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Tag Archives: Marx

Homem Futuro – Álvaro Couto

19 Quinta-feira Abr 2018

Posted by cduarouca in Arouca, Álvaro Couto, Sociedade

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crítica a Byung-Chul Han, Marx, O Homem

(a Byung-Chul Han)

Porquê este teu homem de hoje se agora ele há-de ser o que é?
O homem do futuro renasce onde hoje morre.
Constrói no seu interior a norma nova
para viver, em colectivo, muito dentro de si mesmo,
feito perenidade, verdade talhada,
com a sabedoria humilde de aceitar
o limite enviesado de quanto o acompanhe.
O homem de hoje crê no inamovível
do supérfluo, o que rege e brilha
no jogo aparente do exterior.
Ainda quer impor-nos as suas utopias mortas,
ambições bastardas da sua cruel insensatez.
O homem do futuro é pai do passado
e avô do amanhã que não viu.
Com os seus mortos conversa na rotunda
do recolhimento, no diálogo
do ser com a cidade entre os seus tempos recorrentes.
Por isso (como dizia Marx) não é instante, espaço limitado
no acontecer do acaso ou da felicidade.
É uma árvore tenaz, farol do universo,
cara, elo e reverso de uma longa cadeia
através dos tempos sucessivos.
Ele ilumina o humano reflexo de qualquer gemido
Ou da escravidão, ou da liberdade, ou dos afectos,
pois escuta o coração de todos os que o foram.
O homem do futuro é solidário
porque ama e respeita o de ontem e o de amanhã,
porque não se conforma com um único presente,
porque é uno e múltiplo, porque respira e pensa
com o afã unânime da sua vida no tempo.

Álvaro Couto

16 de Abril de 2018

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Os regressos de Adão, Marx . . . e do pequeno Byung! – Álvaro Couto

04 Quarta-feira Abr 2018

Posted by cduarouca in Álvaro Couto, Sociedade

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Adão, Byung, Marx

Só os incapazes ou os idiotas, arrastando-se ao longo dos anos
na auto-satisfação das suas miseráveis narrativas,
não perceberam que o fim da economia é o fim do sistema de exploração.
Assim, o fim do sistema mercantil passa inevitavelmente pela crítica da economia;
passa, pois, pela compreensão da obra de Marx,
mesmo que marcada pelas limitações da época. Marx,
que nunca foi marxista e, muito menos, economista,
e que, em boa hora, se libertou tanto da religião como da poesia,
para nos estabelecer a dialéctica hegeliana por inteiro e as leis da economia pelo certo,
não deixou também de arrumar a velha questão de Adão, enquanto primeiro Indivíduo:
«Pela economia se resolve a sociedade, porém o Homem não se resolve só pela economia!»
Pudesse, a economia, esconjurar todos os nomes humanos,
descê-los dos seus terríveis ninhos,
fazendo o mundo compreensível, afável, livre de qualquer aversão
húmida que dirige do centro do seu lodo,
de modo a que se despregasse, sem tréguas nem quietude, o coro das suas sombras;
tivesse, a economia, o brio, a fé de nos resgatar
e a capacidade de nos moldar o espesso carácter,
de modo a que o medo se transformasse em audácia
de romper a negação do instinto da própria sobrevivência animal
e o ódio mineral em que este, até por dinheiros, está cada vez mais cativo;
se ousasse, ainda a economia, contemplar frente a frente cada um dos homens,
ouvi-los em sossego, estar nos seus corações
e averiguar a turva incerteza,
o momento crucial quando surgiu a ferida,
a arrebatada fogueira onde nasceu o sentido
da escravidão, da liberdade e dos afectos por dentro das pulsões humanas;
Então, ó minha subtil pergunta,
se tivesse a essência da sorte
e o imune do poder mais sedutor,
convencido estaria então que bastava a economia para me resolver por inteiro.
Contudo, pergunto a Byung (sendo este professor de Artes):
poderia acaso, a loucura do inútil e do impossível,
(isto é, o entusiasmo, a criação, a invenção, o amor, a poesia)
ser considerado uma mercadoria?

 

29.03.2018
Álvaro Couto

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Cretinismo parlamentar e democracia oligárquica – Daniel Vaz de Carvalho

14 Terça-feira Out 2014

Posted by cduarouca in PCP

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Marx

O cretinismo parlamentar consistia numa espécie de delírio que acometia as suas vítimas, as quais acreditavam que todo o mundo, o seu passado e o seu futuro se governavam por uma maioria de votos ditada por aquela assembleia (…) e tudo o que se passava fora daquelas quatro paredes muito pouco ou nada significavam ao lado dos debates importantes”.
Marx, Revolução e Contrarrevolução na Alemanha
Et leur bulletin dans les urnes
Et le mépris dans un placard!
Ils ont voté et puis, après?
(…) Le jour de gloire est arrivé!

Canção de Léo Ferré

 

 

1 – O CRETINISMO PARLAMENTAR

Marx considerava o cretinismo parlamentar “a forma não de dar expressão á vontade do povo, mas de bloquear essa vontade”. Pretende-se reduzir a luta de classes a uma retórica de que o povo é alheado, acabando por ficar desiludido, desenganado, face às ações dos que deveriam ser os seus representantes.

Mas será que segundo o marxismo a legalidade, a democracia, enfraquece a revolução e os revolucionários? Engels, considera que pelo contrário “nós os revolucionários, os “elementos subversivos”, prosperamos muito mais com os meios legais que com os ilegais. Os partidos da ordem, como eles se designam, afundam-se com a legalidade criada por eles próprios”. [1]

É neste sentido que Marx afirma: “Os partidos da ordem burguesa só podem conter o avanço dos partidos revolucionários mediante a violação das leis e a sua subversão.” [2] O que se aplica totalmente ao governo de direita/extrema-direita do PSD-CDS que desgoverna o país pela subversão das leis e em continuada afronta à Constituição.

A transição para o socialismo far-se-á portanto no aprofundamento da democracia e não na sua supressão, o que passa pela superação do “cretinismo parlamentar”. Para Marx o que distingue os indivíduos é a sua “qualidade social”, não a cor da pele, religião, etc. Não há seres humanos em abstrato, há modos de existência, resultantes, no fundamental, do modo e condições de produção prevalecentes. Neste sentido, a atividade social de cada pessoa, de cada cidadão, torna-se política seja pela participação seja pela indiferença. A abstenção política é, pois, um ato negativo em termos marxistas.

O cretinismo parlamentar tornou-se a forma de garantir a rotatividade de partidos enfeudados aos interesses oligárquicos: a troika interna, que a propaganda difunde como “o arco do poder”. Uma falácia, pois o poder nestas condições reside efetivamente nas oligarquias e na burocracia europeia ao seu serviço. Continuar a ler →

Lenin e o revisionismo – Miguel Urbano Rodrigues

17 Quarta-feira Set 2014

Posted by cduarouca in PCP, Política

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comunismo, Imperialismo, Lenine, Marx, marxismo

Os dirigentes da União Europeia – nomeadamente Merkel, Hollande e Cameron – intensificaram nas últimas semanas as suas críticas à Rússia. O pretexto são os acontecimentos da Ucrânia. Um alvo prioritário é Vladimir Putin. Um dos absurdos dessa campanha é a insistência em apresentarem o presidente da Rússia como um ditador que estaria empenhado numa política que visaria a reconstituição parcial da União Soviética.

Um anticomunismo transparente é identificável em crónicas de influentes analistas ocidentais. Não obstante a Rússia ser hoje um país capitalista, slogans bolorentos da guerra fria são retomados.

Putin é acusado de recorrer a métodos e à linguagem de comunistas históricos. Até a realização da parada da vitória em Moscovo, a 9 de Maio, para comemorar a derrota do Reich nazi, foi interpretada como uma ameaça em Washington e algumas capitais da União Europeia.

Uma estranha febre ideológica ganha subitamente atualidade e destacados intelectuais do sistema capitalista divulgam a desproposito entusiásticas apologias do neoliberalismo e exorcizam o marxismo como velharia obsoleta.

É nessa atmosfera que se insere o novo discurso anticomunista que, agitando fantasmas, falsifica a História.
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Entre a foice e o martelo Marx vive – Pável Blanco Cabrera

13 Sábado Abr 2013

Posted by cduarouca in Economia, Internacional, Política, Sociedade

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actualidade, comunismo, Engels, Marx, México

“A 14 de Março, às quinze para as três da tarde, deixou de pensar aquele que foi o maior pensador do nosso tempo. Deixámo-lo apenas dois minutos sozinho e, quando voltámos, encontrámo-lo dormindo suavemente na sua cadeira, mas para sempre.”
Friedrich Engels

As contribuições de Karl Marx são actuais; a sua obra, elaborada em conjunto com o seu íntimo camarada F. Engels, desenvolvida e enriquecida por V. I. Lenine, é o guia para a emancipação do proletariado e de toda a humanidade.

Marx foi um homem de teoria e acção; com ele, a dissociação entre ser e pensar, velho problema da filosofia, foi superada pela primeira vez, pois, como afirmou nas Teses sobre Feuerbach, não se trata apenas de interpretar o mundo, mas de transformá-lo.

A sua obra não se limita ao Manifesto do Partido Comunista, ou a O Capital, é muito mais ampla, porque nada de humano lhe era estranho; cada descoberta científica, cada argumento levantado por ele, arma os explorados e todas as classes oprimidas contra os exploradores, contra a classe dominante, a classe burguesa. Estudar a sua obra integralmente, assimilar a dialéctica, é uma obrigação para os revolucionários que aspiram a mudar o mundo.

Surpreende a actualidade da sua conclusão científica, ao estudar o modo de produção baseado na propriedade privada e no trabalho assalariado, de que o «sórdido segredo da exploração capitalista é a mais-valia».

O marxismo é o materialismo dialéctico, o materialismo histórico, a economia política, o socialismo científico, e deve ser integralmente assimilada pelos trabalhadores do mundo. Houve tendências positivistas, dogmáticas, mecanicistas, que, pondo de parte o materialismo dialéctico, corromperam a teoria revolucionária.

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Reflexões sobre a crise – Remy Herrera

23 Quarta-feira Jan 2013

Posted by cduarouca in Economia, Europa, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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crise, crise sistémica, grécia, Irlanda, Islândia, Marx, Portugal

Um dos erros mais frequentes nas interpretações habituais da crise actual é que seria uma crise financeira que contaminaria a esfera real da economia. Na verdade, é uma crise do capital, em que um dos fenómenos mais visíveis e mediatizados surgiu na esfera financeira devido à extrema financiarização do capitalismo contemporâneo. Vemo-la como uma crise sistémica, que afecta o próprio coração do sistema capitalista, o centro de poder das altas finanças, que controla a acumulação há mais de três décadas. Não é um fenómeno conjuntural e sim estrutural. A série de repetidas crises monetário-financeiras que golpeou sucessivamente diferentes economias desde há 30 anos faz parte da mesma crise – desde o “golpe de Estado financeiro” dos Estados Unidos em 1979: o México em 1982, crise da dívida nos anos 80, Estados Unidos em 1987, União Europeia, incluindo a Grã-Bretanha, em 1992-1993, México, em 1994, Japão, em 1995, a chamada Ásia “emergente” em 1997-1998, Rússia e Brasil, em 1998-1999, bem como a Costa do Marfim nesse mesmo momento, novamente os Estados Unidos em 2000, com o estouro da bolha da “nova economia”, depois a Argentina e Turquia em 2000-2001… Crise que se agravou recentemente, especialmente desde 2006-2007, a partir do centro hegemónico do sistema, e que se generalizou como uma crise multidimensional; sócio-económica, energética, política, climática, alimentar, inclusive humanitária e, claro, também financeira: na Islândia, na Grécia, na Irlanda, em Portugal … Não é o ” beginning of the end of crisis ” entendido pelos conselheiros do presidente Barack H. Obama. Não é uma crise de crédito normal e corrente, nem tão pouco uma crise de liquidez passageira, mediante a qual o sistema encontraria o modo de se recompor, reforçar-se-ia e recomeçaria “normalmente” – com um novo auge das forças produtivas e no quadro das relações sociais modernizadas. Tudo isto parece mais grave, realmente muito mais grave…

II. Parte Um: a referência a Marx 

A. Começo por dizer que, para analisar esta crise capitalista em particular, assim como as crises capitalistas em geral, a referência a Marx continua a ser, hoje, absolutamente fundamental. 

1. Porque o marxismo, ou os marxismos (incluindo certas mesclas marxizantes), nos fornecem para esta análise, ferramentas, conceitos, métodos, teorias, assim como soluções políticas muito poderosas – e isto apesar das dificuldades e incertezas. É o quadro teórico mais poderoso e mais útil para compreender e analisar a crise e, especialmente, para apreender as transformações actuais do capitalismo e tentar explicar as transições pós-capitalistas que se abrem e iniciam – pelas razões e nas condições que aqui mencionarei.

2. Para aquelas e aqueles que – num determinado seminário – tiveram o desplante de não se convencerem e também de tratarem os marxismos como coisa pouca, acrescentaria que pouca coisa é melhor do que nada; porque o facto (incrível) é que não existe uma teoria da crise na corrente actualmente dominante em economia, ou seja, a mainstream neoclássica. Ou pior: para esta, a crise não existe como elemento da teoria. É tão verdade que a maioria das grandes enciclopédias “ortodoxas” não têm nem capítulo nem nenhuma entrada para “crise”. Na teoria (para a economia padrão: formalização matemática) ou no empirismo (para esta mesma economia padrão: a econometria), o tema da crise pouco interessa: têm-lhes dedicado muito poucos trabalhos académicos da corrente neoclássica – incluídasas suas fronteiras (internas) “neo- keynesianas”.

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Os espectros e a História da Humanidade – Sérgio Ribeiro

18 Sexta-feira Jan 2013

Posted by cduarouca in Europa, Nacional, PCP, Sociedade

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Manifesto, Marx, O Capital

«Anda um espectro pela Europa». O que não é novidade. Desde 1848, ano em que foi escrito O Manifesto, que o espectro então anunciado – o espectro do comunismo –assusta os poderes da já então velha Europa e, apesar de cercos e de ataques violentíssimos para derrubar estados que os povos levantaram em seu nome, de exorcismos mil e das não poucas (e precipitadas) certidões de óbito que, particularmente nos últimos vinte anos, lhe foram passados, continua a ser… um grande susto. A tudo tem resistido, espalhou-se pelo mundo, está de boa saúde ou em diferentes estados de convalescença segundo os lugares, apesar da «santa caçada» que, incansavelmente se lhe faz.

Agora, neste tempo histórico, andam uns outros espectros pela Europa. E pelo mundo. Espectros com sentido diferente mas sempre com a característica comum de assustarem os interesses e poderes instalados.

Aliás, nisto destes espectros anda tudo ligado. O espectro do comunismo não nasceu por obra e graça de uns pensadores inspirados. Como se mostra em O Manifesto,tomou forma pelo estudo e trabalho sobre a realidade histórica, foi expressão de análise e crítica, tudo continuado por outros documentos em que avulta um que é chave para o conhecimento do processo histórico, que se chamou crítica da economia política – O Capital. Neste se encontram e enunciam as dinâmicas que estão na origem dos outros espectros familiares ao que é conhecido por capitalismo.

Critica da economia política

A crítica da economia política do capitalismo, sendo o capital a relação entre classes sociais, se esquematizada de forma cuidada e programada, foi e continua a ser pedra basilar do marxismo, obra inacabada, não fechada como manual ou algo parecido.

Escrita por Marx, no que ainda publicou em vida, e nos manuscritos por cuja edição Engels se responsabilizou, trata de o processo de produção do capital (Livro 1 e tomos I, II e III), de o processo de circulação do capital (Livro 2 e tomos IV e V) e de o processo total de produção capitalista (Livro 3 e tomos VI, VII e VIII).

Nesse trabalho verdadeiramente gigantesco encontra-se as regularidades resultantes das dinâmicas da economia capitalista, escoradas no estudo e interpretação da história anterior e contemporânea, de certo modo compondo a pré-História da Humanidade e vislumbrando pistas para o que será a História da Humanidade, numa sociedade sem classes, sem exploradores e sem explorados.

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Um ideal neoliberal: o “Homo Economicus” – Vaz de Carvalho

28 Segunda-feira Maio 2012

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Albert Camusº, capitalismo, corrupção moral, direito ao trabalho, egoísmo, Marx, neoliberalismo, social-democracia, Troika

Os filósofos representaram como um Ideal – o “Homem” – indivíduos que não se veem subordinados à divisão do trabalho (…) Deste modo se concebe este processo como um processo de alienação do “Homem” (Marx – A Ideologia Alemã). (1)

1 – Sem consciência do bem e do mal
O mundo perfeito do neoliberalismo – a que a social-democracia se submete, para além da retórica de ocasião – é formado por indivíduos perfeitamente livres, perfeitamente racionais, orientados pelas suas escolhas económicas. Trata-se do designado “homo economicus”. Que visão do mundo é que nos propõem? Seres humanos que se guiam e são guiados apenas por considerações económicas. Neste sistema, o lucro capitalista-financeiro sobrepõe-se a quaisquer outras considerações, os sacrifícios das pessoas não são tidos em conta, o desemprego, não é um acidente: é uma forma de gestão. (2) As “reformas estruturais” – eufemismo para iludir os incautos – postas em prática pelo governo e reclamadas pela “troika” – e apoiantes – são bem a confirmação do que dizemos. Continuar a ler →

Lima, o branqueamento e a troika – Carlos Gonçalves

24 Quinta-feira Maio 2012

Posted by cduarouca in Governo, Nacional, Política, Sociedade

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BCP, BES, BIC, BPN, Cavaco, Dias Loureiro, Duarte Lima, Finibanco, Marx, mega fraudes, Oliveira e Costa, PSD

No capítulo d’O Capital em que trata a «acumulação original», Marx desmonta o processo de transformação das relações sociais de produção até ao capitalismo e explica a acumulação primitiva do capital –«na história real é sabido que conquista, subjugação, assassínio para roubar, … violência, desempenham o grande papel». Vem isto a propósito do branqueamento de capitais detectado na investigação duma burla de 44 milhões de euros ao BPN, concretizada entre o ex-líder parlamentar do PSD Duarte Lima e o ex-sec. Estado Oliveira e Costa do governo PSD/Cavaco, então CEO do BPN. Os media relevam o percurso de Lima, da pobreza aos grandes negócios, e os 5,5 milhões de euros «honorários» nas suas contas suíças, pagos por Rosalina Ribeiro, que segundo a polícia brasileira são o móbil do respectivo homicídio. Continuar a ler →

Uma crise estrutural exige uma mudança estrutural – István Mészáros

19 Quinta-feira Abr 2012

Posted by cduarouca in EUA, Europa, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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capitalismo avançado, crise, dívidas soberanas, Financial Times, Herbert Marcuse, Imperialismo, Jean-Paul Sartre, Marx

Quando se afirma a necessidade de uma mudança estrutural radical é necessário que fique desde logo claro que não se trata de um apelo a uma utopia irrealizável. Bem pelo contrário, a característica essencial das teorias utopistas modernas é precisamente a projecção de que o melhoramento das condições de vida dos trabalhadores pode ser alcançado no quadro estrutural existente nas sociedades criticadas. Foi neste espírito que Robert Owen de New Lanark, que mantinha uma parceria insustentável com o filósofo utilitarista liberal Jeremy Bentham, tentou realizar as suas reformas sociais e pedagógicas. Ele exigia o impossível. Como sabemos, o sonante princípio moral utilitarista do “maior bem para o maior número” não teve, desde que Bentham o advogou, nenhuma tradução real. O problema é que, sem uma correcta compreensão da natureza económica e social da crise do nosso tempo – que hoje já não pode ser negada nem sequer pelos defensores da ordem capitalista, mesmo que estes continuem a rejeitar a necessidade de uma mudança estrutural – as hipóteses de chegar a bom porto ficam seriamente comprometidas. O deperecimento do “Estado Social”, mesmo nos poucos países privilegiados onde chegou realmente a ser implementado, apresenta-se como uma grande lição neste domínio.

Permitam-me começar por citar um artigo recente dos editores de The Financial Times, jornal diário de referência da burguesia internacional.

Ao abordar os perigos das crises financeiras – reconhecidas agora até pelos seu editores como perigosas – terminam o seu editorial com as seguintes palavras: “Os dois lados (Democratas e Republicanos) são responsáveis pelo vazio de liderança e pela ausência de uma decisão responsável. É uma falha grave de governação e mais perigosa do que aquilo que Washington pensa.” [1] A sabedoria editorial não vai mais longe que isto no que toca à questão das “dívidas soberanas” e do crescente défice orçamental. Aquilo que torna o editorial do Financial Times ainda mais vazio que o “vazio de liderança” que critica é o sonante subtítulo do artigo: “Washington deve parar de fazer pose e começar a governar”. Como se os editoriais deste tipo não contribuíssem mais para a pose do que para a governação propriamente dita. Pois o que está realmente em questão é o endividamento catastrófico da toda-poderosa “casa-mãe” do capitalismo global, os Estados Unidos da América, onde a dívida do governo (excluindo as dívidas individuais e privadas) atinge já o valor de 14 milhões de milhões (trillions) de dólares – valor que aparece projectado na fachada de um edifício público de Nova Iorque a atestar a tendência crescente da dívida.

O que pretendo sublinhar é que a crise com que temos de lidar é uma crise profunda e estrutural que necessita da adopção de medidas estruturais e abrangentes, de modo atingirmos uma solução duradoura. É também necessário relembrar que a crise estrutural com que lidamos hoje não teve a sua origem em 2007, com o “rebentar da bolha” do mercado imobiliário americano, mas, pelo menos, quatro décadas antes. Eu já tinha exposto esta situação, nestes termos, em 1967, ainda antes da explosão do Maio de 68 em França [2] , e escrevi, em 1971, no prefácio à terceira edição de Marx’s Theory of Alienation, que os acontecimentos e desenvolvimentos que então se davam: “testemunhavam de forma dramática a intensificação da crise estrutural global do capital”.

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As alterações às leis laborais: O governo assume medidas de extrema-direita – Vaz de Carvalho

03 Terça-feira Abr 2012

Posted by cduarouca in Arouca, Economia, Política, Sociedade, Trabalhadores

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Keynes, leis laborais, Marx, neoconservadorismo, neoliberalismo

A clique neoliberal ao serviço da exploração desenfreada faz passar, com o álibi da “competitividade”, a imagem de um patronato de almas caridosas e patrióticas acima de qualquer suspeita face a um proletariado tendencialmente golpista, sorna, pouco honesto que deve ser tratado como tal, segundo o lema: todos são culpados, até prova em contrário sujeitos à ditadura empresarial.

“Numa nação livre onde não são permitidos escravos a riqueza mais segura consiste numa multidão de pobres laboriosos” – Marx, citando B de Mandeville (início século XVIII) – O Capital – Livro 1º Tomo III – p. 700 – Ed Avante.

1 – “Há quem seja de direita para defender os seus interesses, tu és de direita porque odeias os operários” (1). Esta é a primeira questão que se pode colocar face às alterações da lei laboral propostas pelo atual governo que assim assume medidas de extrema-direita.
Não será necessário repetir que estas alterações representam formas agravadas de exploração. É o caso da eliminação de feriados, redução dos dias de férias e descanso obrigatório, os cortes no pagamento do trabalho extraordinário, o banco de horas, etc.
Os argumentos sobre competitividade são uma grosseira e perversa mentira.
Antes do 25 de Abril já estas questões tinham sido objeto de luta dos trabalhadores, tanto por adequado pagamento como pela não aplicação de impostos adicionais a seu cargo sobre as mesmas. O que se pretende agora é um retrocesso de décadas, o retorno a configurações sociais idênticas às do fascismo, na legislação laboral, na saúde, na educação, no poder local.
É bom pensar até onde é que irão se não fores travados.

2 – Para que serve e a quem serve o não pagamento adicional ou a sua redução para o trabalho em dias de descanso e em horas extra?
O custo de produção da empresa inclui os bens e serviços necessários ao seu funcionamento e o tempo de trabalho necessário (direta e indiretamente produtivo), que é uma fração do custo total entre os 15 e os 30% conforme o sector, sendo calculado na base do trabalho executado em horas normais. Este custo hora inclui os encargos legais e sociais e os encargos de estrutura da empresa.
Se para uma tarefa o tempo estipulado é de X horas de trabalho (expresso em horas.Homem, hH) o salário destes trabalhadores é afetado de um coeficiente que representa os outros custos e encargos quer legais quer de funcionamento da empresa. Este coeficiente pode variar bastante conforme o ramo de produção e mesmo conforme critérios de gestão. Vamos admitir que esse coeficiente é K= 3. Se uma tarefa demorar 4 hH a ser realizada, o seu custo (não confundir com preço de venda que inclui a margem de lucro) será de Shx4×3 = 12 Sh.
Se este trabalho for realizado em condições de trabalho suplementar não pago o custo atrás referido é apenas 4 Sh, pois todos os outros encargos encontram-se incluídos e pagos no horário normal de trabalho. Ou seja, a margem bruta, simplificando, o lucro triplica.
Os propagandistas do sistema têm pudor de falar em lucro. O capital é sempre tratado como uma entidade benevolente e altruísta a que todos nos devemos submeter de forma obediente e subserviente. Daí que digam que reduzindo os “custos do trabalho” os produtos são mais baratos, melhor para a competitividade, melhor para o consumidor.
Tudo isto é arrazoado sem ligação com a realidade, baseado nas teorias da economia do lado da oferta – “supply side economics” – com o objetivo de reduzir salários, aumentar lucros. Vejamos:
A redução de salários gera deflação; a deflação gera recessão e recessão é redução da procura. Portanto, as vantagens para o consumidor vão por água abaixo, é o que se vê com o aumento de pobreza não só em Portugal, mas por toda a UE, EUA e em todos os países que seguem o padrão neoliberal, digam o que disserem governantes, propagandistas do governo e comentadores.

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8º Mandamento – António Vilarigues

03 Quinta-feira Nov 2011

Posted by cduarouca in António Vilarigues, PCP

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1º ministro, bancos, blog, blogs, capital, capital fictício, castendo, crise do sistema capitalista, dólares, economistas, EDP, EUA, Igreja Católica, Marx, PIB, Portugal, Presidente da República, Reformas, rendimentos, riqueza, Salários, união europeia

8º Mandamento – Não levantar falsos testemunhos

Presidente da República, 1º Ministro, demais governantes, economistas do sistema, antigos e actuais representantes das organizações do grande patronato, banqueiros e seus representantes andam TODOS a violar desbragadamente o 8º Mandamento da Igreja Católica.

Mentem despudoradamente quando afirmam que «o povo vive acima das suas possibilidades» e que esta é a causa principal da crise. Fingem não saber (alguns não sabem mesmo!) que esta é uma crise do sistema capitalista clássica de sobreprodução e de falta de mercados. Marx explica, mas não o estudam…

Alguns dados a nível internacional:

Em 12 meses, o crescimento da fortuna dos mais ricos foi duas vezes superior ao aumento da riqueza mundial como um todo. Os milionários no mundo (que representam menos de 1% da população mundial) controlam 38,5% da riqueza mundial. Seiscentos biliões (milhões de milhões) de dólares em «derivados financeiros» (capital fictício), tal é o valor em causa na banca americana!!! E 81,13% dos 750 biliões de dólares que constituem a dívida dos EUA provêm dos «derivados financeiros». Nos últimos três anos o valor do resgate aos bancos da União Europeia (U.E.) pagos pelos contribuintes ascendeu a mais de quatro biliões de euros.

E em Portugal?

A maioria da população que vive de rendimentos do trabalho (de um salário ou de uma reforma) viu cair, números redondos, nos últimos trinta anos a sua participação neste rendimento de 60 para menos de 40%. Isto apesar do aumento da riqueza criada. Só nos últimos quinze anos o PIB cresceu, em termos reais, cerca de 30%. Mas a distribuição não se alterou. Veja-se o caso paradigmático dos executivos financeiros. Estão em nono lugar num conjunto de 13 países, com uma média de 845 mil euros anuais. Mais de 124 vezes o rendimento de quem ganha o salário mínimo!!!

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Domenico Losurdo, revolucionário e marxista criador – Miguel Urbano Rodrigues

03 Domingo Jul 2011

Posted by cduarouca in Miguel Urbano Rodrigues, PCP, Política, Sociedade, Trabalhadores

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capitalismo, falsificação, história, Imperialismo, Khruchov, Lenine, Marx, Rússia, Socialismo, Stalin

O filósofo e historiador italiano Doménico Losurdo esteve em Portugal em Junho a convite da revista web odiario.info para apresentar os seus livros Stalin, estória e critica de uma lenda negra e Fuga da História [*] .

Losurdo, que é professor catedrático da Universidade de Urbino, dedicou atenção especial a desmontar a falsificação da Historia montada no Ocidente para satanizar Stálin.

Para o autor de Fuga da História a reimplantação do capitalismo na Rússia após a desagregação da União Soviética foi uma tragédia para a Humanidade. Mas essa conclusão não é para ele incompatível com a convicção de que o fim da URSS foi o desfecho de uma soma de factores inseparáveis da incapacidade da concretização do projecto socialista concebido por Lénine, com base na teoria de Marx. Continuar a ler →

A dialéctica da estrutura e da história: Uma introdução – István Mészáros

23 Quinta-feira Jun 2011

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A ideologia Alemã, Aristóteles, capital, Claude Lévi-Strauss, concepção da história, dialéctica, Engels, homem, Manuscritos económicos e filosóficos, Marx, Socialismo ou Barbárie

O estudo da relação dialéctica entre estrutura e história é essencial para uma compreensão adequada da natureza e das características de qualquer formação social para cujos problemas se procurem soluções sustentáveis. Isto é particularmente importante no caso da formação social do capital, com a sua tendência inexorável para uma determinação totalmente abrangente e estruturalmente incorporada de todos os aspectos da reprodução social e da – realizável pela primeira vez na história – dominação global implícita nesta forma de desenvolvimento. Não é, portanto, de forma alguma acidental que, em prol da mudança estrutural exigida, Marx seja levado (quando, no período histórico de crises e explosões revolucionárias da década de 1840, articulou a sua própria – e radicalmente nova – concepção da história) a concentrar sua atenção crítica no conceito de estrutura social. Continuar a ler →

Lénine, a democracia e o Estado – Filipe Diniz

23 Quinta-feira Jun 2011

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Democracia, Engels, Lenine, Marx, Revolução de Outubro

Começarei por dizer que me seria muito menos difícil organizar esta intervenção sob o tema geral destas conversas, ou seja, Lénine e a democracia, do que sob o tema de hoje, A democracia liberta-se.
E isto por uma razão teórica bastante simples: porque para Lénine, como antes para Marx e Engels, o processo da emancipação humana segue um caminho que, a certo passo do seu texto sobre “ O Estado e a Revolução”, Lénine sintetiza da seguinte forma:
“quanto mais completa for a democracia mais próximo está o momento em que se tornará desnecessária. Quanto mais democrático for o Estado, […] mais depressa começará a extinguir-se todo o Estado”. Continuar a ler →

Forbes – Henrique Custódio

28 Segunda-feira Mar 2011

Posted by cduarouca in Notícias, PCP

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capitalismo, Marx, multimilionários, ranking

A revista Forbes surgiu há 25 anos nos EUA como uma espécie de Hola! dos ricos, alinhando anualmente as maiores fortunas do planeta num ranking onde o dinheiro se mede às pilhas. Para se ter uma ideia das «pilhas», cada uma corresponde a mil milhões de dólares.

Portanto, a unidade de conta neste ranking é de mil milhões de dólares e os seus utentes já não cabem na velha hierarquia dos milionários: para os medir, só de multimilionário para cima.

A edição deste ano da Forbes saiu há dias e merece atenção. Por exemplo, diz que os multimilionários do planeta (os ditos com mais de mil milhões) atingiram este ano os 1210. Com um pormenor: são mais 214 do que em 2010.

Ou seja, em plena «crise global» e em apenas um ano surgiram mais 214 multimilionários, a mais de mil milhões por cabeça e abichando, todos, insondáveis biliões do dinheiro mundial.

Nada mau, como ilustração da «crise».

Mas a Forbes conta mais coisas. Como a de que, entre estes 1210 podres de ricos, há uns tantos (não diz é quantos) a ultrapassar até o inimaginável. Mas, feitas as contas – e sempre segundo a Forbes – estes 1210 «afortunados» totalizam a módica quantia de 4,5 biliões de dólares (para «verem» com olhos de gente, escrevam 4,5 com 12 zeros à frente…). Continuar a ler →

flagrantes – 2019

Jerónimo de Sousa em Arouca

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