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!?? – A confusão que vai na cabeça deste HOMEM
15 Quarta-feira Jun 2011
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in15 Quarta-feira Jun 2011
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15 Quarta-feira Jun 2011
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capitalismo, desenvolvimento socioeconómico global, direita, entrevista, Europa, Folha
A actual crise do capitalismo enterrou os resquícios de diferença entre social-democratas e conservadores na Europa. Vale para o continente a frase que o escritor Gore Vidal cunhou para caracterizar os EUA: é um sistema de um só partido com duas alas direitistas.
FOLHA – A resposta dos social-democratas à crise foi voltar às ideias de John Maynard Keynes sobre intervenção estatal, enquanto governos de esquerda na América Latina reforçaram o papel do Estado no desenvolvimento. Eles estão certos?
ISTVÁN MÉSZÁROS – Governos social-democratas sempre tentam voltar a Keynes para solucionar o que acreditam ser crises financeiras. Isso pode trazer alívio temporário, mas não uma solução real. Isso porque as chamadas crises financeiras são também sociais, com extensas ramificações, especialmente sob as actuais condições de desenvolvimento socioeconómico global.
Nas últimas décadas nós assistimos a uma significativa –e também perigosa– virada em favor do domínio económico-financeiro, como uma alternativa em última instância inalcançável ao desenvolvimento produtivo, muitas vezes com consequências incontroláveis ou até mesmo fraudulentas, mesmo quando sancionadas pelo Estado. Em muitos países o resultado foi e continua sendo a falência maciça, seguida de resgates feitos pelo Estado, que mergulha mais e mais no chamado “endividamento soberano”.
Na Europa três países estão obviamente falidos –Grécia, Irlanda e Portugal–, enquanto vários outros, incluindo economias maiores como a Itália e o Reino Unido, não estão muito longe disso. É verdade que “Estados soberanos” podem intervir para se proteger, por meio do agravamento de seu próprio endividamento. Mas também há um limite para isso, e ir além pode gerar problemas ainda piores. A dura verdade é que agora nós ultrapassamos as mais optimistas recomendações keynesianas: em vários países o volume de dívida insustentável chegou aos trilhões de dólares. Continuar a ler
15 Quarta-feira Jun 2011
Posted Economia, Internacional, Nacional
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"Standard & Poors", agências, BlackRock, capital, Fidelity, Fitch, High Frequency Economics, Moody's, rating, terrorismo
Desta vez foi “engano”, mas a coisa mostra como funcionam consultoras financeiras e agências de “rating” (até onde é possível distinguir umas e outras, pois as agências de “rating” aconselham e avaliam ao mesmo tempo).
A crer na consultora High Frequency Economics, Portugal entraria hoje em falência, não tendo com que pagar 6,4 mil milhões em Obrigações do Tesouro e cupões que hoje vencem.
Os “mercados” entraram logo “em pânico” o que, em economês, significa que abriram logo a imensa e voraz boca a exigir mais sangue, isto é, juros mais usurários ainda. Entretanto, a consultora, emendou a mão: havia um pequeno “engano” de 12 mil milhões de euros. Pelos vistos”esquecera-se” dos 6,1 mil milhões que Portugal recebera tanto do FMI como do FEEF. E, de um momento para o outro, por suave milagre, os “mercados” sossegaram. Continuar a ler