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O FMI não vem para ajudar. O que é preciso mudar o rumo da política
13 Quarta-feira Abr 2011
13 Quarta-feira Abr 2011
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13 Quarta-feira Abr 2011
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O grande capital lançou, através do semanário «Expresso», um Manifesto dramático ao povo português.
Fica claro que a iniciativa foi concebida por poderosos grupos económicos e responde aos seus interesses e estratégia. Entre os signatários figuram somente três grandes empresários e discretamente nenhum banqueiro – que ainda há dias foram os porta-vozes da “exigência” junto ao governo para que este pedisse o “resgate” externo da dívida pública – no que foram de imediato atendidos.
A lista compreende 47 personalidades de quadrantes muito diferenciados da sociedade portuguesa. A grande maioria de direita.
A linguagem e o tom patrioteiro – incompatível com o patriotismo autêntico – trazem à memória documentos oficiais da época anterior ao 25 de Abril. Continuar a ler
13 Quarta-feira Abr 2011
Depois de ver parte da reacções à candidatura do Nobre pelo PSD, uma adenda: Não está em causa o legítimo direito de Nobre participar nas listas do PSD, como já ouvi alguém argumentar por aí. Está apenas em causa a mudança a 180º do seu discurso anti-partidos e anti-políticos, onde chegou a prometer que não se misturaria com essa classe de gente (http://on.fb.me/fnnWsD) para um discurso de apoio a um dos principais responsáveis pela situação do país, só isso.
Fazendo parte de um partido, claro que não gostei desta filosofia assim como qualquer militante minimamente consciente do porquê estar num partido e não num “movimento de cidadãos”, expressão tão cara ao Nobre, que dando-nos um ar da sua graça do seu conceito de democracia nos insinua que militantes dos partidos não são cidadãos… Bom, mas a verdade verdadinha é que eu só posso ficar contente por Nobre, depois da sua dura travessia no deserto apartidário, com uns convenientes (e coerentes!) descansos nos oásis da monarquia, do PSD de Durão Barroso, no PS e no BE, ter finalmente reencontrado o seu oásis social-democrata! Essa é que é essa. Continuar a ler
13 Quarta-feira Abr 2011
A nação islandesa deu o seu veredicto e assumiu inequivocamente a responsabilidade que lhe é garantida pela Constituição. O comparecimento foi elevado pelos padrões ocidentais e isto, juntamente com o amplo e completo debate que antecedeu o referendo, mostra claramente quão importante o assunto para o país.
O povo falou claramente sobre este assunto em duas ocasiões de acordo com a tradição democrática, a qual é a mais importante contribuição da Europa para a história mundial. Os líderes de outros estados e instituições internacionais terão de respeitar esta expressão da vontade nacional.
As soluções para disputas decorrentes de crises financeiras e falências de bancos devem ter em conta os princípios democráticos os quais são o fundamento da estrutura constitucional do Ocidente.
A Islândia demonstrou a sua vontade de negociar acordos; nós demonstrámos razoabilidade, mas ao mesmo tempo aderimos firmemente aos nossos direitos democráticos e legais. Continuar a ler