, metalomecânicas, naval, etc. fundamentais para o desenvolvimento do país. A destruição do aparelho produtivo foi mascarada com uma falsa prosperidade baseada no endividamento com que se iludia a generalidade da população. A “modernidade” da “terciarização” representou, evidentemente, o bloqueamento das forças produtivas.

O povo português como o grego, o espanhol ou o italiano, particularmente a sua juventude, vivem a história de Pinóquio levado para o “reino dos brinquedos” em que depois as crianças eram transformadas em animais de trabalho…

As privatizações, agiram como uma droga de satisfação transitória – ou nem isso – em que os problemas financeiros do país se agravaram e o Estado perdeu receita a favor de agentes privados que colocam o rendimento obtido no estrangeiro. Por fim, a política de direita do PS, PSD e CDS, passou a ter um nome: austeridade. A austeridade que destrói as sociedades em benefício de uma minoria, os “1%”.

O alibi foi ir dizendo que se defendia o “Estado Social”, enquanto era sistematicamente destruído, pois as suas implicações tornariam o país não atrativo para o capitalismo. Porém, ao reduzir a despesa social reduz-se a matéria coletável e a capacidade de poupança interna, como consequência com o governo de direita/extrema-direita do PSD e CDS, reduzem-se as prestações sociais, aumentam-se impostos, aumenta a dívida.

Para justificar o descalabro o governo propala que em 2011 não havia dinheiro para pagar salários e pensões. “O dinheiro que não havia era para amortização da dívida no imediato. O dinheiro da troika permitiu, a bancos europeus, libertarem-se dessa dívida. Foi resgatada a banca portuguesa, que tinha perdido o acesso aos mercados internacionais e tinha entrado numa situação de falta de liquidez. Quem não foi resgatado foi o conjunto dos cidadãos contribuintes portugueses e o conjunto de cidadãos contribuintes europeus.” [1]

Se não há dinheiro para o investimento nem para as prestações sociais do Estado, como é que, em 2013, 870 multimilionários deste país aumentaram as suas fortunas em 11,1%, atingindo 100 mil milhões de euros? De 2010 para 2013, as 25 maiores fortunas aumentaram 17,8 por cento; a parte do capital no rendimento cresceu de 50,8%, em 2009, para 53,4%, em 2013.

Isto, enquanto a pobreza e o desemprego efetivo aumentaram, a recessão continuou e o investimento regrediu. A pobreza atingiu em 2012, 24,7% da população em relação ao nível de 2009; em 2013, 661 694 pessoas tinham prestações em atraso; 15% das famílias corria o risco de ficar sem nada por dívidas.

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Avaliando os “avaliadores” da troika – Daniel Vaz de Carvalho

02 Sexta-feira Maio 2014

Posted by cduarouca in Economia, Governo, Nacional, PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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CDS, destruição, embuste, farsa, Governo, mentiras, PS, PSD, Troika

 

Se os povos da Europa não se levantarem, os bancos trarão o fascismo de volta
Mikis Theodorakis [1]

Os oligarcas parece terem sido destemidos. Em algumas cidades (da Grécia antiga) diz-se que juravam: “Serei inimigo do povo e tentarei contra ele tudo o que possa”. Os reacionários atuais não são tão sinceros.
Bertrand Russell, História da Filosofia Ocidental, Livros Horizonte, p.197

 

1 – PONTO PRÉVIO: A MENTIRA COMO ESTRATÉGIA

A troika veio mais uma vez avaliar do estado de destruição a que condenou o país. Do seu ponto de vista, o governo fez relevantes esforços nesse sentido, embora não seja suficiente. Há ainda riscos do país poder libertar-se dos “mercados” e recuperar a soberania. Referimo-nos ao relatório da 11ª “avaliação”, de 01-04-2014. [2] [3]

Em período pré-eleitoral esta pseudo avaliação permite também compreender melhor o governo e a sua estratégia de “comunicação”, tão reclamada pelos seus apaniguados. Assim, é necessário raciocinar como a generalidade do povo português fazia antes do 25 de Abril: tudo o que governantes e propagandistas digam é mentira ou tergiversação até prova em contrário , o que aliás, agora como antes, raramente acontece.

Quando primeiro-ministro, governantes, maioria PSD-CDS falam, se não é pura mentira, são evasivas ou meias verdades. A confusão criada por tudo isto e pelas contradições entre estas personagens não é obra do acaso ou de falta de liderança, como por vezes se diz. É uma estratégia que tem como protagonistas no governo, Passos Coelho, Paulo Portas, Marques Guedes, Poiares Maduro, negando ou recusando confirmar o que já foi acordado, e por escrito, com a troika. Mentem.

Paulo Portas, Maria Luís Albuquerque, Carlos Costa do Banco de Portugal, assinaram mais uma vez a carta de fecho da “avaliação” em que se comprometem com tudo o que a troika exige. Essa carta, tal como as anteriores e Anexos de “entendimento”, ficarão como páginas negras na História Portugal. [4]

2 – CONDENAR O PAÍS AOS “MERCADOS” E LAVAR AS MÃOS COMO PILATOS:

A propaganda qualifica as “avaliações” como um sucesso. O FMI retira-lhes o otimismo: apesar da “implementação do programa prosseguir na via correta (…) o país ainda enfrenta importantes e significativos desafios.” (p.4) A austeridade feita ao longo de três anos é, pois, insuficiente, insistindo-se no seu prosseguimento, sem fim à vista.

Daqui os riscos que enunciam, lavando as mãos pelo falhanço dos objetivos. O “Tribunal Constitucional e legislação adversa (para quem?!) podem afetar negativamente a confiança e o sentimento (?!) dos mercados” (p. 21). Como se vê o sentimento das pessoas não conta.

O FMI menciona as empresas descapitalizadas, o custo das dívidas, a sua baixa rentabilidade (p. 15). O ajustamento externo não está garantido porque não há investimento (p.24). As “reformas estruturais estão a dar resultados fracos” (de quem é a culpa, senão deles?) e se não for corrigido – isto é, mais empobrecimento – a “retoma” pode ficar comprometida.

Considera que os juros estão baixos, mas podem subir. O governo e a propaganda deitam foguetes por termos juros 6 a 8 vezes maiores que a Alemanha. Eis a “solidariedade europeia”, a “ajuda da troika”, a “soberania partilhada”, do PS, PSD, CDS.

A CE, sem pingo de vergonha, considera que o governo não tem estratégia para o crescimento. E a CE tem-na?! Claro que o governo não tem qualquer estratégia com vistas ao desenvolvimento do país. Muito pelo contrário, o seu programa é o “memorando” da troika, sucessivamente revisto sempre da pior maneira possível.

Três anos de troika levaram o país para a recessão e o empobrecimento, contudo a via imposta pelo colaboracionismo PSD-CDS, continua a ser a das privatizações, da redução dos salários, pensões e prestações sociais. Em resumo, o FMI quer mais e maior destruição do Estado e do país, em troca não garante nada.

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Paulo Portas há uns anos atrás…

24 Sexta-feira Jan 2014

Posted by cduarouca in Governo

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CDS, Portas

Dados do PIB não permitem disfarçar o caminho para o abismo

11 Domingo Ago 2013

Posted by cduarouca in Economia, Governo, Nacional, Notícias, PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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abismo, CDS, dados, Desgoverno, INE, PIB, PSD

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Reagindo aos dados hoje divulgados pelo INE, José Lourenço considerou “que estes traduzem um abrandamento no ritmo da recessão e não permitem disfarçar o caminho para o abismo” que este governo e estas políticas” têm conduzido o país, com o PIB, em termos homólogos, a cair 2%. O PCP, no momento que são anunciados mais cortes, reafirma a necessidade de demitir este governo e de construir um governo e uma política patriótica e de esquerda.

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Um ataque global aos direitos dos trabalhadores dos Sectores Público e Privado – Eugénio Rosa

10 Sábado Ago 2013

Posted by cduarouca in Eugénio Rosa, Governo, Política, Segurança Social

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CDS, cortes, despedimentos, idade de reforma, pensões, PSD, reduções

O governo entregou simultaneamente no Conselho Económico e Social (CES) e aos sindicatos da Função Pública duas propostas de lei (no CES entregou as duas, mas aos sindicatos da Função Pública só entregou uma com o objetivo de passarem despercebidas – ocultando – algumas das malfeitorias contra os trabalhadores da Função Pública), que confessa terem sido combinadas com a “troika”, as quais visam aumentar a idade de reforma e de aposentação dos setores privado e público, e reduzir as pensões futuras dos trabalhadores dos dois setores através do aumento do fator de sustentabilidade. Só na Função Pública pretende fazer um corte acumulado na pensão até 2005 (“P1”) superior a 20% (o corte em “P” deverá ser superior a 16%) e, em relação aos aposentados da Função Pública, reduzir as pensões que já estão a ser pagas em 10%. É um ataque global e simultâneo aos direitos dos trabalhadores do setor privado e do setor público. São essas duas propostas que vamos analisar para tornar claras as consequências para todos os portugueses. E vamos começar pela apresentada no CES (concertação social) porque ela, embora não tenha sido entregue aos sindicatos da Função Pública, também se aplica à Administração Pública.

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Um rude golpe na Escola Pública

09 Sexta-feira Ago 2013

Posted by cduarouca in A Rede Escolar, Educação, Governo, Nacional, PCP, Política, Portugal

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CDS, despedimentos, Escola Pública, professores, PSD

Aproveitando o facto da comunidade educativa em geral se encontrar no período de férias, o governo PSD/CDS-PP intensificou o ataque contra a Escola Pública de Qualidade, os direitos e o futuro dos professores e de todos os trabalhadores da educação. Com isto o governo põe em causa direitos fundamentais das crianças e dos jovens, com consequências desastrosas, para o processo de ensino/aprendizagem.

O conjunto das medidas impostas pelo governo no quadro da organização do próximo ano lectivo, novos avanços no ataque à profissão e à condição docente e o desrespeito em relação a alguns dos compromissos que assumiu com os sindicatos na recente acta negocial, a que se junta a imposição do Ministério da Educação, através de circular conhecida ontem nas escolas de redução do já insuficiente do número de trabalhadores não docentes, vão marcar muito negativamente o ano lectivo 2013/2014. A responsabilidade do que possa vir a acontecer é integralmente de um Governo para quem a palavra e o compromisso não têm qualquer valor e para quem a sofreguidão de ataque aos direitos de quem trabalha e aos serviços públicos não tem limites.  Já não se trata apenas de mentiras, como parece ser cada vez mais, característica dos membros do actual governo. É, agora, o desrespeito pelos compromissos que escrevem e assinam, comportamento condenável seguido também pelos deputados da maioria PSD/CDS.

O ano lectivo 2012/2013 acabou mal. Entre outros sinais, ressaltou a conflitualidade que o governo não pára de fazer crescer com os seus sucessivos ataques. A certeza é que, a não ser cumprida com rigor a acta negocial subscrita com as organizações sindicais, a não serem corrigidas e revogadas muitas  das medidas que estão a ser impostas por esta altura, com destaque para as que visam o despedimento de mais uns milhares de professores, o que vai acontecer é, certamente, um próximo ano lectivo marcado por crescente instabilidade nas escolas.

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UHF! ESTAMOS SALVOS DA “SALVAÇÃO NACIONAL” – Francisco Gonçalves

08 Quinta-feira Ago 2013

Posted by cduarouca in Autárquicas 2013, Economia, Francisco Gonçalves, Governo, Política, Sociedade, UE

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CDS, OE 2014, PS, PSD, salvação Nacional, Troika

“não há ninguém que aguente tanta salvação”

Luís Sttau Monteiro

As desgraças cá da Graça

“A Mosca”, 19 de Outubro de 1974

A propósito de mais um truque para sustentação do actual governo, perpetrado pelo senhor Presidente da República, em torno de um certo “Compromisso de Salvação Nacional”, assistimos, recentemente, a um folhetim de amores e zangas, 24 sobre 24 horas, tantos eram os encontros e desencontros e as reuniões entre PS, PSD e CDS. Finda a sementeira, para usar o léxico do promotor, tudo como dantes: o mesmo governo e a mesma política. O PS mordeu mas não engoliu o isco de socializar os prejuízos da acção governativa de PSD e CDS. Salvos do “Compromisso de Salvação Nacional”, continuamos, porém, reféns da política do Memorando da Troika, com as consequências que se veem e que se sentem.

Seguindo o jargão modernaço da separação entre Política e Economia, que os clássicos não se atreviam a usar (era Economia Política, tanto para Marx como para Ricardo e Adam Smith), podemos dizer que o Memorando da Troika será (poderá ser, porque o futuro é imprevisível) um êxito político, para quem o traçou, um desastre económico, para quem o está a sentir. O objectivo político do Directório da União Europeia é empobrecer os países periféricos, isto é, baixar o padrão de produção e de consumo destes povos, conseguindo por essa via ter europeus para responder a todas as necessidades de mão-de-obra da União Europeia.

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