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Tag Archives: Ue

O capitalismo em estado de guerra civil – José Goulão

22 Domingo Jul 2018

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EUA, Putin, Trump, Ue

A ordem mundial – chamemos-lhe assim, por comodidade – monolítica e unipolar, nascida nos escombros do muro de Berlim, e consolidada através do cada vez mais misterioso atentado de 11 de Setembro de 2001, está à beira do fim.

Atribuir o funesto desenlace de um sistema que fica como espelho da ortodoxia neoliberal aos maus humores de Donald Trump, à sua embirração com a senhora Merkel, à falta de polimento congénita e à mais do que comprovada tendência autoritária é uma explicação apenas ao alcance de indigentes mentais. Só as cabeças que se deixaram formatar pela quadratura neoliberal, a arte de transformar a ausência de reflexão e de ideias em pensamento único, podem alinhar numa tese tão desfasada da realidade.

Observar o presidente dos Estados Unidos da América passar um atestado de óbito à União Europeia, vê-lo desqualificar a elite governante da NATO, sentar-se ao lado do presidente da Rússia com o desejo declarado de iniciar uma nova relação entre Washington e Moscovo não pode ser uma questão humoral; nem subjectiva; nem um delírio. Tem que haver causas objectivas.

Uma delas é, com toda a certeza, o facto de o capitalismo ter entrado em estado de guerra civil. O que pode ser uma coisa boa, porque exibe cruamente o esgotamento do espírito e da letra do catecismo neoliberal; mas pode ser também uma coisa péssima, porque as contradições capitalistas, quando levadas ao extremo, são capazes de conduzir a confrontos sanguinários como a Primeira Guerra Mundial. Onde as vítimas não foram as desavindas elites mas os povos obrigados a sacrificar-se por elas como carne para canhão.

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NATO e União Europeia: a óbvia e velha geminação – José Goulão

24 Sexta-feira Mar 2017

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60 anos do Tratado de Roma, NATO, Ue

A criação da NATO, em 1949, antecedeu em oito anos o Tratado de Roma, que deu origem à Comunidade Económica Europeia (CEE). E todos os seis Estados fundadores desta tinham participado na formação da Aliança Atlântica, sob o controlo militar norte-americano da Europa Ocidental e sobre os escombros de uma vasta região carente do traiçoeiro e caríssimo Plano Marshall. Nos prosaicos termos da teoria dos conjuntos, a CEE (hoje União Europeia) integra a NATO desde os tempos em que nem sequer nascera.

É inevitável que a chamada «construção europeia» – na sua vertente real, não a mitológica para efeitos de propaganda – seja inseparável da estratégia e dos comportamentos da NATO, uma vez que uma e outra cuidam dos mesmos interesses. A versão oficial assegura que são a democracia e os direitos humanos; os cidadãos sentem e sabem, por experiência própria, que a «Europa» e a autoproclamada «aliança defensiva» cuidam sobretudo da impunidade do mercado, do casino da finança, da austeridade, da desregulação de capital e trabalho, das guerras expansionistas e de rapina sempre que esses interesses as reclamem.

Não foi apenas na origem que a união militar antecedeu a união política; a história das décadas mais recentes demonstra que a NATO chegou sempre antes da «Europa» quando e onde houve matéria-prima – territórios, países e povos – a capturar.

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Sem juros, Portugal tinha melhor resultado orçamental da zona euro em 2017

26 Quarta-feira Out 2016

Posted by cduarouca in Economia, Europa, Política, Portugal, UE

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dívida, juros, Orçamento, Ue

Portugal terá o saldo primário mais elevado de todos os países da zona euro em 2017, apontam os planos orçamentais apresentados em Bruxelas. Superávite previsto é de 2,8%, descontados os juros.

As regras orçamentais da União Europeia (UE) estipulam que os países da zona euro devem entregar os seus planos orçamentais até 15 de Outubro de cada ano. Foi isso que fizeram 18 dos estados-membros, já que a Grécia, por ainda estar debaixo do terceiro programa da troika, está dispensada dessa obrigação.

Portugal destaca-se em todos os indicadores que envolvem o peso da dívida nas contas públicas dos 18. Se descontarmos os juros a serem pagos no próximo ano, as previsões mostram que o nosso país teria o maior excedente orçamental em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB). O saldo primário que o governo aponta para 2017 é de 2,8% do PIB, mais do que qualquer outro país do euro: a Alemanha prevê ficar pelos 1,5%, a Itália nos 1,4%, a Holanda em apenas 0,5% e a França prevê mesmo registar um défice de 0,9% do PIB, descontados os pagamentos de serviço da dívida.

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O Imperialismo dos EUA e da UE quer apoderar-se da Ucrânia – John Catalinotto

12 Quarta-feira Fev 2014

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EUA, Ucrânia, Ue

O imperialismo dos EUA e da UE está profundamente instalado na Ucrânia, apoiando um dos lados da luta interna pelo poder, com o objectivo de tornar esta antiga república soviética num apêndice colonial do Ocidente, ao mesmo tempo pondo um entrave à Rússia.

Representantes dos governos imperialistas dos EUA e da UE e Alemanha apoiaram os manifestantes da “oposição” na capital Kiev contra o governo ucraniano, até mesmo com líderes partidários da oposição pró-fascistas, que preenchem a sua odiosa retórica com diatribes anti-Rússia, anti-gay e anti-judaicas.
O Secretário de Estado dos EUA John Kerry e o ministro alemão dos estrangeiros Frank-Walter Steinmeier reuniram-se em Berlim a 31 de Janeiro e tiveram a arrogância de impor ao governo ucraniano os seus termos para um entendimento com a oposição.

Não há benefícios para os trabalhadores na conquista imperialista

Os trabalhadores dos EUA e da Europa Ocidental não partilham os interesses da classe dirigente imperialista na conquista da Ucrânia. Os interesses fundamentais dos trabalhadores e, claro, dos trabalhadores ucranianos, seriam mais bem servidos mantendo a NATO, o FMI e os banqueiros dos EUA e europeus fora da Ucrânia.

É importante sublinhar isto mesmo no começo deste artigo, porque os políticos imperialistas e os media corporativos distorceram os eventos na Ucrânia contando a história ao contrário, tal como haviam feito na Síria, na Líbia e outras partes do mundo na lista da reconquista imperialista.

O que está a acontecer na Ucrânia está longe de ser uma luta entre uma oposição “democrática” pró-UE e um regime “autocrático” pró-Rússia. Os partidos pró-UE na Ucrânia nasceram da “Revolução Laranja” de 2004 e são inimigos da classe trabalhadora e da soberania ucranianas.

Por outro lado, o partido do governo, que ganhou as últimas eleições em 2010 e colocou o Presidente Viktor Yanukovych em funções, tem um programa social e económico que pouco difere dos principais partidos da oposição.

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A desindustrialização de Portugal e da União Europeia – Eugénio Rosa

18 Quinta-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Agricultura, Economia, Eugénio Rosa, Indústria, Pescas, Política, Portugal, Sociedade, Transportes, UE

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desindustrialização, Eurostat, INE, Ue

– Causas: o domínio dos grupos económicos e financeiros e a liberalização

A desindustrialização de Portugal e a destruição da agricultura e da pesca nacional é uma questão que preocupa naturalmente muitos portugueses porque um país sem as suas atividades produtivas por excelência – agricultura, pescas e indústria transformadora – não tem possibilidades de ser verdadeiramente independente. No entanto, é importante não confundir industrialização com aumento de produção pois este também pode ser alcançada com um melhor e mais intenso aproveitamento da capacidade produtiva já instalada até porque está subutilizada.

Segundo dados do Banco Portugal, nos 20 anos anteriores ao 25 de Abril (1954/1974), a contribuição da Agricultura, Pescas e Indústria para o PIB, ou seja, para a riqueza criada anualmente, diminuiu de 55% para 40,6% do PIB, isto é em 14,4 pontos percentuais (-26,1%), enquanto nos 21 anos posteriores ao 25 de Abril (1974/1995), a diminuição foi de 40,6% para 27,4% do PIB, ou seja, em 13,2 pontos percentuais (-32,6%).E segundo dados do INE, entre 1995 e 2002, ou seja, depois de Portugal ter entrado para a União Europeia mas antes da Zona Euro, portanto em 7 anos, a contribuição da Agricultura, Pescas e Indústria para o PIB diminuiu de 21,4% para 17,3% do PIB, isto é em 4,1 pontos percentuais (-19%), enquanto no período 2002/2012, ou seja, em 10 anos de euro a contribuição da Agricultura, Pescas e Indústria para o PIB diminuiu de 17,3% para apenas 14,7% do PIB ou seja, em 2,6 pontos percentuais (-15%). Portanto, afirmar que a desindustrialização do país e a destruição da agricultura e pescas é apenas consequência da entrada do nosso pais na U.E. e na Zona Euro não tem qualquer sustentação na realidade e só torna mais difícil identificar as verdadeiras causas do problema e, também, mais difícil resolvê-lo No entanto, é certo que a entrada de Portugal na Zona Euro agravou ainda mais o problema na medida em que, por um lado, o país estava profundamente debilitado e com problemas estruturais graves (78% da população empregada tinha o 3º ciclo do ensino básico ou menos) tendo a destruição continuado e, por outro lado, tornou muito mais difícil inverter o processo já que o país perdeu instrumentos importantes de politica macroeconómica (a politica aduaneira, cambial, monetária, orçamental, de investimentos, etc.).
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O confisco de poupanças bancárias para “salvar os bancos” – A proposta de “salvamento” diabólica – Michel Chossudovsky

08 Segunda-feira Abr 2013

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Chipre; zona euro, confisco, saque, Ue, USA

  • O “Resgate Interno” do Banco de Chipre é um “ensaio geral” do que está para vir? 
  • Estará a ser encarado um “golpe de resgate interno” na União Europeia e na América do Norte que poderá resultar numa verdadeira confiscação dos depósitos bancários? 
  • Em Chipre, todo o sistema de pagamentos foi afectado levando à extinção da economia real. 
  • Já não se pagam pensões e salários. O poder de compra desapareceu. 
  • A população está empobrecida. 
  • As pequenas e médias empresas são empurradas para a falência. 
  • Chipre é um país com uma população de um milhão de habitantes. 
  • O que aconteceria se semelhantes procedimentos de ‘apertar o cinto’ fossem aplicados nos EUA ou na União Europeia?

Segundo o Institute of International Finance (IIF) com sede em Washington, que representa o consenso da instituição financeira global, “a abordagem de Chipre em atingir depositantes e credores quando os bancos falham, pode tornar-se um modelo para lidar com as falências em toda a Europa”. (Economic Times , 27/Março/2013).

Deve entender-se que, antes do massacre de Chipre, a confiscação de depósitos bancários já havia sido contemplada em vários países. Além disso, os poderosos actores financeiros que provocaram a crise bancária em Chipre, são também os arquitectos das medidas de austeridade socialmente devastadoras impostas na União Europeia e na América do Norte.

Chipre constitui um “modelo” ou um cenário?

Serão “lições a aprender” por estes poderosos actores financeiros, para serem aplicadas noutros sítios, numa fase posterior, na paisagem banqueira da Zona do Euro?

Segundo o Instituto Internacional de Finanças (IIF), “os depositantes atingidos” podem tornar-se na “nova norma” deste projecto diabólico, servindo os interesses dos conglomerados financeiros globais.

Esta nova norma é endossada pelo FMI e pelo Banco Central Europeu. Segundo o IIF que constitui o órgão das elites banqueiras, “os investidores deverão ter em consideração o que se passa em Chipre… como um reflexo de como serão tratadas as futuras tensões”. (citado em Economic Times , 27 de Março, 2013)

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A tragédia da Grécia – C. J. Polychroniou

05 Sexta-feira Abr 2013

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Alemanha, capitalismo, Christine Lagarde, FMI, Lehman Brothers, neoliberalismo, Ue

Uma acusação à teoria económica neoliberal, à elite política interna e ao duo UE/FMI

Não há nenhuma outra disciplina nas ciências sociais que repouse tão pesadamente sobre dados estatísticos e fórmulas matemáticas e ainda assim seja tão lamentavelmente incompetente em analisar e prever os acontecimentos e processos que estuda do que a própria “lúgubre ciência” (“dismal science”). A crise financeira global de 2007-08 é um grande exemplo. Virtualmente todos os economistas profissionais da corrente dominante foram apanhados com as calças arriadas quando o Lehman Brothers entrou em colapso, disparando uma crise financeira à escala mundial. A razão para isto é que a maior parte dos economistas convenceu-se, com base nos fantásticos modelos de engenharia financeira desenvolvidos nos últimos 20-30 anos, que o capitalismo havia evoluído para um sistema sócio-económico estável e livre de crises. Agora que o dinheiro podia ser criado a partir do ar (chamam a isto o “esquema dos derivativos”), grandes e poderosas instituições financeiras podiam acumular riqueza sem gerar nova riqueza e predadores financeiros podiam pilhá-la à vontade. 

Na verdade, aos olhos dos profetas da nova era económica, a redescoberta do deus perdido do homem (i.e., mercados livres) significando simetria e perfeição (i.e., estabilidade permanente e acumulação sem fim) abriu um caminho para a realização de uma ordem económica livre da fragilidade contratual e da destruição do ciclo de negócios associado ao perturbado capitalismo do passado. Modelos de equilíbrio geral com dinâmica estocástica (uma abordagem académica cujas “bases científicas” são no mínimo dúbias) e outros modelos deterministas construídos em torno da noção de mercados racionais e eficientes (ex., a hipótese das expectativas racionais), todos eles carregados com suposições normativas ahistóricas e asociais, não deixavam espaço para questionar os mecanismos de engenharia financeira e o admirável novo mundo prometido pelos sumos sacerdotes do capitalismo de livre mercado (Polychroniou 2008). A seguir, os economistas e sábios da corrente dominante (mainstream) nunca viram a aproximação do mais recente desastre financeiro, muito embora a vingança da economia real sobre a economia de papel seja um cenário que se tenha verificado incontáveis vezes na história do capitalismo moderno. Este é o preço pago por substituir economia política por teoria económica matemática e análises econométricas estreitas, ignorando a história e a teoria social, e por zombar da percepção filosófica da natureza humana. 

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4,5 mil milhões de euros saíram, avisadamente, a tempo! – Sérgio Ribeiro

03 Quarta-feira Abr 2013

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BCE, chipre, confisco, crise, Dragui, eurozona, FMI, Ue

Enquanto fazia outras coisas, os olhos apanharam em roda-pé a informação de que 4,5 mil milhões de euros tinham sido “retirados” de Chipre, por quem bem avisado foi antes desta enormíssima encenação, só possível após os recentes resultados eleitorais. Para um país e uma economia com as dimensões de Chipre, 4,5 mil milhões de euros é uma… enormidade!

Mas o país era, além de muita outra coisa diferente e que fazia a diferença, uma ilha em offshore. O que é o capitalismo em todo o seu esplendor especulativo, beneficiando da cumplicidade e do servilismo de quem politicamente concedeu a libertina e universal circulação de capitais e a desmetalização/desmaterialização do dinheiro (o que é recente… só tem escassas décadas!, e percorre o mundo capitalista ou que o capitalismo alcança com as suas garras).

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O pião cipriota – Thierry Meyssan

28 Quinta-feira Mar 2013

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chipre, confisco, crise, EUA, Europa, saque, Ue

Washington foi rápido a utilizar a crise financeira cipriota para iniciar a estratégia de captação de capitais que eu descrevi três semanas atrás nestas colunas [1]. Com a ajuda da directora do Fundo monetário internacional, a pró-americana Christine Lagarde, eles puseram em causa a inviolabilidade da propriedade privada na União europeia e tentaram confiscar um décimo dos depósitos bancários, pretensamente para capitalizar a banca nacional cipriota afectada pela crise grega.

É escusado dizer que, a finalidade anunciada não é senão um pretexto já que longe de resolver o problema, este confisco se fosse realizado não faria mais que agravá-lo. Ameaçados, os restantes capitais fugiriam da ilha provocando o colapso da sua economia.

A única, real, solução seria anular as dívidas antecipando para isso as receitas da exploração do gás cipriota. Isto seria tanto mais lógico quanto este gás a baixo preço relançaria a economia da União europeia. Mas, Washington decidiu nisto de outra forma. Os Europeus são instados a continuar a procurar a sua energia a preço elevado no Próximo-Oriente, enquanto este gás a baixo preço fica reservado para alimentar a economia israelita.

Para mascarar o papel da decisão de Washington, este “hold-up”- (expressão em inglês para assalto, NdT) – bancário não é apresentado como uma exigência do FMI, mas como a de uma troika, incluindo a UE e o BCE. Nesta perspectiva, o confisco substituiria uma desvalorização ornada impossível pela pertença à zona euro. Salvo que, aqui, a desvalorização não seria uma política de Nicósia, mas um diktat do patrão do BCE, Mário Draghi, o ex-director europeu do banco Goldman Sachs, que é precisamente o principal credor de Chipre.

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Chipre e a crise capitalista – Albano Nunes

22 Sexta-feira Mar 2013

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capitalismo, chipre, crise, FMI, Ue

Ao mesmo tempo que os portugueses eram confrontados com novas notícias sobre o dramático agravamento da situação económica e social do país, o Chipre, uma vez quebrada a resistência às receitas do FMI e da UE pela vitória da direita nas eleições de 24.02.13, tornava-se no quinto país da União Europeia sujeito aos ruinosos «planos de resgate» impostos pelo grande capital e objecto de um ataque sem precedentes aos depósitos bancários dos cipriotas, provocando uma onda de indignação e de revolta que está a encostar à parede o novo governo reaccionário.

Em Chipre como em Portugal, a pretexto da «ajuda» para impedir a «bancarrota» (da banca), as mesmas exigências de cortes nos salários e rendimentos, de desmantelamento dos serviços públicos, de privatizações, de «reformas estruturais». A mesma linha de intensificação da exploração, liquidação de direitos, centralização e concentração de capital, limitações à soberania. As mesmas consequências de empobrecimento, desemprego, recessão e ainda maior endividamento. Os mesmos mecanismos de sucção de mais valia e de drenagem para o sector privado e monopolista do património público. Tudo isto num quadro cada vez mais assumido de que a austeridade veio para ficar, que não há que contar com o regresso à situação anterior à falência do Lehman Brothers em 2008, que o empobrecimento, o desemprego, os cortes sociais, a desregulação laboral e tudo o mais que tem estado no centro da ofensiva do grande capital é para continuar para lá do famoso «regresso aos mercados».

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Descalabro económico e social em Portugal – Eugénio Rosa

18 Segunda-feira Mar 2013

Posted by cduarouca in Eugénio Rosa, Governo, Nacional, Notícias, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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CDS, chipre, OE, PIB, PSD, recessão, Troika, Ue, zona euro

– A consequência de uma política recessiva que desde o início já se sabia que ia ter estes resultados

Há mais de 80 anos, Keynes, um economista que queria salvar o capitalismo, perante um contexto muito semelhante ao atual (estava-se no inicio da 1ª grande recessão económica de 1929-33, e agora estamos mergulhados em plena 2ª grande recessão económica), e confrontado com políticas muito semelhantes às impostas pelo BCE/FMI/Comissão Europeia e pelo governo PSD/CDS, escreveu o seguinte: ” Com homens e fábricas sem ocupação, é ridículo dizer que não podemos pagar novos desenvolvimentos. …Quando temos homens desempregados e fábricas ociosas e mais poupança do que estamos a utilizar internamente, é completamente imbecil dizer que não temos dinheiro para essas coisas. Porque é com homens desempregados e com fábricas ociosas, e com nada mais, que essas coisas se fazem” (Keynes-Hayek: o confronto que definiu a economia moderna, pág. 70). É precisamente esta política que Keynes designou por “ridícula” e “imbecil” que está a conduzir a UE e Portugal ao descalabro económico e social. 

Em três anos de governo PSD/CDS e de “troika”, ou seja, entre 2011 e 2013, a taxa oficial de desemprego aumentará de 12,4% para 18,9% (+351.900 desempregados), e a taxa real de desemprego que inclui os desempregados que não constam dos números oficiais de desemprego, subirá de 17,7% para 28,2% (+59,3%). No fim do ano de 2013, o desemprego oficial atingirá 1.040.800 portugueses, e o desemprego real, calculado com base em dados do INE, deverá atingir 1.641.000 portugueses. É um número assustador que, a continuar a atual política recessiva e destrutiva da economia aplicada em plena recessão, poderá ainda ser ultrapassado. Ele também revela a total inadequação da política que está a ser imposta ao país para reduzir o défice. 

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“O verdadeiro programa da troika é a destruição dos direitos dos portugueses”

01 Sexta-feira Mar 2013

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BCE, CDS, destruição, FMI, PS, PSD, Troika, Ue

“Não é com a política da troika que vamos resolver os problemas”

28 Quinta-feira Fev 2013

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BCE, CDS, FMI, PS, PSD, troikas, Ue

“Este governo está a mais no país!”

21 Quinta-feira Fev 2013

Posted by cduarouca in Ambiente, Cultura, Educação, Governo, PCP, Política, Saúde, Sociedade, Trabalhadores

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ataque, BCE, CDS, FMI, funções sociais do Estado, PSD, Troika, Ue

O PCP confrontou o Governo com o ataque sem precedente às funções sociais do estado, que está a destruir o país e a condenar milhares de portugueses à miséria.

Sobre o euro – Vaz de Carvalho

29 Terça-feira Jan 2013

Posted by cduarouca in Economia, Euro, Europa, Nacional, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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corrupção, crise, dívida pública, euro, fraude, mecados, neoliberalismo, PIB, Ue

– Considerações, uma proposta, mas nenhuma descoberta…

1– REFORÇADA A ESPECULAÇÃO EM CURSO 

Imaginemos um navio governado por pilotos incompetentes e gananciosos, que carregaram a embarcação para além de todos os limites de segurança, ficando em risco de naufrágio ao avançarem para afloramentos rochosos. Que fazem os pilotos depois enganarem passageiros e tripulantes dizendo que tudo ia bem e de muito discutirem entre si? Invertem o rumo? Não, limitam-se a desviar a rota, indiferentes ao facto de que naquele rumo terão pela frente mais escolhos. Isto não os preocupa, sabem que serão salvos, as suas riquezas “resgatadas” e acrescentada com prémios de seguro. Esta a imagem da UE na sua deriva neoliberal. 

É ponto assente que no neoliberalismo a economia é movida pelo endividamento: dos Estados, das empresas, das famílias. Tem duas fases em alternância: juros baixos, juros altos. Uma simples evidência empírica desde os anos 60-70 do século XX. Para o endividamento prosseguir é estabelecida uma condição de base: o máximo de riqueza produzida é concentrada nas mãos dos credores, não dos Estados, nem das famílias nem das empresas – exceto as ligadas à finança. 

A divida pública na zona euro entre 2000 e 2012 cresceu 88% e na UE-27 cresceu 97%. Com a agravante de entre 2008 e 2012, o aumento registado ser de 36%, (base de dados da CE, AMECO) isto apesar das austeridades, e de muitas “decisões importantes e positivas”. Diga-se ainda que o endividamento total dos países da UE terá atingido 417% do PIB em meados de 2012. [1] Dados apontam para a nível mundial o endividamento em 2011 ser 2,5 vezes maior que em 2003 – com mais desemprego, mais pobreza, mais fome, etc. 

Na UE perante o afundamento das economias espanhola, italiana, francesa, belga, etc, o BCE, contra o que andou propalar durante anos, teve de se tornar o garante das dívidas públicas. Um único objetivo: assegurar que a especulação e os lucros financeiros prossigam. 

O futuro do euro, continua assim colocado nas mãos dos “mercados”, ou seja, nunca é de mais lembrar: nas mãos de especuladores, percorridos por casos de corrupção, fraude, má gestão. 

O BCE força a repetição do cenário de juros baixos de há 7 ou 10 anos atrás. Apenas vai fazer crescer a bolha financeira especulativa, e não se vê que meios terá para suportar as consequências daqui resultantes. 

A questão que ninguém ligado ao sistema parece pôr é: como vão ser pagas as dívidas, numa economia sem crescimento, desemprego endémico e quando de uma forma generalizada, Estados, MPME e famílias, estão na maioria dos países no limite da falência? 

Em Portugal, dentro deste panorama como vão ser pagas as dívidas? Como vai ser feito investimento com taxas de juro de 5% + risco + lucro? Sem aumento da procura agregada e nas condições de uma globalização acéfala – para os povos. 

É bom recordar aos que acham “positivo” o atual – falso – “regresso aos mercados”, a situação que os países em desenvolvimento experimentaram sob a agiotagem internacional protegida e incentivada pelo FMI: entre 1970 e 2009 pagaram 110 vezes o que deviam em 1970, no entanto durante este mesmo período a sua dívida externa foi multiplicada por 50. (www.cadtm, Les Chiffres de la Dette, 2011) 

Pensamos que, antes de abordar a questão do euro, será bom ter em conta as condicionantes da dívida já que, moeda sem contrapartida de produção – valor-trabalho – é dívida. 

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O Tratado Orçamental – João Ferreira

11 Sexta-feira Jan 2013

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Parlamento Europeu, Ue

Entrou em vigor no primeiro dia do ano o Tratado sobre a Estabilidade, Coordenação e Governação na União Económica e Monetária – também conhecido como Tratado Orçamental.

Poucos conhecerão o conteúdo e as implicações deste novo Tratado. Não será por acaso. Feito, aprovado e ratificado à socapa, nas costas dos povos, fugindo ao escrutínio e debate públicos, o Tratado nasceu, como habitualmente, do consenso entre a direita e a social-democracia europeias. O processo foi invulgarmente veloz.

Em Dezembro de 2011, a BusinessEurope (confederação patronal europeia) emitia uma «Declaração sobre a Governação Económica» na Zona Euro, com recomendações para lidar com a crise do euro. Poucos dias transcorridos, o primeiro projecto de Tratado Orçamental via a luz do dia. Este projecto incluía o essencial das «recomendações» do grande patronato europeu.

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A paz, a guerra, a mentira e o Nobel – João Goulão

16 Domingo Dez 2012

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nobel, Paz, Ue

A pompa, a circunstância, o ambiente apalaçado onde se congregaram os risos de plástico em máscaras de hipocrisia aprimoraram a transformação em farsa de uma cerimónia onde deveria imperar a dignidade, uma vez que se pretendia evocar o valor mais importante para a Humanidade – a Paz.

É gente como aquela, presente no episódio de Oslo no qual se consumou a trágica entrega do Prémio Nobel da Paz à União Europeia, que governa o mundo, que decide como deve ser a vida de cada um de nós, como devemos pensar, quem temos de apoiar ou odiar, quem é terrorista e combatente pela liberdade e que, de degrau em degrau na escada do despudor, deita diretamente para o lixo cada voto a que se resume a nossa participação oficial na trapaça da democracia por eles instituída.

Lá estavam eles, a trempe, o triunvirato, a troika. Barroso ao meio, Van Rompuy à direita, Schulz à esquerda, não liguem às suas posições relativas porque eles são vértices à escala europeia do partido único governante e que chamou a si próprio o poder de decidir sobre 27 países, e muito mais.

A Paz está em boas mãos, disse o Comité Nobel ao mundo através do gesto de entregar àqueles altos representantes da União Europeia, e também agentes do governo mundial dos mercados, as insígnias que deveriam antes agraciar os inimigos da guerra, os isentos de qualquer contaminação com os fabricantes e fazedores de conflitos armados.

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Derrotar a União Europeia para construir o futuro As consequências do Euro e das políticas de austeridade para os países do sul – Pedro Carvalho

07 Sexta-feira Dez 2012

Posted by cduarouca in Economia, EUA, Euro, Europa, Governo, Nacional, Notícias, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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austeridade, BCE, capital, financeirização da economia, PEC, taxas de juto, trabalho, Ue, zona euro

Retornámos a um período de crise sistémica. Um período de agudização da luta de classes e de aprofundamento das contradições do capitalismo, em particular da contradição fundamental entre o grau de socialização da produção  tingido e apropriação privada das condições de produção.

O actual episódio de crise, que se arrasta há mais de cinco anos, é em si mesmo revelador desta crise sistémica,  decorrente da sobre-acumulação de capital sobre todas as formas e da sobreprodução de  importantes segmentos industriais do sistema capitalista mundial.

O capitalismo responde com uma ofensiva de classe global, intensificando a exploração do trabalho e  destruindo forças produtivas, onde a faceta mais visível é o desemprego crescente, na tentativa de restaurar  as condições de rentabilidade e retomar o processo de valorização do capital.

Isto num contexto de estagnação das taxas de acumulação, sobretudo ao nível dos países do centro do  sistema capitalista mundial e de progressivo esgotamento das respostas à crise.

Não se vislumbrando uma mudança de paradigma produtivo, tecnológico e energético, que permita encetar  um novo ciclo de expansão do capital, ou de quem pode assumir posição hegemónica face ao declínio  económico dos Estados Unidos e da restante tríade, a questão que se põe é qual o grau de destruição de  capital necessário para garantir as condições de retoma do processo de valorização do capital? Para mais  num contexto de delapidação acelerada de recursos naturais para «alimentar» a acumulação capitalista, de  sobre-extensão do sistema a nível mundial e de mercantilização de todas as esferas da vida social.

Este cenário potenciador de derivas destrutivas do sistema, de agudização dos conflitos a nível mundial,  nomeadamente das rivalidades interimperialistas, com a ameaça do flagelo da guerra e da destruição  ambiental, acentuam a necessidade imperiosa para a humanidade de superação do capitalismo e da  libertação do homem de todas as formas de exploração.

Este é o contexto da(s) crise(s) que grassa(m) na União Europeia, a crise que a Zona Euro está atravessar, a  denominada crise da dívida soberana. Este é o contexto da crise que atravessa países como Portugal,  Espanha e Grécia. As crises nacionais não podem ser compreendidas sem ter em conta o contexto mundial já referenciando e o papel que as  economias destes países desempenham na divisão internacional do trabalho, no contexto da integração capitalista europeia. É também neste contexto que temos de enquadrar as «políticas de austeridade».

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Desequilíbrios comerciais mundiais e no seio da UE contribuem para as crises e para a desindustrialização de muitos países – Eugénio Rosa

27 Terça-feira Nov 2012

Posted by cduarouca in Eugénio Rosa, Euro, Europa, Política

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balanças comerciais, desiquilibrios, EUA, OCDE, Ue

Um aspeto importante da realidade atual que tem sido ignorado ou subestimado pelo pensamento económico de quadrantes políticos opostos, embora por razões diferentes, é o papel que têm os desequilíbrios do comércio mundial e também na U.E. no eclodir das crises financeiras que abalam com frequência crescente países, regiões e agora o mundo, crises essas que depois se repercutem, com efeitos devastadores, a nível económico e social, contribuindo (aqueles desequilíbrios) para a desindustrialização crescente de muitos países o que agrava mais os défices das suas contas externas.

Segundo a OCDE, no período 2003-2010, os Estados Unidos e os países da U.E. acumularam, nas suas balanças comerciais, respetivamente um défice de 5.953 mil milhões de dólares e de 1.153 mil milhões de dólares, enquanto, no mesmo período, a China acumulou um saldo positivo de 1.277 mil milhões de dólares, a Federação Russa também um saldo positivo de 1.129 mil milhões de dólares, e o Brasil um saldo positivo de 260 mil milhões de dólares na sua balança comercial. Os desequilíbrios também se verificam no seio da própria União Europeia. Segundo o Eurostat, no período 2002-2011 (o período do euro), a Alemanha acumulou na sua balança comercial um saldo positivo de +1.558.452 milhões €; a Holanda de +364.534 milhões €; enquanto a Grécia acumulou um saldo negativo de -317.329 milhões €; a Espanha de -662.104 milhões €; a França de -412.492 milhões €; a Itália de -103.719 milhões €, e Portugal um défice de -187.317 milhões €. E as causas desta situação ainda se tornam mais claras, se se tiver presente que, neste período, cerca de 63,1% das exportações da Alemanha e 78,9% das exportações da Holanda foram para países da União Europeia. No período 2007-2011, Portugal teve sempre com a China, Alemanha e Holanda, balanças comerciais altamente deficitárias, tendo a soma dos saldos negativos acumulados atingido, só em relação a estes 3 países, -27 125 milhões €. É impossível compreender, a nosso ver, a crise atual do capitalismo ignorando estes desequilíbrios.

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Agressão imperialista à Síria – Terrorismo, de facto

18 Quinta-feira Out 2012

Posted by cduarouca in Internacional, Política, Sociedade

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embuste, EUA, Imperialismo, militarismo, terrorismo, Ue

A escalada da violência na Síria não parece ter fim, alimentada pelas potências da NATO e pelas monarquias do Golfo que apoiam mercenários que não conhecem limites nas sua acção, e por provocações da Turquia visando a internacionalização do conflito.

O desvio de um avião da companhia aérea síria foi o mais recente episódio. A aeronove havia partido de Moscovo rumo a Damasco, e antes de chegar à capital da Síria foi interceptada por dois caças da força aérea turca.

A Turquia alega que a bordo do voo civil seguia material militar, vendido por uma empresa russa, cujo destino seria o Ministério da Defesa sírio. O primeiro-ministro, Recep Erdogan, apoiado imediatamente pelos EUA e pela NATO, afirmou mesmo, segundo a AFP, que a carga apreendida estava a ser analisada ao pormenor. Mas, posteriormente, desafiado pelos governos de Damasco e Moscovo a apresentar provas e detalhes, pouco mais adiantou, muito embora a gravidade da situação o justificasse.

Síria e Rússia rejeitam as acusações e qualificam o acto de pirataria. Contornos de provocação similar foram observados aquando do nubloso abatimento de um avião turco pela síria, há escassos meses.

Cabeça-de-turco

Dias antes da história do A320 da Syrian Air, já Ancara havia funcionado como cabeça-de-turco da agressão imperialista à Síria. O disparo de um morteiro a partir de território sírio contra a localidade de Akçakale, a 3 de Outubro, deixou cinco mortos, entre os quais quatro crianças, e motivou o reforço do contingente junto à fronteira. Cerca de 250 tanques foram enviados, juntando-se aos soldados, à artilharia pesada e aos mísseis terra-ar ali colocados anteriormente, informou o diário turco Hurriyet.

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Sobre a atribuição do prémio Nobel da Paz à União Europeia – CPPC

14 Domingo Out 2012

Posted by cduarouca in Europa, Internacional, Líbia, Notícias, Sociedade

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guerra, militarismo, Ue

Numa primeira reacção face ao anúncio da atribuição do prémio Nobel da Paz à União Europeia, a Direcção Nacional do CPPC não pode deixar de recordar:

– Que ao longo das últimas décadas a União Europeia tem protagonizado um processo de militarização, acelerado desde 1999, após ter tido um papel crucial no violento desmembramento da Jugoslávia e, posteriormente, na brutal agressão militar a este país, culminando com o processo de secessão da Província Sérvia do Kosovo à revelia do direito internacional.

– Que desde a Cimeira da NATO realizada em Washington, em 1999, que é atribuído à União Europeia o papel de pilar europeu deste bloco político-militar liderado pelos EUA. Papel que deste então tem vindo a afirmar-se e a reforçar-se, nomeadamente a partir de 2002 e com a aprovação do Tratado de Lisboa. Recorde-se que cerca de 21 países da União Europeia são membros da NATO.

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Duas «fibras» – Henrique Custódio

18 Sexta-feira Maio 2012

Posted by cduarouca in Governo, Nacional, Pescas, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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Cavaco, mar, PASSOS, Ue

Cavaco Silva e Passos Coelho exibiram esta semana a fibra de que são feitos.

Cavaco, do alto da sua Presidência, decretou que «nós não podemos desaproveitar este [o mar], que é um dos mais importantes recursos naturais que nós temos»,acrescentando que «eu considero que a exploração do mar deve ser um verdadeiro objectivo estratégico nacional».

Só é pena que, quando foi primeiro-ministro de Portugal, considerasse exactamente o contrário e promovesse a destruição da nossa frota pesqueira através de chorudas «compensações» dadas aos armadores pela UE, que, naturalmente, pretendia controlar as nossas águas territoriais – as segundas mais vastas do planeta – e, de caminho, liquidar a nossa competitividade pesqueira. Tudo isto Cavaco aplaudiu então, declarando Portugal um «bom aluno» dos ditames de Bruxelas e gabando-se de estarmos «no pelotão da frente» nessa aprendizagem de submissão. Continuar a ler →

Caçada ao Homem em Portugal – Álvaro Couto

19 Quinta-feira Abr 2012

Posted by cduarouca in Agricultura, Arouca, Álvaro Couto, Governo

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BCE, FMI, funcionários Públicos, Juan Carlos, Passos Coelho, presas, safari, troika hunting, Ue

Botswana. Meio-dia. Um simba, no topo da árvore, tronco nu e pé descalço, vigia, na savana, a manada cinzenta.

De súbito, louco de fúria, colossal, abanando as orelhas e soltando urros, irrompe, no vasto panorama africano – o elefante. Ele.

A arraia míuda zoológica, espalhada por entre o capim, meia adormecida sob o sol escaldante, foge, desconcertada, sob a carga monstruosa, surrealista, do elefante.

É então que começam a despontar, dos jeep’s, de caçadeira de dois canos, camisa de linho branco, calção e colete, capacete de cortiça de fita de pantera, com mais carregadores simbas atrás, – os caçadores. Entre eles, o rei de Espanha, D. Juan de Bourbon, e uma amazona baronesa.

Os caçadores aristocratas visam o corpo formidável da fera e crivam-no de balas blindadas, que abrem, no couro da pele, na massa da carne, buracos por onde cabem punhos. Caem, na savana, toneladas de elefante.

A espingarda mais certeira galga para o costado da fera. Um simba, que vinha de carregador, ajoujado de caixas, dispara, ao sol, a máquina fotográfica.

Poucos minutos depois, regista-se um acidente com algumas consequências graves para D. Juan. Este tropeça na amazona, cai em cima dela e fractura uma perna. Por sorte, a amazona não se aleija e consegue mesmo transportá-lo para um hospital local, a fim de ser radiografado. Sendo grave, o monarca segue, de urgência, para o seu país, onde é submetido a uma intervenção cirúrgica.

A fotografia do simba, entretanto, aparece em tudo o que é jornal e televisão. Rebenta então o escandâlo – mundial e doméstico. Alguns dias depois, o rei sai do hospital e, publicamente, pede desculpa aos espanhóis pela sua furtiva caçada africana em tempos de austeridade castelhana. Para lá das portas do palácio da Moncloa, promete à rainha Sofia  que, com ou sem austeridade, acabaram as suas aventuras com as amazonas baronesas.

Este caso propôe à meditação um novo tipo de relações entre a aristocracia, o desporto da caça e estes tempos de austeridade.

As medidas de austeridade na Europa e o que se passou no Botswana, entre as casacas escarlates espanholas, simbas e um elefante, abre, também, caminho a situações poderosamente espectaculares em Portugal.

De travesti em travesti, de país em país, estamos, nestes tempos de austeridade, em plena caça ao homem. Sobretudo aos europeus. Entre estes, a caça ao português é a mais poderosamente exótica. Porque, afinal, em vez do elefante, de pata grossa, tromba e dente gigantes, e um reformado, um desempregado, talvez mesmo um funcionário público português – a caça ao homem em Portugal é muito mais emocionante.

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Orçamento da UE: Que futuro? – João Ferreira

02 Segunda-feira Abr 2012

Posted by cduarouca in Economia, Euro, Europa, Notícias, Parlamento Europeu, PCP, Política, Sociedade

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QFP, Ue

Como já aqui referimos, encontra-se neste momento em discussão o Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020 (QFP), ou seja, o pacote financeiro que irá determinar os orçamentos da União Europeia entre 2014 e 2020. A proposta de QFP feita pela Comissão Europeia, em meados de 2011 (previamente balizada pelos montantes e critérios gerais considerados «admissíveis» pelas principais potências), estará em debate, durante os próximos meses, no Parlamento Europeu e no Conselho.

Por esta discussão perpassam, naturalmente, visões e posicionamentos diversos, mesmo antagónicos, sobre o processo de integração. Na fase actual de desenvolvimento desta integração – em que se acentuam o seu carácter anti-democrático, a sua natureza capitalista, o seu conteúdo federalista e os seus traços militaristas – este é um debate da maior importância. O orçamento é, compreensivelmente, um instrumento relevante na prossecução deste (ou de qualquer outro) caminho.

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Governo quis cortar um feriado mas perdeu a batalha – Miguel Tiago

22 Quarta-feira Fev 2012

Posted by cduarouca in Nacional, PCP, Política, Trabalhadores

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14% desemprego, BCE, carnaval, CDS, entrudo, FMI, Passos Coelho, piegas, PS, PSD, Troika, Ue

Sra Presidente
Srs Deputados

O Governo quis fazer o papel de bom aluno da troika e cortar o carnaval aos portugueses mas perdeu essa batalha. O Governo quis tirar mais um feriado aos trabalhadores portugueses, mas o país demonstrou que não é um fantoche na mão do Governo e que não está disposto a acatar as ordens de quem se quer impor perante o povo, mas nunca levanta a voz perante a troika.

O Governo não deu tolerância de ponto, mas foi feriado em Portugal.
Por todo o país, nas autarquias, nos transportes públicos, na CP, no Metro, RTP, na TAP, na ANA, CTT, Imprensa Nacional, na Águas de Portugal, em muitos hipermercados e outras empresas, as portas estiveram fechadas ou o trabalho foi organizado e pago como perante um feriado, como aliás, o é a Terça-Feira de Carnaval em muitos contratos colectivos de trabalho.

O Governo perdeu a batalha e foi ainda o alvo do escárnio típico de uma altura carnavalesca, que trouxe ao entrudo a luta e a revolta de um povo que, tendo um Governo vergado, não quer seguir-lhe os passos. Essa batalha perdeu também a Assembleia da República com a decisão da Srª Presidente (apoiada pelo PSD, CDS e PS) ao se colocar a reboque do Governo e na contramão do país.

O país seguiu os corsos em luta e protesto demonstrando que o Governo deveria estar mais preocupado com os mais de 1 milhão e 200 mil portugueses que não podem trabalhar porque estão no desemprego do que com aqueles que gozam o feriado de carnaval.

Outras batalhas perderá o Governo se persistir neste caminho da arrogância típica de quem se mostra muito forte perante o povo, mas sempre muito servil ante os senhores do dinheiro.

A situação em que o país se encontra, a degradação acentuada da qualidade de vida dos portugueses, a desvalorização dos salários, os roubos nos subsídios, o alastramento da pobreza, o crescimento galopante do desemprego, agravado pelo vasto desemprego entre jovens, o aprofundamento da recessão económica são elementos que ilustram o resultado de anos e anos de políticas de direita, protagonizadas ora pelo PS, ora pelo PSD, com ou sem o prestável amparo do CDS

Porém resulta da reunião de ontem com a troika que, para estes senhores, estes técnicos do FMI, BCE e CE, tal como PS, PSD e CDS, não são as opções de desmantelamento do aparelho produtivo, a corrupção, a privatização de todas os sectores fundamentais da nossa economia, a destruição das pescas, da agricultura e da indústria, a concentração da riqueza, a reconstituição dos monopólios que representam um perigo.

Não, o que representa um perigo é a luta das populações, a luta dos trabalhadores, o levantamento espontâneo mas esclarecido daqueles que empobrecem a trabalhar ou que estão no desemprego.

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A verdade, esse problema – Manuel António Pina

22 Quarta-feira Fev 2012

Posted by cduarouca in Europa, Nacional, Uncategorized

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FMI, Passos Coelho, PSD, renegociação da dívida, Ue

O número de vezes que Passos Coelho garantiu que “este Governo não pedirá mais tempo nem mais dinheiro” à UE e FMI só deve ser comparável ao número de vezes que, durante a campanha eleitoral, garantiu que, com o PSD no Governo, não haveria aumentos de impostos. Só que se soube que, enquanto Passos Coelho garantia isso, o seu Governo ia desenvolvendo contactos para… pedir mais tempo e mais dinheiro.

O empobrecimento do país que o actual primeiro-ministro se propõe (ele próprio o confessou, num dia em que, como o outro, se achou mais pachorrento) tem sido marcado por tantos e tão lamentáveis episódios que a conversa de Vítor Gaspar com o ministro alemão das Finanças sobre a renegociação do programa da “troika”, gravada pela TVI, suscitou só uma polémica mansa, logo esquecida mal surgiu a polémica seguinte.

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Sobre o Inquérito ao Emprego do 4º trimestre do 2011

16 Quinta-feira Fev 2012

Posted by cduarouca in Governo, PCP, Sociedade, Trabalhadores

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CDS, Coelho, FMI, Portas, PS, PSD, Sócrates, Seguro, Troika, Ue

O INE acabou de divulgar os dados resultantes do Inquérito ao Emprego do 4º trimestre de 2011. A taxa de desemprego em sentido restrito calculada para este trimestre é de 14,0%, o que corresponde a 771 mil desempregados. Em sentido lato, isto é, incluindo o subemprego visível e os inactivos disponíveis, a taxa desemprego situa-se nos 20,3%, o que corresponde a mais de um milhão e cento e sessenta mil desempregados (1 160 700).

Em termos médios anuais, a taxa de desemprego em sentido restrito fixou-se nos 12,7%, o que corresponde a 706,1 mil desempregados, enquanto em sentido lato a taxa de desemprego média anual em 2011 foi já de 18,4%.

Os dados agora divulgados reflectem uma subida impressionante do desemprego no último trimestre de 2011 e uma queda enorme no emprego. Não há memória de queda tão abrupta no emprego e de subida do desemprego, entre dois trimestres consecutivos.

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Juntos como antes – Jorge Cordeiro

16 Quinta-feira Fev 2012

Posted by cduarouca in EUA, Europa, Internacional, PCP, Política

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Al-Qaeda, EUA, Ue

Sem surpresa, ficou-se a saber que a «al-qaeda» se juntou aos esforços das potências imperialistas na guerra não declarada que está em curso para derrubar o regime sírio. Naquele que era não só um esperado, como inevitável, reencontro de amigos, ei-los de novo unidos, depois dos forjados pretextos que serviram para estender a dominação dos Estados Unidos da América no Afeganistão, dar espaço à cruzada sionista contra o povo e causa palestiniana ou justificar a invasão e ocupação do Iraque. Velhos conhecidos e inseparáveis aliados, como já bem se tinha percebido na destruição da Líbia, o que o facto revela são os sólidos laços de comprometimento no assumido uso da destruição e do terror que os liga e anima. Pelo que da sã convivência entre as várias expressões de terrorismo em presença – a de grupos animados por um fanático fundamentalismo, a que assumidamente se afirma como política de Estado ou a que resulta das ambições imperialistas de dominação hegemónica, seja com origem nos EUA ou na União Europeia – nada mais haverá a esperar do que aquilo que o mundo tem sido obrigado a observar: o espezinhamento de princípios básicos da ordem internacional sempre acobertado na deplorável cumplicidade dos principais responsáveis das Nações Unidas; a destruição massiva de cidades e países logo inscritas como janela de oportunidade para o negócio de reconstrução por parte dos que as transformaram em ruínas; um rasto de morte e sofrimento lançado sobre povos inteiros, cinicamente justificado por pretensas razões humanitárias ou altruístas ímpetos libertadores. Continuar a ler →

O verdadeiro significado dos resultados negativos da banca

15 Quarta-feira Fev 2012

Posted by cduarouca in Nacional, PCP, Sociedade, Trabalhadores

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austeridade, Banca, FMI, lucros, pacto agressão, Troika, Ue

Senhora Presidente, Senhores Deputados,

O Governo e a troika estrangeira que hoje regressa a Portugal, não podem ignorar a voz da revolta e do protesto das trabalhadoras e trabalhadores que no passado sábado, vindos aos milhares de todo o País, inundaram o Terreiro do Paço e o transformaram numa torrente de Povo contra o pacto de agressão imposto a Portugal pelas mãos do PS, do PSD e do CDS-PP.

O “FMI não manda aqui”, gritaram centenas de milhares no passado sábado.

Sim, senhores deputados, ouçam bem o Povo: nem o FMI, a União Europeia ou o Banco Central Europeu mandam nos trabalhadores portugueses; nem a Senhora Merkel, o seu Ministro das Finanças ou o alemão Presidente do Parlamento Europeu mandam em Portugal. Podem mandar ou comandar o Governo Português, mandar ou comandar os partidos que subscreveram o Memorando da Troika, mas nunca mandarão no nosso Povo, não conseguirão levar o nosso País ao declínio ou à pobreza generalizada, não conseguirão nunca fazer-nos regressar aos níveis de exploração e ao desprezo pelos direitos semelhante aos que existiam em Portugal há trinta e oito anos.

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Tempo de Antena do PCP de 14 de Fevereiro de 2012

15 Quarta-feira Fev 2012

Posted by cduarouca in PCP

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capital, CDS, FMI, PS, PSD, Ue

Quase meio ano depois do acordo que PS, PSD e CDS assumiram com a União Europeia e o FMI, a vida prova que é para servir o capital e as grandes potências que sujeitam o povo e o país a este pacto de agressão. Para além da reduzirem os salários e as reformas, aumentam os impostos, aumentam brutalmente o custo de vida com a subida de preços.

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flagrantes – 2019

Jerónimo de Sousa em Arouca

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