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CDS, Honório Novo, mentira, mercados, operação virtual, Propaganda, PSD, Sócrates, Teixeira dos Santos
27 Domingo Jan 2013
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CDS, Honório Novo, mentira, mercados, operação virtual, Propaganda, PSD, Sócrates, Teixeira dos Santos
16 Quinta-feira Fev 2012
Posted Governo, PCP, Sociedade, Trabalhadores
inO INE acabou de divulgar os dados resultantes do Inquérito ao Emprego do 4º trimestre de 2011. A taxa de desemprego em sentido restrito calculada para este trimestre é de 14,0%, o que corresponde a 771 mil desempregados. Em sentido lato, isto é, incluindo o subemprego visível e os inactivos disponíveis, a taxa desemprego situa-se nos 20,3%, o que corresponde a mais de um milhão e cento e sessenta mil desempregados (1 160 700).
Em termos médios anuais, a taxa de desemprego em sentido restrito fixou-se nos 12,7%, o que corresponde a 706,1 mil desempregados, enquanto em sentido lato a taxa de desemprego média anual em 2011 foi já de 18,4%.
Os dados agora divulgados reflectem uma subida impressionante do desemprego no último trimestre de 2011 e uma queda enorme no emprego. Não há memória de queda tão abrupta no emprego e de subida do desemprego, entre dois trimestres consecutivos.
18 Terça-feira Out 2011
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“Não estive na manifestação de 15 de Outubro mas sinto-me também profundamente indignado. Indignado com o rumo do País e com o orçamento de asfixia económica e social com que se pretende resolver a crise, indignado com o rumo da Europa e com a falta de rasgo dos seus líderes para romper com o cerco financeiro a que está sujeita e indignado com o mundo que soçobra a uma equação em que as pessoas não são as beneficiárias mas apenas peças da engrenagem.”
“A probabilidade de isso acontecer [votar contra o Orçamento de Estado] é reduzidíssima, é reduzidíssima, é de 0,001%”
in “5 dias”
06 Quarta-feira Jul 2011
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BCE, Constituição, durão barroso, FMI, Governos Civis, Guterres, Lusolândia, Mário Soares, Nobre, Passos Coelho, Sócrates, TAP, Troika, Ue
Para além do perfil de capitulação, marca genética do Executivo de turno, outros traços vincam, desde já, o seu BI: a leveza da palavra e a ence(nação) do gesto. Atente-se na ejaculação retórica precoce e na decisão política atabalhoada. Não nos admiremos dos impulsos amadorísticos nem das piruetas simulatórias. O programa está feito. Foi e continua a ser redigido pela Troika. Que reservou para os intérpretes nativos a rábula, a cenografia, o figurinismo. A Estilística pré-inaugurou-se com a contratação de Fernando Nobre para presidente da Assembleia da República, negociata que terminou num caso de Passos Perdidos e má figura do independente que jurara que só não ocuparia a cadeira de Belém se lhe desferissem um tiro na cabeça. O homem estava vocacionado para mártir, para uma nota de heroísmo nos festejos do centenário da República. Felizmente que o mon ami de Mário Soares anda por aí sem guarda-cabeças. Já investido como primeiro-ministro, Passos Coelho, interpelado por uma repórter, não conteve um raspanete em português suave: toda a gente sabe que o Governo ainda não deu posse aos secretários de Estado. Sem cons(ciência) plena das suas atribuições, Passos resolveu usurpar uma prerrogativa presidencial. Cavaco que se cuide. De seguida, o premier resolveu fornecer à Nação e à Troika uma imagem de exterminador implacável. Abaixo os Governos Civis. Esqueceu-se o novel governante de uma subtileza: a extinção desta instituição, que conta 150 anos e numerosas responsabilidades no domínio social e da segurança, requer revisão constitucional. Conclusão: correu com os governadores civis mas ficou com os Governos Civis nos braços. Isto é, descarregou as suas competências nos secretários e no Ministério da Administração Interna, expediente de duvidosa legalidade e de expectáveis equívocos funcionais. Continuar a ler
11 Sábado Jun 2011
Posted Economia, Eugénio Rosa, PCP
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BCE, CDS, exportações, FMI, mudança, PCP, Propostas, PS, recessão económica, ruptura, Sócrates, Soberania Nacional, Ue, união europeia
No “Memorando de entendimento” do FMI-BCE-CE, assinado pelo governo de Sócrates, pelo PSD e CDS, o crescimento das exportações portuguesas é apresentado como o meio mais importante, para não dizer único, que impedirá uma recessão económica ainda maior da que já é prevista oficialmente para o período 2011-2012 (entre -2% e -3% em 2011; e entre -1% e -2% em 2012), e também o que permitirá a recuperação lenta da economia portuguesa a partir do inicio de 2013, como os defensores daquele “memorando” repetem continuamente, esperando que esta repetição leve os portugueses a acreditar. E isto quando num mesmo ano alteram várias vezes as previsões e sempre para pior. Uma mera análise põe em causa a sustentabilidade dessa “solução”. Continuar a ler
10 Sexta-feira Jun 2011
Posted Miguel Urbano Rodrigues, Nacional, PCP, PEV, Política
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abril, BCE, BE, capital, CDS, CE, cidadania progressista, comunismo, eleições, FMI, Passos Coelho, Paulo Portas, PCP, política neoliberal, povo, PS, PSD, Sócrates, Socialismo, tragédia politica e social, ultra liberal, zona euro
Apresentadas pelos dirigentes dos partidos da burguesia como acontecimento de importância transcendental, as eleições legislativas somente o foram na aparência.
O espectáculo do grande circo eleitoral, montado no contexto de uma gravíssima crise – Portugal é actualmente o único pais da Zona Euro em recessão – não exibiu inovações.
O desfecho não trouxe surpresas. A um desastroso governo do PS, responsável por uma politica neoliberal que levou o País à beira da falência, vai seguir-se um desastroso governo PSD-CDS que executará uma politica neoliberal ainda mais ortodoxa, mais humilhante, ditada de fora.
O novo primeiro-ministro cumprirá na prática o papel de intermediário do poder real, estrangeiro. A sua capacidade de decisão será mínima, como executante da política imposta pelo triunvirato (CE, FMI, e BCE), definida na Carta de Intenções imposta a Portugal, assinada pelo governo PS, pelo PSD e pelo CDS.
Inicia-se para o nosso povo um tempo de humilhação, de pauperização crescente, de fome para muitos, uma ditadura do grande capital euro-americano cuja crueldade não foi ainda plenamente avaliada pela esmagadora maioria dos Portugueses. Continuar a ler
07 Terça-feira Jun 2011
Posted Legislativas 2011, Nacional, PCP
inRealizaram-se, neste Domingo, as eleições para renovar a Assembleia da República Portuguesa, na sequência da demissão do governo do Partido Socialista.
Essa demissão foi apresentada como forçada pela falta de apoio parlamentar que suportasse a iniciativa governamental de solicitar intervenção externa por parte da chamada troika FMI – BCE – CE, visando uma prometida saída da crise da dívida externa soberana, que todavia em substancia significa o agravamento da crise social e económica em que os governos do PS e do PSD têm vindo a mergulhar o país, uma capitulação da soberania, e a entrega do pais à rapina pelo capital internacional. Só em aparente contradição, os dois partidos da “oposição” de direita – Partido Social Democrata e Partido Popular – concordaram subscrever também com a troika FMI – BCE – CE o mesmo compromisso que o governo PS entretanto subscreveu em nome do estado português. Continuar a ler
11 Quarta-feira Maio 2011
Posted Economia, Eugénio Rosa, PCP, Sociedade, Trabalhadores
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FMI, manipulação da opinião pública, memorando, Passos Coelho, polémica, PS, PSD, REDUÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES, Salários, Sócrates, segurança social, taxa social única
Um dos aspectos que caracteriza a situação actual é a tentativa de manipulação da opinião pública que se verifica quase diariamente utilizando os media. Este comentário vem a propósito da polémica entre o PS e o PSD sobre a redução da taxa social única (contribuição para a Segurança Social) mas apenas da parcela paga pelos patrões.
Como se sabe os trabalhadores descontam nos seus salários 11% para a Segurança Social e os patrões, sobre a parte da riqueza criada pelo trabalho de que se apropriam, contribuem para a Segurança Social com um valor correspondente a 23,75% do valor dos salários que pagam. É esta soma (11% + 23,75% = 34,75%) que se chama Taxa Social Única. É a “contribuição paga pelos patrões – 23,75% – que tanto o PS como o PSD pretendem reduzir significativamente em nome do falso argumento de que isso é necessário para aumentar a competitividade (as despesas com pessoal representam menos de 30% na estrutura de custos das empresas por isso uma redução da taxa social corresponderia a uma pequena redução dos custos que seria anulada rapidamente, por ex., por uma valorização do euro). Continuar a ler
10 Terça-feira Maio 2011
Posted Legislativas 2011, Nacional, PCP, Política
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Os demagogos Sócrates e Passos Coelho acusam-se mutuamente das piores intenções. Mas ambos desejam a tarefa de principal executante da política que o FMI impõe, que o PS e o PSD (mais o CDS-PP) servilmente apoiam.
Não é com vinagre que se apanham moscas ou há muita maneira de matar pulgas são ditos populares que os políticos ditos do «arco do poder» muito prezam. Nem é preciso ser-se particularmente assíduo de noticiários televisivos ou leitor atento das manchetes de jornais para se ter dado conta da profusão de promessas com que Coelho e Sócrates brindaram o eleitorado nos últimos dias. Continuar a ler
09 Segunda-feira Maio 2011
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abdicação nacional, acordo, afundamento, agravamento da exploração, apoio à banca, BPN, CDS, Coelho, direitos do povo, empobrecimento, funções do estado, ilegitimidade, ingerência externa, Memorando do FMI-BCE-EU, PEC, Portas, privatizações, programa neoliberal, PS, PSD, redução dos salários e das pensões, Sócrates, Soberania Nacional, Troika, violação da Constituição
Sócrates, Coelho e Portas disseram “ámen” a tudo, só não quiseram tirar a tradicional foto com a troika que lhes elaborou o programa eleitoral para 5 de Junho!
Para quem ainda duvidava, a coisa ficou mais clara: PS, PSD e CDS mostraram a sua verdadeira face e a responsabilidade partilhada que afinal têm na situação que vivemos. Sócrates, Coelho e Portas disseram “ámen” a tudo, só não quiseram tirar a tradicional foto com a troika que lhes elaborou o programa eleitoral para 5 de Junho! [A verdade é que uma foto a três a assinar uma espécie de rendição e um golpe profundo nas transformações de Abril, comprometia-os perante muitos dos seus próprios eleitores…] Continuar a ler
08 Domingo Maio 2011
Posted Economia, Eugénio Rosa, Nacional
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abdicação nacional, acordo, afundamento, agravamento da exploração, anti-democrático, apoio à banca, ataque às pequenas empresas, BPN, CDS, Coelho, direitos do povo, empobrecimento, funções do estado, ilegitimidade, impostos, ingerência externa, Memorando do FMI-BCE-EU, nível de vida, pacote, PEC, Portas, portugueses, privatizações, programa neoliberal, PS, PSD, quebra no investimento público, redução dos salários e das pensões, Reformados, Sócrates, Soberania Nacional, Troika, violação da Constituição
A análise do Memorando do FMI-BCE-UE , aceite pelo governo PS, pelo PSD e pelo CDS leva à conclusão de que ele se caracteriza, por um lado, pela ausência total de quaisquer objectivos a nível de crescimento económico e de aumento do emprego; por outro lado, por uma profunda insensibilidade social já que muitas das suas medidas vão atingir os grupos da população mais vulneráveis; e, finalmente, é um autêntico programa neoliberal, que visa transformar a economia e a sociedade portuguesa. Os únicos objectivos quantificados que existem no “Memorando” são os referentes à redução anual do défice, ao corte nas despesas públicas e ao aumento de receitas de impostos necessários para alcançar tais objectivos fixados arbitrariamente, pois não apresenta qualquer justificação técnica para os valores de défice. Para além disso, contém uma numerosa lista de medidas, com um calendário muito apertado, cujo cumprimento rigoroso será controlado trimestralmente pelo “troika”, que visam transformar a economia e a sociedade portuguesa no sentido neoliberal, que um governo PS ou PSD terá de implementar, sob vigilância apertada do FMI-BCE-UE. Continuar a ler
05 Quinta-feira Maio 2011
Posted Economia, Legislativas 2011, Nacional, Notícias, PCP
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04 Quarta-feira Maio 2011
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acordo, agravamento da exploração, apoio à banca, ataque às pequenas empresas, BPN, CDS, Coelho, direitos do povo, funções do estado, ilegitimidade, ingerência, Portas, privatizações, PS, PSD, quebra no investimento público, redução dos salários e das pensões, Reformados, Sócrates, Soberania Nacional, Troika
Desmentindo a operação montada por PS, PSD e CDS, as medidas previstas são a maior agressão aos direitos do povo e aos interesses do país desde os tempos do fascismo. Trata-se de um programa ilegítimo de intervenção externa, construído para favorecer os grupos económicos e financeiros nacionais e estrangeiros, que aprofunda e desenvolve tudo o que foi rejeitado no PEC IV. Um ataque sem precedentes à soberania e independência, só possível pelo papel de abdicação dos interesses nacionais que PS, PSD e CDS estão a assumir.
Uma intervenção que, a concretizar-se, contribuiria para o agravamento da recessão económica, do desemprego e da pobreza – decorrente da quebra no investimento público, da redução dos salários e das pensões, do ataque às pequenas empresas – bem como para o agravamento da dependência externa. Uma intervenção e uma ingerência que o povo português não pode aceitar e que agravaria, a ser aplicada, todos os problemas nacionais, incluindo as condições para o pagamento da dívida externa.
Eis uma síntese de algumas das muitas medidas previstas.
Agravamento da exploração
– Facilitação e embaratecimento dos despedimentos, reduzindo a indemnização paga pelo patronato de 30 para 10 dias (por ano de trabalho) e alargando as possibilidades de despedimento por “justa causa”;
– Redução da duração máxima do subsídio de desemprego para um máximo de 18 meses e limitação do seu montante a 2,5 IAS, com redução sistemática do seu valor após seis meses;
– Flexibilização do horário de trabalho por via do “banco de horas”, redução do valor pago pelas horas extraordinárias;
– Ataque à contratação colectiva e ao papel dos sindicatos na negociação
04 Quarta-feira Maio 2011
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in19 Terça-feira Abr 2011
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Amorim, BCE, BES, BPI, BPN, BPP; BCP, FMI, FMI. Belmiro de Azevedo, Manuel Alegre, Passos Coelho, Paulo Portas, PS, PSD, Ricardo Salgado, Santander Tota, Sócrates, Sonae, Ue
14 Quinta-feira Abr 2011
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aumentos de impostos, BCE, Comissão Europeia, contratação colectiva, cortes na despesa pública, cortes profundos nos serviços públicos, desvario do défice, Ensino, flexibilização, FMI, inevitabilidade, Joseph Stiglitz, Passos Coelho, Paul Krugman, planos de austeridade, Prémio Nobel da Economia, resgate financeiro, Saúde, Sócrates, segurança social, zona euro
Dois economistas norte-americanos, ambos Prémio Nobel da Economia e nenhum aparentado, sequer vagamente, à visão marxista-leninista dos processos económicos mundiais (Paul Krugman foi membro da administração Reagan e Joseph Stiglitz serviu a administração Clinton), pronunciaram-se recente e energicamente sobre o «desvario do défice» que acometeu a Zona Euro.
Krugman denuncia o «masoquismo» da Europa com a sua «mania» de impor planos de austeridade, recordando que «a austeridade pode parecer bem a um país porque reduz a sua dívida, mas não tem em conta o custo que impõe aos vizinhos com as políticas restritivas».
Mas impõe também custos próprios, como sublinha Krugman: «Os aumentos de impostos e os cortes na despesa pública deprimirão ainda mais as economias, agravando o desemprego», além de que «cortar a despesa numa economia muito deprimida é muito auto-derrotista, até em termos puramente orçamentais», uma vez que «qualquer poupança conseguida é parcialmente anulada com a redução das receitas, à medida que a economia diminui». Por isso o Nobel da Economia (2008) é categórico: «Há que criar empregos, agora, e reduzir défices, depois».
Quanto a Joseph Stiglitz (Nobel em 2001), classifica as medidas de austeridade adoptadas por alguns países europeus como «excessivas» e «desastrosas», vaticinando que irão provocar um forte abrandamento económico. E especifica: «As economias europeias vão ser afectadas pelos cortes públicos, que visam reduzir os défices orçamentais e pela subida das taxas de juro». Continuar a ler
11 Segunda-feira Abr 2011
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Congresso Nacional, corte de pensões e reformas, encerramento de escolas, encerramento de unidades de saúde, exponor, o aumento de impostos, o congelamento de salários, o despedimento de trabalhadores, o encerramento de unidades de saúde e escolas, PEC 4, privatizações, Programa eleitoral, PS, Sócrates, sem propostas
O programa eleitoral do PS é apenas – leu Sócrates no teleponto da Exponor – o mesmo PEC4 rejeitado pela AR.
O PS está cada vez mais parecido com o PSD. Até nos comícios de teleponto sem bandeiras partidárias, com música e mensagens “ternurentas” para manipular consciências e lavar a memória do País. Também por isso, no espectáculo do PS deste fim-de-semana, não se ouviu uma só ideia ou orientação, novas e diferentes, para o futuro político de Portugal. Continuar a ler
10 Domingo Abr 2011
Posted Política
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08 Sexta-feira Abr 2011
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Cavaco Silva, CDS, Passos Coelho, PS, PSD, Sócrates, Soberania
A crise política em Portugal tem sido conduzida ao longo destes últimos anos no plano da crise financeira do Estado e da banca.
Desde 2005, sucessivas versões do denominado Programa de Estabilidade e Crescimento do governo português, concretizando o Plano definido pela União Europeia através do ECOFIN (conselho dos ministros da economia e das finanças doe estados membros), tem dado lugar a sucessivos orçamentos de estado e medidas legislativas que vêm degradando a capacidade económica do país, as condições de vida e os direitos e garantias dos portugueses.
O governo do Partido Socialista, com o apoio do PSD e do CDS e o estímulo do Presidente da República, tem paulatinamente entregue nas mãos do grande capital os recursos do país, privatizando património e empresas, aniquilando capacidades produtivas, reduzindo o investimento e debilitando os serviços públicos.Com a capacidade produtiva garroteada e a balança comercial desequilibrada, o défice externo tem vindo a agravar-se. Continuar a ler
08 Sexta-feira Abr 2011
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CDS, FMI, Passos Coelho, Paulo Portas, PS, PSD, Sócrates, Ue
01 Sexta-feira Abr 2011
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15 Terça-feira Mar 2011
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O discurso feito por Cavaco Silva na tomada de posse como presidente da República é um discurso contraditório e ambíguo. Por um lado, afirma que “sem crescimento económico a consolidação orçamental é insuportável” e que “há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos” , mas, por outro lado, que é “crucial diminuir o peso da despesa pública e reduzir a presença excessiva do Estado na economia” , ou seja, que é necessário cortar nas despesas com as Funções Sociais, pois constitui 66% da despesa total do Estado sem impostos e privatizar ainda mais (o pouco que resta).O governo de Sócrates aproveitou logo a “deixa” para apresentar um conjunto de medidas que, se forem implementadas, determinariam mais sacrifícios para os portugueses e maior recessão económica.
Para concluir isso, basta ter presente que, entre Jun2010/Jan2011, o número de desempregados a receber subsídio de desemprego diminuiu em 58.813; o número de crianças a receber abono de família baixou em 391.777; e que o numero de beneficiários do RSI reduziu-se em 62.752. No Orçamento da Segurança Social de 2011, estão orçamentados para subsídio de desemprego este ano menos 156 milhões € do que em 2010; para abono família menos 218 milhões €; e para RSI menos 120 milhões €; portanto, ao todo menos 494 milhões €.. E como tudo isto já não fosse suficiente uma das medidas anunciadas por Sócrates é precisamente ” Redução adicional da despesa com prestações sociais e aumento das contribuições sociais ” . É evidente que tal medida, se for implementada, lançaria muitas mais famílias para a miséria. Continuar a ler
15 Terça-feira Mar 2011
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Angela Merkel, durão barroso, Exploração, Passos Coelho, PEC, PS, PSD, sacríficios, Sócrates, união europeia
1. Os novos e mais pesados sacrifícios agora anunciadas pelo governo, constituem um novo e inaceitável passo no rumo de declínio, de injustiças e de empobrecimento a que a política de direita tem conduzido Portugal. Medidas de ataque aos salários e rendimentos dos trabalhadores e da população, de acentuação na legislação do trabalho das condições reclamadas para aumentar a exploração e reduzir os direitos de quem trabalha.
O anúncio deste novo PEC a partir dos corredores da União Europeia e nas costas do país representa uma ultrajante submissão aos ditames das principais potências capitalistas europeias e uma rendição aos objectivos do grande capital financeiro.
Mas constitui sobretudo uma condenável atitude de desprezo por parte do Governo do PS pelas condições de vida dos trabalhadores e do povo português e a confessada desistência da afirmação de um país soberano, de progresso e desenvolvido.
2. Num momento em que sobre os trabalhadores e o povo se fazem repercutir, com uma expressão dramática, o corte brutal de rendimentos – pela conjugação do roubo nos salários, no corte dos apoios sociais e do aumento dos preços – impostos pelo PS e pelo PSD com os anteriores PEC e o Orçamento de Estado para 2011, o Governo pretende acrescentar mais dificuldades e insuportáveis sacrifícios.
Em traços gerais, o que agora se procura é: um novo ataque aos salários e aos rendimentos (seja pelo congelamento dos salários dos trabalhadores da administração pública, pelo agravamento do IRS e das alterações ao regime de deduções, seja pela redução nominal do valor das pensões de reforma e da quebra geral do seu valor real para os próximos três anos); o favorecimento da exploração e fragilização dos direitos dos trabalhadores (seja pelo aumento da flexibilidade e adaptabilidade, pelo embaratecimento e facilitação dos despedimentos, seja pelo ataque à contratação colectiva); uma mais drástica e desumana precarização dos apoios sociais (seja por novos cortes no subsidio de desemprego seja pela redução dos apoios à saúde e aos medicamentos); uma nova redução das funções sociais do Estado e dos serviços públicos; o prosseguimento da criminosa política de privatizações e também da liberalização de sectores como o da energia (que favorecerá ainda mais a escandalosa acumulação de lucros em empresas como a EDP, à custa dos orçamentos das famílias e das empresas).
Medidas, elas próprias factor de agravamento da crise e do défice, que confirmam que é sobre os trabalhadores e o povo que incidem os sacrifícios, ao mesmo tempo que se mantêm intocáveis os lucros e os privilégios dos grupos económicos, em particular da banca.
Tal como em situações anteriores, o PCP lutará contra todos e cada um dos conteúdos negativos desta nova versão do PEC e apresentará na Assembleia da República um projecto de resolução que rejeite globalmente este conjunto de medidas, e que constitua uma clara condenação a esta nova fase da ofensiva da política de direita e ao governo que a quer levar por diante. Continuar a ler
12 Sábado Mar 2011
Posted PCP
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“9. A indignação e o protesto das populações e do povo, organizados no processo diversificado e intenso de luta, determinarão o rumo do país no futuro próximo. Do lado dos responsáveis pela situação a que chegamos – PS e PSD sob a bênção de Cavaco Silva – só se pode esperar a continuidade. As formulações convergência estratégica, cooperação estratégica ou magistratura activa nada valem no que ao essencial diz respeito.
10. Apenas dão forma a duas possibilidades, iguais na substância: Portugal com um PEC aplicado pelo governo de José Sócrates, ou então a criação de condições para a alternância dos actores governativos – troca do PS pelo PSD/CDS como aplicador do mesmíssimo PEC, ou de um outro ainda pior. Quanto ao azimute, estamos conversados – nada de novo, portanto. O que se oferece é a mesma banha da cobra, o que muda é o embrulho – Sócrates até 2013 ou então Coelho/Portas em 2012.
11. Neste quadro, o PCP coloca a questão no essencial – o que importa é inverter o rumo da degradação do rendimento disponível das famílias e dos direitos laborais, da dependência externa e do vampirismo dos grandes monopólios privados da finança, da energia, das telecomunicações, dos interesses privados que vivem à sombra do Estado. Por isso o PCP iniciará uma campanha em defesa da produção nacional, elemento fundamental da viragem da política económica do país e a única forma de diminuir as importações e aumentar as exportações (…).”
in “Comunicado da Comissão Concelhia do PCP de Arouca” – 5 de Fevereiro
03 Quinta-feira Mar 2011
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Alemanha, Angela Merkel, Ministro das finanças, potências capitalistas, Primeiro-Ministro, Sócrates, Soberania, Subserviência, Teixeira dos Santos
O carácter decisivo atribuído ao Encontro do Primeiro-Ministro e do Ministro das Finanças com a Chanceler alemã Angela Merkel, bem como, a discussão que a seu propósito se desenvolveu em torno da erradamente chamada “ajuda” ao Estado português, são, por si só, demonstrativos do grau de subserviência e dependência do governo português face aos grandes grupos económicos e financeiros das principais potências capitalistas europeias e ao directório de potências da União Europeia, em particular a Alemanha.
Uma dependência que, resultando das políticas anti-sociais e de abdicação nacional dos sucessivos governos e do seu enfeudamento à orientação neoliberal, federalista e militarista da União Europeia, se aprofunda de dia para dia, como o comprovam mais uma vez os resultados de hoje da operação de emissão de dívida pública portuguesa.
O anúncio pelo Governo português, nas vésperas deste encontro, da possibilidade de novas medidas ditas de austeridade a par da apresentação – como se de um troféu se tratasse – dos resultados da execução orçamental alcançados à custa dos direitos e condições de vida dos trabalhadores e do povo português, são reveladores do teor e objectivos deste Encontro, do sentido das conversações relativamente à situação em Portugal e aos seus desenvolvimentos futuros e que as declarações proferidas por Angela Merkel confirmam. Continuar a ler
06 Quinta-feira Jan 2011
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Foi decerto só por mero acaso que as medidas de austeridade que se traduzem em reduções de salários e prestações sociais ou em aumentos de impostos, como também os aumentos dos preços dos bens essenciais, entraram em vigor no exacto momento em que acabou de soar a 12ª badalada da meia-noite de 31/12/10, enquanto a propagandeada contribuição extraordinária sobre a banca, que Sócrates apresentou como forma de também os bancos participarem nos famosos sacrifícios “para todos”, ficou à espera, comodamente sentada, de uma portaria regulamentadora. A notícia foi dada pelo “Público”, que tentou, sem sucesso, obter do Ministério das Finanças explicação para o estranho caso da portaria inexistente (ou da porcaria existente). Continuar a ler
27 Segunda-feira Dez 2010
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A1, A32, Arouca, Artur Neves, Câmara Municipal de Arouca, CDS, Passos Coelho, Portas, promessas eleitorais, PS, PSD, Sócrates, Variante
Estou a escrever esta crónica à meia-noite de domingo para segunda-feira. Quando alguém ler isto, Artur Neves já estará de volta ao seu lugar na Câmara e à mesma borda da variante. Ali mesmo – em Tropeço. Ali, no mesmíssimo sítio, onde há um ror de anos, a variante tropeçou e, por lá, a deixaram.
Corro, assim, os olhos como garças pelo vasto vale e é daí que venho para vos dizer, comovido e desinteressadamente, que, por aqui, nada mexe. Isto é, o país stop continua stop, a autarquia continua envolta em nuvem de gás paralisante e a variante continua presa, ao seu décimo quilómetro, com cola-tudo. . . Ou seja, está tudo na mesma!
Pelo menos, tudo igual à semana em que Artur Neves apareceu a despedir-se pela televisão, com o perfil de um deus grego, rolando pela variante ao volante do seu VOLVO, em direcção à capital, ao mesmo tempo que brindava os jornalistas com um temeroso desabafo: «Vou a Lisboa e só regresso com a variante no bolso ou quando o governo voltar aqui para dar o dito por não dito aos Arouquenses». Continuar a ler
15 Quarta-feira Dez 2010
Posted Internacional, Justiça, Nacional, Notícias, Política
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Novos telegramas publicados pelo El País revelam que o primeiro-ministro e o ministro dos Negócios Estrangeiros puseram condições para uso e sobrevoo da Base das Lajes para repatriar presos de Guatánamo, dias antes de Sócrates ser recebido por George W. Bush.
O embaixador dos EUA em Lisboa, Alfred Hoffman, enviou vários telegramas para Washington entre 2006 e 2007 em que fala da forma cautelosa como o Primeiro-Ministro, José Sócrates, e o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, autorizaram o uso da Base das Lajes, nos Açores, para voos e sobrevoos americanos provenientes da prisão de Guantánamo.
“Sócrates aceitou permitir o repatriamento, caso a caso, de combatentes inimigos de Guantánamo através da base aérea das Lajes”, sublinha o diplomata numa mensagem enviada em Setembro de 2007, uns dias antes do encontro na Casa Branca entre o Chefe do Governo português e o Presidente Bush.
“Foi uma decisão difícil por causa das constantes críticas dos meios de comunicação portugueses e de elementos esquerdistas do seu próprio partido devido à polémica sobre os voos da CIA”, acrescenta Hoffman, num telegrama filtrado pela Wikileaks e que acaba de ser publicado no site do El País.
O diplomata sublinha que a luz verde de Sócrates ao sobrevoo e uso das Lajes nunca foi tornada pública e que, face a isso, o Procurador-Geral da República “foi obrigado a analisar uma compilação de notícias da Imprensa facilitadas por um membro do Parlamento Europeu sobre as operações da CIA através de Portugal”. Continuar a ler
15 Quarta-feira Dez 2010
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Bruxelas, CDS, Exemplo espanhol, FMI, INE, PS, PSD; UE, Sócrates, Vieira da Silva, Zapatero
Não existe crescimento de emprego sem crescimento económico. E isto porque nenhuma empresa vai contratar mais trabalhadores, se o acréscimo de produção, que daí resulta, não conseguir vender. Não são alterações nas leis laborais que criam emprego. Tudo isto são verdades elementares que qualquer português, mesmo que não esteja familiarizado com os problemas da economia ou de gestão das empresas, facilmente compreende. No entanto, Sócrates e o resto do governo, assim como os “senhores” de Bruxelas e do FMI, e muitos “opinion makers” com acesso aos media em Portugal parecem que ainda não compreenderam. No passado, aquando da aprovação do Código do Trabalho de Bagão Félix em 2003, assim quando Vieira da Silva alterou, para pior, em 2009, algumas disposições daquele código, a justificação apresentada também foi que assim ir-se-ia aumentar a produtividade e a competitividade das empresas e criar mais emprego. Como a experiencia provou tudo isso era uma grande mentira. Continuar a ler
10 Quarta-feira Nov 2010
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Catroga, Cavaco Silva, Ferreira Leite, Passos Coelho, PS e PSD, Ricardo Salgado, Sócrates
Passos Coelho e o seu grupo de dilectos lá meteu a “viola no saco” e acabou por dar o aval ao “orçamento dos banqueiros”. Não foi Ferreira Leite nem Catroga que o convenceram, adeptos que já eram da abstenção sem negociação. Não terá sido só Cavaco Silva, apesar de se autoproclamar salvador da pátria e patrocinador de um orçamento que vai levar à recessão e aumentar a pobreza. Quem convenceu Coelho foi o apertão dos quatro banqueiros que lhe foram dizer o que devia fazer para o sistema continuar a lucrar ao ritmo de 4 milhões de euros por dia; quem o convenceu foi o raspanete da Sra. Merkel, (ainda antes da foto-família entre Catroga e Teixeira dos Santos), lembrando-lhe que os interesses do directório europeu e dos grandes grupos são mais importantes que as encenações domésticas com o Eng. Sócrates.
Por isto tudo, Ricardo Salgado, dono do BES e integrante do “bando dos quatro banqueiros” disse que tinham “feito as coisas bem” para promover o acordo PS/PSD. Continuar a ler