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Jorge Pires: Manifestação «Respeitar os Professores. Valorizar a profissão»
04 Sábado Mar 2023
04 Sábado Mar 2023
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12 Domingo Fev 2023
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Os últimos meses, e aqueles que estão para vir, foram e serão meses de grandes manifestações públicas do descontentamento que reina na classe docente e em outros profissionais da educação. No entanto, este descontentamento não é de agora, está enraizado nas escolas há muitos e muitos anos. Só não o viu quem não quis saber, quem nunca se preocupou com o que se passa na Escola Pública, quem assobiou para o lado enquanto esta se tem vindo a degradar. Se as nossas escolas não tivessem vindo a perder o estatuto de espaços de aprendizagem, de lugares de formação de cidadãos, em vez de serem meros espaços para guardar crianças e adolescentes, há muito que todos teriam dado conta dos problemas que agora passamos a conhecer.
Continuar a ler12 Domingo Fev 2023
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Paulo Raimundo, presente na extraordinária manifestação de professores que ontem encheu as ruas de Lisboa, destacou as suas justas reivindicações e sublinhou a solidariedade do PCP com a sua luta desde a primeira hora. +
O Secretário-Geral do PCP destacou a urgência da necessidade de resposta do Governo. Sem essa resposta a luta vai naturalmente continuar e o PCP continuará, como sempre e todos os dias nas escolas de norte a sul, a estimulá-la e a apoiá-la.
👉 Vê aqui a declaração completa (ligação nos comentários)
27 Sexta-feira Jan 2023
Posted Educação, Francisco Gonçalves
inNum recente artigo de opinião, publicado no jornal “Público”, António Sampaio da Nóvoa agradecia o sobressalto que a luta dos professores está a provocar na sociedade portuguesa. Têm sido vários destacados opinion makers a enveredar pela crítica às políticas educativas das últimas duas décadas. Fazem-no, e muito bem, com uma radicalidade na palavra que põe a nu o falhanço das políticas educativas, a erosão do estatuto e do papel do professor, a desvalorização material da profissão e da carreira docente, a crescente incapacidade da Escola Pública em cumprir o seu propósito de puxar os de baixo, de universalizar o direito à educação e ao ensino.
Sendo figuras públicas oriundas ou próximas do PS e do PSD, partidos que têm entre si repartido a gestão do ministério da educação, com dominância clara do PS, mais importância assume a radicalidade da crítica, ou não estivéssemos a falar de (ex)conselheiros, de (ex)contribuintes para programas eleitorais e de governo. A questão, porém, que me assalta, é se essa radicalidade na palavra teria consequência na ação governativa ou legislativa, caso fossem titulares de responsabilidade a esse nível.
Continuar a ler29 Terça-feira Nov 2022
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O Movimento Voz aos Estudantes, face à continuada degradação das condições da escola pública, convocou uma semana de luta entre 28 de Novembro e 2 de Dezembro.
Rodrigo Antunes / Agência Lusa
Os estudantes, segundo o comunicado divulgado, para além de mais professores, funcionários e psicólogos, reivindicam obras nas escolas degradadas e melhoria na qualidade da alimentação.
Nesse sentido, o Movimento Voz aos Estudantes propõe-se promover, ao longo desta semana, um conjunto de iniciativas, nomeadamente nos distritos de Lisboa, Porto e Setúbal, nas escolas artísticas António Arroio e Soares dos Reis, no Conservatório de Lisboa, no Liceu Camões, Externato Séneca e nas escolas secundárias António Nobre, Marquês de Pombal e de Casquilhos, entre muitas outras.
As acções anunciadas incluem concentrações, manifestações e o que designam por “apitão”, em que os estudantes de uma escola se juntam e apitam pela escola pública, assim como “fotoprotestos”, denunciando, através de fotografias, as condições que criticam
“AbrilAbril”, 28 de Novembro de 2022.
03 Quinta-feira Nov 2022
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O PCP esteve presente na jornada nacional de luta dos professores e educadores e solidário com as suas justas reivindicações.
Para o PCP é inaceitável que depois de mais um começo de ano lectivo com milhares de alunos sem professores, com milhares de professores com a casa às costas e em algumas cidades a “pagarem para trabalhar”, com professores com 50 anos de idade e e 20 de vínculos precários, com uma carreira docente em que, depois de cortes e congelamentos são precisos 50 anos de serviço para se atingir o seu topo, o Governo do PS tenha agora apresentado um Orçamento para a Educação para 2023 que, não só não corrige nem quer corrigir estes problemas e injustiças, como representa um corte real da verba para a escola pública numa política que aposta assim no agravamento destes problemas e na degradação do direito à educação.
Para O PCP é urgente intensificar a luta de ruptura com esta política, com esta desvalorização da vida, dos direitos e da saúde de quem faz a escola pública.
O PCP tem apresentado propostas para a vinculação imediata de todos os professores com três ou mais anos de serviço que desempenham funções permanentes e a contagem de todo o tempo serviço para efeitos de progressão e a valorização da carreira, a fim de a valorizar e assim garantir a recuperação da atratividade e rejuvenescimento da profissão para que todos os estudantes tenham direito a ter professores a todas as disciplinas.
👉 Declaração de Paula Santos https://www.pcp.pt/pcp-solidario-com-…
22 Sábado Out 2022
Posted Arouca, Educação, Francisco Gonçalves, Poder Local
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Encontrei por estes dias um velho amigo, amigo este que, nos idos anos noventa do século
passado, cursava Educação Física numa Escola Superior de Educação, não sei se sobre a égide
do paradigma das Ciências do Desporto e Educação Física ou da Ciência da Motricidade
Humana. O que sei, várias vezes por ele lembrado, é que integrava uma turma constituída por
dezoito formidáveis mancebos e cinco impetuosas amazonas, muito dados a mesa farta e
prato cheio, tal era a voracidade daqueles vinte e três mamíferos, a maioria atletas (futebol,
voleibol, andebol, natação, ginástica) e que acumulavam mais de vinte horas de prática
desportiva semanal, entre aulas e treinos.
Corria o ano de 1993 e a instituição resolveu concessionar a uma empresa privada a cantina
escolar, despachando as cozinheiras para outras tarefas e locais do estabelecimento, entre as
quais a memorável D.ª Maria, incansável a atestar, e repetidas vezes, a marmita daqueles
alarves.
Nesse tenebroso mês de setembro, ocorreu aquilo que agora chamam downsizing, traduzido à
época por outras palavras feias e impronunciáveis numa coluna de jornal. A nova gerência
apresentava umas ementas giríssimas, tabuleiros lindíssimos, empratamento fotográfico, mas
pouco, muito pouco comer e nenhuma possibilidade de repetição.
Momento marcante: os que cursavam Línguas – mais dados ao manuseamento da palavra –
diziam mesmo: tanto adjetivo e tão pouco substantivo. O adjetivo, como sabemos e nos
lembra o Paulo Sucena, “engordura a prosa”, particularmente se for parca a substância e
prolixa a decoração.
Foi pelo ronronar de estômagos pouco aconchegados que aqueles alunos aprenderam que
concessionar cantinas escolares dá nisto: quem dirige rentabiliza recursos, quem gere o
negócio – como o nome indica – trata do negócio, os mancebos e as amazonas que
necessitavam de forte sustento tiveram que moderar apetites e gastar mais no bar da escola.
Em suma, os primeiros pouparam, os segundos ganharam, os terceiros perderam.
Este ano letivo, à boleia da transferência de competências, as cantinas escolares da Escola
Básica de Arouca, da Escola Secundária de Arouca e da Escola Básica e Secundária de Escariz
deixaram de ser garantidas por pessoal não docente dos dois agrupamentos do concelho.
Deste modo, conseguiu a Câmara Municipal de Arouca deslocar uns quantos funcionários,
poupando assim uns cobres em eventuais contratações.
Ao que consta, a qualidade e higiene do novo serviço deixa muito a desejar, a quantidade e
qualidade da comida também, e os protestos dos alunos e dos pais e encarregados de
educação sucedem-se. Em suma, o serviço público das cantinas escolares disponibilizado aos
alunos dos 2º e 3º ciclos do ensino básico e do ensino secundário de Arouca piorou.
Temo tratar-se de um primeiro sinal do maravilhoso mundo da municipalização – concessões,
privatizações e demais desresponsabilizações. Nem o nome socialista parece já garantir o que
quer que seja, nem é distintivo de outros nomes, quando a hora é a de gerir serviços. A palavra
de ordem é externalizar.
“Roda VIva”, 21 de Outubro de 2022
01 Sábado Out 2022
Posted Assembleia da República, Educação, PCP
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A proposta do PCP que” Aprova medidas de combate à carência de professores e educadores na Escola Pública”, foi rejetida com os votos contra do PS e PSD
Com cerca de 80 mil alunos estão sem professor de pelo menos uma disciplina e em quase 74% dos agrupamentos, faltam educadores, professores do primeiro ciclo e docentes de Português, Matemática, Inglês, Francês, Filosofia, Educação Musical e Informática, entre outras disciplinas, é urgente tomar medidas.
O PCP não desiste e continuará a luta pela Escola Pública e de Qualidade.
Assiste à intervenção e conhece a proposta em: https://www.pcp.pt/pcp-apresenta-medi…
09 Sexta-feira Set 2022
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A Educação Física é obrigatória no 1.º ciclo, mas normalmente não é cumprida
Toda a população portuguesa sabe, de uma maneira mais ou menos clara, que a educação atravessa no momento presente, uma grave e complexa crise. Crise que já vem de longe no tempo, mas que assume agora uma outra gravidade, porque é a própria escola pública que é posta em causa, acusada de não ser capaz de responder às necessidades do desenvolvimento actual e aos desafios do futuro.
Esta crise integra uma vasta quantidade de problemas não resolvidos, sistematicamente adiados ao longo de décadas, ou então profundamente desvalorizados na sua importância para o processo formativo das crianças e dos jovens que frequentam as escolas.
Caso singular, porque nele se digladia aquilo que é afirmado como essencial para o desenvolvimento dos alunos e a sua concretização, dependendo de decisões políticas de quem tem governado o sistema educativo, diz respeito à Educação Física como disciplina escolar no 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB).
Continuar a ler01 Quinta-feira Set 2022
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🎒 🏫 A duas semanas do início do ano lectivo e como já vem sendo habitual o Governo PS continua sem dar resposta aos profissionais da educação, às crianças e jovens e às famílias.
❌ Alunos sem professores
❌ Sem recuperação das aprendizagens
❌ Aumento de custos, aumento de desigualdades
❌ Crianças das 9h às 19h na sala de aula
1) Alunos sem professores Estudos conhecidos, elaborados por entidades credíveis, apontam para 100.000 alunos não vão ter, no início do ano lectivo, professor a todas as disciplinas.
Como quer o Governo “resolver”?
❌ Obrigar milhares de professores com sérios problemas de saúde a desempenhar actividade lectiva Alguns dos quais muito longe da sua área de residência ou de tratamento
❌ Contratar, em larga escala, licenciados sem habilitação profissional contrariando o que a legislação define como indispensável para o desempenho de funções docentes
É preciso:
👉 Melhorar condições de trabalho nas escolas
👉 Revalorização da carreira docente por via da sua recomposição
👉 Medidas de combate à precariedade
👉 Rejuvenescimento da profissão, de imediato, deixando sair os mais velhos e recuperando os milhares de professores que abandonaram a profissão nos últimos anos.
14 Domingo Ago 2022
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🎒📚 O direito constitucional da gratuitidade da educação continua por cumprir. Resolvida, por proposta do PCP, a distribuição gratuita dos manuais escolares, ficou em aberto uma solução idêntica para os cadernos de actividades que têm custos muito próximos dos manuais escolares e são igualmente obrigatórios. De acordo com os valores de 2021 só as famílias dos mais de 320 mil alunos do 1º ciclo terão uma despesa superior a 11 milhões de euros.
O acesso gratuito às fichas de exercícios constituirá um importante contributo para combater o abandono e insucesso escolares, pelo que o PCP reapresentará uma proposta (rejeitada, recorde-se, pelo PS no Orçamento do Estado para 2022), visando a sua progressiva gratuitidade e alargamento a toda a escolaridade obrigatória.
Ao contrário dos que contestam a gratuitidade e defendem uma política “assistencialista”, o PCP reafirma que, com um acréscimo residual na despesa do Ministério da Educação, se alcançará um verdadeiro investimento para o futuro contribuindo para o aumento do nível de escolaridade da população, com reflexos positivos no desenvolvimento económico e social do País.
👉 Declaração completa de Jorge Pires https://www.pcp.pt/gratuitidade-dos-c… #escolapública #partidocomunistaportuguês #partidocomunistaportuguêscontigotodososdias #adereaopartidocomunistaportuguês #políticapatrióticaedeesquerda
28 Quinta-feira Jul 2022
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Um novo ano lectivo está à porta, a defesa da Escola Pública, no sentido da promoção da melhoria do processo de ensino-aprendizagem e o respeito pelos direitos de todos os trabalhadores da Educação é uma exigência pela qual o PCP não desiste e se continuará a bater.
O PCP entregou quatro propostas com soluções para o combate a problemas estruturais da Escola Pública que têm vindo a ser agravados com a ausência de resposta por parte do Governo do PS.
ℹ️ Conhece as propostas do PCP aqui ⤵️
📑 Medidas de valorização dos trabalhadores da educação e da escola pública ➡️ https://pcp.pt/recomenda-adocao-de-me…
📑 Contratação e colocação de psicólogos nos estabelecimentos públicos de ensino ➡️ https://pcp.pt/regime-de-contratacao-…
📑 Redução do número de alunos por turma visando a melhoria do processo de ensino-aprendizagem ➡️ https://pcp.pt/estabelece-medidas-de-…
📑 Eliminação dos exames do 9.º ano ➡️ https://pcp.pt/eliminacao-dos-exames-…
28 Sexta-feira Jan 2022
Posted CDU, Educação, Legislativas 2022
inO apoio à CDU de professores, educadores e investigadores não pára de crescer! No espaço de uma semana, mais 200 apoiantes acrescentaram a lista de 800 que já tinham manifestado publicamente que reconhecem a acção do PCP e PEV na procura e exigência de mais e melhores soluções para os problemas da Escola Pública, soluções estas, que o PS e PSD têm vindo a inviabilizar. ℹ Conhece a lista de apoiantes ➡ http://www.cdu.pt/2022/node/654
17 Segunda-feira Jan 2022
Transitam por aí os que, partidários da tese conformista de que ricos e pobres sempre houve, sustentados na imbatível constatação de que se assim alguém criou o mundo, assim o mundo há-de ficar, vêem nessa senteciação a apólice robusta para manter privilégios e, sobretudo, facilitar essa indesejável mistura entre os que podem e os que não têm. Cada macaco no seu galho, de preferência em árvores diferentes.
Em regra os que assim pensam são os que explicitamente, ou não, teorizam sobre «liberdade de escolha» com aqueles tiques de profundidade académica sob a a qual se esconde o mais básico pensamento segundo o qual «quem tem “massa” escolhe»! Assim se compreende que lhes faça confusão que tendo eles o que podem e querem ter, o Estado assegure a todos o que a todos deveria ser devido. Não vá o clube elitista e finório da nossa praça ver a sua voz esquecida e aí tivemos os textos de Miguel Sousa Tavares e as afirmações de Cotrim Figueiredo, ambos no Expresso, para não deixar por mãos alheias o que só mãos aperaltadas podem invocar.
Continuar a ler06 Quinta-feira Jan 2022
Posted Cultura, Educação, Legislativas 2022, PCP
inPromover o direito à Educação, à Ciência, à Cultura e ao Desporto, mais e melhores Serviços Públicos
O desenvolvimento de todas as dimensões e potencialidades do ser humano – físicas, intelectuais, artísticas e outras – é fundamental para o progresso individual e colectivo. O direito de acesso aos mais elevados graus de conhecimento e práticas em todas estas vertentes implica a defesa do serviço público na Educação, do Ensino Superior Público, da Ciência, da Cultura e do Desporto, em todo o território nacional, de forma articulada e coerente. É igualmente necessário que todos os outros serviços públicos, que são suporte da actividade económica e social, de cuidados de saúde e de outras funções públicas e administrativas, tenham a qualidade e uma localização territorial que correspondam às necessidades
Os problemas existentes são estruturais e têm vindo a multiplicar-se. As ameaças que pairam sobre o futuro dos vários serviços públicos, com a falta de trabalhadores e o ataque aos seus direitos, a transferência de competências para as autarquias e o caminho de privatização que está em curso – designadamente do ensino – tem de ser travado
O PCP defende
Combater a carência de professores e a precariedade docente, vinculando todos os professores com três ou mais anos de tempo de serviço e criando incentivos à fixação de professores nas áreas que deles mais carecem;
Contratar 6 mil trabalhadores não docentes (50% no ano lectivo em curso e os outros 50% até final do ano lectivo 22/23) e garantir o reforço de outros profissionais, designadamente psicólogos e terapeutas;
Reduzir o número de alunos por turma – um máximo de 19 para o 1.º ciclo do ensino básico e até 22 no secundário – e o número de turmas por professor e assegurar a gratuitidade de todo o material escolar;
Eliminar as propinas, taxas e emolumentos e reforçar a Acção Social Escolar no Ensino Superior; dinamizar um programa de construção de residências públicas para estudantes deslocados;
Substituir o regime de bolsas de investigação científica por contratos de trabalho, revogando o Estatuto do Bolseiro de Investigação e assegurar o desenvolvimento de um sistema público de I&D;
Atribuir pelo menos 1% do Orçamento do Estado para a Cultura e criar um Serviço Público de Cultura, erradicar a precariedade e estabelecer mecanismos eficazes de acesso às prestações sociais e a uma carreira contributiva estável para os trabalhadores da Cultura;
Apoiar o movimento associativo e popular de cultura e desporto;
Implementar uma Estratégia Nacional para o Desporto, ancorada na dinamização do Desporto Escolar;
Assegurar o desenvolvimento de todos os outros serviços públicos, revertendo os processos de transferência de competências para as autarquias, garantindo a efectiva descentralização com a criação das Regiões Administrativas, repondo freguesias que foram extintas, reabrindo serviços que foram encerrados e reforçando os existentes, garantindo a cobertura do território nacional, recrutando os milhares de profissionais em falta e a revalorizando as suas carreiras na justiça, na saúde, na segurança social, nas forças e serviços de segurança, e nas restantes funções administrativas e públicas.
18 Sábado Dez 2021
Mais uma medida crucial, é o combate à carência de professores que atinge centenas de milhar de alunos na Escola Pública, vinculando todos os professores com três ou mais anos de tempo de serviço e criando incentivos à sua fixação nas áreas que deles mais carecem. Ao mesmo tempo, é preciso avançar para a contratação de mais 6 mil trabalhadores não docentes até 2023, tal como o reforço de outros profissionais e reduzir o número de alunos por turma e o número de turmas por professor. Na cultura é preciso uma política que assegure condições de trabalho aos seus profissionais e à criação artística, a democratização da cultura e da fruição cultural, concretizando a proposta de 1% do Orçamento do Estado para o sector. 👉Conhece o compromisso em: https://www.cdu.pt/2022/compromisso-e..
19 Sexta-feira Nov 2021
Para a Fenprof, «é lamentável» que ao longo dos últimos seis anos o Ministro da Educação «tenha ignorado e desvalorizado» a falta de professores no sistema de ensino. 40% aposenta-se até 2030.
Alguns, menos atentos, terão sido apanhados de surpresa pelos números que vieram a público na quarta-feira, no âmbito do «estudo de diagnóstico de necessidades docentes de 2021 a 2030», apresentado pelo Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues. Mesmo com uma redução prevista de 15% do número de alunos, são preciso mais 34 508 professores até ao final da década.
Continuar a ler02 Terça-feira Nov 2021
Posted Educação, Nacional, Sindicalismo
inO PS, querendo aproveitar as guerras internas dos principais partidos à sua direita e de, em 2022, contar com os milhões da dita “bazuca” para prometer o paraíso aos portugueses, viu nesta conjuntura a oportunidade de, talvez, chegar à maioria absoluta, objetivo para que as sondagens nunca apontaram e as recentes eleições autárquicas confirmaram estar longe de ser alcançado.
Nesse sentido, simulou negociar o OE2022 com os partidos à sua esquerda, adotando a mesma atitude intransigente que, no plano sindical, bem se conhece: ou a outra parte aceita o que é “oferecido” e, nesse caso, há uma autoestrada para percorrer, ou, se não quiser ir por aí, está a meter-se em becos sem saída. Foi desta forma que, em 22 de janeiro de 2020, na única reunião que realizou com a FENPROF na atual legislatura, o ainda ministro da Educação fez saber da sua abertura negocial.
É claro que era necessário apresentar-se como vítima da situação e foi nesse sentido que o governo, já de discurso preparado para culpar os partidos à sua esquerda, após o chumbo do Orçamento, fez aquele retrato de família que todos vimos nas televisões, onde, decerto, as máscaras terão sido mais úteis para encobrir o semblante despreocupado do que proteger do perigo de contágio.
Continuar a ler04 Segunda-feira Out 2021
DECLARAÇÃO DE ANA MESQUITA, DEPUTADA DO PCP À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
14 Sábado Ago 2021
Posted Educação, Francisco Gonçalves
inNa edição online do jornal “Expresso” foi publicado, no 5 de agosto de 2021, o artigo de opinião “Rankings das escolas: onde irá parar a escola pública?”, da autoria do gestor Samuel Faria, preocupado, segundo afirmava, com a tendência de desaparecimento das escolas públicas do Top 50 do Ranking das escolas.
Ao ler a peça ocorreu-me o seguinte exercício. Vamos fazer de conta que os exames não são redutores, o grau de dificuldade e os seus critérios de correção não variam de ano para ano e que as escolas são apenas escolas com populações escolares mais ou menos homogéneas.
Sendo o indicador do rendimento escolar a nota de exame há quatro variáveis a considerar: a matéria-prima (alunos), os recursos materiais (equipamentos escolares), os treinadores de exames (professores), a técnica de treino (prática pedagógica).
Continuar a ler15 Quinta-feira Jul 2021
Posted Assembleia da República, Educação, Nacional, PCP
inO Projeto de Resolução do PCP sobre a garantia de uma avaliação de desempenho justa no Ensino Superior Público foi rejeitado com os votos contra do PS e IL e abstenção do PSD, CDS, PAN e Chega. Conhece PR em: https://www.pcp.pt/node/309385
22 Terça-feira Jun 2021
Posted Assembleia da República, Educação
inO projecto de resolução sobre a prorrogação dos contratos de trabalho a termo dos docentes e investigadores do ensino superior público foi rejeitado com os votos contra do PS e abstenção do PSD e CDS.
18 Sexta-feira Jun 2021
Posted Assembleia da República, Educação, Nacional
inFoi rejeitdo o projecto de lei do PCP – Vinculação extraordinária de todos os docentes com cinco ou mais anos de serviço até 2022, com os votos contra do PS, PSD, CDS-PP e IL. Conhece o Projecto de Lei em: https://www.pcp.pt/node/308390
15 Terça-feira Jun 2021
Posted Educação, Francisco Gonçalves, Nacional
in1 de Abril de 2021
Pela fresca, enquanto se dirigia para a 24 de Julho, o assessor de imprensa do todo-poderoso Secretário de Estado da Ciência Educativa envia SMS, aos Chefes de Redação dos principais jornais do país, “Seguem já dados brutos dos exames do ano passado, resultados a 21 de Maio”.
De seguida, novo SMS, agora para o Dr. Vasconcellos e Mello, presidente da Associação de Colégios da Santíssima Sabedoria, “Jornais recebem dados hoje, publicação a 21 de Maio”. Sucedem-se as mensagens de volta: “ok”, “perfeito”, “certo”.
Durante a manhã reuniões sucessivas, na Secretaria de Estado, nas redações dos jornais, nos colégios que, por esse país fora, assumem a penosa missão de instruir os de cima. Na Secretaria de Estado, com o departamento jurídico, de preparação das alterações à legislação sobre o recrutamento docente. Nas redações dos jornais, destacando jornalistas para o tratamento de dados e produção das peças para 21 de Maio. Nos colégios, gizando a campanha publicitária para as edições dos jornais de 21 de Maio, bem como o processo de seleção dos candidatos para 2021/2022, com inicio no Dia da Criança.
Continuar a ler18 Sábado Jan 2020
Posted Agricultura, Cultura, Educação, Justiça, Juventude, Saúde, Transportes
inIndependentemente da consolidação na proposta de Orçamento do Estado de medidas positivas inscritas, pela acção do PCP, em orçamentos anteriores, o Serviço Nacional de Saúde mantém dificuldades gritantes ao nível do investimento e dos trabalhadores. Os transportes públicos exigem a aquisição de navios, comboios e autocarros. A floresta reclama uma outra atenção para não ser reduzida a cinzas. As forças de segurança precisam de mais efectivos e de mais meios para cumprir o seu papel. A cultura precisa de ver aumentado em muito a parte que lhe é dedicada. Faz falta alargar o abono de família e garantir a gratuitidade das creches. Estudantes deslocados continuam a desistir dos estudos por não conseguirem pagar um quarto. Centenas de escolas esperam pela remoção do amianto. A justiça fiscal continua em causa, designadamente, sem a actualização dos escalões do IRS. Os trabalhadores da Administração Pública continuam maltratados na proposta de OE do Governo…
Poderíamos continuar a registar problemas a que o OE do Governo do PS não dá a resposta que se impõe, porque a sua opção foi a de dar prioridade ao excedente orçamental.
Face a isto, e no primeiro dia de propostas de alteração, qual a atitude dos diversos partidos?
06 Sexta-feira Dez 2019
Posted Arouca, Educação, Francisco Gonçalves, Política
inRecentemente esteve novamente em debate a valia da retenção versus a da não retenção no ensino básico, desta vez no próprio plenário da Assembleia da República e em aceso despique entre António Costa e Rui Rio, com réplica generalizada nas colunas de opinião de jornais, televisões, rádios, blogues e redes sociais. A um lado juntaram-se os partidários “da sebenta e dos exames” (o rigor da Lusa Atenas), a outro os “dos projectos inovadores ” (a caça aos Fundos Europeus). Como diz um amigo meu: não sou a favor nem contra, antes pelo contrário. O problema não é o passa e chumba mas se os alunos aprenderam ou não.
Sobre a ideia em si, nesta contenda os primeiros não respondem à consequência de um sistema assente na retenção – o que fazer com os alunos que ficam para trás? -, os segundos à consequência de um sistema assente na não retenção – há recursos suficientes para responder à heterogeneidade dos grupos?
Sobre a realidade concreta o tiro é, também, ao lado, tem décadas na lei a “retenção como medida excepcional”, a pressão administrativa para a não retenção e o convívio destas com os exames e os rankings.
20 Sexta-feira Set 2019
Posted Educação, Legislativas 2019, PCP, Sociedade
inMais de um milhão de crianças e jovens iniciaram por estes dias o novo ano escolar sem que o facto significasse para as famílias outra coisa do que a natural expectativa de que tudo corra pelo melhor.
Pela primeira vez, todos os alunos do 1.º ao 12.º ano tiveram manuais escolares gratuitos, na sequência de um entendimento entre o Governo e o PCP, BE e Verdes alcançado por via de propostas em sede do Orçamento do Estado para 2016, 2017, 2018 e 2019. A gratuitidade veio a ser definida na Lei n.º 47/2006, de 28 de Agosto último. Uma lei, registe-se, aprovada no último plenário da legislatura com os votos contra do CDS-PP e a abstenção do PSD.
Pela primeira vez, milhares de famílias carenciadas, mas não o suficiente para para requerer o apoio da acção social escolar, puderam encarar o início do ano lectivo sem o pesadelo da despesa com os manuais, que muitas vezes as forçava a endividar-se ou a fasear a compra dos livros em função das excassas disponibilidades.
19 Segunda-feira Ago 2019
Posted Educação, Francisco Gonçalves, Legislativas 2019, PCP, PEV, Política
in
Francisco Gonçalves – Professor e Candidato da CDU pelo círculo eleitoral de Aveiro
12 Sexta-feira Jul 2019
Posted Arouca, Educação, Francisco Gonçalves, Portugal, Sociedade
inSão muitos os textos e as reflexões que por estes dias se fazem sobre a Escola e a Educação, particularmente sobre o problema do (in)sucesso escolar, circunscrevendo a coisa apenas e só ao passa e chumba, num contexto em que a perspectiva, tal como noutras áreas, é a do mercado, do negócio, com muita conversa em torno de inovação, excelência e projectos.
A discussão, hoje, sobresavaliação, aprendizagens e sucesso escolar está completamente contaminada, por um lado pela pressão política dos sucessivos governos em demonstrar estatisticamente que encontram a Escola e a Educação de pantanas no início da legislatura e deixam o seu ministério às portas do paraíso, por outro pelo casamento entre a corrida aos fundos europeus de Universidades, Institutos, Fundações e a febre por eventos e cerimónias que autarquias, áreas metropolitanas e comunidades intermunicipais alimentam.
Olhando para estas coisas à margem destes interesses, constatamos que o passa e chumba cada vez diz menos sobre a consolidação (ou a falta dela) das aprendizagens dos alunos, no fundo aquilo que verdadeiramente interessa. Em muitas Escolas do mesmo território vemos numas a inexistência da chumbos no ensino básico e noutras a retenção a ter alguma expressão, mantendo-se o problema num lado e noutro, existe um número considerável de alunos que não desenvolveram as aprendizagens que era suposto desenvolver.
04 Sábado Maio 2019
Posted Educação, Governo, Portugal, Sindicalismo, Sociedade, Trabalhadores
inEtiquetas
Quanto custa? Quem progride? Quais são os travões às progressões? Que diferenças existem para a restante Administração Pública?
A decisão da Assembleia da República de devolver aos professores nove anos, quatro meses e dois dias de tempo de serviço – cerca de um terço dos quais a partir de 2020, com efeitos retroativos a janeiro de 2019 – levou o governo a ameaçar com uma demissão, invocando o impacto da medida na sustentabilidade futura das contas públicas. Mas afinal o que está em causa nesta decisão?
Quanto custa a reposição do tempo de serviço congelado?
O Ministério das Finanças tem insistido numa estimativa de 635 milhões de euros adicionais a suportar anualmente pelos cofres públicos, um esforço equivalente ao das reposições da restante administração pública. E avisa que a medida implicará dar tratamento idêntico às restantes carreiras especiais da Administração Pública, como polícias e magistrados. Os professores contestam estas contas : apontam para um custo adicional da ordem dos 400 milhões de euros anuais brutos mas referem que aos mesmos devem ser deduzidos os encargos com contribuições e impostos (que devolvem parte do valor ao Estado), apontando para um custo líquido da medida abaixo dos 300 milhões de euros. Ou seja: menos de metade do que tem sido avançado pelo governo.