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O militarismo japonês está de volta, ameaçador
No país do Sol Nascente estão a formar-se negras nuvens, carregadas de perigos. O militarismo japonês está de volta, ameaçador. O abandono da Constituição pacifista que resultou da derrota do Japão na II Guerra Mundial é já uma realidade. Tornou a ser possível haver tropas japonesas fora do país e a classe dominante japonesa está empenhada numa corrida aos armamentos sem precedentes, em articulação cada vez mais estreita com os EUA e com o mesmo pretexto da «ameaça chinesa», nomeadamente em torno de Taiwan.
As notícias sobre o comportamento do governo nipónico nesta matéria são na verdade inquietantes. Ao continuamente reforçado Tratado de Segurança de 1951, com os EUA, às numerosas bases militares norte-americanas na ilha de Okinawa e noutras regiões, às manobras militares conjuntas com os EUA e a Coreia do Sul dirigidas contra a RPDC, à participação em alianças regionais agressivas mais recentes, como o Quad, vem somar-se a decisão de duplicar as despesas militares, tornando o Japão o terceiro país do mundo com maior orçamento na área da «defesa».
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