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Adolf Eichmann, Aschwitz-Birkenau, Auschwitz, «Operação Reinhardt», «solução final», Bełżec, Chelmo, Conferência de Wannsee, Exército Vermelho, III Reich, Majdanek, Maly Trostenets, Reinhardt Heydrich, Sobibór, Treblinka, união soviética, URSS, Zyklon-B
A libertação de Auschwitz pelos soviéticos vindos da frente ucraniana ocorreu na tarde do dia 27 de Janeiro de 1945. Sete a oito mil prisioneiros permaneciam no campo, os últimos de um total de pelo menos um milhão e trezentos mil que, entre 1940 e 1945, ali foram assassinados. Escassos foram os que sobreviveram às câmaras de gás, aos fornos crematórios, ao trabalho escravo, às torturas, ao arbítrio sádico dos biltres, à inanição, ao frio, às doenças, às experiências macrabas nas quais seres humanos eram usados como cobaias.
Sendo o maior entre uma extensa rede de campos espalhados pela Europa, Auschwitz era um complexo de três campos.
No início da campanha militar destinada a impor uma nova ordem mundial que perdurasse mil anos, as autoridades do III Reich mandaram construir Auschwitz I com o objectivo de encarcerar opositores políticos. Os primeiros ocupantes, em Maio de 1940, foram alemães e polacos transferidos dos campos de concentração de Sachsenhausen, na Alemanha, e de Lodz, na Polónia.
Judeus, militantes comunistas, sindicalistas e antifascistas, democratas e intelectuais, homossexuais, ciganos, deficientes, testemunhas de Jeová, doentes psiquiátricos e indivíduos com comportamentos que fugissem ao ideal-tipo do homem ariano, eram todos inimigos do regime criminoso liderado por Adolf Hitler. Dachau, Sachenhausen ou Buchenwald foram dos primeiros campos construídos pela canalha nazi.
No início de 1942, começou a funcionar Auschwitz II (Auschwitz-Birkenau), uma ampliação do primeiro campo. Em Outubro de 1942 entrou em funcionamento o Auschwitz III, que mais tarde seria renomeado de Monowitz. Este último campo era vocacionado para a exploração extrema da mão-de-obra escrava.