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«Os recentes aumentos do salário mínimo em Portugal não alteram a sua posição relativa» como um dos mais baixos da zona euro, reconhece o próprio Ministério do Trabalho num relatório.

As mulheres, apesar de representarem 47% dos empregados, totalizam 53% dos trabalhadores que recebem o salário mínimo nacional
A constatação é ainda mais evidente quando se comparam os salários mínimos de vários países europeus em paridade de poder de compra, ou seja, tendo em consideração o que é possível adquirir com aquele valor em cada país. Numa lista de 14 países da União Europeia (UE), Portugal só fica acima da Hungria e da República Checa, e situa-se abaixo da Polónia e da Roménia, por exemplo.
Os dados constam do último relatório de acompanhamento do acordo sobre o salário mínimo nacional (SMN), elaborado pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho. «Seja qual for a referência usada, Portugal encontra-se, invariavelmente, entre os países com o salário mínimo mais baixo, quer da UE, quer da área do euro», refere o documento.