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CDU Arouca

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Tag Archives: PIB

O PIB e a Maria Luis & Albuquerque – José Alberto Lourenço

16 Quarta-feira Nov 2016

Posted by cduarouca in Economia, Política, Portugal, Sociedade

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INE, PIB, resultados económicos

Por que será que desta vez a prolixa Maria Luis não comentou?
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Notas sobre a estimativa rápida do PIB no 3º trimestre de 2016

  1. De acordo com o INE, o PIB cresceu em termos homólogos no 3º trimestre 1,6% e em cadeia 0,8%. Estes dados encontram-se corrigidos de sazonalidade, o que quer dizer que a aceleração que se deu na actividade económica no 3º trimestre do ano não tem um carácter sazonal, não resulta do efeito verão, mas sim de uma clara e efectiva melhoria registada na actividade económica. Enquanto nos dois 1ºs trimestres do ano a nossa economia estava a crescer em cadeia (em relação aos trimestres anteriores) a um ritmo de 0,3%, no 3º trimestre esse ritmo acelerou para 0,8%. Desde o 3º trimestre de 2009, não se registava num trimestre idêntico tão elevado ritmo de crescimento em cadeia. Esta aceleração faz com que em termos homólogos o PIB cresça agora a um ritmo de 1,6%, enquanto nos dois 1ºs trimestres do ano crescia a um ritmo de 0,9%.
  1. É possível dizer-se com os dados agora divulgados pelo INE e dado o efeito arrastamento que eles têm no cálculo do PIB anual de 2016, que mesmo que a variação em cadeia no 4º trimestre do ano seja nula (uma estagnação em relação ao 3º trimestre), hipótese improvável com os dados já conhecidos de Outubro, o PIB crescerá 1,2% neste ano. Basta no entanto que o PIB cresça entre 0,3% e 0,6% no 4º trimestre, para que esse crescimento suba já para 1,3%. Se essa variação em cadeia no 4º trimestre for idêntica à do 3º trimestre, então o PIB em 2016 atingirá 1,4% de crescimento.

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O embuste do modelo baseado nas exportações – Eugénio Rosa

08 Terça-feira Dez 2015

Posted by cduarouca in Economia, Eugénio Rosa, Política, Portugal, Sociedade

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consumo, crescimento económico, exportações, PIB, procura

– a dependência do crescimento económico da procura interna exige melhor repartição

Uma das grandes mentiras difundidas pela direita, e depois repetida maciçamente pelos seus defensores nos media, é que a recuperação da economia portuguesa é só possível através do aumento das exportações. É com base nesta mentira repetida muitas vezes, que para muitos, se tornou uma “verdade”, que se critica o programa do governo do PS que dizem ter como base o consumo e ser ruinoso para o país. E isto apesar de se concluir logo, pela forma como falam, que muitos dos críticos não leram todo o programa ou mesmo que o não abriram. Mas assim vai a comunicação social em Portugal.

A análise empírica da realidade nacional mostra que tal modelo baseado nas exportações não tem qualquer consistência, é uma pura ilusão, para não dizer mesmo um embuste.

NÃO EXISTE EM PORTUGAL QUALQUER CORRELAÇÃO POSITIVA ENTRE CRESCIMENTO ECONÓMICO E AUMENTO DAS EXPORTAÇÕES MAS SIM COM A PROCURA INTERNA

O gráfico 1, construído com dados divulgados pelo INE referente aos últimos 20 anos, mostra que não existe qualquer correlação positiva forte entre a taxa de variação do PIB e a taxa de variação das exportações, ou então que ela é muito fraca.

O gráfico revela com clareza que em anos em que se registou um crescimento importante das exportações a preços constantes o PIB afundou-se (como aconteceu em 2003), ou aumentou muito menos (como sucedeu em 2006), ou quando se registam taxas de crescimento positivo das exportações, o PIB apresenta taxas de crescimento negativas (como se verificou em 2011 e 2012). Afirmar que o crescimento económico, e a recuperação económica, é só possível de obter, em Portugal, através do aumento das exportações é não conhecer a realidade portuguesa ou então com a intenção deliberada de enganar a opinião pública pouco conhecedora de como a economia funciona.
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Saída da crise e da austeridade exige rupturas – Octávio Teixeira

17 Segunda-feira Ago 2015

Posted by cduarouca in Economia, Euro, Europa, Governo, Legislativas 2015, Nacional, Notícias, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores, UE

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austeridade, dívida, juros, PIB, tratado orçamental, Troika

Após quatro anos de políticas austeritárias e de liberalização, não só os cidadãos estão mais pobres como nos seus fundamentais a economia portuguesa está pior.

Há mais desigualdade na distribuição do rendimento em desfavor do fator trabalho, há menos emprego e mais desemprego, os salários e as pensões de reforma foram reduzidos, o trabalho foi desvalorizado de múltiplas formas, há mais população em risco de pobreza.

As privatizações a favor de capital estrangeiro minaram a capacidade nacional de gestão e orientação de setores estratégicos para o país e para a economia nacional.

Durante este período a formação líquida de capital fixo reduziu-se em 10% do PIB. Ou seja, em termos de capital fixo a economia regista uma menor capacidade produtiva, menos capacidade de criação de riqueza e de geração de emprego. Em simultâneo, a emigração de 485 mil cidadãos, com grande incidência em jovens com elevada formação escolar, reduziu fortemente a população ativa, o “capital humano”.

Paralelamente, os grandes constrangimentos financeiros a uma política de crescimento não foram reduzidos, antes pelo contrário: a dívida pública e a dívida externa aumentaram significativamente e o endividamento das empresas não se reduziu. E a evolução do saldo da balança corrente com o exterior ficou a dever-se fundamentalmente à redução do consumo (ao empobrecimento das pessoas) e à destruição do investimento.

De tudo isto decorre que as bases para avançar com uma estratégia de crescimento sustentado são hoje mais frágeis que em 2011. E tudo isto mostra o fracasso da estratégia prosseguida. Não porque a estratégia não foi suficientemente austeritária e predadora, como reza o coro liberal de políticos e cronistas, mas porque essa estratégia é demonstradamente destruidora. Se a estratégia fracassou, se se mostrou contrária às legítimas aspirações dos cidadãos e aos interesses da economia, deve ser enterrada e substituída por outra substancialmente diferente.

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Dados do PIB não permitem disfarçar o caminho para o abismo

11 Domingo Ago 2013

Posted by cduarouca in Economia, Governo, Nacional, Notícias, PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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abismo, CDS, dados, Desgoverno, INE, PIB, PSD

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Reagindo aos dados hoje divulgados pelo INE, José Lourenço considerou “que estes traduzem um abrandamento no ritmo da recessão e não permitem disfarçar o caminho para o abismo” que este governo e estas políticas” têm conduzido o país, com o PIB, em termos homólogos, a cair 2%. O PCP, no momento que são anunciados mais cortes, reafirma a necessidade de demitir este governo e de construir um governo e uma política patriótica e de esquerda.

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Comunicado da CDU Arouca

23 Quinta-feira Maio 2013

Posted by cduarouca in Administração Local, Arouca, Autárquicas 2013, CDU Arouca, Comunicados - Arouca, PCP, PEV, Política, Portugal

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Artur Neves, CDS, estádio municipal de Arouca, FC Arouca, PIB, PS, PSD

 1 – No actual momento da vida económica e social do país, em que Portugal, por força do memorando da(s) troika(s), o pacto de agressão, se afunda numa crise de consequências imprevisíveis, não se pode separar o nacional do local, isto é, não há um CDS, um PSD e um PS nacionais e troikistas e um CDS, PSD  e PS locais e anti-troikistas. Em rigor, há forças políticas que, nacional e localmente, estão amarradas ao Pacto de Agressão e há outras que não.

2 – A CDU pertence ao segundo grupo. E está deste lado da barricada, desde logo, pelo diagnóstico que faz dos dois anos de vida da “solução” da troika: uma recessão acumulada de 5,5% do PIB; um aumento de 430 mil desempregados (hoje cerca de um milhão e quinhentos mil); uma redução média de salários reais de 9,2%; uma quebra de 10% no consumo das famílias; um aumento da dívida pública de 48 mil milhões de euros (123,6 % do PIB – valor entretanto actualizado pelo Banco de Portugal para 127,3%, referente ao 1º trimestre de 2013).

3 – Com o novo pacote de austeridade, a chamada “reforma do Estado”, todos estes números se agravarão, dado o efeito recessivo das medidas anunciadas. Mas é este agravamento da situação económica o objectivo do chamado ajustamento – fazer o país baixar de patamar de desenvolvimento. Por isso é urgente fazer cair este governo e esta política.

4 – Só que o governo não cai sozinho, tem o apoio de uma maioria parlamentar que, apesar de divergências internas reais ou “para inglês ver”, no essencial sustenta o governo e vai continuar a fazê-lo. E tem, principalmente, o patrocínio de um presidente da república que já vê, em alusões de má memória, intervenções divinas a justificar políticas terrenas.

5 – Portanto, só a indignação e protesto popular poderão corroer a base de sustentação do governo e fazê-lo cair. Neste sentido, assume importância capital a participação nas iniciativas sectoriais e convergentes que ao longo de Maio e Junho se realizarão. A próxima é já dia 25 de Maio, em Lisboa, junto ao Palácio de Belém, numa concentração da CGTP-IN a exigir a demissão do governo.

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Descalabro económico e social em Portugal – Eugénio Rosa

18 Segunda-feira Mar 2013

Posted by cduarouca in Eugénio Rosa, Governo, Nacional, Notícias, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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CDS, chipre, OE, PIB, PSD, recessão, Troika, Ue, zona euro

– A consequência de uma política recessiva que desde o início já se sabia que ia ter estes resultados

Há mais de 80 anos, Keynes, um economista que queria salvar o capitalismo, perante um contexto muito semelhante ao atual (estava-se no inicio da 1ª grande recessão económica de 1929-33, e agora estamos mergulhados em plena 2ª grande recessão económica), e confrontado com políticas muito semelhantes às impostas pelo BCE/FMI/Comissão Europeia e pelo governo PSD/CDS, escreveu o seguinte: ” Com homens e fábricas sem ocupação, é ridículo dizer que não podemos pagar novos desenvolvimentos. …Quando temos homens desempregados e fábricas ociosas e mais poupança do que estamos a utilizar internamente, é completamente imbecil dizer que não temos dinheiro para essas coisas. Porque é com homens desempregados e com fábricas ociosas, e com nada mais, que essas coisas se fazem” (Keynes-Hayek: o confronto que definiu a economia moderna, pág. 70). É precisamente esta política que Keynes designou por “ridícula” e “imbecil” que está a conduzir a UE e Portugal ao descalabro económico e social. 

Em três anos de governo PSD/CDS e de “troika”, ou seja, entre 2011 e 2013, a taxa oficial de desemprego aumentará de 12,4% para 18,9% (+351.900 desempregados), e a taxa real de desemprego que inclui os desempregados que não constam dos números oficiais de desemprego, subirá de 17,7% para 28,2% (+59,3%). No fim do ano de 2013, o desemprego oficial atingirá 1.040.800 portugueses, e o desemprego real, calculado com base em dados do INE, deverá atingir 1.641.000 portugueses. É um número assustador que, a continuar a atual política recessiva e destrutiva da economia aplicada em plena recessão, poderá ainda ser ultrapassado. Ele também revela a total inadequação da política que está a ser imposta ao país para reduzir o défice. 

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Rejeitar o programa de agressão

09 Sábado Mar 2013

Posted by cduarouca in Governo, PCP, Política, Portugal

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4000 milhões, CDS, cortes, Estado Social, PIB, PSD, Troika, troikas

O presidente do Grupo Parlamentar do PCP acusou o Governo de não dizer onde corta os 4000 milhões de euros, porque quer fugir a esse debate, e considerou que verdadeiramente o que ele pretende é facilitar os despedimentos, piorar o acesso à saúde, degradar a escola pública, entregar a economia aos grandes interesses.

«O verdadeiro programa que está subjacente a esta política não é conter o défice e a dívida pública. O verdadeiro programa é permitir os despedimentos mais fáceis, reduzir os dias de indemnização para um terço do que eram; é impedir as pessoas de terem acesso à saúde por razões sócio-económicas; é dar cabo da escola pública despedindo professores e não docentes; é entregar alavancas fundamentais da economia a grandes grupos económicos nacionais e estrangeiros», explicitou Bernardino Soares, convicto de que é este o verdadeiro programa que o Governo tem na manga.

O líder parlamentar comunista falava sexta-feira passada no debate de urgência suscitado pelo PS sobre a alternativa para a crise, onde o Governo (representado por Portas e Gaspar) reiterou o cumprimento do memorando da troika, entre a ameaça velada – «se abandonarmos o rumo traçado para chegarmos a porto seguro ficaremos inevitavelmente à deriva numa tempestade de perigos e sem perspectiva de auxílio», disse o ministro das Finanças, por exemplo –, e o namoro ao PS como partido subscritor do memorando para chegar a «compromissos, aceites por ambas as partes».

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“O país tem futuro, este governo é que não tem!”

08 Sexta-feira Mar 2013

Posted by cduarouca in Governo, Juventude, Notícias, PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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400.000 postos de trabalho, agravamento da situação, CDS, Desemprego, Eurostat, Passos Coelho, PIB, Portas, PSD, Vitor Gaspar

No debate quinzenal realizado hoje na Assembleia da República, o Secretário-Geral do PCP afirmou que a realidade social e económica do país exigem a derrota das políticas e deste governo, pois os portugueses já não aguentam.

O crescimento e a inflação contra a dívida – Jacques Sapir

25 Segunda-feira Fev 2013

Posted by cduarouca in Economia, Internacional, Notícias, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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crise, dívida pública, divida privada, euro, França, PIB, taxa de inflacção

Não é preciso ser marxista para constatar que a pertença à zona Euro constitui uma grilheta que tolhe o desenvolvimento da maioria dos países europeus.  Isso pode ser visto por qualquer economista sem viseiras, como é o caso do keynesiano Jacques Sapir.  Neste artigo ele demonstra, e bem, que até mesmo a França seria beneficiada se abandonasse o euro e retornasse à sua antiga moeda nacional, o franco.

Se isto é verdadeiro até para a França, o que dizer em relação a Portugal?  Neste país submetido aos tratos brutais da troika FMI/BCE/UE, a recuperação da soberania monetária constituiria uma verdadeira libertação nacional.  Esta é a condição necessária e indispensável (mas não suficiente) para o desendividamento e para qualquer desenvolvimento digno desse nome.

Quanto mais tarde isso for percebido e quanto mais tarde forem dados passos nesse sentido, mais escravizado e depauperado estará o país.  Pretender um novo governo mas sem dar este passo fundamental – mesmo que o dito governo se diga “de esquerda” – é enganar os outros e enganarmos a nós próprios.

A questão da dívida pública é objecto de confusões importantes. Na realidade, ela gira inteiramente em torno da questão do crescimento nominal (crescimento real + taxa de inflação) e não da questão da pressão fiscal. A questão da pressão fiscal é importante para determinar o nível do défice orçamental que poderá ser aceitável.

Dívida e crescimento nominal 

A fórmula utilizada para medir o peso da dívida ou Dívida/PIB contém já uma confusão. Compara um stock (a dívida) com um fluxo, a riqueza criada num período de referência (neste caso um ano) e medida pelo PIB (soma dos valores acrescentados). Uma medida mais coerente seria comparar a dívida com o stock das imobilizações e do capital (infra-estruturas) que o Estado possui. Este stock é largamente superior ao valor anual do PIB. Se conservarmos a fórmula Dívida/PIB , que é uma fórmula de análise estática, a fórmula dinâmica (derivada) escreve-se Défice Orçamental/Crescimento Nominal do PIB. 

Sendo o défice orçamental (numerador) medido aos preços correntes, é preciso evidentemente que o denominador também o seja. Recorde-se que o crescimento nominal é o produto do crescimento do PIB em termos reais pela taxa de inflação. O nível do crescimento nominal depende pois daquilo a que chamamos “crescimento” (na realidade, o crescimento do PIB em termos reais) e do nível da taxa de inflação. O nível da taxa de inflação aceitável depende da competitividade da França em relação aos seus principais concorrentes. Marcaremos com (f) os números relativos à França e com (c) os que são relativos aos países concorrentes. Neste caso, e tudo o mais permanecendo igual, a competitividade é medida pelo diferencial da inflação (lf/lc) que mostra o crescimento comparado da produtividade do trabalho entre a França e os países concorrentes (Prodf/Prodc).

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O investimento afunda-se em Portugal – Eugénio Rosa

24 Domingo Fev 2013

Posted by cduarouca in Economia, Eugénio Rosa, Nacional, Notícias, Política, Portugal, Sindicalismo, Sociedade, Trabalhadores

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afundanço, CDS, investimento, PIB, PSD, troikas

– Em consequência, agrava-se o desemprego e a recessão económica 
– Apesar disso €5.867,4 milhões de fundos comunitários ficaram por utilizar até Dez/2012

Segundo dados sobre a execução do QREN divulgados recentemente no Boletim Informativo nº 18 de Janeiro de 2013, a um ano do fim do QREN apenas foi executado, até 31/12/2012, pouco mais metade. E isso foi deliberadamente omitido pelo ministro da Economia em declarações eufóricas sobre a execução do QREN feitas recentemente. Mas antes de mostrar isso, interessa tornar claro o impacto muito negativo para o país desta baixa taxa de execução do QREN, já que tem contribuído também para agravar a recessão económica e a situação social.

A política recessiva pro-cíclica do governo e da “troika” está a agravar muito os efeitos da crise internacional. Portugal entrou numa espiral recessiva que está a destruir a economia e a sociedade portuguesa, que os próprios dados oficiais confirmam, e as sucessivas declarações de membros do governo, desfasadas da realidade, já não conseguem nem esconder nem enganar os portugueses. Não deixa de ser chocante a forma como Vítor Gaspar, um homem que parece alucinado com tantas certezas, vem agora dar o dito por não dito, esquecendo o mal que tem feito e está a fazer com tantos “enganos” aos portugueses e ao país. Segundo ele, ” como habitualmente, haverá uma revisão das perspectivas económicas no 7º exame regular que tem inicio já na próxima 2ª feira ” (discurso de Vítor Gaspar ma Assembleia da República em 20/2/2012), portanto, a correção dos “enganos” passou a ser um hábito deste governo. O gráfico 1, construído com dados do INE, mostra as consequências dos “enganos” do governo e da”troika”.

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Crise sistémica global Segundo semestre de 2013: A realidade ou a antecipação do colapso do dólar obriga o mundo a reorganizar-se sobre novas bases – GEAB

21 Quinta-feira Fev 2013

Posted by cduarouca in Economia, EUA, Europa, Internacional, Nacional, Notícias, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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alerta, crise, EUA, euro, Europa, falências, PIB

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Assim como a crise do euro pressionou a Europa a modernizar-se e a adaptar sua governação económica e financeira ao ambiente do século XXI, a terrível crise do US dólar vai obrigar o planeta a transformar o conjunto das estruturas da governação mundial, a começar certamente pelo sistema monetário internacional para acalmar a tempestade que se prepara para atingir as moedas.

Conforme nossas antecipações, esta reorganização, que não começará a concretizar-se senão com o G20 de Setembro, infelizmente arrisca-se a ser feita na precipitação uma vez que a nossa equipe prevê os primeiros grandes terrores quanto ao dólar para o período Março-Junho de 2013.

Uma frase de Antonio Gramsci [1] descreve de modo magnífico o longo período de transição perigosa que vivemos actualmente: “O velho mundo morre, o novo mundo tarda a aparecer e nesta clareza-obscuridade surgem os monstros”. Este período vai finalmente terminar mas os monstros ainda se agitam.

Sem surpresa, um dos possantes factores que vão acelerar a perda de influência dos Estados Unidos sobre o mundo refere-se ao petróleo. Assiste-se com efeito aos últimos dias do petrodólar, elemento chave da dominação estado-unidense. Eis porque decidimos tratar longamente neste GEAB a problemática mundial do petróleo. Damos igualmente os Índice Dolar e Índice Euro do GEAB para seguir de modo mais fiável a evolução das moedas na tempestade monetária actual. Finalmente, terminamos como de costume pelo GlobalEuromètre.

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PIB cai, desemprego sobe

21 Quinta-feira Fev 2013

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Desemprego, INE, PIB

O PCP reagiu, através de uma nota do seu Gabinete de Imprensa emitida no dia 14, à divulgação nesse mesmo dia dos primeiros dados preliminares da evolução do PIB em 2012. Os dados apontam para uma queda de 3,2 por cento e para a presença de sinais preocupantes, já visíveis nas Contas Trimestrais, «de que a economia poderá estar prestes a entrar num período de deflação, em que todas as decisões de investimento e consumo são adiadas».

Para o PCP, fica assim provado que o Governo «subestimou, ou quis deliberadamente iludir, o impacto negativo da política de direita e do pacto de agressão na economia e na vida do País. Por outro lado, confirma-se a razão que assistia e assiste ao PCP nas denúncias que desde sempre fez e nas propostas alternativas que tem apresentado.

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Sobre a reunião do Comité Central do PCP de 17 de Fevereiro de 2013

18 Segunda-feira Fev 2013

Posted by cduarouca in Governo, PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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CDS, Desemprego, emprego, pacto de agressão, PIB, PS, PSD, troikas

O Comité Central do PCP na sua reunião de ontem procedeu a uma avaliação da situação política, económica e social e definiu as principais linhas de acção partidária para o futuro imediato.

Em relação à situação do país chama-se à atenção para a continuada degradação da situação económica e social, em resultado da política do actual governo e da concretização do Pacto de Agressão subscrito por PS, PSD e CDS e que tem servido de justificação para impor um programa de exploração, retrocesso e declínio que compromete a vida de milhões de portugueses e o futuro do país e das novas gerações.

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Desemprego e destruição de emprego aceleram, economia afunda-se e entra em espiral recessiva – Eugénio Rosa

17 Domingo Fev 2013

Posted by cduarouca in Eugénio Rosa, Euro, Europa, Nacional, Política, Portugal, Sindicalismo, Sociedade, Trabalhadores

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CDS, Desemprego, INE, Passos Coelho, PIB, PSD, Troika, Vitor Gaspar

– Passos Coelho diz que tudo isso está em linha com as previsões do governo e que é apenas a seleção natural

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No último trimestre de 2012 verificou-se uma aceleração rápida quer do desemprego quer da destruição de emprego, o que é um indicador claro da espiral recessiva em que o país já está mergulhado devido à politica recessiva violenta imposta pelo governo e “troika”. Se dividirmos o período de governo PSD/CDS e “troika” em dois subperíodos (1ºTrm.2011/3ºTrim.2012, e 4º Trim.2012), concluímos que se verificou no 4º Trimestre de 2012 uma aceleração brutal quer do desemprego quer da destruição de emprego. No período que vai do 1º Trim.2011 ao 3ºTrim. 2012, a taxa de desemprego oficial aumentou, em média, 0,6 pontos percentuais por trimestre (desemprego real subiu 1 ponto percentual por trimestre), e a destruição de emprego atingiu, em média, 388 empregos por dia; mas no 4º Trimestre de 2012 a taxa de desemprego oficial aumentou 1,1 pontos percentuais apenas num único trimestre (a real subiu 1,6 pontos percentuais), e a destruição de emprego atingiu, em média, 1353 empregos por dia, ou seja, 3,5 mais do que o verificado no subperíodo anterior. E não se pense que são apenas estes dois indicadores – desemprego e destruição de emprego – que revelam uma aceleração do agravamento da crise económica e social do país. O INE tem divulgado já em 2013 um conjunto de informação sobre os vários setores mais importantes da economia e sociedade portuguesa – industria, serviços, investimento, rendimentos, etc. – que confirmam o agravamento da crise económica e social. Mesmo as exportações, em que assentava a recuperação fictícia do governo e da “troika”, aumentaram apenas 1% no 4º Trimestre de 2012, tendo-se verificado num só ano – 2012- uma redução do índice do custo do trabalho em 14,9%, tendo os custos salariais diminuído 16,1% segundo o INE, o que revela uma redução brutal nos rendimentos dos trabalhadores.

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Cuba avança

03 Domingo Fev 2013

Posted by cduarouca in Agricultura, Cultura, Educação, Indústria, Internacional, Política, Saúde, Sociedade

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Ensino, PIB, Saúde, taxa de crescimento

«Comparando com 2011, a maioria das actividades registam resultados superiores, em correspondência com a política de potenciar o desenvolvimento da esfera produtiva como sustentação dos serviços sociais gratuitos, para todos os cubanos, os quais mantiveram níveis similares a partir de uma maior racionalidade e eficiência».

 A afirmação de Raúl Castro, em Dezembro de 2012, reflete o balanço económico-social da governação durante o ano passado, assim como a justeza e o cumprimento de, orientações que, como também vincou o presidente cubano, têm como objectivo «a perservação e desenvolvimento de uma sociedade socialista sustentável e próspera». Os dados corroboram a apreciação feita, levando a concluir que, apesar dos aumentos nos preços dos alimentos e outros bens a nível global, da crise do sistema capitalista e do recrudescimento do bloqueio dos EUA, Cuba avança.

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Sobre o euro – Vaz de Carvalho

29 Terça-feira Jan 2013

Posted by cduarouca in Economia, Euro, Europa, Nacional, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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corrupção, crise, dívida pública, euro, fraude, mecados, neoliberalismo, PIB, Ue

– Considerações, uma proposta, mas nenhuma descoberta…

1– REFORÇADA A ESPECULAÇÃO EM CURSO 

Imaginemos um navio governado por pilotos incompetentes e gananciosos, que carregaram a embarcação para além de todos os limites de segurança, ficando em risco de naufrágio ao avançarem para afloramentos rochosos. Que fazem os pilotos depois enganarem passageiros e tripulantes dizendo que tudo ia bem e de muito discutirem entre si? Invertem o rumo? Não, limitam-se a desviar a rota, indiferentes ao facto de que naquele rumo terão pela frente mais escolhos. Isto não os preocupa, sabem que serão salvos, as suas riquezas “resgatadas” e acrescentada com prémios de seguro. Esta a imagem da UE na sua deriva neoliberal. 

É ponto assente que no neoliberalismo a economia é movida pelo endividamento: dos Estados, das empresas, das famílias. Tem duas fases em alternância: juros baixos, juros altos. Uma simples evidência empírica desde os anos 60-70 do século XX. Para o endividamento prosseguir é estabelecida uma condição de base: o máximo de riqueza produzida é concentrada nas mãos dos credores, não dos Estados, nem das famílias nem das empresas – exceto as ligadas à finança. 

A divida pública na zona euro entre 2000 e 2012 cresceu 88% e na UE-27 cresceu 97%. Com a agravante de entre 2008 e 2012, o aumento registado ser de 36%, (base de dados da CE, AMECO) isto apesar das austeridades, e de muitas “decisões importantes e positivas”. Diga-se ainda que o endividamento total dos países da UE terá atingido 417% do PIB em meados de 2012. [1] Dados apontam para a nível mundial o endividamento em 2011 ser 2,5 vezes maior que em 2003 – com mais desemprego, mais pobreza, mais fome, etc. 

Na UE perante o afundamento das economias espanhola, italiana, francesa, belga, etc, o BCE, contra o que andou propalar durante anos, teve de se tornar o garante das dívidas públicas. Um único objetivo: assegurar que a especulação e os lucros financeiros prossigam. 

O futuro do euro, continua assim colocado nas mãos dos “mercados”, ou seja, nunca é de mais lembrar: nas mãos de especuladores, percorridos por casos de corrupção, fraude, má gestão. 

O BCE força a repetição do cenário de juros baixos de há 7 ou 10 anos atrás. Apenas vai fazer crescer a bolha financeira especulativa, e não se vê que meios terá para suportar as consequências daqui resultantes. 

A questão que ninguém ligado ao sistema parece pôr é: como vão ser pagas as dívidas, numa economia sem crescimento, desemprego endémico e quando de uma forma generalizada, Estados, MPME e famílias, estão na maioria dos países no limite da falência? 

Em Portugal, dentro deste panorama como vão ser pagas as dívidas? Como vai ser feito investimento com taxas de juro de 5% + risco + lucro? Sem aumento da procura agregada e nas condições de uma globalização acéfala – para os povos. 

É bom recordar aos que acham “positivo” o atual – falso – “regresso aos mercados”, a situação que os países em desenvolvimento experimentaram sob a agiotagem internacional protegida e incentivada pelo FMI: entre 1970 e 2009 pagaram 110 vezes o que deviam em 1970, no entanto durante este mesmo período a sua dívida externa foi multiplicada por 50. (www.cadtm, Les Chiffres de la Dette, 2011) 

Pensamos que, antes de abordar a questão do euro, será bom ter em conta as condicionantes da dívida já que, moeda sem contrapartida de produção – valor-trabalho – é dívida. 

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Para Portugal, o tempo está a esgotar-se – por Costas Lapavitsas e Nuno Teles

12 Quinta-feira Abr 2012

Posted by cduarouca in Economia, Euro, Europa, Governo, Grécia, Nacional, Notícias, PCP, Política, Portugal, Sociedade

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Défice, dívida, Eurostat, PIB, Troika, Vitor Gaspar

No mês passado, o ministro das Finanças português declarou em Washington que “o ajustamento será mais rápido e bem sucedido do que o previsto no programa [da troika]”. 

Animado pela redução do défice externo no último trimestre do ano passado, Vítor Gaspar reafirmava assim a sua fé nas actuais políticas do seu governo – pouco importando que esta redução do défice se tenha devido a uma queda das importações causada pelo colapso do consumo e investimento internos e a um crescimento das exportações para o espaço não europeu que beneficiou da desvalorização do euro durante o mesmo período. 

No entanto, a euforia governamental foi de curta duração. Através dos dados da execução orçamental, ficámos a saber que embora a carga fiscal tenha sido brutalmente aumentada, o aprofundamento da recessão conduziu a uma queda das receitas fiscais em 5,3% durante os dois primeiros meses de 2011 face ao período homólogo. Os números do desemprego, que atinge actualmente 15% segundo o Eurostat, ultrapassam o que foi estimado para este ano pelo Governo. As metas definidas para o défice orçamental parecem difíceis de atingir, ao mesmo tempo que a dívida atingiu já os 110% do PIB e que os juros no mercado secundário de dívida pública a dez anos registam valores em torno dos 12%, acima dos 8% verificados aquando do pedido de “resgate” externo. É, pois, cada vez mais consensual a necessidade de um segundo programa de financiamento e a provável renegociação da dívida pública com o sector privado. 

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8º Mandamento – António Vilarigues

03 Quinta-feira Nov 2011

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1º ministro, bancos, blog, blogs, capital, capital fictício, castendo, crise do sistema capitalista, dólares, economistas, EDP, EUA, Igreja Católica, Marx, PIB, Portugal, Presidente da República, Reformas, rendimentos, riqueza, Salários, união europeia

8º Mandamento – Não levantar falsos testemunhos

Presidente da República, 1º Ministro, demais governantes, economistas do sistema, antigos e actuais representantes das organizações do grande patronato, banqueiros e seus representantes andam TODOS a violar desbragadamente o 8º Mandamento da Igreja Católica.

Mentem despudoradamente quando afirmam que «o povo vive acima das suas possibilidades» e que esta é a causa principal da crise. Fingem não saber (alguns não sabem mesmo!) que esta é uma crise do sistema capitalista clássica de sobreprodução e de falta de mercados. Marx explica, mas não o estudam…

Alguns dados a nível internacional:

Em 12 meses, o crescimento da fortuna dos mais ricos foi duas vezes superior ao aumento da riqueza mundial como um todo. Os milionários no mundo (que representam menos de 1% da população mundial) controlam 38,5% da riqueza mundial. Seiscentos biliões (milhões de milhões) de dólares em «derivados financeiros» (capital fictício), tal é o valor em causa na banca americana!!! E 81,13% dos 750 biliões de dólares que constituem a dívida dos EUA provêm dos «derivados financeiros». Nos últimos três anos o valor do resgate aos bancos da União Europeia (U.E.) pagos pelos contribuintes ascendeu a mais de quatro biliões de euros.

E em Portugal?

A maioria da população que vive de rendimentos do trabalho (de um salário ou de uma reforma) viu cair, números redondos, nos últimos trinta anos a sua participação neste rendimento de 60 para menos de 40%. Isto apesar do aumento da riqueza criada. Só nos últimos quinze anos o PIB cresceu, em termos reais, cerca de 30%. Mas a distribuição não se alterou. Veja-se o caso paradigmático dos executivos financeiros. Estão em nono lugar num conjunto de 13 países, com uma média de 845 mil euros anuais. Mais de 124 vezes o rendimento de quem ganha o salário mínimo!!!

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Passos Coelho anuncia austeridade só para os trabalhadores – Eugénio Rosa

16 Domingo Out 2011

Posted by cduarouca in Economia, Eugénio Rosa, Nacional, PCP, Sociedade, Trabalhadores

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Amorim, capital, dividendos, função pública, GALP, INE, IRC, IRS, juros, mais valias, patroões, pensionistas, PIB, sobretaxa, subsídio de naal

– mais 7000 milhões € de riqueza para os patrões, 
– corte de 1.682 milhões € no rendimento dos pensionistas; 
– corte de 952 milhões € aos trabalhadores da função publica; 
– rendimentos do capital continuam a ser poupados aos sacrifícios

Tal como sucedeu com o subsidio do Natal em que praticamente os atingidos pelo IRS extraordinário foram apenas os trabalhadores e pensionistas, que têm de pagar ainda este ano mais 800 milhões € de IRS segundo as contas do próprio governo, tendo sido poupado os rendimentos do capital (dividendos, juros, mais-valias), também agora Passos Coelho anunciou para 2012 mais medidas de austeridade em que os atingidos são outra vez os trabalhadores, os pensionistas e os aposentados. Novamente os rendimentos de capital (dividendos, juros e mais-valias) ficam imunes aos sacrifícios.

A sobretaxa de IRC a aplicar às empresas com lucros elevados e o novo escalão de IRS aos rendimentos mais elevados foi criada por este governo com o objectivo de enganar a opinião pública. Em primeiro lugar, os valores a obter com elas são irrisórios (menos de 100 milhões € em cada) quando comparamos com os sacrifícios que estão a ser impostos aos trabalhadores e pensionistas. Em segundo lugar, porque não atinge a principal fonte de enriquecimento dos grandes patrões, que são os rendimentos de capital, ou seja, dividendos, mais valias, juros, etc, E estes rendimentos ou continuam isentos (a maioria), ou então aqueles que pagam IRS (apenas uma pequena parcela) estão sujeitos a uma taxa liberatória de 21,5% ou ainda menos que não é aumentada.

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Comunicado do PCP Arouca

20 Terça-feira Set 2011

Posted by cduarouca in Arouca, Comunicados - Arouca, Economia, Educação, Nacional, Património, PCP, Sociedade

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1 DE Outubro, bastonada, Bélgica, BCE, CDS, Documento de Estratégia Orçamental 2011-2015, escolas, espanha, FMI, França, Governo, grande manifestação, grécia, Irlanda, itália, Obra da Praça, Orçamento de Estado, Passos Coelho, PEC, PIB, PSD, Troika, Ue

1 – O Documento de Estratégia Orçamental 2011/2015 recentemente conhecido é a demonstração cabal de que, apesar das eleições e da mudança de governo, a política económica é afinal a mesma – aumento de impostos (para pobres e remediados) e cortes na despesa (nas funções sociais do estado).

2 – De fora do aumento dos impostos permanecem os lucros das grandes empresas monopolistas, a especulação financeira, o património de luxo que cresce na exacta medida em que empobrecem pensionistas, trabalhadores e país. No corte na despesa vemos a Educação, Saúde e Segurança Social a serem as que sofrem abates draconianos, o que inevitavelmente vai provocar a degradação dos serviços prestados à população.

3 – Neste quadro de cortes na despesa expressa bem um certo sarro reaccionário a conjugação factual do Ministério da Administração Interna não sofrer cortes de despesa, com a campanha diária de promoção da “caridadezinha”. Ou seja, para combater a pobreza, em vez de melhorar e alargar pensões, subsídios de desemprego e rendimento social de inserção a quem dele de facto necessita, promove-se a “esmolinha”. Para alcançar a Paz Social em vez da negociação concentram-se recursos para a bastonada.

4 – O Orçamento de Estado para 2011 (OE-2011), da responsabilidade do PS, continha um aumento de impostos de 1,2% do PIB (2048 M€) e 2,2% do PIB (3754 M€) de corte na despesa. Por sua vez o PEC 4, também da lavra do PS, estendia a austeridade para 2012 e 2013, acrescentando para este biénio mais aumentos de impostos e cortes na despesa, 1,3% do PIB (2226 M€) e 2,4% do PIB (4111 M€), respectivamente.

5 – Entretanto, com o acordo das troikas FMI/UE/BCE e PS/PSD/CDS, e também para o biénio 2012/2013, o aumento de impostos é calculado em 2310 M€, 1,3% do PIB e o corte da despesa passa para 3,0% do PIB, 5245 M€. Com o Documento de Estratégia Orçamental 2011/2015, PSD e CDS, para 2012 e 2013, apostam num corte da despesa na casa dos 5,0%, 8580 M€ e num aumento de impostos de 1,9% do PIB, 3246M€.

6 – Se cruzarmos estes valores com os últimos dados divulgados pelo INE, relativos ao 1º semestre de 2011, o quadro é assustador. Quebras, em termos homólogos, de 4,5% no consumo público, de 3,4% no consumo privado e de 12,5% no investimento evidenciam a espiral de afundamento em que o país está a cair. Como estes valores resultam quase só das medidas do OE-2011, não é sequer necessário o recurso a gurus e videntes para adivinhar o futuro.

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Privatizações agravam défice externo e endividamento do país – mas Passos Coelho quer privatizar a preços de saldo tudo que resta do sector público – Eugénio Rosa

03 Domingo Jul 2011

Posted by cduarouca in CGTP - IN, Economia, Eugénio Rosa, Nacional, PCP, Política, Sociedade, Transportes

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ANA, CGD, CP, CTT, EDP, GALP, Hospitais EPE, PIB, preço de saldo, privatizações, REN, riqueza, RNB, subsídio de natal, TAP, transfêrencia, transportes colectivos

Numa altura em que o défice e a divida externa são os problemas mais graves que Portugal enfrenta, privatizar todas empresas publicas, com excepção dos Hospitais EPE, mas mesmo estes pretende-se entregar à gestão privada, como consta do Programa do governo é criar as condições para que aquele défice e aquela divida continuem a aumentar. E para concluir basta ter presente os últimos dados do INE e do Banco de Portugal sobre transferência de riqueza e de rendimentos para o exterior.

O Produto Interno Bruto (PIB) dá-nos o valor de riqueza (novo) criado anualmente no país. O Rendimento Nacional Bruto (RNB) corresponde à riqueza que fica no país, e que todos os anos é distribuída, embora de uma forma muito desigual, pelos portugueses. E segundo o INE, m 1995, o RNB era superior ao valor do PIB em 176 milhões €. A partir desse ano, que corresponde à entrada para U.E., essa situação inverteu-se passando o RNB a ser inferior ao PIB, e com a entrada para a zona Euro em 2000 esta relação agravou-se ainda mais e de tal forma que, em 2010, o Rendimento Nacional Bruto foi inferior ao Produto Interno Bruto em 5.872 milhões €. Produzimos pouco, mas uma parcela desse pouco é ainda transferida para o estrangeiro ficando menos para ser distribuída de uma forma ainda por cima muito desigual em Portugal. Isto determinou que, em 2010 por ex., o PIB por habitante em Portugal (cerca de 67% da média da U.E), era apenas de 16.236 €, mas o RNB era somente de 15.684 € por português. Continuar a ler →

Portugal pode deixar de falhar? – Octávio Teixeira

02 Sábado Jul 2011

Posted by cduarouca in Economia, Euro, Nacional, PCP

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Cavaco Silva, FMI, Passos Coelho, Paul Samuelson, PIB, Portugal, voluntarismo

Na tomada de posse do Governo o Presidente proclamou que “Portugal não pode falhar” e o PM respondeu “sei que Portugal não falhará”.

Ficam-lhes bem estas manifestações de voluntarismo. Mas receio que a questão realista seja a de saber se Portugal pode deixar de falhar, com a receita prevista.

Socorramo-nos do relatório da Missão do FMI. Até 2013 o défice público baixará para 3% do PIB, com a parcela dos juros a quase duplicar. À custa de enormes sacrifícios sociais: desemprego a ultrapassar os 13%, salários reais a decrescerem 7% e o consumo privado a retrair-se 9,5%. As dívidas pública e externa pularão para os 115% e 123% do PIB. O investimento privado cairá mais 7% e o PIB diminuirá cerca de 3%. Cereja no bolo, apesar da redução dos custos salariais a competitividade (medida pela taxa de câmbio efectiva real) continuará a degradar-se! Continuar a ler →

Banca arruína irlandeses – Metade do PIB para buraco financeiro

08 Sexta-feira Abr 2011

Posted by cduarouca in Economia, Euro, Internacional

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agravamento, Banca, FMI, Irlanda, PIB, Ue

Se os irlandeses atravessam a pior crise de que há memória, podem com fundamento responsabilizar a banca privada que, só ela, já absorveu o equivalente a 45 por cento do Produto Interno Bruto em ajudas públicas.

Este pantagruélico sorvedouro de dinheiros públicos voltou a reclamar, na semana passada, novas doses maciças de capital, sob pena do descalabro. O mais recente diagnóstico do sistema bancário irlandês, divulgado no dia 31, acusou a necessidade absoluta de uma injecção de 24 mil milhões de euros para lhe manter os sinais de vida.

Somados aos 46 mil milhões já gastos pelo governo, a factura do buraco financeiro da banca privada ascende a 70 mil milhões de euros, ou seja, a 45 por cento do PIB irlandês.

Segundo as conclusões do Banco Central da Irlanda, o Allied Irish Banks, já nacionalizado, é a entidade que necessita de mais fundos (13 300 milhões de euros), seguida pelo Bank of Ireland (5200 milhões), Irish Life & Permanent (IL&P), (quatro mil milhões) e a Educational Building Society (1500 milhões), instituição financeira do sector da construção igualmente já nacionalizada. Continuar a ler →

A dimensão da recessão económica futura e a urgência de uma política de crescimento económico que faça Portugal sair do caminho para o abismo – Eugénio Rosa

29 Segunda-feira Nov 2010

Posted by cduarouca in Economia, Eugénio Rosa, Internacional, Nacional, Notícias, PCP, Sociedade

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alternativas, consolidação fiscal, crescimento económico, défice orçamental, Desemprego, Eugénio Rosa, FMI, PIB, recessão

Um estudo recente do próprio FMI, publicado este ano, veio confirmar as consequências graves de uma consolidação orçamental tão grande (4,6% do PIB), feita num período tão curto (apenas 2 anos), e em condições tão desvantajosas para Portugal como é aquela que o governo, com apoio do PSD, pretende fazer. As consequências são tão nefastas para os portugueses e para o futuro do País, que alterar rapidamente essa politica é uma exigência sentida pela maioria dos portugueses, como mostrou a dimensão da adesão à greve geral.

Segundo esse estudo do FMI, “em dois anos, uma consolidação fiscal equivalente a 1% do PIB tende a reduzir o PIB em aproximadamente 0,5%, aumenta o desemprego em cerca de 0,3%, e reduz a procura interna (consumo e investimento) em aproximadamente 1%”. Continuar a ler →

As escolhas de José e Pedro – António Vilarigues

31 Segunda-feira Maio 2010

Posted by cduarouca in António Vilarigues, Economia, Nacional, Sociedade

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Banca, Défice, Desemprego, Economia, IRS, IVA, Offshore, Passos Coelho, PIB, Reformas, Salários, Sócrates

1. Questão prévia: em 31 de Dezembro de 2008 o défice orçamental do Estado estava em 2,8% e um ano depois disparava para 9,3%. Como foi possível que tivesse aumentado tão rapidamente? Múltiplos factores contribuíram para esta realidade.

Em primeiro lugar, o Estado e a banca pública tiveram de ir em socorro do sistema financeiro, nomeadamente dando garantias superiores a 20 mil milhões de euros (mais de 12,5% do PIB). Na altura os comunistas (e não só) advertiram: não venham depois apresentar a factura do regabofe do BPP, do BPN e do BCP aos mesmos do costume. Recorde-se, por exemplo, que o BPN era um banco que em 2007, reportou resultados positivos de 77 milhões de euros e, em 2006, de 86 milhões de euros. Mas que apresentou a 30 de Outubro de 2008 700 milhões de euros de prejuízos. Hoje o valor injectado ultrapassa os 4 mil milhões de euros (2,4% do PIB!!!).

Consequências? Contraiu-se a economia, caiu o PIB, cortaram-se as receitas, aumentou o desemprego, aumentaram os gastos com a subida do desemprego e com as ajudas aos banqueiros. E, claro, mantiveram-se as célebres derrapagens das contas públicas.

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flagrantes – 2019

Jerónimo de Sousa em Arouca

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