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EUA, Israel, Obama, palestina, Programa militar americano, Resolução ONU 1967, Sionistas
Face à anunciada «retoma das negociações directas» entre Israel e a Autoridade Palestiniana, às circunstâncias que rodeiam o seu início e ao quadro em que terão lugar, torna-se imperioso desmontar o que configura vir a ser mais uma operação de branqueamento das responsabilidades de Israel e dos EUA no drama que vive o povo palestiniano.
A «convite» da administração Obama realizar-se-á em Washington, a 1 e 2 de Setembro, um conjunto de reuniões e encontros cujo objectivo apontado é o reinício do processo negocial e a conclusão de um acordo dentro de um ano.
Israel regozijou-se pelo facto de as negociações se iniciarem sem o estabelecimento de condições prévias, o que significa a imposição de facto da cobertura e impunidade dos seus crimes contra o povo palestiniano e do seu desrespeito pelo direito internacional. Aliás, mal conhecida a resposta da Autoridade Palestiniana, Israel começou logo a enunciar condições que mais não visam do que possibilitar e «estatuir» a continuidade da ocupação e da ilegalidade. Continuar a ler