• Agenda
    • Outros acontecimentos
      • 25 de Abril de 2019
      • CDU Arouca – Autárquicas 2017
        • Candidatos
          • Assembleia Municipal de Arouca
          • Câmara Municipal de Arouca
          • Junta de Freguesia de Alvarenga
          • Junta de Freguesia de Fermedo
          • Junta de Freguesia de Rôssas
          • Junta de Freguesia de Santa Eulália
          • União das Freguesias de Arouca e Burgo
          • União das Freguesias de Canelas e Espiunca
        • Programa
      • Jantar de encerramento do ano – 2018
      • Miguel Viegas, Deputado do PCP ao Parlamento Europeu, visitou Arouca – 2018
      • Visita a Bruxelas – 2018
  • Comunicados
    • Outros Documentos
      • CADERNOS TEMÁTICOS
        • Da Escola Primária ao Centro Escolar – 2010
        • Desenvolvimento, Ambiente e Recursos Naturais – 2013
  • Flagrantes 2020
    • Flagrantes 2019
  • Jerónimo de Sousa em Arouca – 2019
  • PCP Arouca – 2016/2021

CDU Arouca

CDU Arouca

Category Archives: Noam Chomsky

“A ameaça iraniana” Quem é que constitui o perigo mais grave para a paz mundial? – Noam Chomski

07 Quarta-feira Out 2015

Posted by cduarouca in EUA, Internacional, Noam Chomsky, UE

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

Afeganistão, Arábia Saudita, China, Coreia do Norte, Irão, Israel, nuclear, ONU, Paquistão, Rússia

De acordo com as agências de opinião ocidentais (WIN/Gallup International), o campeonato da “maior ameaça” é ganho pelos EUA. O resto do mundo vê-os como a mais séria ameaça à paz mundial, por grande margem. No segundo lugar, bastante abaixo, está o Paquistão com uma pontuação possivelmente exagerada pelo voto indiano. O Irão está classificado bastante abaixo desses dois, junto com a China, Israel, Coreia do Norte e Afeganistão.

Há grande alívio e otimismo em todo o mundo sobre o acordo nuclear alcançado em Viena entre o Irão e os países do grupo P5+1, os cinco membros com poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, mais a Alemanha. A maior parte dos países partilha aparentemente da avaliação da Associação de Controle de Armas dos EUA, segundo a qual “o Plano Integral de Ação Conjunta estabelece por um período superior a uma geração uma fórmula poderosa e eficiente de bloqueio de todas as vias pelas quais o Irão poderia adquirir materiais para armas nucleares e um sistema de verificação que durará indefinidamente para rápida deteção e dissuasão de possíveis tentativas do Irão para secretamente procurar conseguir armas nucleares.”

Há contudo notáveis exceções ao entusiasmo geral: os Estados Unidos e os seus mais próximos aliados, Israel e Arábia Saudita. Uma consequência disto é que as grandes empresas americanas, com muita pena sua, estão impedidas de se juntar em Teerão às suas análogas europeias. Setores proeminentes do poder e da opinião americanos partilham a posição dos dois aliados regionais e por isso encontram-se em estado de virtual histeriacom a “ameaça iraniana.” Comentários a sério que atravessam o leque das opiniões nos Estados Unidos afirmam esse país como “a mais grave ameaça para a paz mundial.” Mesmo apoiantes do acordo são cautelosos, dada a excecional gravidade dessa ameaça. Ao fim e ao cabo, como podemos confiar nos iranianos com o seu terrível palmarés de agressão, violência, revoltas e enganos?

Continuar a ler →

Noam Chomski entrevistado pela RTP – “Olhar o Mundo”

19 Terça-feira Maio 2015

Posted by cduarouca in Europa, Grécia, Internacional, Noam Chomsky, Portugal, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Noam Chomsky é um autor prolífico que aos 86 anos de idade mantém uma intervenção sistemática sobre os principais problemas da actualidade internacional. É uma voz ativa na denúncia de várias injustiças, tendo com bastante frequência o Ocidente como alvo. Nasceu em Filadélfia, nos Estados Unidos, a 7 de dezembro de 1928, começou a trabalhar no Instituto de Tecnologia de Massachusetts em 1995. É um reputado linguista, filósofo e ativista político. Continuar a ler →

Temas proibidos na TV portuguesa – Jorge Figueiredo

18 Segunda-feira Mar 2013

Posted by cduarouca in Nacional, Noam Chomsky, Política, Portugal, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

censura, Chomsky, comunicação social

– A estreita margem da liberdade consentida

Hoje há mais censura em Portugal do que antes da Revolução de 25 de Abril de 1974. Mas trata-se de uma censura camuflada, que não se assume como tal. Os censores já não são funcionários do Estado e sim empregados, com carteira de jornalista, das empresas que dominam os media portugueses. Eles são contratados (quando não precarizados) preferencialmente pela sua afinidade com a ideologia dominante. Assim já não precisam sequer de auto-censurar-se, aquilo sai-lhes naturalmente. Para os recalcitrantes, há as regras não escritas impostas pelo patronato e pela publicidade que os financia. Nem por serem não escritas elas são menos respeitadas. Pode-se dizer, até, que as regras mais estritamente cumpridas são as não escritas. Os empregados das empresas de TV que não tiverem antenas afinadas para captá-las não terão ali uma carreira muito longa, pouco importando se os canais são estatais ou privados.

Tal como noutros países, os media portugueses (TV e não só) adoptam o sistema da “margem de liberdade consentida”, bem explicado por Chomsky [1] . A diferença com os outros países é que no Portugal de hoje esta margem é extraordinariamente estreita. Entretanto, eles precisam promover algum debate ou fingimento de debate para dar a ideia de democracia. Mas o mesmo tem de ter, necessariamente, limites precisos e rígidos que não podem ser ultrapassados. Devem, de preferência, centrar-se em questões acessórias e ignorar as essenciais. Promove-se assim a ilusão do debate, mantêm-se as pessoas entretidas e faz-se perdurar a ideia de que ainda há liberdade de imprensa.

Continuar a ler →

Noam Chomsky explica o que está em causa aos portugueses e europeus

16 Sábado Mar 2013

Posted by cduarouca in EUA, Euro, Europa, Noam Chomsky, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

austeridade

Jerónimo de Sousa “Não propomos um governo só de comunistas”- entrevista ao “i”

15 Terça-feira Jan 2013

Posted by cduarouca in Nacional, Noam Chomsky, PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

entrevista ao i, Jerónimo de Sousa

O líder do PCP acredita que a saída do governo é um desígnio nacional. A alternativa é um governo à esquerda mas sem este PS.

jeronimo_

Na sala da entrevista há uma criança por nascer. A data prevista é 25 de Abril. “Eish! Grande data!”, diz com os punhos cerrados no ar Jerónimo de Sousa, para logo depois se preocupar com o futuro de quem aí vem. O episódio resume bem o estado de espírito do líder comunista que se anima com a luta de hoje, a fazer lembrar os tempos da revolução, mas que vê um país pior e sem saída, pelo menos com este governo. Recuando quanto a uma saída do euro, o líder comunista diz que o poder da mudança, a começar pela demissão do governo, está na luta, na rua. Fala ainda de outro combate, as presidenciais de 2016, para dizer que o PCP não apoiará uma candidatura de Carvalho da Silva.

Este governo passa 2013?

Mal seria para o país e para o povo português este governo prolongar o seu mandato e a sua política. Passado pouco mais de um ano e meio, olhando para a realidade, para os grandes problemas económicos e sociais e os problemas para a nossa soberania, começa a ser quase um desígnio nacional demitir ou levar à demissão este governo. Com a solução natural e democrática que é consultar o povo português.

Continuar a ler →

“O desenvolvimento comunitário e a criação de empresas cooperativas geridas pelos seus trabalhadores são avanços revolucionários” – Entrevista a Noam Chomsky

06 Quinta-feira Dez 2012

Posted by cduarouca in EUA, Noam Chomsky, Política, Propostas, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

Améria Latina, concentração dos media, EUA, movimentos, Occupy Wall Street, redes sociais

Nesta entrevista a Tiempo Argentino, Chomsky reflecte sobre o problema da concentração dos media na América Latina, sobre os movimentos (Occupy e outros) que vêm dando sinais de potencial mudança na sociedade dos EUA, sobre a importância relativa das “redes sociais”.

noam–¿Até que ponto terá o desenvolvimento dos países da América Latina que ver com os Estados Unidos terem estado concentrados noutros temas?
–Quanto menor atenção prestem os EUA ao continente, melhor para este último. Mas não deve dar-se por assente que seja isso que tem ocorrido. De facto, creio que têm estado a prestar bastante atenção. Quando alguma coisa sucede na América Latina, os EUA estão lá. Nos anos ‘80 estiveram muito activos na América Central. Nos primeiros anos das ditaduras sul-americanas, os EUA apoiavam todas. Na Argentina, por exemplo. Nos anos ‘90, a América Latina estava bastante sob controlo com a estrutura dos programas de ajustamento, pelo que os EUA não tiveram que se empenhar muito. Mas na última década os EUA têm sido afastados e têm tratado com muito afinco de reconstruir a sua posição. Creio, definitivamente, que tratam de aplicar mais ou menos a mesma política que antes, mas têm menos capacidade para a implementar.

– Vários dos governos de América Latina que têm assumido uma posição mais dura na sua relação com os Estados Unidos também se têm defrontado com as corporações mediáticas e têm promovido novas medidas para regular o poder dos media. ¿Como analisa isso?
– A situação dos media na América Latina é praticamente um escândalo. Estão enormemente centralizados, sob controlo privado, são muito reaccionários e muito danosos para os países. Dão uma imagem muito distorcida do mundo. Entretanto, não creio que a resposta correcta seja que os governos os constranjam, mas sim que ajudem o surgimento de alternativas comunitárias. Em certo ponto isso começou a fazer-se na Venezuela. Por outro lado, quando ocorreu ali o caso do canal RCTV, que não foi encerrado mas sim remetido para a difusão por cabo, escrevi que estava de acordo com os protestos ocidentais e também com o facto de que algo semelhante não podía suceder nos EUA. Mas acrescentei algo que tornou impublicável aqui a minha opinião. Não poderia suceder neste país por uma boa razão: se algo semelhante acontecesse cá, se a CBS, por exemplo, apoiasse um golpe de Estado contra o governo e passados alguns dias esse golpe tivesse sido derrotado, não haveria nenhum julgamento dos directores e a cadeia não continuaria a transmitir. Simplesmente, os donos e os directores dessa estação seriam assassinados sem julgamento prévio por um esquadrão especial.

Continuar a ler →

“Perdendo o mundo”: o declínio dos EUA em perspectiva – Noam Chomsky

26 Domingo Fev 2012

Posted by cduarouca in EUA, Internacional, Noam Chomsky

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

militarismo, o declinio do império

O declínio dos Estados Unidos entrou há algum tempo numa nova fase: a do declínio autoinfligido. Desde os anos 70 tem havido mudanças significativas na economia dos EUA, à medida que estrategas, estatais e do sector privado, passaram a conduzi-la para a financeirização e para a exportação de unidades industriais. Essas decisões deram início ao círculo vicioso no qual a riqueza e o poder político se tornaram altamente concentrados, os salários dos trabalhadores ficaram estagnados, a carga de trabalho aumentou e o endividamento das famílias também.

Há aniversários significativos que são comemorados solenemente – o do ataque japonês à base da Marinha norte americana de Pearl Harbor, por exemplo. E há outros que são ignorados, e no entanto poderiam sempre aprender-se importantes lições acerca do seu significado nos tempos que se seguiram. Na verdade, no tempo de agora.

Neste momento, erramos ao não comemorar o 50° aniversário da decisão do presidente John F Kennedy de promover a mais assassina e destrutiva agressão do período pós-Segunda Guerra: a invasão do Vietname do Sul e depois de toda a Indochina, deixando milhões de mortos e quatro países devastados com perdas que ainda neste momento estão a crescer, causadas pela exposição do país aos agentes cancerígenos mais letais de que se tem conhecimento, que comprometeram a cobertura vegetal e a produção de alimentos.

O primeiro alvo foi o Vietname do Sul. A agressão expandiu-se depois para o Norte, e para a sociedade remota do nordeste do Laos, até finalmente chegar ao rural Camboja, cujo bombardeamento atingiu o impressionante nível de ser equivalente ao de todas as operações aéreas aliadas da região do Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial, incluindo as duas bombas lançadas em Hiroshima e Nagasaki. Aí, as ordens de Henri Kissinger estavam a ser obedecidas – “bombardear qualquer coisa que voe ou se mova”; uma convocatória para o genocídio rara na história.
Pouco de tudo isto é lembrado. A maior parte desses massacres é escassamente conhecida para além do estreito círculo dos activistas.
Quando a invasão teve início, há cinquenta anos, a preocupação era tão reduzida que havia poucas tentativas de justificação; dificilmente iam além da indiferente afirmação do presidente de que “nos estamos a opor, em toda a parte do mundo, a uma conspiração monolítica e brutal que trata, principalmente sob meios ocultos, de expandir a sua esfera de influência” e, se a “conspiração” conseguir concretizar os seus objectivos no Laos e no Vietname, “os portões ficarão amplamente franqueados”.

Numa outra ocasião, acrescentou também que “as sociedades liberais, tolerantes e autoindulgentes estavam para ser varridas para os escombros da história [e] só a força… pode sobreviver”, reflectindo neste caso a propósito do fracasso da agressão e do terror estadunidenses na tentativa de esmagar a independência cubana.

Quando os protestos começaram a crescer meia dúzia de anos depois, o respeitado historiador militar e especialista em Vietname Bernard Fall – de modo nenhum um pacifista – previu que “o Vietname como entidade histórica e cultural…está ameaçado de extinção…[enquanto]…a sua área rural morre literalmente sob os bombardeamentos da maior máquina militar jamais concentrada numa área desta dimensão”. Estava, uma vez mais, a referir-se ao Vietname do Sul.
Quando a guerra acabou, oito horrendos anos depois, a opinião dominante estava dividida entre aqueles que a descreviam como uma “causa nobre” que poderia ter sido vencida se tivesse havido maior empenho, e o extremo oposto, os críticos, para quem se tratou de “um erro” que se provou ser altamente dispendioso. Por volta de 1977 pouca atenção foi dada ao Presidente Carter quando explicou que “não havia dívida” nossa para com o Vietname porque “a destruição fora mútua”.

Continuar a ler →

O ataque contra a força de trabalho – Noam Chomsky

13 Segunda-feira Jun 2011

Posted by cduarouca in Economia, EUA, Internacional, Noam Chomsky

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

1º de Maio, capitalismo, direitos dos trabalhadores, feriado dos trabalhadores internacionais, trabalhadores

Há uma década, foi cunhada pelos activistas laborais italianos em honra do 1º de Maio uma palavra útil: “precariedade”. Referia-se, de início, à população trabalhadora “à margem”.

Na maior parte do mundo, o dia 1 de Maio é um dia feriado dos trabalhadores internacionais, ligado à amarga luta dos trabalhadores americanos do séc. XIX pela jornada de trabalho de oito horas. O 1º de Maio passado leva-nos a uma sombria reflexão.

Há uma década, foi cunhada pelos activistas laborais italianos em honra do 1º de Maio uma palavra útil: “precariedade”. Referia-se inicialmente à cada vez mais precária existência da gente trabalhadora “à margem” – mulheres, jovens e imigrantes.

Logo de seguida, ela foi alargada e aplicada ao crescente “precariado” no núcleo da força laboral, o “proletariado precário” que sofria os programas de des-sindicalização, flexibilização e desregulação que formam parte do ataque contra a força de trabalho em todo o mundo.

Nessa altura, inclusive na Europa, havia uma preocupação crescente sobre aquilo a que o historiador do trabalho Ronaldo Munck, citando Ulrich Beck, chama a “brasileirização do Ocidente” “… a proliferação do emprego temporário e sem segurança, a descontinuidade e relaxamento das normas nas sociedades ocidentalizadas, que até então tinham sido bastiões do pleno emprego”. Continuar a ler →

Terrorismo de Estado USA – Rumo ao IV Reich – Miguel Urbano Rodrigues

18 Quarta-feira Maio 2011

Posted by cduarouca in James Petras, Miguel Urbano Rodrigues, Noam Chomsky, Uncategorized

≈ Deixe um comentário

Comentando o assassínio de Bin Laden, Michael Moore escreveu no Twiter: «Matamos mais de 919 000 no Iraque, no Afeganistão, no Paquistão, etc., e gastamos 1 bilião e 200 000 milhões de dólares em despesas militares, e, finalmente, conseguimos assassinar mais uma pessoa».

A operação militar que eliminou o líder da mítica Al Qaeda confirmou uma realidade: o sistema de poder dos EUA, na sua ânsia de dominação planetária, pratica uma política internacional na qual o terrorismo de Estado se tornou componente fundamental. Os EUA comportam-se como candidatos a surgir na Historia como o IV Reich do século XXI.
A «operação Gerónimo» – nome que insulta a memória do herói apache – foi o desfecho de um projecto concebido com minúcia científica pela Administração Obama. Anunciada a candidatura do Presidente à reeleição, faltava somente marcar uma data.

A CIA sabia há muito onde ele se encontrava. Acompanhava-lhe os movimentos diários na residência de Abotabad através de sofisticados aparelhos electrónicos e os contactos dos seus mensageiros com o exterior, recorrendo inclusivamente a satélites. O Pentágono e os serviços de inteligência conheciam os nomes de todas as pessoas que viviam com Bin Laden.
O novelo de contradições que envolve o folhetim da morte do «inimigo número 1» dos EUA não resulta de desinformação. Foi concebido para semear confusão e transmitir a ideia de que Obama, agindo como democrata, transmitia ao povo norte-americano informações sobre a «operação militar» logo que as recebia. Continuar a ler →

Diminui a influência do Ocidente – Noam Chomsky

21 Segunda-feira Fev 2011

Posted by cduarouca in Internacional, Nacional, Noam Chomsky, Notícias, PCP

≈ Deixe um comentário

O mundo árabe está em chamas, informou a Al Jazeera no dia 27 de janeiro, enquanto os aliados de Washington perdem rapidamente influência em toda a região. A onda de choque foi posta em movimento pelo dramático levante na Tunísia que derrubou um ditador apoiado pelo Ocidente, com reverberações, sobretudo no Egito, onde os manifestantes enfrentaram a polícia de um ditador brutal. Alguns observadores compararam os acontecimentos com a queda dos domínios russos em 1989, mas há importantes diferenças.

Uma diferença crucial é que não existe um Mikhail Gorbachov entre as grandes potências que apoiam os ditadores árabes. Ao invés disso, Washington e seus aliados mantém o princípio bem estabelecido de que a democracia é aceitável só na medida em que se conforme a objetivos estratégicos e econômicos: ela é magnífica em território inimigo (até certo ponto), mas em nosso quintal, a menos que possa ser domesticada de forma apropriada.

Uma comparação com 1989 tem certa validade: Romênia, onde Washington manteve seu apoio a Nicolae Ceausescu, o mais cruel dos ditadores europeus, até que a aliança se tornou insustentável. Depois, Washington aplaudiu sua derrubada, quando se apagou o passado. É uma pauta típica: Ferdinando Marcos, Jean-Claude Duvalier, Chun Doo Hwan, Suharto e muitos outros gangsteres úteis. Pode estar em marcha no caso de Hosni Mubarak, junto com esforços de rotina para assegurar-se de que o regime sucessor não se desviará muito da senda apropriada. Continuar a ler →

flagrantes – 2019

Jerónimo de Sousa em Arouca

LEIA E ASSINE o “Avante!”

Estatísticas do site

  • 217.575 hits

Introduza o seu endereço de email para seguir este blog e receber notificações de novos artigos por email.

facebook

facebook

Metadados

  • Registar
  • Iniciar sessão
  • Feed de entradas
  • Feed de comentários
  • WordPress.com

Contacto

cdu.arouca@gmail.com

Metadados

  • Registar
  • Iniciar sessão
  • Feed de entradas
  • Feed de comentários
  • WordPress.com

Entradas Mais Populares

  • Futebol Clube Arouca - 3 Câmara Municipal Arouca - 0
  • Discurso de encerramento da Festa do Avante! - Jerónimo de Sousa
  • CDU Arouca - Serviços públicos
  • Gastronomia na Festa do "Avante!"
  • RADICALIDADE, A PALAVRA E A AÇÃO - Francisco Gonçalves

Autores/ Colaboradores

  • Adriano Magalhães
  • Albano Perestrelo
  • António Óscar Brandão
  • Álvaro Couto
  • Benvinda Gomes
  • Carlos Alves
  • Carlos Oliveira
  • Carlos Pinho
  • Deolinda Brandão
  • Francisco Gonçalves
  • Tadeu Saavedra

Ligações Nacionais

  • Avante!
  • CDU
  • CGTP – IN
  • Edições Avante!
  • Festa do Avante!
  • JCP
  • O Militante
  • Os Verdes
  • PCP
  • Poder Local

Ligações Regionais

  • PCP Aveiro
  • PCP Feira
  • PCP Ovar
  • PCP S. João da Madeira

Ligações/ Sites/ Blogs

  • AbrilAbril
  • Anónimo séc. XXI
  • Eugénio Rosa
  • Foicebook
  • GPS & MEDIA
  • Manifesto 74
  • O Castendo
  • O Diário
  • O Tempo das Cerejas
  • resistir

Reflexão/ Estudo

  • 25 Abril
  • Breve história do Socialismo
  • Combatentes Heróicos
  • História do PCP
  • Marxismo-Leninismo
  • O Socialismo
  • Obras de Álvaro Cunhal
  • Obras de Lénine
  • Obras de Marx e Engels
  • Revolução Outubro 1917
Janeiro 2023
S T Q Q S S D
 1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031  
« Dez    

Site no WordPress.com.

  • Seguir A seguir
    • CDU Arouca
    • Junte-se a 36 outros seguidores
    • Already have a WordPress.com account? Log in now.
    • CDU Arouca
    • Personalizar
    • Seguir A seguir
    • Registar
    • Iniciar sessão
    • Denunciar este conteúdo
    • Ver Site no Leitor
    • Manage subscriptions
    • Minimizar esta barra
 

A carregar comentários...