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Tag Archives: FMI

A tragédia da Grécia – C. J. Polychroniou

05 Sexta-feira Abr 2013

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Alemanha, capitalismo, Christine Lagarde, FMI, Lehman Brothers, neoliberalismo, Ue

Uma acusação à teoria económica neoliberal, à elite política interna e ao duo UE/FMI

Não há nenhuma outra disciplina nas ciências sociais que repouse tão pesadamente sobre dados estatísticos e fórmulas matemáticas e ainda assim seja tão lamentavelmente incompetente em analisar e prever os acontecimentos e processos que estuda do que a própria “lúgubre ciência” (“dismal science”). A crise financeira global de 2007-08 é um grande exemplo. Virtualmente todos os economistas profissionais da corrente dominante foram apanhados com as calças arriadas quando o Lehman Brothers entrou em colapso, disparando uma crise financeira à escala mundial. A razão para isto é que a maior parte dos economistas convenceu-se, com base nos fantásticos modelos de engenharia financeira desenvolvidos nos últimos 20-30 anos, que o capitalismo havia evoluído para um sistema sócio-económico estável e livre de crises. Agora que o dinheiro podia ser criado a partir do ar (chamam a isto o “esquema dos derivativos”), grandes e poderosas instituições financeiras podiam acumular riqueza sem gerar nova riqueza e predadores financeiros podiam pilhá-la à vontade. 

Na verdade, aos olhos dos profetas da nova era económica, a redescoberta do deus perdido do homem (i.e., mercados livres) significando simetria e perfeição (i.e., estabilidade permanente e acumulação sem fim) abriu um caminho para a realização de uma ordem económica livre da fragilidade contratual e da destruição do ciclo de negócios associado ao perturbado capitalismo do passado. Modelos de equilíbrio geral com dinâmica estocástica (uma abordagem académica cujas “bases científicas” são no mínimo dúbias) e outros modelos deterministas construídos em torno da noção de mercados racionais e eficientes (ex., a hipótese das expectativas racionais), todos eles carregados com suposições normativas ahistóricas e asociais, não deixavam espaço para questionar os mecanismos de engenharia financeira e o admirável novo mundo prometido pelos sumos sacerdotes do capitalismo de livre mercado (Polychroniou 2008). A seguir, os economistas e sábios da corrente dominante (mainstream) nunca viram a aproximação do mais recente desastre financeiro, muito embora a vingança da economia real sobre a economia de papel seja um cenário que se tenha verificado incontáveis vezes na história do capitalismo moderno. Este é o preço pago por substituir economia política por teoria económica matemática e análises econométricas estreitas, ignorando a história e a teoria social, e por zombar da percepção filosófica da natureza humana. 

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4,5 mil milhões de euros saíram, avisadamente, a tempo! – Sérgio Ribeiro

03 Quarta-feira Abr 2013

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BCE, chipre, confisco, crise, Dragui, eurozona, FMI, Ue

Enquanto fazia outras coisas, os olhos apanharam em roda-pé a informação de que 4,5 mil milhões de euros tinham sido “retirados” de Chipre, por quem bem avisado foi antes desta enormíssima encenação, só possível após os recentes resultados eleitorais. Para um país e uma economia com as dimensões de Chipre, 4,5 mil milhões de euros é uma… enormidade!

Mas o país era, além de muita outra coisa diferente e que fazia a diferença, uma ilha em offshore. O que é o capitalismo em todo o seu esplendor especulativo, beneficiando da cumplicidade e do servilismo de quem politicamente concedeu a libertina e universal circulação de capitais e a desmetalização/desmaterialização do dinheiro (o que é recente… só tem escassas décadas!, e percorre o mundo capitalista ou que o capitalismo alcança com as suas garras).

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Lições da crise cipriota – Jacques Sapir

01 Segunda-feira Abr 2013

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BCE, chipre, confisco, crise, Dragui, eurozona, FMI, Rússia, saque, zona euroº

Já é tempo de tirar lições da crise cipriota. Esta última foi importante não pela dimensão do país – Chipre não representa senão 0,2% do PIB da zona Euro – mas devido às medidas tomadas e suas consequências. Elas provam que Chipre, por pequeno que seja, abalou profundamente a zona Euro.

A crise do Euro passou a uma fase qualitativamente superior 

Em primeiro lugar, esta crise fez explodir o tabu de uma punção sobre as contas bancárias. Naturalmente, não se tocará nas contas com menos de 100 mil euros, apesar do primeiro plano de salvamento, aprovado pelo conjunto do Eurogrupo. Em todo caso, não se tocará nelas de imediato… Mas a ideia de que Chipre constituía um caso excepcional, o que foi repetido por François Hollande na quinta-feira 28 de Março na televisão, está morta e bem morta. Klaas Knot, membro do Conselho do BCE, declarou assim sexta-feira 29 de Março [1] seu acordo de princípio com a declaração muito controvertida de Jeroen Dijsselbloem, o presidente do Eurogrupo [2] . Esta notícia política decorre directamente da pressão alemã. A sra. Merkel decidiu, na ocasião da crise cipriota, indicar claramente que não estava em causa que o contribuinte alemão continuasse a ser puncionado [3] . Trata-se de uma posição que se pode compreender perfeitamente. Mas ela traz em si o fim da zona Euro e isto por duas razões. Por um lado, se se pode compreender que se ponham a contribuir os accionistas de um banco, tocar nos depositantes é muito contra-producente devido aos efeitos de pânico (o “bank run”) que isso se arrisca a provocar. A seguir, se a Alemanha não quer pagar, e ela deveria desembolsar 8% a 10% do seu PIB a cada ano para que a Zona euro funcionasse [4] , esta última está condenada. Assim, esta crise revela-se não como um episódio menor num processo que estaria sob controle, como pretendeu o nosso Presidente na ]TV] France-2, mas antes como um novo salto qualitativo como o dito Paul de Grauwe, economista da London Business School [5] . Esta é a segunda lição que se pode tirar desta crise. Este salto qualitativo, cujos efeitos poderão ser vistos na Eslovénia que daqui a algumas semanas pedirá a ajuda da Troika, já tem consequências sobre os dois países mais ameaçados pela nova doutrina bruxelense-alemã: a Espanha e a Itália. Será preciso observar nas próximas semanas a evolução do montante dos depósitos nos bancos italianos.

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Portugal, o aluno que aprende bem as más lições – Alexandre Afonso

31 Domingo Mar 2013

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BCE, crescimento, Défice, eurozona, FMI, memorando, privatizações, Salários, sector público, Troika

A 15 de Março, Portugal obteve mais tempo para reduzir o seu défice público nos termos do memorando de entendimento assinado com a UE, o BCE e o FMI em Maio de 2011, quando o país se tornou o terceiro Estado-membro ao qual foi prestada assistência no contexto da crise da Eurozona. O relaxar dos termos do resgate tem sido considerado como uma recompensa pelo currículo português de cumprimento do programa de ajustamento, o qual inclui cortes altamente impopulares de salários no sector público, um dramático agravamento da carga fiscal e a privatização das indústrias mais importantes (aeroportos, eletricidade e rede energética). Portugal tem sido consistentemente recomendado pela sua determinação em prosseguir reformas de austeridade, apesar dos indicadores económicos que têm também ficado aquém das metas em matérias de crescimento, emprego e redução da dívida. Números recentes do Ministério das Finanças revelam, por exemplo, que 23,8 milhares de milhões de euros em cortes da despesa pública (14 por cento do PIB) ao longo de três anos resultaram numa redução do défice orçamental de apenas 6,6 milhares de milhões, em parte por causa da drástica queda do nível da atividade económica e das receitas fiscais que aqueles cortes orçamentais provocaram. O desemprego atingiu 18 por cento (39 por cento no caso dos jovens) em Janeiro. Apesar disto, o FMI continuou a incensar o consenso social e político notavelmente robusto , o qual também assegura uma abordagem mais tolerante por parte da Alemanha .

Como poderemos explicar este consenso, confrontado com um pano de fundo de protestos contra a austeridade que eclodem através da Europa? Existem três fatores, que colocam Portugal numa posição à parte, que podem ser mencionados: a situação que prevaleceu antes da crise; as estratégias políticas dos principais partidos; a tradição, profundamente enraizada nos cidadãos portugueses, de “votar com os pés”.

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Chipre e a crise capitalista – Albano Nunes

22 Sexta-feira Mar 2013

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capitalismo, chipre, crise, FMI, Ue

Ao mesmo tempo que os portugueses eram confrontados com novas notícias sobre o dramático agravamento da situação económica e social do país, o Chipre, uma vez quebrada a resistência às receitas do FMI e da UE pela vitória da direita nas eleições de 24.02.13, tornava-se no quinto país da União Europeia sujeito aos ruinosos «planos de resgate» impostos pelo grande capital e objecto de um ataque sem precedentes aos depósitos bancários dos cipriotas, provocando uma onda de indignação e de revolta que está a encostar à parede o novo governo reaccionário.

Em Chipre como em Portugal, a pretexto da «ajuda» para impedir a «bancarrota» (da banca), as mesmas exigências de cortes nos salários e rendimentos, de desmantelamento dos serviços públicos, de privatizações, de «reformas estruturais». A mesma linha de intensificação da exploração, liquidação de direitos, centralização e concentração de capital, limitações à soberania. As mesmas consequências de empobrecimento, desemprego, recessão e ainda maior endividamento. Os mesmos mecanismos de sucção de mais valia e de drenagem para o sector privado e monopolista do património público. Tudo isto num quadro cada vez mais assumido de que a austeridade veio para ficar, que não há que contar com o regresso à situação anterior à falência do Lehman Brothers em 2008, que o empobrecimento, o desemprego, os cortes sociais, a desregulação laboral e tudo o mais que tem estado no centro da ofensiva do grande capital é para continuar para lá do famoso «regresso aos mercados».

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“O verdadeiro programa da troika é a destruição dos direitos dos portugueses”

01 Sexta-feira Mar 2013

Posted by cduarouca in Economia, Nacional, Notícias, PCP, Política, Portugal

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BCE, CDS, destruição, FMI, PS, PSD, Troika, Ue

“Não é com a política da troika que vamos resolver os problemas”

28 Quinta-feira Fev 2013

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BCE, CDS, FMI, PS, PSD, troikas, Ue

“Este governo está a mais no país!”

21 Quinta-feira Fev 2013

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ataque, BCE, CDS, FMI, funções sociais do Estado, PSD, Troika, Ue

O PCP confrontou o Governo com o ataque sem precedente às funções sociais do estado, que está a destruir o país e a condenar milhares de portugueses à miséria.

França neocolonial – Albano Nunes

17 Domingo Fev 2013

Posted by cduarouca in EUA, Internacional, Notícias, PCP, Sociedade, UE

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Conselho de segurança, EUA, FMI, França, Hollande, Imperialismo, Mali, neocolonianismo, ONU, opressão

Quando pela primeira o PCP usou a palavra «recolonização» na caracterização da política do imperialismo, a alguns pareceu excessiva a formulação. Depois da poderosa vaga do movimento de libertação nacional que praticamente varreu do mundo o colonialismo, «neocolonialismo» foi o termo utilizado para significar que a formação de estados formalmente independentes não representava afinal a real conquista da soberania. Isto porque as ex-potências coloniais com a ajuda do FMI e do Banco Mundial rapidamente criaram mecanismos de «ajuda» e «cooperação» que ataram de pés e mãos os novos países independentes e sabotaram corajosas tentativas de desenvolvimento independente e progressista. E o desaparecimento do socialismo como sistema mundial deixou campo livre a uma contra-ofensiva que representa um gigantesco salto atrás no processo de libertação dos povos oprimidos e configura um autêntico regresso aos negros tempos do colonialismo.

Vem isto a propósito da intervenção militar da França no Mali, a que é necessário voltar, não apenas para avaliar as suas graves implicações sociais, políticas e militares no país e na região, mas para medir o seu mais profundo significado em relação à estratégia da classe dominante francesa.

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A ignorância sobre Portugal revelada por Selassie, chefe da missão do FMI na “Troika” – Eugénio Rosa

20 Domingo Jan 2013

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Abebe Selassie, FMI, ignorância, relatório FMI

Procurando acalmar a reação geral provocada pelo disparate/falsidade que consta do Relatório do FMI, de que em “Portugal as transferências sociais concedem maiores benefícios aos grupos com rendimentos mais elevados do que aos grupos com rendimentos mais baixos, agravando as desigualdades”, portanto é “um sistema de proteção social regressivo”(pág. 14), a qual revela ou uma grande ignorância sobre o nosso país ou a intenção deliberada de manipulação da opinião pública, o sr. Abebe Selassie, em declarações agora divulgadas pelo Jornal de Negócios de 18/1/2013, vem dizer o seguinte: “É muito importante separar os gastos com pensões de outros gastos sociais”; “três quartos de despesa social recai sobre pensões que são menos dirigidas em termos de redução de pobreza de idosos”. 

Com esta afirmação Selassie revela dois tipos de ignorância: (1) Que não conhece a importância do sistema de pensões na diminuição da pobreza em Portugal; (2) Que não sabe o que é um sistema de pensões que se baseia na lei que o Estado, se for pessoa de bem, deve respeitar, a qual estabelece que os pensionistas têm direito a uma pensão de acordo com as remunerações que descontaram e com o período de tempo que contribuíram. Em relação à 2ª questão não vamos perder tempo (aconselhamos o chefe do FMI a estudar as leis do sistema de segurança social), mas em relação à 1ª, em que Selassie mostra ignorância em relação à realidade, vamos analisar os efeitos das pensões na diminuição da pobreza em Portugal. 
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Aprender com a América latina – Bonifacio Cañibano

16 Quarta-feira Jan 2013

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consenso de Washington, crise, Equador, espanha, FMI, Portugal, Rafael Correa

Presidente RAFAEL CORREA  do Equador a descrever em Sevilha a Crise Espanhola (e a Crise Portuguesa) falando do Equador

rafael_correa2Rafael Correa chegou ontem à tarde à Universidade Pablo de Olavide, em Sevilha, onde era aguardado por uma multidão de pessoas. Veio explicar como tinha o Equador saído da crise da sua dívida ou, como ele próprio chamou, da «longa noite neoliberal» na qual afundaram o país na década de noventa: a ação conjunta de banqueiros insaciáveis, políticos corruptos e governos cegamente obedientes às medidas desreguladoras do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial. Parecia estar a descrever o que se está a passar em Espanha e no Sul da Europa, porque o processo era quase uma fotocópia do seguido aqui, de tal modo que, para não provocar conflitos diplomáticos, avisou no início da conferência que «não vinha dar conselhos ao governo espanhol sobre a forma de sair da crise, mas sim descrever o que tinha acontecido no país dele».
 
A sala onde decorreu a conferência estava a abarrotar de estudantes e havia mais três salas onde se seguia a sua intervenção por videoconferência. Mesmo assim, não era suficiente. Fora, no campus, um numeroso grupo de estudantes que tinham ficado sem lugar gritava durante metade da conferência: «Que saia Correa!»
 .
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O PCP rejeita o relatório terrorista do FMI e do Governo do PSD/CDS-PP

11 Sexta-feira Jan 2013

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FMI, Relatório

O Governo do PSD/CDS-PP e o FMI não querem discutir (i) como vamos cortar os 8 mil milhões de juros da dívida que estamos a suportar neste momento; (ii) como é que vamos cortar os sete mil milhões de euros que o Estado assumiu de encargos seus para recapitalizar a banca, pedindo empréstimos ao estrangeiro e hipotecando o crescimento e o desenvolvimento do nosso país.

O Relatório do FMI

10 Quinta-feira Jan 2013

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FMI, p, Relatório

O relatório encomendado pelo governo ao FMI levantou uma imediata onda de indignação a nível nacional. As medidas preconizadas pela organização para atender ao pedido de Passos e do seu superministro Gaspar são delirantes. Se aplicadas, agravariam extraordinariamente a crise, atirando milhões de portugueses para a pobreza e a miséria.

O documento – foi divulgado apenas o original redigido em inglês – lembra, pelo estilo e conteúdo, decretos imperiais concebidos para oprimir povos colonizados.

Sugerem os técnicos do FMI o despedimento de 120 000 trabalhadores da Função Publica, novos cortes drásticos nos salários e nas pensões de reforma, mais impostos, aumentos do horário de trabalho, das taxas moderadoras, da idade da reforma, etc. A Saúde e a Educação seriam particularmente atingidas por um vendaval destruidor, tal como a Segurança Social.

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Os erros da austeridade – Binoy Kampmark

09 Quarta-feira Jan 2013

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FMI, Portugal: Rethinking the State – Selected Expenditure Reform Options, Relatório, troikas

– As medidas bárbaras pretendidas pelo governo português foram plasmadas pelo FMI no documento Portugal: Rethinking the State – Selected Expenditure Reform Options , divulgado em 09/Janeiro/2013.   Esta peça delirante já está a provocar uma revolta nacional.   Trata-se de um balão de ensaio daquilo que deseja este governo de traição nacional.   Como se verifica no artigo abaixo, nem mesmo técnicos superiores do próprio FMI acreditam na bondade de tais receitas.

Eles foram criados e festejados a fim de tornar os curandeiros respeitáveis. A extensão de danos que economistas podem provocar, se bem que não exactamente semelhantes às daqueles “médicos”, pode ser vasta. Erros são tolerados, ficções propagadas. Doutrinas perigosas tornam-se impenetráveis e o sustentáculo de governos.
Portanto foi interessante que o economista chefe do FMI, Olivier Blanchard, juntamente com o seu colega Daniel Leigh, fizessem num documento recente a confissão de que “Aqueles que fazem previsões subestimam significativamente o aumento no desemprego e o declínio na procura interna associada à consolidação orçamental”. Em Outubro último eles já procuravam puxar o tapete debaixo da própria organização que o empregava, discordando da escola ortodoxa de austeridade. Os cálculos a partir dos quais foram infligidas medidas de austeridade sobre países como a Grécia foram considerados inexactos.

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Espiral descendente: Não há saída da crise da dívida – por Claus Peter Ortlieb

12 Quarta-feira Dez 2012

Posted by cduarouca in Economia, EUA, Euro, Europa, Governo, Nacional, Política, Portugal, Sociedade

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austeridade, crise, FMI, keynesianismo, receita fiscal, Troika

espiral_descendente3É cada vez mais claro que as medidas de austeridade prescritas para zona euro apenas agravam ainda mais a crise que pretendem combater. Em todas as economias nacionais caídas sob o controlo da “troika” do Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia as medidas de poupança levaram à queda da procura interna. A recessão assim desencadeada ou agravada leva ao aumento do desemprego, o que exige maiores encargos sociais, diminuindo ao mesmo tempo o PIB e a receita fiscal. Como resultado agravam-se os indicadores da dívida nacional, tanto do stock de dívida como do novo endividamento, em percentagem do PIB mais reduzido. O que por sua vez é invocado pela “troika”, que pelos seus critérios outra coisa não pode fazer senão apertar o torniquete e agravar as exigências de poupança, o que volta diminuir a procura interna e assim sucessivamente. 

Esta espiral de poupança, recessão, mais poupança e recessão ainda mais acentuada já é conhecida desde a década de 1930, na Alemanha desde o caso dos decretos de emergência de Brüning [último chanceler de República de Weimar], mas também nos EUA, onde o governo do presidente Hoover seguiu um percurso semelhante. O resultado então obtido pode agora ser observado de novo nos países do sul da Europa em crise: uma taxa de desemprego de cerca de 25 por cento, com o desemprego juvenil a rondar os 50 por cento. Mas há uma diferença: enquanto na década de trinta os governos arruinaram as suas próprias economias, na zona euro esse trabalho é feito pelo governo alemão, com o resultado de que quase só a economia alemã cresce (ainda) um pouco, enquanto a zona do euro como um todo encolhe economicamente. 

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Caçada ao Homem em Portugal – Álvaro Couto

19 Quinta-feira Abr 2012

Posted by cduarouca in Agricultura, Arouca, Álvaro Couto, Governo

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BCE, FMI, funcionários Públicos, Juan Carlos, Passos Coelho, presas, safari, troika hunting, Ue

Botswana. Meio-dia. Um simba, no topo da árvore, tronco nu e pé descalço, vigia, na savana, a manada cinzenta.

De súbito, louco de fúria, colossal, abanando as orelhas e soltando urros, irrompe, no vasto panorama africano – o elefante. Ele.

A arraia míuda zoológica, espalhada por entre o capim, meia adormecida sob o sol escaldante, foge, desconcertada, sob a carga monstruosa, surrealista, do elefante.

É então que começam a despontar, dos jeep’s, de caçadeira de dois canos, camisa de linho branco, calção e colete, capacete de cortiça de fita de pantera, com mais carregadores simbas atrás, – os caçadores. Entre eles, o rei de Espanha, D. Juan de Bourbon, e uma amazona baronesa.

Os caçadores aristocratas visam o corpo formidável da fera e crivam-no de balas blindadas, que abrem, no couro da pele, na massa da carne, buracos por onde cabem punhos. Caem, na savana, toneladas de elefante.

A espingarda mais certeira galga para o costado da fera. Um simba, que vinha de carregador, ajoujado de caixas, dispara, ao sol, a máquina fotográfica.

Poucos minutos depois, regista-se um acidente com algumas consequências graves para D. Juan. Este tropeça na amazona, cai em cima dela e fractura uma perna. Por sorte, a amazona não se aleija e consegue mesmo transportá-lo para um hospital local, a fim de ser radiografado. Sendo grave, o monarca segue, de urgência, para o seu país, onde é submetido a uma intervenção cirúrgica.

A fotografia do simba, entretanto, aparece em tudo o que é jornal e televisão. Rebenta então o escandâlo – mundial e doméstico. Alguns dias depois, o rei sai do hospital e, publicamente, pede desculpa aos espanhóis pela sua furtiva caçada africana em tempos de austeridade castelhana. Para lá das portas do palácio da Moncloa, promete à rainha Sofia  que, com ou sem austeridade, acabaram as suas aventuras com as amazonas baronesas.

Este caso propôe à meditação um novo tipo de relações entre a aristocracia, o desporto da caça e estes tempos de austeridade.

As medidas de austeridade na Europa e o que se passou no Botswana, entre as casacas escarlates espanholas, simbas e um elefante, abre, também, caminho a situações poderosamente espectaculares em Portugal.

De travesti em travesti, de país em país, estamos, nestes tempos de austeridade, em plena caça ao homem. Sobretudo aos europeus. Entre estes, a caça ao português é a mais poderosamente exótica. Porque, afinal, em vez do elefante, de pata grossa, tromba e dente gigantes, e um reformado, um desempregado, talvez mesmo um funcionário público português – a caça ao homem em Portugal é muito mais emocionante.

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Os atingidos pela austeridade são os que menos têm – Eugénio Rosa

10 Terça-feira Abr 2012

Posted by cduarouca in Eugénio Rosa, Governo, Nacional, Notícias, PCP, Política, Sociedade, Trabalhadores

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austeridade, CDS, Eurostat, FMI, Passos Coelho, PSD, RSI

– Governo pretende reduzir o subsídio de doença para 55% e os subsídios de maternidade, paternidade e adopção de 14% a 25% 
– Diminuição no RSI chega a atingir 40%

No discurso de encerramento do congresso do PSD, Passos Coelho afirmou que o seu governo preocupava-se com os mais pobres, e essa preocupação encontrava-se concretizada na politica de austeridade do seu governo, procurando assim fazer crer à opinião pública que os mais atingidos com essa politica seriam as classes de rendimentos mais elevados. Infelizmente, o 1º ministro, repetindo uma prática que se está a tornar habitual, não falou verdade mais uma vez. 

Segundo um estudo divulgado pela própria Comissão Europeia, entre um conjunto de seis países mais atingidos pela política de austeridade (Portugal, Irlanda, Grécia, Estónia, Espanha e Inglaterra), Portugal era um dos poucos países onde a austeridade estava a ser aplicada de uma forma desigual, já que os pobres tinham sofrido uma redução de 6% no seu rendimento disponível, enquanto os ricos tinham registado uma diminuição de apenas 3%, ou seja, metade da redução das classes mais pobres da população; portanto, o contrário do afirmado por Passos Coelho. 

De acordo com o Eurostat, a taxa de desemprego oficial atingiu em Portugal, em Fevereiro de 2012, 15%, o que significa que 826.000 portugueses estavam oficialmente no desemprego. As estatísticas divulgadas pela Segurança Social revelavam que, no mesmo mês, apenas 350.693 desempregados (42,5% daquele total) é que recebiam subsídio de desemprego. Por outro lado, segundo o Banco de Portugal o emprego diminuirá no país, durante 2012, 3,6%, o que significa a destruição de 170.000 postos de trabalho. Apesar da gravidade desta situação, o governo PSD/CDS aprovou uma alteração a lei do subsídio de desemprego, que entrou em vigor em 1 de Abril, a qual reduz a duração do período em que o desempregado tem direito ao subsídio de desemprego, sendo a redução de um ano (passa de 900 dias para apenas 540 dias: ver quadro 1) para os desempregados com mais de 50 anos de idade, precisamente aqueles que têm maiores dificuldades em arranjar novo emprego, e o valor do subsidio de desemprego, ao fim de 6 meses, diminui em 10%. E isto apesar do valor médio do subsidio de desemprego ser, actualmente, apenas de 504 €. E Passos Coelho ainda tem o descaramento de afirmar que o seu governo preocupa-se com os portugueses que menos têm, e que estão a passar maiores dificuldades. 

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ONU desmente troika e retira credibilidade às suas exigências – Daniel Vaz de Carvalho

04 Quarta-feira Abr 2012

Posted by cduarouca in A Cassete, Economia, EUA, Euro, Europa, Nacional, Notícias, PCP, Política, Sociedade, Trabalhadores

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EUA, FMI, ONU, Relatório, Troika

“Creio porque é absurdo”. Esta frase de Sto. Agostinho bem pode aplicar-se à argumentação do governo, seus propagandistas e comentadores. Simplesmente, se as crenças religiosas não se discutem, a economia e a sociologia de que as políticas são feitas, sim. 

O Report on the World Social Situation 2011, United Nations, New York, 2011 contraria totalmente as políticas da “troika”. As afirmações do governo e seus apoiantes em defesa da austeridade, das alterações às leis laborais, dos cortes nos apoios sociais, são positivamente arrasadas, a sua vacuidade desmontada. Vale a pena, pois, recordar o que a ONU tem expressado, mas que no entanto tem sido convenientemente ignorado pela comunicação social controlada. Censura? Não, critério editorial… 

Apesar da sua linguagem prudente, o relatório condena inequivocamente e por vezes de forma veemente todos os aspetos das políticas do FMI, a serem impostos por via da “troika” e que PSD, CDS e PS apresentam como “responsáveis” e “realistas”, envolvidos na habitual litania das promessas sempre desmentidas. O Relatório, acaba por mostrar que as políticas que a esquerda consequente defende apelidadas, à falta de melhores argumentos, de “radicais”, “irrealistas”, “irresponsáveis”, são de facto as políticas que um organismo da ONU defende e propõe como políticas social e economicamente eficazes, constituindo as verdadeiras soluções para resolver as situações criadas pela crise que avassala os países. 

É importante notar que o Relatório da ONU desmascara as afirmações gratuitas dos propagandistas neoliberais de que as suas teses se baseiam em “inúmeros estudos” ou mesmo que “todos os estudos internacionais demonstram inequivocamente” as suas teses. O relatório, não só se serve das estatísticas, dados e informações do FMI e BM, como recorre a ampla cópia de citações e análises de economistas internacionalmente reputados, de uma forma geral críticos do sistema dominante, embora com amplo leque de posicionamentos. Este silenciamento consciente a que se procede é talvez o mais flagrante exemplo da sua falta de razão e não sendo por ignorância será, por que não, de falta de honestidade intelectual. 

1 – AS PREVISÕES DO FMI MOSTRARAM-SE COMPLETAMENTE ERRADAS 

As previsões do FMI mostraram-se completamente erradas quanto ao desencadear e ao evoluir da crise. Com um otimismo cego, um mês antes das primeiras evidências da crise das hipotecas nos EUA, o FMI relatava que a forte expansão global continuava tendo as previsões para o crescimento global sido revistas em alta. Mesmo em abril de 2007 o FMI continuava sem anunciar ou prever a crise. A ONU foi a única organização a preocupar-se com a chegada da crise. O FMI previa um crescimento global de 2,2% quando a economia em 2009 se contraía de 2,0 % e 95 países tinham decréscimos no rendimento per capita. O desemprego atingia 205 milhões de pessoas contra 178 milhões em 2007. A pobreza cresceu segundo diferentes estimativas entre 47 e 84 milhões de pessoas e o número de pessoas com fome atingiu o mais elevado valor registado: 1 000 milhões de pessoas. (p.2 – Box 1) 

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Excerto de entrevista a José Afonso 1984

26 Domingo Fev 2012

Posted by cduarouca in Juventude

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actualidade, Desemprego, FMI, juventude, modelo social, recusa, respeito

Governo quis cortar um feriado mas perdeu a batalha – Miguel Tiago

22 Quarta-feira Fev 2012

Posted by cduarouca in Nacional, PCP, Política, Trabalhadores

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14% desemprego, BCE, carnaval, CDS, entrudo, FMI, Passos Coelho, piegas, PS, PSD, Troika, Ue

Sra Presidente
Srs Deputados

O Governo quis fazer o papel de bom aluno da troika e cortar o carnaval aos portugueses mas perdeu essa batalha. O Governo quis tirar mais um feriado aos trabalhadores portugueses, mas o país demonstrou que não é um fantoche na mão do Governo e que não está disposto a acatar as ordens de quem se quer impor perante o povo, mas nunca levanta a voz perante a troika.

O Governo não deu tolerância de ponto, mas foi feriado em Portugal.
Por todo o país, nas autarquias, nos transportes públicos, na CP, no Metro, RTP, na TAP, na ANA, CTT, Imprensa Nacional, na Águas de Portugal, em muitos hipermercados e outras empresas, as portas estiveram fechadas ou o trabalho foi organizado e pago como perante um feriado, como aliás, o é a Terça-Feira de Carnaval em muitos contratos colectivos de trabalho.

O Governo perdeu a batalha e foi ainda o alvo do escárnio típico de uma altura carnavalesca, que trouxe ao entrudo a luta e a revolta de um povo que, tendo um Governo vergado, não quer seguir-lhe os passos. Essa batalha perdeu também a Assembleia da República com a decisão da Srª Presidente (apoiada pelo PSD, CDS e PS) ao se colocar a reboque do Governo e na contramão do país.

O país seguiu os corsos em luta e protesto demonstrando que o Governo deveria estar mais preocupado com os mais de 1 milhão e 200 mil portugueses que não podem trabalhar porque estão no desemprego do que com aqueles que gozam o feriado de carnaval.

Outras batalhas perderá o Governo se persistir neste caminho da arrogância típica de quem se mostra muito forte perante o povo, mas sempre muito servil ante os senhores do dinheiro.

A situação em que o país se encontra, a degradação acentuada da qualidade de vida dos portugueses, a desvalorização dos salários, os roubos nos subsídios, o alastramento da pobreza, o crescimento galopante do desemprego, agravado pelo vasto desemprego entre jovens, o aprofundamento da recessão económica são elementos que ilustram o resultado de anos e anos de políticas de direita, protagonizadas ora pelo PS, ora pelo PSD, com ou sem o prestável amparo do CDS

Porém resulta da reunião de ontem com a troika que, para estes senhores, estes técnicos do FMI, BCE e CE, tal como PS, PSD e CDS, não são as opções de desmantelamento do aparelho produtivo, a corrupção, a privatização de todas os sectores fundamentais da nossa economia, a destruição das pescas, da agricultura e da indústria, a concentração da riqueza, a reconstituição dos monopólios que representam um perigo.

Não, o que representa um perigo é a luta das populações, a luta dos trabalhadores, o levantamento espontâneo mas esclarecido daqueles que empobrecem a trabalhar ou que estão no desemprego.

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A verdade, esse problema – Manuel António Pina

22 Quarta-feira Fev 2012

Posted by cduarouca in Europa, Nacional, Uncategorized

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FMI, Passos Coelho, PSD, renegociação da dívida, Ue

O número de vezes que Passos Coelho garantiu que “este Governo não pedirá mais tempo nem mais dinheiro” à UE e FMI só deve ser comparável ao número de vezes que, durante a campanha eleitoral, garantiu que, com o PSD no Governo, não haveria aumentos de impostos. Só que se soube que, enquanto Passos Coelho garantia isso, o seu Governo ia desenvolvendo contactos para… pedir mais tempo e mais dinheiro.

O empobrecimento do país que o actual primeiro-ministro se propõe (ele próprio o confessou, num dia em que, como o outro, se achou mais pachorrento) tem sido marcado por tantos e tão lamentáveis episódios que a conversa de Vítor Gaspar com o ministro alemão das Finanças sobre a renegociação do programa da “troika”, gravada pela TVI, suscitou só uma polémica mansa, logo esquecida mal surgiu a polémica seguinte.

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Entrevista a Arménio Carlos – 16 de Fevereiro

18 Sábado Fev 2012

Posted by cduarouca in CGTP - IN, Sociedade, Trabalhadores

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concertação social, FMI, greve geral, Troika

Nesta entrevista à Antena1, o novo dirigente da central sindical desafia os deputados da maioria parlamentar e do PS a pensarem o acordo de concertação social como sendo aplicado a eles próprios. Arménio Carlos afirma que, se este raciocínio for feito, o acordo de concertação social chumba na Assembleia da República.

Arménio Carlos defende que o Presidente da República, Cavaco Silva, não teve uma postura correta quanto ao acordo de concertação social e demonstrou contradição na sua posição. O secretário-geral da CGTP acredita que a sociedade empobrece com este acordo.

Sobre o Inquérito ao Emprego do 4º trimestre do 2011

16 Quinta-feira Fev 2012

Posted by cduarouca in Governo, PCP, Sociedade, Trabalhadores

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CDS, Coelho, FMI, Portas, PS, PSD, Sócrates, Seguro, Troika, Ue

O INE acabou de divulgar os dados resultantes do Inquérito ao Emprego do 4º trimestre de 2011. A taxa de desemprego em sentido restrito calculada para este trimestre é de 14,0%, o que corresponde a 771 mil desempregados. Em sentido lato, isto é, incluindo o subemprego visível e os inactivos disponíveis, a taxa desemprego situa-se nos 20,3%, o que corresponde a mais de um milhão e cento e sessenta mil desempregados (1 160 700).

Em termos médios anuais, a taxa de desemprego em sentido restrito fixou-se nos 12,7%, o que corresponde a 706,1 mil desempregados, enquanto em sentido lato a taxa de desemprego média anual em 2011 foi já de 18,4%.

Os dados agora divulgados reflectem uma subida impressionante do desemprego no último trimestre de 2011 e uma queda enorme no emprego. Não há memória de queda tão abrupta no emprego e de subida do desemprego, entre dois trimestres consecutivos.

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O verdadeiro significado dos resultados negativos da banca

15 Quarta-feira Fev 2012

Posted by cduarouca in Nacional, PCP, Sociedade, Trabalhadores

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austeridade, Banca, FMI, lucros, pacto agressão, Troika, Ue

Senhora Presidente, Senhores Deputados,

O Governo e a troika estrangeira que hoje regressa a Portugal, não podem ignorar a voz da revolta e do protesto das trabalhadoras e trabalhadores que no passado sábado, vindos aos milhares de todo o País, inundaram o Terreiro do Paço e o transformaram numa torrente de Povo contra o pacto de agressão imposto a Portugal pelas mãos do PS, do PSD e do CDS-PP.

O “FMI não manda aqui”, gritaram centenas de milhares no passado sábado.

Sim, senhores deputados, ouçam bem o Povo: nem o FMI, a União Europeia ou o Banco Central Europeu mandam nos trabalhadores portugueses; nem a Senhora Merkel, o seu Ministro das Finanças ou o alemão Presidente do Parlamento Europeu mandam em Portugal. Podem mandar ou comandar o Governo Português, mandar ou comandar os partidos que subscreveram o Memorando da Troika, mas nunca mandarão no nosso Povo, não conseguirão levar o nosso País ao declínio ou à pobreza generalizada, não conseguirão nunca fazer-nos regressar aos níveis de exploração e ao desprezo pelos direitos semelhante aos que existiam em Portugal há trinta e oito anos.

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Tempo de Antena do PCP de 14 de Fevereiro de 2012

15 Quarta-feira Fev 2012

Posted by cduarouca in PCP

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capital, CDS, FMI, PS, PSD, Ue

Quase meio ano depois do acordo que PS, PSD e CDS assumiram com a União Europeia e o FMI, a vida prova que é para servir o capital e as grandes potências que sujeitam o povo e o país a este pacto de agressão. Para além da reduzirem os salários e as reformas, aumentam os impostos, aumentam brutalmente o custo de vida com a subida de preços.

Recessão da economia portuguesa agrava-se em 2011

15 Quarta-feira Fev 2012

Posted by cduarouca in Nacional, Notícias, PCP, Sociedade, Trabalhadores

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CDS, FMI, INE, memorando, procura externa, Procura interna, PS, PSD, Troika, Ue

1. O INE divulgou as suas primeiras estimativas de evolução do PIB no 4º trimestre de 2011 e na totalidade do ano. O INE estima que o PIB tenha caído -1,5% em 2011 e que em termos homólogos no 4º trimestre a queda tenha sido de -2,7% e em cadeia de -1,3%. O 4º trimestre de 2011 foi sem qualquer margem para dúvida o pior trimestre do ano, com o PIB trimestral a recuar em termos reais para valores inferiores aos registados no 4º trimestre de 2005.

2. Estes dados confirmam que em 2011 após um 1º semestre em que a queda do PIB foi de -0,7%, no 2º semestre o PIB afundou-se caindo -2,2%. Este dado é tanto mais relevante quanto esta é a maior queda registada em termos percentuais no PIB do 2º semestre, desde 1996 ano em que esta nova série de dados trimestrais do PIB se iniciou.

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A UE não debate o crescimento económico nem as causas da crise – Honório Novo

28 Sexta-feira Out 2011

Posted by cduarouca in Governo, PCP

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FMI, parlamento, Paulo Portas, PCP, perspectivas financeiras

Governação económica mundial – João Ferreira

26 Quarta-feira Out 2011

Posted by cduarouca in Parlamento Europeu, PCP

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desregulação do comércio, FMI, liberalização, livre circulação de capitais, OMC

A questão de fundo, que tanto o relatório como este debate têm evitado, é saber, afinal de contas, quais as causas dos chamados desequilíbrios globais; as causas reais da crise económica e financeira mundial.

E não é por acaso que evitam este debate. É porque pretendem insistir e aprofundar os caminhos que aqui nos conduziram. Iludir as causas reais da crise, constitui assim uma necessidade imperiosa, para prosseguir esses mesmos caminhos de iniquidade, de injustiça e de desastre económico e social.

Não hajam ilusões: a crise que vivemos é uma crise do capitalismo, enquanto sistema económico largamente dominante à escala mundial. Assim sendo, a solução para esta crise não virá das instituições supra-nacionais cujo objectivo é assegurar as condições para o alargamento das relações de produção capitalistas, cavalgando sobre a soberania dos povos, sobre a própria democracia, para forçar a acumulação capitalista, contendo ou esmagando direitos e conquistas civilizacionais.

FMI, OMC, livre circulação de capitais, liberalização e desregulação do comércio, são actores e cenas de um filme já visto, com enredo e desenlaces dramaticamente bem nossos conhecidos.

A solução para os desequilíbrios, diria para as injustiças a nível global, reside na ruptura com este caminho; na ruptura com estas instituições, cuja folha de serviços demonstra que não são nem gente de bem, nem companhia recomendável.

Sempre mais! Maurício Miguel

26 Quarta-feira Out 2011

Posted by cduarouca in EUA, Europa, Internacional, Nacional, PCP

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Bank of America, capitalismo, Citigroup, EUA, FMI, Goldman Sachs, JPMorgan Chase

O momento que vivemos é de enorme complexidade e violência contra os trabalhadores e os povos. Emerso nas suas próprias contradições e limites, o capitalismo age como um elefante numa loja de porcelanas.

Seiscentos biliões (milhões de milhões) de dólares em «derivados financeiros», tal é o valor que causa receios à banca americana e que justifica toda a pressão que os EUA e o FMI estão a fazer para que, no Conselho Europeu de 23 de Outubro, a UE encontre uma solução rápida para a dívida grega e a chamada recapitalização dos bancos. É que 81,13 por cento dos 750 biliões de dólares que constituem a dívida dos EUA provêm dos «derivados financeiros». O risco de um «incumprimento» da Grécia, de Portugal e da Irlanda pode ter efeitos imediatos na banca alemã e francesa e por arrastamento nos maiores bancos americanos e em todo o sistema financeiro mundial. Quatro bancos americanos (JPMorgan Chase, Citigroup, Bank of América e Goldman Sachs) concentram 95,9 por cento dos «derivados financeiros». Este valor astronómico equivale a dez vezes o total do PIB mundial ou a mais de 40 vezes o PIB dos EUA (Cubadebate/Blog Salmón).

EUA, Alemanha e França revelam desacordos sobre como proceder em relação à ameaça que pende sobre o sector financeiro e sobre toda a economia. A França quer que seja o «fundo de socorro» do euro a proceder à recapitalização dos bancos. A Alemanha, por seu lado, quer que seja «cada país a ocupar-se» dos seus bancos. Os americanos exigem acções rápidas. O denominador comum reside na vontade de exercer pressão crescente sobre países como Portugal, Grécia, Irlanda, Espanha e Itália, visando a destruição das suas soberanias e o aprofundamento das medidas de agressão aos seus povos. A reestruturação da dívida grega ganha forma. O que até há pouco tempo era impossível, torna-se agora, com o risco de fazer ruir todo o sistema, muito provável. Nem a reestruturação da dívida grega, nem a capitalização dos bancos (deter reservas mínimas de capital) são consensuais entre os banqueiros. O presidente do maior banco alemão Deutsche Bank manifestou-se contra tais medidas, já que isso significaria tocar na «galinha dos ovos de ouro» e nos lucros fabulosos que a desregulação financeira permitiu aos bancos.

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Um governo e uma “troika” sem credibilidade – Eugénio Rosa

24 Segunda-feira Out 2011

Posted by cduarouca in Eugénio Rosa, Euro, Europa, Governo, Nacional, Notícias, PCP, Sociedade, Trabalhadores

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austeridade, BCE, CDS, FMI, OE, Passos Coelho, Portas, PS, PSD, Troika, Ue

Uma das mensagens que este governo e a “troika” FMI-BCE-CE que o controla, assim como os seus defensores nos media, têm procurado fazer passar junto da opinião publica é a da credibilidade técnica e que a situação em Portugal é diferente da Grécia. Em relação à insensibilidade social do duo governo-troika, são tais as malfeitorias que têm feito ou pretendem fazer em relação aos rendimentos de trabalho e de pensões que mesmo os seus defensores mais empedernidos nos media mantém-se mudos.

No entanto, é suficiente uma análise comparativa dos documentos produzidos por este governo e pela “troika” FMI-BCE-CE para mostrar que, à semelhança do que acontece na Grécia, em Portugal também já mudam continuamente as medidas e as estimativas – e sempre para pior porque as anteriores já não são suficientes. As diferenças que se verificam nos diferentes documentos do duo governo/troika – “Memorando de entendimento”, Documento de Estratégia Orçamental 2011-2015, Grandes Opções do Plano 2012-2015, e proposta de Orçamento de Estado para 2012 do governo/troika – produzidos num curto período de tempo são tão grandes que não merecem qualquer credibilidade.

Em Maio de 2011, a “troika” FMI-BCE-CE impôs a Sócrates e aos partidos PS-PSD-CDS o “Memorando de entendimento” em que previa que, em 2012, a consolidação orçamental exigiria uma redução da despesa pública estimada em 4.506 milhões €, e um aumento de receita, através da subida de impostos, em 1.535 milhões €.

Em Agosto de 2011, portanto apenas três meses depois, o governo PSD/CDS divulgou o seu “Documento de Estratégia Orçamental para 2011-2015”, em que já afirmava que seria necessário reduzir a despesa pública, em 2012, em 5.097 (+ 591 milhões euros que o previsto no “Memorando”) e aumentar as receitas, através da subida de impostos, em 2.714 milhões euros (+1.179 milhões de euros que o previsto pela “troika”).

Em 13 de Outubro de 2011, o governo entregou aos parceiros sociais, na concertação social, as “Grandes Opções do Plano para 2012-2015” em que afirmava que, em 2012, a redução da despesa pública teria de ser de 5.089 milhões € e o aumento de receita, através da subida de impostos, seria de 2.714 milhões €.

Mas em 17 de Outubro de 2011, ou seja, quatro dias depois, o governo e a “troika” FMI-BCE-CE divulgaram a sua “Proposta de Orçamento de Estado para 2012”, onde todas estas entidades “dão o dito por não dito” pois apresentaram um documento que nada tem a ver com os documentos e previsões que elaboraram e divulgaram anteriormente. Agora é já necessário que, em 2012, a despesa pública seja reduzida em 7.460 milhões € (mais 2.954 milhões € de redução na despesa que a prevista no “Memorando”, e mais 2.363 milhões euros de redução de despesa que o previsto nos documentos do governo), e que a receita aumente, através da subida de impostos, em 2012, em 2890 milhões € (+1.355 milhões € que o previsto no “Memorando”, e mais 176 milhões € do que o previsto no documento anterior do governo).

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Jerónimo de Sousa em Arouca

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