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Ao cognome de pai da política de direita, Mário Soares junta um rol infindável de epítetos da mesma família.
E o facto de, sendo ele o maior inimigo da democracia de Abril, lograr fazer-se passar por «pai da democracia», faz com que lhe assente como uma luva o título de rei dos embusteiros.
Curiosamente, à medida que a idade lhe vai pesando – e à semelhança do criminoso que volta ao local do crime para apreciar a obra feita – ele desdobra-se em revelações sobre as suas actividades ocultas, desnudando-se e expondo as vergonhas, das quais, babado, se orgulha. Continuar a ler