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A Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução, a 30 de Dezembro, solicitando ao Tribunal Penal Internacional (TPI) um parecer consultivo sobre as «consequências legais decorrentes da violação contínua por Israel do direito do povo palestiniano à autodeterminação, da ocupação prolongada, colonização e anexação do território palestiniano ocupado desde 1967, incluindo medidas destinadas a alterar a composição demográfica, carácter e estatuto da Cidade Santa de Jerusalém, e da adopção de medidas discriminatórias».
A resolução, que Israel procurou impedir exercendo pressão sobre diversos países, contou com a oposição dos EUA, Reino Unido, Austrália, Áustria, Canadá, Alemanha e Itália, onde se gere princípios consoante os azimutes. A (in)coerência é particularmente acentuada pelo facto de, dois dias antes da deliberação da ONU, o novo governo de Benjamin Netanyahu, ao tomar posse, ter proclamado que o «povo judeu tem direito exclusivo e inalienável a todas as partes da Terra de Israel», incluindo os montes Golã sírios ilegalmente anexados e a «Judeia e Samaria», a Cisjordânia.
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