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Tag Archives: Alemanha

O capitalismo não está de boa saúde – José Goulão

03 Sábado Jun 2017

Posted by cduarouca in EUA, Europa, UE

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Alemanha, capistalismo, Macron, May, Merkel, NATO, Shintaro Abe, Trump

Os principais avençados dos donos do mundo que se diz plural e tolerante não conseguiram disfarçar a inquietação com o ambiente e os resultados das duas recentes cimeiras que os juntam anualmente, encontros que habitualmente não passam de agradáveis pretextos de convívio culminados com risonhas fotos de família logo postas a correr mundo para nos dizer tudo vai bem, os deuses estão felizes.

Desta feita parece que não foi assim. Pragmatismo, afiançam comentadores de turno, também elas e eles preocupados com as repercussões de tão agitadas relações de forças no seu próprio futuro. Não me parece que seja assim tão simples: a elasticidade pragmática é insuficiente para encaixar tanta desavença, por muito que depois se tenham dado passos adiante e atrás, como asseguram que fez a senhora Merkel enquanto degustava umas canecas de cerveja perante as câmeras, para consumo próprio e eleitoral.

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Do motor alemão- João Ferreira

04 Quinta-feira Maio 2017

Posted by cduarouca in Euro, Política, UE

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Alemanha

253 mil milhões de euros: eis a dimensão do saldo da balança comercial alemã com o resto do mundo. Bem acima do saldo chinês (69 por cento do alemão) ou do japonês (59 por cento). O último número da Handelsblatt, uma revista de negócios alemã, fixa em 47 por cento do PIB o valor total das exportações de bens e serviços da Alemanha para o resto do mundo. Um peso relativo que supera largamente os 22 por cento da China, os 18 por cento do Japão ou os 13 por cento dos EUA. Um colossal montante de 1,21 biliões (milhões de milhões) de euros – o mais elevado de sempre – anunciado no início deste ano.

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Chama-se a isto soberania – José Goulão

17 Sábado Out 2015

Posted by cduarouca in Governo, Nacional, Notícias, Política, Portugal

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Alemanha, austeridade, berlim, Bruxelas, Comissão Europeia, crise, Democracia, diktat, euro, Merkel, Orçamento, Portugal, Soberania, tratado orçamental

Sabemos que o primeiro-ministro português ainda em exercício, fiel ao seu lema Portugal atrás e os portugueses em último lugar, considera a soberania uma “batota”, como declarou no debate televisivo com o seu principal rival nas eleições. “Batota” pensar em primeiro lugar na vida dos portugueses, que deve submeter-se antes aos mecanismos do euro e às exigências dos agiotas; “batota” agir em primeiro lugar na defesa da economia portuguesa e só depois pesar os interesses dos alemães ou de quaisquer outros; “batota”, enfim, ser o Estado português a elaborar e aprovar o seu próprio orçamento e não a Alemanha e outros por ela.

De modo que o orçamento de Estado para 2016 caiu em cheio no período de negociações sobre o próximo governo como recado fundamentalista dos autocratas da União Europeia, exigindo que o país não mude de política. Digamos que, sob a capa de um calendário quiçá “irrevogável”, a Comissão Europeia pediu ao minoritário governo em funções em Portugal que envie para Bruxelas imediatamente – e já está atrasado – um projecto de orçamento com base na continuação das mesmas políticas, sem qualquer alteração. Estipula ainda a Comissão Europeia – em boa verdade constituída por cavalheiros e cavalheiras que ninguém elegeu em parte alguma, a não ser a fazer de conta no Parlamento Europeu – que se porventura vier a existir um outro governo este envie as suas alterações ao projecto orçamental, sujeitas à decisão final da mesma Comissão.

Em defesa das suas exigências, os senhores e senhoras de Bruxelas vão brandindo instrumentos por eles mesmos cozinhados para, imagine-se, combater a crise, como o “two pack”, o “semestre europeu”, o “tratado orçamental”, coisas de que o cidadão comum é vítima desconhecendo sequer que existem, e muito menos as respectivas consequências, porque foram escamoteados da opinião pública com ratificações à sorrelfa e redigidos num europês tecnocrático apenas ao alcance dos austeritários que os produziram e poucos mais. Continuar a ler →

Europa em crise – Joseph Halevi

22 Segunda-feira Jul 2013

Posted by cduarouca in Economia, Europa, Internacional, Nacional, Parlamento Europeu, Política, Portugal, Sociedade, UE

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Alemanha, oligopólios, PIIGS

Parte 1: O espaço alemão de acumulação

O actual estado de coisas na Eurozona e na UE reflecte a partição da União Europeia em três grupos.

O primeiro é um grupo de países neo-mercantilistas centrados na Alemanha e constituído pela Holanda, Bélgica, Áustria e Escandinávia. O seu neo-mercantilismo pode ser definido como forte devido ao seu persistente excedente de exportações – realizado principalmente dentro da Europa, dada a tendência de défices ascendentes com a Ásia não compensados pelo excedente flutuante com os Estados Unidos. Os desequilíbrios externos líquidos do grupo não dependem muito da desvalorização nominal da divisa. A posição líquida repousa sobre o efeito combinado de manter uma poderosa indústria de bens de capital, ligada através da Alemanha a corporações oligopolistas globais, enquanto macroeconomicamente apresenta uma taxa de crescimento a longo prazo muito baixa. A Alemanha não é a locomotiva da Europa. A partir da década de 1970 a Europa Ocidental apresentou sistematicamente uma taxa de crescimento muito mais alta estimulando com isso as exportações da Alemanha e dos seus satélites económicos. Portanto o grupo neo-mercantilista exemplifica uma situação clássica de monopólio do capital, convertida numa macroeconomia institucionalizada estabelecida pelo próprio processo da construction européenne desejado pela França.

No passado a Alemanha procurava taxas de câmbio estáveis para evitar desvalorizações competitivas. No contexto de uma moeda única um tal objectivo transmutou-se em deflação salarial competitiva. A estagnação interna assegura que os salários alemães crescem menos do que a produtividade. O sistema contratual do país, baseado numa entente neo-mercantilista com os sindicatos, permite ao fosso entre produtividade e salários ser mais favorável ao capital em comparação com o resto da Europa. Tudo isto leva ao baixo crescimento na Alemanha reforçando sua competitividade exportadora por meio de deflação salarial. O resultado final é que enquanto a Europa nada pode fazer sem maquinaria e inputs tecnológicos alemães, a Alemanha não é um importador em expansão rápida, portanto não contribui para a procura líquida europeia. Ela com isso acumula excedentes externos muito grandes que são utilizados para financiar Investimento Directo Estrangeiro e joint ventures na China e alhures, bem como para comprar papéis financeiros de pacotilha dos EUA como aconteceu no salvamento do Landesbanken.

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A tragédia da Grécia – C. J. Polychroniou

05 Sexta-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Economia, Europa, Grécia, Política, UE

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Alemanha, capitalismo, Christine Lagarde, FMI, Lehman Brothers, neoliberalismo, Ue

Uma acusação à teoria económica neoliberal, à elite política interna e ao duo UE/FMI

Não há nenhuma outra disciplina nas ciências sociais que repouse tão pesadamente sobre dados estatísticos e fórmulas matemáticas e ainda assim seja tão lamentavelmente incompetente em analisar e prever os acontecimentos e processos que estuda do que a própria “lúgubre ciência” (“dismal science”). A crise financeira global de 2007-08 é um grande exemplo. Virtualmente todos os economistas profissionais da corrente dominante foram apanhados com as calças arriadas quando o Lehman Brothers entrou em colapso, disparando uma crise financeira à escala mundial. A razão para isto é que a maior parte dos economistas convenceu-se, com base nos fantásticos modelos de engenharia financeira desenvolvidos nos últimos 20-30 anos, que o capitalismo havia evoluído para um sistema sócio-económico estável e livre de crises. Agora que o dinheiro podia ser criado a partir do ar (chamam a isto o “esquema dos derivativos”), grandes e poderosas instituições financeiras podiam acumular riqueza sem gerar nova riqueza e predadores financeiros podiam pilhá-la à vontade. 

Na verdade, aos olhos dos profetas da nova era económica, a redescoberta do deus perdido do homem (i.e., mercados livres) significando simetria e perfeição (i.e., estabilidade permanente e acumulação sem fim) abriu um caminho para a realização de uma ordem económica livre da fragilidade contratual e da destruição do ciclo de negócios associado ao perturbado capitalismo do passado. Modelos de equilíbrio geral com dinâmica estocástica (uma abordagem académica cujas “bases científicas” são no mínimo dúbias) e outros modelos deterministas construídos em torno da noção de mercados racionais e eficientes (ex., a hipótese das expectativas racionais), todos eles carregados com suposições normativas ahistóricas e asociais, não deixavam espaço para questionar os mecanismos de engenharia financeira e o admirável novo mundo prometido pelos sumos sacerdotes do capitalismo de livre mercado (Polychroniou 2008). A seguir, os economistas e sábios da corrente dominante (mainstream) nunca viram a aproximação do mais recente desastre financeiro, muito embora a vingança da economia real sobre a economia de papel seja um cenário que se tenha verificado incontáveis vezes na história do capitalismo moderno. Este é o preço pago por substituir economia política por teoria económica matemática e análises econométricas estreitas, ignorando a história e a teoria social, e por zombar da percepção filosófica da natureza humana. 

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Não é aceitável que a Alemanha impeça o desenvolvimento autónomo de Portugal

27 Quarta-feira Fev 2013

Posted by cduarouca in Euro, Europa, Governo, Internacional, Nacional, PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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Alemanha

Não ao tratado fiscal

03 Terça-feira Abr 2012

Posted by cduarouca in Economia, EUA, Euro, Europa, Notícias, Parlamento Europeu, Política, Propostas, Sociedade, Trabalhadores

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Alemanha, França, grécia, MEE, Merkel, sarkosy, Tratado Fiscal

– Precisamos de uma abordagem diferente para enfrentar a crise e de uma Europa diferente.

Primavera de 2012. Merkel e Sarkozy correm de cimeira em cimeira, a fim de salvar o euro. A imprensa amarela enlameia o povo da Grécia. A luta sobre uma solução para a crise está a intensificar-se dramaticamente: no princípio de 2012, uma aliança autoritária-neoliberal de grupos de lobbys de negócios, a indústria financeira, a Comissão da UE, o governo alemão e outros países exportadores esperam acelerar o Tratado Fiscal que acabou de ser concluído em Bruxelas junto aos parlamentos nacionais. O Tratado Fiscal prescreve uma política anti-social de cortes e inclui penalidades para países que se opuserem a esta política. Portanto o Tratado Fiscal restringe a auto-determinação democrática ainda mais. É o clímax momentâneo de uma tendência autoritária na Europa. 

Estamos fartos destas políticas anti-sociais e anti-democráticas, e da campanha de difamação racista contra o povo da Grécia. Deveríamos, ao contrário falar acerca das consequências desumanas destas políticas. Deveríamos falar acerca da viragem autoritária da Europa e dos baixos salários alemães como uma causa da crise. Deveríamos falar acerca das fortunas intactas dos poucos e dos sofrimentos dos muitos. Deveríamos falar acerca da nossa admiração pela resistência e solidariedade entre o povo grego. Vamos exigir o que deveríamos ter sem precisar dizer: democracia real e uma vida boa com dignidade para todos – na Europa e alhures. 

A crise na Europa é só o topo de um iceberg. Por baixo jaz uma profunda crise estrutural do capitalismo. Demasiado capital está a perseguir lucros. Mas os retornos sobre o investimento são baixos: há demasiada competição e salários demasiado baixos. O crescimento financiado pela dívida e as bolhas especulativas apenas adiaram o estalar da grande crise. Agora a aliança autoritária-neoliberal está a advogar um mais-do-mesmo radicalizado: socializar as perdas da especulação – através de um serviço à dívida permanente por parte dos assalariados. Eles querem aumentar retornos sobre o investimento – por meio de empregos precários, cortes em salários e pensões, reduções do estado previdência e privatizações. As consequências são drásticas e o que está a acontecer na Grécia paira sobre o resto da Europa: desemprego em massa, empobrecimento de vastas faixas da população, colapso de sistemas de saúde, aumentos de doenças mentais e um declínio da expectativa de vida. 

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Solidariedade ou Extorsão?

16 Quinta-feira Fev 2012

Posted by cduarouca in Euro, Europa, Parlamento Europeu, PCP, Sociedade

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agiotagem, Alemanha, extorsão, FEEF, solidariedade

Kaus Regling é alemão e chefe executivo do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).

João Ferreira, PCP, Fevereiro de 2012

Ficar ou sair da zona euro? – Vaz de Carvalho

08 Quinta-feira Dez 2011

Posted by cduarouca in Euro, Europa

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Alemanha, BCE, BRIC, China, cogumelos, dívidas soberanas, EUA, eurobonds, França, Merkel, Rússiab«, Ue

1 – Apareceram como cogumelos neste Outono (do nosso descontentamento) comentadores a fazerem críticas à UE e (veja-se lá!) até mesmo à Alemanha. Ainda há pouco lacrimejavam pelos contribuintes alemães que se “sacrificavam” pelos despesistas países periféricos. São os mesmos que incensavam os tratados da UE como portadores de futuros radiosos e apostrofavam como sacrílegos os que se atreviam a criticar sua eminência Trichet ou punham em dúvida a “bondade” dos mercados.

E no entanto, houve quem avisasse que a entrada na UE traria problemas insolúveis ao país e que a adesão ao euro seria um desastre. Era fácil ver que em todas as actividades básicas e estratégicas para o desenvolvimento nacional (na indústria, na agricultura, nas pescas) já então os países da UE eram excedentários. Para silenciar as críticas proclamava-se que teríamos 500 milhões de consumidores, à nossa disposição! Omitiam que havia centenas de milhões de produtores com produtividades muito superiores à nossa.

Pelos habituais “30 dinheiros”, fecharam-se empresas, desmantelou-se a produção agrícola, abateram-se embarcações. Os responsáveis por esta situação – para mostrarem preocupação – agora vão falando das potencialidades do país naquelas áreas.

CRÍTICAS INÓCUAS 

2 – Tais críticas são inócuas e circunstanciais. As pseudo soluções desses comentadores passam sempre pelo que lá de fora façam por nós, isto é, por eles. Dizem que o BCE deve garantir as dívidas soberanas ameaçadas pela desconfiança dos mercados, que deve ser reforçada a coordenação fiscal, que devem ser lançados eurobonds. Além disto, a Alemanha deve congelar a sua ortodoxia em relação ao controlo da inflação e funcionar como motor da economia europeia.

Não passam de votos piedosos sobre a reforma da UE que não saem dos critérios neoliberais, nem atacam os problemas de fundo: tenta-se “mudar alguma coisa para ficar tudo na mesma”.

Vejamos, o BCE não está em condições de garantir nada quanto ao descrédito do euro. Foi graças às suas políticas que a economia europeia entrou em estagnação, sob ataque do dólar e de agências de notificação, os países com elevadíssimos défices, os bancos em crise de financiamento vivendo de capital fictício e continuando inconscientemente na senda da especulação, tolerada e incentivada pelo BCE/UE.

Os eurobonds seriam pouco mais que lixo, mesmo que a Alemanha não os tivesse já recusado vezes sem conta. Os BRIC já demonstraram que ignoram os problemas do euro. A Europa não tem aliados. Os EUA transformaram-na num satélite: ao mesmo tempo que se servem dela para a sua política imperial, movem-lhe guerra pelo dólar contra o euro.

A China e a Rússia não têm qualquer interesse estratégico em fortalecer à sua custa os que estão incondicionalmente do lado dos seus adversários reais (os EUA).

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Um mundo esmagado pela hipocrisia ocidental – Paul Craig Roberts

30 Quinta-feira Jun 2011

Posted by cduarouca in Economia, EUA, Euro, Grécia, Líbia, Nacional, PCP, Política, Sociedade, Trabalhadores

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Alemanha, assassinos, BCE, Bush, FMI, grécia, Kadafi, NATO, Obama, Saddam Hussein, Tratado europeu, wikileaks

As instituições ocidentais tornaram-se caricaturas hipócritas.

O Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu estão a violar seus estatutos a fim de salvar bancos privados franceses, alemães e holandeses. O FMI tem poderes só para fazer empréstimos relativos a balanças de pagamentos, mas está a emprestar ao governo grego por razões orçamentais proibidas a fim de que o governo grego possa pagar aos bancos. O BCE está proibido de salvar governos de países membros, mas faz isso de qualquer forma a fim de que os bancos possam ser pagos. O parlamento alemão aprovou o salvamento, o qual viola disposições o Tratado Europeu e da própria Lei Básica da Alemanha. O caso está no Tribunal Constitucional da Alemanha, facto não mencionado nos media dos EUA.

O presidente George W. Bush nomeou um imigrante, o qual não se impressionou com a Constituição dos EUA e nem com a separação de poderes, para o Departamento da Justiça (sic) a fim de alcançar a disposição de que o presidente tem “poderes unitários” que o elevam acima da lei estabelecida nos EUA, de tratados e do direito internacional. De acordo com decisões legais deste imigrante, o “executivo unitário” pode violar com impunidade o Foreign Intelligence Surveillance Act, o qual impede espionar americanos sem autorização obtida junto ao Tribunal FISA. O imigrante também dispôs que Bush podia violar com impunidade as leis estatuídas dos EUA contra a tortura bem como as Convenções de Genebra. Por outras palavras, os “poderes unitários” ficcionais transformam o presidente num César. Continuar a ler →

Rivalidades – Jorge Cadima

23 Quinta-feira Jun 2011

Posted by cduarouca in EUA, Euro, Grécia, Internacional, PCP, Política

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Alemanha, bancarrota, bomba relógio, explosão, FMI, Portugal, Troika, zona euro

A zona euro está à beira da explosão, com a grande finança anglo-saxónica à espreita. A economia grega afunda-se após um ano de pilhagem da .Troika., e a Grécia tem hoje a mais baixa notação das agências de. rating. para qualquer país do mundo (Bloomberg, 19/6). A banca inglesa foge da zona euro (Telegraph, 18/6). Cresce a notável contestação nas ruas do povo grego. No início de Junho o Ministro das Finanças alemão escreveu à .Troika «advertindo para uma possível bancarrota da Grécia e admitindo que o actual plano de resgate fracassou. Como alternativa, apela para uma reestruturação de facto» (Der Spiegel, 8/6) .. Continuar a ler →

As crises e a União Europeia – Ilda Figueiredo

17 Sexta-feira Jun 2011

Posted by cduarouca in Economia, Grécia, Parlamento Europeu, PCP, Política, Sociedade, Trabalhadores

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agravamento das desigualdades sociais, Alemanha, Angela Merkel, BCE, conflitos, Conselho Europeu, dos desequilíbrios económicos e financeiros, FMI, grupos económicos e financeiros, situação económica, social e política, tensões sociaais, Ue, Van Rumpoy

Estamos em vésperas de mais um Conselho Europeu, o último durante a Presidência que a Hungria assumiu, nessa partilha com um presidente criado pelo tratado de Lisboa, mas de que raramente se ouve falar. Quem conhece o belga Van Rumpoy, além dos próprios belgas? Cada vez mais, quem fala em nome da União Europeia é Angela Merkel, a chanceler da Alemanha, seja porque os jornalistas já não reconhecem outro líder de facto, seja porque os líderes institucionais (Presidente do Conselho e Presidente da Comissão Europeia) não se assumem como tal, revelando a sua fraqueza e, certamente, o receio de perderem o lugar por, eventualmente, desagradarem à senhora Merkel e aos grupos económicos e financeiros que representa. Continuar a ler →

Líbia: Fazer a paz, defender os povos – CPPC

16 Quinta-feira Jun 2011

Posted by cduarouca in Internacional

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Alemanha, Berlusconi, China, EUA, França, guerra civil, India, itália, Kahdafi, Líbia, NATO, Obama, ONU, petróleo, Rússia, sarkosy

A 8 de Março os ministros de Defesa da NATO reuniram-se em Bruxelas para estudarem uma eventual intervenção na Líbia.

A 17 desse mês é aprovada, com a abstenção da Rússia, China, Alemanha, Índia e Brasil, a Resolução 1973 do CS da ONU. O texto apresenta no essencial: exigência de um cessar-fogo e diálogo entre as partes (pontos 1 e 2) e estabelecimento de interdição de voos excepto para benefício da população (pontos 6 e 7).

A proposta de Resolução apresentada pela França, Líbano e Reino Unido baseia-se na invocação de massacre pelas forças governamentais de civis que pacificamente exigiam reformas políticas.  Continuar a ler →

Um mundo em guerra financeira – Michael Hudson

10 Sexta-feira Jun 2011

Posted by cduarouca in Grécia, Internacional, Nacional, Notícias

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Alemanha, América, bancos, Banqueiros, BCE, crise, Europa, França, fraude intectual, grécia, guerra financeira, Holanda, Imperialismo, Islândia, Japão, juros elevados, ministérios das finanças, PIGS, política fiscal, Portugal, Tratado de Maastricht, Ue, Wall Street

(NR: ao ler este artigo, todas as vezes em que a palavra “Grécia” for mencionada substitua-a mentalmente pela palavra “Portugal” — quase sempre isso faz sentido)

Quando a Grécia substituiu o dracma pelo euro, em 2000, a maior parte dos eleitores era pela adesão à eurozona. A sua esperança era que a mesma garantisse estabilidade e que isto promoveria a elevação dos salários e dos padrões de vida. Poucos viram que o grande obstáculo era a política fiscal. A Grécia fora excluída da eurozona no ano anterior devido ao incumprimento do critério do Tratado de Maastricht (1992) para a entrada na UE, de limitar os défices fiscais a 3 por cento do PIB e a dívida governamental a 60 por cento.

O euro também tem outros problemas fiscais e monetários graves, desde o princípio. Há pouca consideração sobre as economias mais ricas da UE ajudarem a trazer aquelas menos produtivas ao mesmo nível, tal como fizeram os Estados Unidos com suas áreas deprimidas (como no resgate da indústria automobilística em 2010) ou quando o governo federal declara um estado de emergência devido a inundações, tornados ou outras perturbações. Em comparação com os Estados Unidos e na verdade quase todos os países, a “ajuda” da UE é em grande medida egoísta – uma combinação de promoção de exportações e salvamentos para economias devedores pagarem a bancos dos principais países credores da Europa: Alemanha, França e Holanda. A carta da UE proíbe o Banco Central Europeu (BCE) de financiar défices governamentais e impede (na verdade, “salva”) os membros de terem de pagar pela “irresponsabilidade fiscal” de países que incidem em défices governamentais. Esta política fiscal “dura” foi o preço que os países de rendimento mais baixo tiveram de subscrever quando aderiram à União Europeia. Continuar a ler →

Encontro Sócrates-Merkel: um acto de subserviência, mais um passo no roubo aos trabalhadores, ao povo e ao país –

03 Quinta-feira Mar 2011

Posted by cduarouca in Economia, Internacional, Nacional, Notícias, PCP, Política, Sociedade

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Alemanha, Angela Merkel, Ministro das finanças, potências capitalistas, Primeiro-Ministro, Sócrates, Soberania, Subserviência, Teixeira dos Santos

O carácter decisivo atribuído ao Encontro do Primeiro-Ministro e do Ministro das Finanças com a Chanceler alemã Angela Merkel, bem como, a discussão que a seu propósito se desenvolveu em torno da erradamente chamada “ajuda” ao Estado português, são, por si só, demonstrativos do grau de subserviência e dependência do governo português face aos grandes grupos económicos e financeiros das principais potências capitalistas europeias e ao directório de potências da União Europeia, em particular a Alemanha.

Uma dependência que, resultando das políticas anti-sociais e de abdicação nacional dos sucessivos governos e do seu enfeudamento à orientação neoliberal, federalista e militarista da União Europeia, se aprofunda de dia para dia, como o comprovam mais uma vez os resultados de hoje da operação de emissão de dívida pública portuguesa.

O anúncio pelo Governo português, nas vésperas deste encontro, da possibilidade de novas medidas ditas de austeridade a par da apresentação – como se de um troféu se tratasse – dos resultados da execução orçamental alcançados à custa dos direitos e condições de vida dos trabalhadores e do povo português, são reveladores do teor e objectivos deste Encontro, do sentido das conversações relativamente à situação em Portugal e aos seus desenvolvimentos futuros e que as declarações proferidas por Angela Merkel confirmam. Continuar a ler →

Querem-nos fichar a todos! – António Vilarigues

14 Sexta-feira Jan 2011

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adn, Alemanha, antónio vilarigues, CIA, cnpd, comunicação social, constituição da república portuguesa, espanha, EUA, fbi, Governo, grécia, itália, Portugal, terrorist screening center, união europeia

 A comunicação social divulgou a existência de um Acordo bilateral que terá sido assinado em Junho de 2009 entre o Governo Português e as autoridades dos Estados Unidos da América (EUA).

Objectivo deste acordo é, em nome do combate ao terrorismo, possibilitar às autoridades dos EUA o acesso aos dados pessoais biométricos e biográficos que constam das bases de dados de identificação civil e criminal do Estado Português. O mesmo se aplica à base de dados nacional de perfis de ADN.

Por outras palavras: o FBI quer ter acesso aos dados dos Bilhetes de Identidade de todos os portugueses. E o Governo português está disposto a ceder-lhos. Continuar a ler →

Eurozona: Entre a austeridade e o incumprimento (sumário) – por C. Lapavitsas e outros

04 Sábado Dez 2010

Posted by cduarouca in Internacional, Nacional, PCP, Sociedade

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Alemanha, BCE, espanha, FMI, grécia, Irlanda, Portugal, Sector financeiro, União Monetária Europeia

Enquadramento

A presente crise da dívida pública, na Grécia e noutros países da periferia da zona euro, ameaça a União Monetária Europeia como um todo. Todavia, o projecto da zona euro já penalizou, por sua vez, a Grécia e outros países periféricos durante a última década. A actual crise encontra as suas origens em dois motivos relacionados entre si: o enviesamento subjacente ao modelo de União Monetária adoptado e a crise financeira e económica de 2007-09.

A União Monetária limitou e removeu, respectivamente, o recurso aos instrumentos de política fiscal e monetária, obrigando a que o ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos fosse realizado através do mercado de trabalho. Na prossecução das políticas promovidas pela União Europeia, os países da zona euro sujeitaram-se ao ajustamento pelo menor denominador comum, assente na maior flexibilidade do mercado de trabalho, contenção salarial e promoção do trabalho em part-time. A competição nesta ofensiva contra o trabalho tem sido ganha pela Alemanha que, desde a reunificação, sujeitou os seus trabalhadores a uma forte compressão. A zona euro tornou-se uma área de persistentes excedentes externos alemães, financiados pelos défices externos dos países periféricos. A União Monetária traduziu-se numa política beggar-thyneighbour (empobrecimento do vizinho) da Alemanha em relação aos países da periferia, não sem que o “empobrecimento” tenha afectado primeiro os seus próprios trabalhadores. Continuar a ler →

«A bem da Nação» – Carlos Gonçalves

09 Quarta-feira Jun 2010

Posted by cduarouca in Nacional, Notícias, Sociedade

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Alemanha, PEC, PS, PSD, Ue

Foram aprovadas a semana passada na AR com os votos de PS e PSD, algumas desastrosas medidas do «PEC2», nomeadamente de sobrecarga fiscal dos trabalhadores, com desgraçadas consequências sociais e económicas.

Os debates desse processo legislativo e com o Primeiro Ministro foram, em substância, marcados pela intervenção do PCP, na denúncia do carácter de classe, de profunda assimetria social e antipatriótico desta política, e na proposta de alternativas para a taxação fiscal do capital financeiro e da riqueza acumulada. Foi também o PCP que levou à AR a força e determinação da condenação da política do PS/PSD na grande manifestação de 29 de Maio.

Os media dominantes – como é «normal» – optaram por tapar o PCP e relevar os «incidentes» mais ou menos fictícios, entre PS, PSD e CDS.

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flagrantes – 2019

Jerónimo de Sousa em Arouca

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