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Tag Archives: Opinião

A precariedade dos investigadores em Portugal: da excelência à dependência – Miguel Viegas

11 Sábado Mar 2023

Posted by cduarouca in Miguel Viegas

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investigação, Opinião

A precariedade sempre foi uma ferramenta usada pelo capital para transformar os trabalhadores em variáveis de ajustamento. A singularidade do sistema científico português está na dimensão do fenómeno.

/ Orange Observer

A investigação em Portugal tem vindo a evoluir significativamente nas últimas décadas. Uma dimensão deste desenvolvimento pode ser aferida no número de doutorados que passou, de acordo com dados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), de 19 mil em 2010, para 34 mil em 2019, um aumento de quase 80% em menos de uma década. Tendo começado relativamente tarde face a outros países europeus, Portugal, como bom aluno, logo tratou de aplicar o último grito das políticas neoliberais ao Ensino Superior e à ciência. Os resultados estão à vista.

De acordo com a DGEEC, trabalhavam nas instituições de Ensino Superior um total de 3938 investigadores, entre bolseiros, investigadores de carreira e investigadores a contrato. Destes, e sem contar com os bolseiros, que são de facto trabalhadores científicos a tempo inteiro (as bolsas exigem exclusividade), 2416 tinham um vínculo precário. A taxa de precariedade varia entre 74% e 79% consoante incluímos os bolseiros. Ou seja, a grande maioria dos investigadores portugueses, que trabalham afincadamente para encontrar soluções para os grandes desafios do presente e do futuro, não sabem em rigor qual será o seu futuro imediato, depois de acabar o seu contrato.

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Vida Justa – António Filipe

01 Quarta-feira Mar 2023

Posted by cduarouca in Nacional

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Opinião

Membro do Comité Central do PCP e professor universitário

Subscrevi o manifesto por uma vida justa e participei na manifestação do passado sábado em Lisboa. Lutar por melhores salários, pelo direito à habitação e por mais respeito pelas comunidades imigrantes que trabalham em Portugal é da mais elementar justiça

Se todos reconhecem que os portugueses estão a passar por grandes dificuldades dado que a inflação que se tem vindo a verificar não está a ser acompanhada por aumentos salariais que evitem uma perda significativa dos salários reais, o nível baixíssimo dos salários que são pagos à maioria dos trabalhadores em Portugal faz com que, para estes, o dia a dia seja uma luta pela sobrevivência no limiar da pobreza e da exclusão social.

O manifesto por uma vida justa nasceu nos bairros periféricos da Grande Lisboa habitados por uma população laboriosa, heterogénea, contando com imigrantes de diferentes origens, que se levantam de madrugada para trabalhar em limpezas, na hotelaria, na construção, nos supermercados, nos transportes, nas distribuições, nas mais diversas atividades que têm em comum a precariedade, os baixos salários, as longas jornadas de trabalho, a ausência de direitos. Foram estas populações que nunca pararam durante a pandemia por integrarem setores que garantem serviços essenciais, que enchem os transportes públicos sem ter dinheiro para o transporte individual e que habitam em bairros periféricos em más condições habitacionais por não ter dinheiro para suportar rendas e juros elevados pelo acesso à habitação.

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Lola – Anabela Fino

14 Terça-feira Fev 2023

Posted by cduarouca in Cultura

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Opinião

«Um preto de ca­be­leira loura ou um branco de ca­ra­pinha não é na­tural, o que é na­tural e fica bem é cada um usar o ca­belo com que nasceu.» Criado nos anos 80 do sé­culo pas­sado, o anúncio que imor­ta­lizou o Res­tau­rador Olex data de um tempo em que o «po­li­ti­ca­mente cor­recto» ainda não tinha sido in­ven­tado, não havia redes so­ciais e era es­casso o pe­rigo de al­guém ques­ti­onar men­sa­gens hi­la­ri­antes mas não inó­cuas.

Pro­duto da Fá­brica Couto, que nos anos 70 po­pu­la­rizou a Pasta «que anda na boca de toda a gente» com um anúncio mos­trando um ar­tista mo­çam­bi­cano a rodar com uma ca­deira de ma­deira presa nos dentes, o anúncio a pro­meter farta ca­be­leira as­sen­tava numa ideia tão sim­ples quanto pre­con­cei­tuosa, o (pre)con­ceito do que é «na­tural», e trans­mitia a men­sagem de fa­ta­li­dade: cada um deve aceitar o que lhe calha em sorte.

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A Raiz do Descontentamento

12 Domingo Fev 2023

Posted by cduarouca in Educação, PEV

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Opinião

Os últimos meses, e aqueles que estão para vir, foram e serão meses de grandes manifestações públicas do descontentamento que reina na classe docente e em outros profissionais da educação. No entanto, este descontentamento não é de agora, está enraizado nas escolas há muitos e muitos anos. Só não o viu quem não quis saber, quem nunca se preocupou com o que se passa na Escola Pública, quem assobiou para o lado enquanto esta se tem vindo a degradar. Se as nossas escolas não tivessem vindo a perder o estatuto de espaços de aprendizagem, de lugares de formação de cidadãos, em vez de serem meros espaços para guardar crianças e adolescentes, há muito que todos teriam dado conta dos problemas que agora passamos a conhecer.

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RADICALIDADE, A PALAVRA E A AÇÃO – Francisco Gonçalves

27 Sexta-feira Jan 2023

Posted by cduarouca in Educação, Francisco Gonçalves

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educação, Opinião

Num recente artigo de opinião, publicado no jornal “Público”, António Sampaio da Nóvoa agradecia o sobressalto que a luta dos professores está a provocar na sociedade portuguesa. Têm sido vários destacados opinion makers a enveredar pela crítica às políticas educativas das últimas duas décadas. Fazem-no, e muito bem, com uma radicalidade na palavra que põe a nu o falhanço das políticas educativas, a erosão do estatuto e do papel do professor, a desvalorização material da profissão e da carreira docente, a crescente incapacidade da Escola Pública em cumprir o seu propósito de puxar os de baixo, de universalizar o direito à educação e ao ensino.

Sendo figuras públicas oriundas ou próximas do PS e do PSD, partidos que têm entre si repartido a gestão do ministério da educação, com dominância clara do PS, mais importância assume a radicalidade da crítica, ou não estivéssemos a falar de (ex)conselheiros, de (ex)contribuintes para programas eleitorais e de governo. A questão, porém, que me assalta, é se essa radicalidade na palavra teria consequência na ação governativa ou legislativa, caso fossem titulares de responsabilidade a esse nível.

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CONTRA O TRIBALISMO, PELA CIDADE – Francisco Gonçalves

21 Quarta-feira Dez 2022

Posted by cduarouca in Francisco Gonçalves

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Opinião


Uma amiga minha que assistiu à estreia, no Teatro Nacional de São João, da peça de teatro “Ensaio sobre a cegueira”, de José Saramago, na versão cénica de Clàudia Cedó,  andou todo o santo fim-de-semana a repetir um trecho do manual de leitura da dita:

“Porque foi que cegamos, Não sei, talvez um dia

se chegue a conhecer a razão, Queres que te diga

o que penso, Diz, Penso que não cegámos, penso

que estamos cegos, Cegos que veem, Cegos que,

vendo, não veem.

A mulher do médico levantou-se e foi à janela.

Olhou para baixo, para a rua coberta de lixo

Para as pessoas que gritavam e cantavam. Depois

levantou a cabeça para o céu e vi-o todo branco,

Chegou a minha vez, pensou. O medo súbito fê-la

baixar os olhos A cidade ainda lá estava.”

De há uns anos a esta parte, temos assistido – mais ainda agora, com a consolidação das redes sociais como espaço de vida pública -, a uma fragmentação da CIDADE, concomitante com o  crescendo da lógica grupal, tribal. Um tribalismo construído em torno de causas políticas, religiosas, culturais, geracionais. Autênticas seitas, tal é o grau de agressividade, de desprezo e de ódio a tudo que está para além da tribo, proporcional ao fervor e ligação à tribo e aos seus membros.

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O VAGAR – Lara Pinho

18 Domingo Dez 2022

Posted by cduarouca in Lara Pinho

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Opinião

Évora será a próxima Capital Europeia da Cultura, tendo a candidatura por base o conceito do “vagar”. Por ser um conceito que merece a atenção de todos nós, que cada vez mais corremos com pressa, decidi partilhá-lo convosco. Vagar significa estar livre e sem ter o que fazer, sobrar tempo, falta de pressa, dedicar-se, navegar sem direção, lazer.

Vagar é estar com os amigos, é conviver, é socializar. Vagar é ir ao teatro, ao cinema, a um concerto. Vagar é dançar, é caminhar, é tudo aquilo que nos “vaga” a mente dos problemas do dia a dia, tudo o que nos faz relaxar. Vagar é ouvir música deitado no sofá, é comtemplar as estrelas numa noite de luar, é afagar o pelo de um gato, é apreciar a beleza de uma paisagem, é deitar na relva, é olhar o mar, é viajar, é ler. É no vagar que nos libertamos. É com vagar que chegamos longe.

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A urgência da mudança de rumo – Lara Pinho

20 Domingo Nov 2022

Posted by cduarouca in Lara Pinho

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Opinião

Vivemos num mundo de modas económicas: foi a troika, foi a pandemia, e agora é a guerra.  Tudo serve para justificar a especulação e, por conseguinte, a diminuição do poder de compra de quem vive do seu trabalho ou da reforma. Ora é a diminuição de salários, de que todos nos lembramos nos vários governos (corte do subsídio de férias e Natal Passos Coelho/ Troika), ora o brutal aumento dos preços  nos tempos mais recentes.

Vejamos dados concretos, apesar da “crise”, os grandes grupos económicos continuam a aumentar brutalmente os lucros. A EDP, por exemplo, entre janeiro de setembro deste ano teve lucros de 518 milhões de euros. No entanto, a fatura de energia em nossas casas continua a aumentar. Se olharmos para sete das multinacionais do petróleo constatamos lucros que ascendem os 117,8 mil milhões de euros, ou seja, um aumento de 153%. Apesar disso, o preço dos combustíveis continua a aumentar.

Numa perspetiva global constatamos lucros de cerca de dois mil milhões de euros no primeiro semestre de 2022, de 12 empresas do PSI, o que corresponde a um aumento superior a 60% quando comparado com o período análogo do ano anterior. Por outro lado, assistimos a um contraste com as dificuldades das micro, pequenas e médias empresas.

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PAULO RAIMUNDO – Francisco Gonçalves

19 Sábado Nov 2022

Posted by cduarouca in Francisco Gonçalves

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Opinião

Foi eleito no sábado passado, por quem tinha competência estatutária para o fazer (Comité Central), o novo Secretário-Geral do PCP, Paulo Raimundo, decisão que teve forte aclamação na 4ª Conferência Nacional do PCP.

Deste facto, pelo que se viu, leu e ouviu foi muito o brado causado por tal decisão, talvez porque, do extenso leque de comentadores, politólogos, cientistas políticos e demais experts, nenhum, mas mesmo nenhum, conseguiu adivinhar tal possibilidade.

Na era da politica-espetáculo em que tudo é dissecado, toda a intriga é urdida, toda esgaravatação é feita, como foi possível um dos elementos do Comité Central do PCP que acumula simultaneamente funções nos dois órgãos executivos, o Secretariado e a Comissão Política, ter passado despercebido? Como foi possível o camarada que discursou no Centenário não ter sido considerado? Como é que não passou cá para fora a construção de uma decisão, há muito tempo a ser trabalhada no Comité Central?

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SOBRE O VALOR DA CONVERSA – Francisco Gonçalves

07 Domingo Ago 2022

Posted by cduarouca in Francisco Gonçalves

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Opinião

“Era uma vez  uma mula que ganhou fastio à palha, só tragava  pasto verde. O dono tentava tudo, mas nada, o diabo do bicho preferia a fome à palha. Numa derradeira tentativa colocou uns óculos verdes na mula. Desse dia em diante a mula passou a comer de tudo, tudo era verde.”

in “A mula dos óculos verdes e outras estórias” JORGINHO DE SANTO ANTÃO 

Faltavam palavras para o escrito mensal e, fortuna da vida, cruza-se comigo o Jorginho Vera Cruz, em tempos idos o bandido Leandro do filme da RTP que adaptou a obra “os flagelados do vento leste”, de Manuel Lopes, uma dedicatória às gentes da ilha de Santo Antão. Numa noite de rede social com tecnologia antiga, grogue e ponche sobre a mesa, numa casa de campo  entre canas de açúcar no vale de Paúl, perguntou o Jorginho: – Conhecem a estória da mula dos óculos verdes?

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Por que não pode o carácter ficar de fora – Paulo Martins

15 Sábado Jan 2011

Posted by cduarouca in Política, Presidenciais 2011

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JN, Opinião, Paulo Martins

Campanha eleitoral que se preze não pode dispensar pedras para atirar ao adversário e, muitas vezes, telhados de vidro. É assim, faz parte do jogo político, desde que as campanhas existem. Aqui e ali, o confronto resvala para o ataque pessoal ao opositor. Aqui e ali, discute-se o carácter. E logo aparece quem se indigne, exigindo “elevação” no debate, que por ser de natureza política não deve misturar-se com apreciações de carácter. Pois eu discordo em absoluto desta separação de águas. Nem concebo como podem separar-se.

O carácter não pode ficar de fora, na apreciação do perfil de um político. Antes de fazer a minha opção eleitoral, há informações que quero recolher sobre os candidatos – nesta ou noutra eleição – e informações que, de todo, não me interessam. Continuar a ler →

flagrantes – 2019

Jerónimo de Sousa em Arouca

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