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CDU Arouca

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Tag Archives: PS

Hipocrisia e falta de vergonha – Manuel Rodrigues

06 Terça-feira Ago 2019

Posted by cduarouca in Política, Portugal, Sociedade

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CDS, PS, PSD

Recentemente, a presidente do CDS-PP, dizendo querer incentivar a natalidade, anunciou uma proposta de alargamento da licença de parentalidade a incluir no programa eleitoral do seu partido e o PSD prometeu atribuir às famílias 10 mil euros por cada filho.

Ora, lembrando os vários anos em que um e outro estiveram no Governo, pode perguntar-se:

Porque eliminaram os 4.º e 5.º escalões do abono de família reduzindo os montantes pagos, depois congelados até ao ano de 2016, levando a que cerca de 650 mil crianças perdessem o abono de família e cerca de 80% sofressem alterações desfavoráveis na atribuição da prestação?

Porque alteraram a legislação laboral no sentido de retirar direitos aos trabalhadores e aprofundar a sua exploração pelo patronato, promovendo o empobrecimento de centenas de milhares de pais, avós e outros familiares das crianças que agora dizem querer proteger?…

Porque promoveram o aumento dos horários de trabalho e a sua desregulação, eliminaram feriados e dias de férias, e, desta forma desumana, reduziram os tempos de convívio familiar?

Porque reduziram salários e pensões, facilitaram despedimentos, cortaram no subsídio de desemprego, obrigando tantos pais, irmãos e outros familiares destas crianças a emigrar?

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Duas horas depois – Vasco Cardoso

22 Segunda-feira Jul 2019

Posted by cduarouca in Energia, Política, Portugal

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CDS, PS, PSD

Sabemos de antemão que o escrutínio que é feito a uns nem sempre se aplica a outros. Há os que podem dizer tudo e o seu contrário, fazer uma coisa lá e outra cá, sem que ninguém – diga-se os principais órgãos de comunicação social – procure destapar o embuste. Foi isso que ainda recentemente aconteceu (5 de Julho) com o PSD. Duas horas depois de rejeitar na Assembleia da República uma proposta vinda da Assembleia Legislativa Regional da Madeira para a redução do IVA sobre a electricidade de 23% para 6%, Rui Rio apresentou-se perante as televisões a propor, nem mais nem menos, do que a mesma redução do IVA que duas horas antes tinha, juntamente com o PS e o PSD, chumbado no Parlamento.

Esta atitude diz muito do tipo de credibilidade das promessas que abundam por esta altura em vésperas de eleições. Aquilo que aliás se vai conhecendo do programa eleitoral do PSD é bem prova disso. «Baixar» impostos, diga-se, reduzir impostos ao grande capital, reduzir a dívida, aumentar muito o investimento público e uma projecção de crescimento económico para os próximos anos, muito acima daquilo que nunca se verificou desde a submissão de Portugal ao Euro. Ah, se a trafulhice pagasse imposto?!

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De Pedrógão a Monchique – Agostinho Lopes

06 Segunda-feira Ago 2018

Posted by cduarouca in Agricultura, Ambiente, Ordenamento do Território, PCP, Política, Portugal, Sociedade

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CDS, Conselho de Ministros, incêndios florestais, Monchique, Pedrogão, PS, PSD, reforma da floresta

Continuem a fazer Conselhos de Ministros lá onde arde ou ardeu. Continuem a fazer propaganda. Continuem a criar a ficção de que se está a responder aos problemas nas matas e zonas rurais do país.

Estado da floresta após o incêndio na Serra de Monchique, 04 de Agosto. Créditos: Filipe Farinha / Agência LUSA

As chamas cercam a vila de Monchique, num incêndio que dura há mais de 48 horas. O seu «sucesso» estava programado desde 2003.

Depois de Pedrogão e das Beiras era de esperar que alguma coisa mudasse. Nada. Nada mudou de fundamental.

Continuem a falar de vagas de calor. Das alterações climáticas. Da conjura dos madeireiros e de outros inconfessáveis interesses. Do eucalipto. Dos incendiários. Dos bombeiros e meios aéreos.

Continuem a fazer Conselhos de Ministros lá onde arde ou ardeu. Continuem a produzir legislação: leis, decretos-leis, despachos regulamentares e não regulamentares. Criem-se novas comissões de inquérito, temporárias e permanentes, técnicas e políticas. Novos relatórios vão ser produzidos. Constituam-se observatórios dos fogos rurais e florestais. Mudem-se os nomes aos organismos. Baralhem tudo, desencantem um D. Dinis e diga-se, que se fez uma «Reforma da Floresta».

Continuem a fazer propaganda. Continuem a criar a ficção de que se está a responder aos problemas nas matas e zonas rurais do país. Continuem a falar de utilizar desempregados, cidadãos com o RSI (Rendimento Social de Inserção) e de presos nos trabalhos florestais. Não se fazem omeletas sem ovos. Há que investir, e muito. E o Governo (este como os anteriores) pensa que ao contrário dos «incêndios» dos bancos, se vai lá com uns euritos. Que os problemas se resolvem sem meios, sem recursos humanos, sem intervenção pública em força. Sem uma efectiva declaração de guerra à situação da floresta portuguesa, e a tomada de todas as medidas necessárias. Que se vai lá com remendos. E propaganda. Muita propaganda.

Sobre o que consta da legislação e não se concretizou. Sobre o que se exige ao pequeno agricultor e não se impõe à Brisa, CP/IP, EDP e companhia.

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Um País que não produza está sujeito à dependência, à desvalorização e ao definhamento

25 Quinta-feira Maio 2017

Posted by cduarouca in PCP, Portugal, Trabalhadores

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luta dos trabalhadores, política de direita, produção nacional, PS, PSD e CDS

Intervenção de Francisco Lopes na Assembleia da República

Um País que não produza está sujeito à dependência, à desvalorização e ao definhamento. A resposta às necessidades nacionais tem que ser assegurada pelo próprio País, não se isolando, relacionando-se com os outros, mas tendo uma sólida capacidade de produção e sustentação.

É isso que tem sido profundamente afectado. Décadas de política de direita, os PEC e o Pacto de Agressão subscrito por PS, PSD e CDS com a troika e aplicado pelo Governo PSD/CDS, com entusiasmo e toda a brutalidade que se conhece, conduziram Portugal à dependência, às injustiças e ao atraso. Os problemas existiam mas tornaram-se maiores.

Com a luta dos trabalhadores, foi possível acabar com o Governo PSD/CDS, que dia a dia fazia dos cortes dos salários e das pensões, da destruição dos direitos sociais e laborais, do ataque aos serviços públicos, da concentração da riqueza e das injustiças sociais a sua prática.

Foi possível nesta nova fase da vida política nacional fazer avançar medidas de defesa, reposição e conquista de direitos que, ao contrário do que foi proclamado pelo PSD e pelo CDS, contribuíram e contribuem para o crescimento e desenvolvimento económico.

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O que seria de nós sem o marco? – Miguel Tiago

15 Sexta-feira Jan 2016

Posted by cduarouca in Economia, Europa, Nacional, Notícias, PCP, Política, Portugal

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80 mil milhões, Banca, Miguel Tiago, PS, PSD/CDS, Troika

Disseram-te que viveste acima das tuas possibilidades. Que tinham gasto o dinheiro dos teus impostos em investimentos públicos. Que tinhas direitos a mais. Que não trabalhavas o suficiente. Os poderosos deste país, com a ajuda do PS, do PSD e do CDS, fizeram-te uma verdadeira “inception”. Pouco a pouco, conseguiram inculcar-te a ideia de que o Estado é uma entidade estranha nas relações sociais, que os teus direitos são caprichos, que o teu tempo todo – livre ou de trabalho – pertence ao patrão, que as escolas são para quem pode pagar, que os filhos dos pobres nasceram para obedecer e os dos ricos nasceram para mandar. No essencial, pouco a pouco, transformaram o pensamento dos trabalhadores no pensamento de um patrão.

E nada pior para um trabalhador do que pensar pela cabeça do patrão. Porque quanto mais igual for o pensamento, mais diferente será o rendimento.

Essa injecção de ideologia burguesa afecta-nos a todos, rodeia-nos, cerca-nos e infecta-nos. É o pensamento dominante, a lógica dominante e a cultura dominante, a hegemonia. E nenhum de nós lhe é imune. Os ídolos, os exemplos, os elementos de diversão, a educação, o funcionamento das empresas privadas e a cultura do indivíduo, o culto do consumo e a igreja da exploração entram-nos pela vida adentro, mesmo sem pedir licença e sem convite.

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Comunicado do PCP Arouca

08 Sexta-feira Jan 2016

Posted by cduarouca in A Variante, Arouca, Comunicados - Arouca, PCP, Política, Portugal, Presidenciais 2016, Sociedade, Trabalhadores

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Arouca, Artur Neves, água, Banif, Edgar Silva, governo psd/cds, lixo, PS, serviços públicos

Neste início de 2016, a duas semanas das eleições presidenciais e a menos de dois anos das eleições autárquicas, a Comissão Concelhia de Arouca do PCP torna público o seguinte:

1 – O ano de 2015 fica marcado pela derrota do governo PSD/CDS, em consequência da perda da maioria absoluta e, desse modo, das condições para continuar a sua governação de privatização sucessiva dos serviços públicos e de diminuição dos rendimentos, por via da degradação dos salários e das pensões. Como sempre disse o PCP, as eleições legislativas são para eleger deputados e não para eleição de primeiros-ministros.

2 – Derrubado o governo foi possível criar as condições para a entrada em funções de um governo alternativo, um governo do PS, assente em acordos bilaterais estabelecidos entre o Partido Socialista e os partidos posicionados ideologicamente  à sua esquerda. Não é um governo de esquerda ou das esquerdas que está em funções, é um governo do PS.

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Afastar do governo PSD e CDS é um imperativo da maioria do povo português

13 Terça-feira Out 2015

Posted by cduarouca in Legislativas 2015, PCP, Política, Portugal

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arrumar, BE, CDS, COSTA, Democracia, maioria de esquerda, PCP, Portas e Passos, Portugal, PS, PSD

Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, Lisboa, Comício «Luta e confiança»  – 09/10/2015

Tombam as máscaras do regime – José Goulão

12 Segunda-feira Out 2015

Posted by cduarouca in Governo, Legislativas 2015, Nacional, PCP, Política, Portugal

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arco da governação, austeridade, BE, CDS, COSTA, Democracia, eleições, maioria de esquerda, PCP, Portugal, PS, PSD

A hipocrisia assaltou definitivamente os ecrãs portugueses. O que tanto se denunciou sobre os desvios impostos ao regime democrático no sentido de neutralizar o funcionamento dos mecanismos de respeito pela vontade e os interesses dos cidadãos, e que, de acordo com a propaganda oficial, não passava de opiniões de marginais do sistema, de antieuropeístas, quiçá de terroristas encapotados, está confirmado. Não era teoria da conspiração, era a demonstração do que se pretendia e pretende atingir com a mascarada de democracia apresentada como a democracia única, possível e desejável, afinal um regime em que a soberania nacional e a maioria das pessoas têm de submeter-se aos interesses minoritários dos predadores da sociedade, dos parasitas dos cidadãos.

Bastaram umas eleições e umas sessões de diálogo – esse diálogo tão enaltecido quando não passa de monólogo em que finge falar-se do que já está decidido – para que a inquietação, os medos, no fundo as pulsões antidemocráticas e trauliteiras subissem ao palco. Elas aí estão, ridículas nos conteúdos, perigosas nas intenções, intimidatórias na prática.

Cito alguns exemplos ao acaso porque a memória e a capacidade de registo não conseguem acompanhar a criatividade dos canais de propaganda do regime os quais, como é sabido, são o suprassumo do pluralismo desde que ele seja monolítico e esteja sintonizado com os agentes de Bruxelas, os seguranças dos credores, os magarefes dos mercados.

Na cegada desfilam politólogos e comentadores independentes que, por acaso, ocupam ou ocuparam altas posições no chamado arco da governação, analistas e papagaios amestrados, comentadores, jornalistas ditos de referência e recadeiros, enfim a corte dos bobos que conseguem especular horas a fio sobre supostas variantes de um mesmo cenário, o único, o permitido, aquele de que vivem e que por sua vez alimentam, num ciclo vicioso e viciado.

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A maior das mistificações – Carlos Gonçalves

20 Domingo Set 2015

Posted by cduarouca in Governo, PCP, PEV, Política, Portugal, Sociedade

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CDS, Coelho, COSTA, PS, PSD

O domínio do poder político pelo poder económico, a concentração de capitais na comunicação social e o controlo dos media dominantes pelos grupos económicos, a manipulação e degradação da qualidade e pluralidade informativas, a formatação cultural, a delapidação de valores e do regime democrático criaram uma deriva de «ditadura mediática» e «pensamento único» contra os interesses dos trabalhadores, do povo e do País.

Mas é grande o repúdio de massas pela política de direita e por esta desgraçada situação. O poder económico-mediático sabe que o PSD/CDS, por muitas sondagens que manipule e votos que compre, não vai evitar a «banhada» eleitoral. Por isso, a questão que se coloca aos grandes interesses é garantir que a política de direita prevalece pela mão do PS, ou com um governo sem maioria, ou em coligação, formal ou factual.

No limiar da campanha eleitoral, está em marcha uma brutal operação político-mediática para garantir a política de direita e impedir o crescimento da CDU, cujo reforço, mais cedo que tarde, porá fim ao «vira o disco e toca a mesma».

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PS, PSD – O SEIS E A MEIA-DÚZIA

09 Quarta-feira Set 2015

Posted by cduarouca in Galeria de Insólitos, Sociedade

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blá blá blá blá, COSTA, o debate?, PASSOS, PS, PSD





Não achas que já chega?

29 Sábado Ago 2015

Posted by cduarouca in Legislativas 2015, Política, Portugal

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CDS, Portas, PS, PSD

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A burla – Henrique Custódio

20 Quinta-feira Ago 2015

Posted by cduarouca in Educação, Justiça, Portugal, Saúde, Segurança Social

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Coelho, COSTA, irrevogáveis, PAF, Portas, PS, PSD, SNS

A coligação PSD/CDS realizou-se porque os seus responsáveis viram que concorrer separados às próximas eleições era o desastre garantido. E ponto final. Se provas fossem necessárias, bastaria o adiar torcicolado e em desespero que foi usado por ambos em todo o longuíssimo «processo de decisão», todos sopesando as perdas e ganhos até se verem confrontados com a inevitabilidade de irem juntos, como única alternativa de tentar amortecer o desastre eleitoral que os espera.

Portanto, esta coligação PAF foi uma inevitabilidade a contra-gosto e o espectáculo de pôr os dois líderes, no passado fim-de-semana, no mesmo palco do calçadão de Quarteira (que finge agora ser «a Festa do Pontal» do PSD) foi isso mesmo – um espectáculo que pusesse em andamento a geringonça da coligação.

A disposição dos líderes na grelha dos discursos e dos convidados nas mesas da sardinhada mostrou quem é quem – Portas fez a primeira parte do espectáculo e Coelho apoteoticamente fechou-o, enquanto os convidados se intercalavam escrupulosamente nas cadeiras (um CDS ombreava com um PSD) a tentar esconder o óbvio: que naquela maquineta quem manda é o PSD.

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Burla gigantesca em curso – Armindo Miranda

13 Quinta-feira Ago 2015

Posted by cduarouca in CDU Arouca, Economia, Legislativas 2015, Nacional, PCP, Política, Portugal

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burla, campanha, embuste, PAF, PS, PSD e CDS

Está em curso uma gigantesca burla política, concretizada pelos banqueiros, outros grandes capitalistas e todos aqueles que têm arrecadado o resultado dos roubos e da exploração feitos aos trabalhadores, reformados e pensionistas, aos micro e pequenos empresários. A vítima é o povo português. Quem dá a cara por este autêntico crime são os dirigentes dos partidos da política de direita PS, PSD e CDS.

São três as questões centrais deste atentado contra a democracia. Convencer os portugueses de que, no dia 4 de Outubro, vão eleger o 1.º Ministro. É mentira! Vão eleger deputados. Convencer os portugueses de que os projectos do PS e PSD são muito diferentes. É mentira! O País chegou a esta dramática situação fruto das políticas levadas a cabo por uns e por outros. E basta analisar as suas propostas para verificar que tanto PS como PSD não cortam com o pacto de sangue que têm com o grande capital, no sentido de governarem a favor dos seus interesses de classe. Convencer os portugueses de que não existe alternativa. É mentira! Existe uma alternativa clara, patriótica e de esquerda e está à disposição de todos no Programa eleitoral do PCP. Aí encontramos resposta para questões que nos são colocadas todos os dias.

Apenas três exemplos. Onde vão buscar dinheiro para suportar as vossas propostas? E o nosso programa responde:

«Com as propostas que apresentamos de algumas medidas fiscais, com a renegociação da dívida e o resgate das PPP, poder-se-ão obter cerca de 15 mil milhões de euros por ano, quase 10 por cento do PIB para reforçar o investimento público e as despesas sociais».

São propostas importantes, mas o caso da Grécia mostrou que a Europa não deixa concretizá-las. E o nosso programa responde: «Não abdicamos de ser o povo português a ter a palavra decisiva sobre o que quer para o seu futuro. Não delegamos isso, seja na sra Merkel, ou nos senhores Juncker ou Draghi. Se há algo que o processo da Grécia revela é que quem cede à chantagem do chantageador perde sempre». E por isso o governo patriótico e de esquerda em cuja concretização o PCP está genuinamente empenhado, à chantagem e à ameaça, por querer aumentar salários, pensões e reformas, a produção nacional e o investimento público, taxar importações, criar milhares de postos de trabalho, para expulsar da casa dos portugueses a fome e a pobreza e trazer para o controlo público, os sectores estratégicos da economia, suporte e motor fundamental para levar avante este justo e nobre projecto de desenvolvimento económico, não hesitará, enfrentando os chantageadores, em concretizar estas medidas, com a participação e apoio dos trabalhadores, do povo e todas as camadas anti-monopolistas. Continuar a ler →

O galheteiro – Henrique Custódio

13 Quinta-feira Ago 2015

Posted by cduarouca in Governo, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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Desemprego, embuste, mentira, PAF, PS, PSD/CDS, Troika nacional

A «coligação PAF» insiste em passar pelos pingos das décimas para levar a ideia de que «o desemprego está a descer».

Já é uma obscenidade brincar às percentagens com um problema tão grave como o desemprego e ouvir o ministro Mota Soares, muito aprumado no salsifré das décimas que descem «consistentemente» é uma mentira já burgessa, a presumir dividendos políticos em forma de salvados extraídos de um mar de destroços.

Mas esta obscenidade do jogo das décimas não esconde o que pretende e revela o que não quer.

Não esconde a realidade bruta do desemprego – no nível efectivo de um milhão e meio de portugueses sem trabalho – e revela que esta gente, tão aplicada na Matemática das décimas, ignora e despreza por completo o quotidiano lancinante de mais de um milhão de portugueses e a catástrofe social que vai alastrando, como lama, pela tessitura do País.

E vão continuar nesta paródia. A obscenidade anda à solta, não há pinga de ética, de moral (por muito que catolicamente se persignem), nem sequer de vergonha que detenha esta gente do PAF, que só pensa no terçar de armas na liça eleitoral, onde o desemprego lhes surge como massa de guerra a brandir, às décimas, em público. Continuar a ler →

Fim das quotas leiteiras causa o desastre na produção nacional e arruína os produtores leiteiros

11 Terça-feira Ago 2015

Posted by cduarouca in Agricultura, Arouca, Legislativas 2015, PCP, Política, Portugal, UE

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2015, CDS, PS, PSD, quotas, sector leiteiro

Como o PCP alertou, desde a primeira hora, o sector do Leite e dos Lacticínios em Portugal, à semelhança do que acontece em vários países da UE, atravessa um momento de grandes dificuldades em consequência dos “acordos” desastrosos que levaram à liquidação, a partir de 1 de Abril deste ano, do sistema das “quotas leiteiras”.

Esse sistema de quotas, não sendo perfeito, assegurava, em primeiro lugar, o direito a cada Estado-Membro produzir até um determinado nível quantitativo – a quota leiteira nacional – e, também, o direito a produzir, dentro de uma quota pré-estabelecida, para cada produtor individual. Em 2014 Portugal dispôs de uma quota de leite ligeiramente superior a 2 milhões de toneladas/ano.

Todos os estudos, incluindo os da própria UE, apontavam para a possibilidade de grave instabilidade com o fim das quotas, mesmo com o sistema de “aterragem suave” implementado em 2008. A situação acabou por se degradar muito rapidamente.

De facto, o que acabou por acontecer não foi uma “aterragem suave”. Foi um verdadeiro desastre para o Sector e para a Produção Leiteira Nacional! Dos actuais 6 mil Produtores (recorde-se que já foram 70 mil) se isto assim continuar, em breve não restará nem metade, e Portugal vai ficar deficitário também em Leite/Lacticínios!

Apenas este ano, segundo dados da FENALAC, já encerraram mais 250 explorações leiteiras, comprometendo cada vez mais a soberania alimentar do nosso País e do nosso povo.

Percurso de desastre que o PCP, em todos os momentos e desde a primeira hora, combateu, rejeitando o fim das “quotas leiteiras”, e propondo iniciativas de defesa da produção leiteira nacional!

Face à continuada baixa de preços à produção, sucedem-se protestos e reivindicações dos produtores de leite e respectivas organizações. Em Portugal, os produtores manifestaram-se no mês de Junho, em Aveiro e de Julho, na Póvoa do Varzim. Na França, na Bélgica e na Galiza, em Julho. Em Inglaterra já em Agosto. E esperam-se novos protestos para breve, estando marcada uma grande acção em Bruxelas para 7 Setembro.

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A evidência – Henrique Custódio

06 Quinta-feira Ago 2015

Posted by cduarouca in Legislativas 2015, PCP, PEV, Sociedade

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PAF, PS, PSD

A campanha eleitoral está paquidérmica e nada penetra a pele que encasca os partidos do só-li-dó. Os tais que têm sido «os donos disto tudo» na governança «da Pátria» – PS e PSD alternando-se na afincada erosão do regime democrático, construído de raiz na Revolução de Abril.

Por muitas manifestações ou iras espumadas que as populações lhes atirem à tropilha, tudo resvala no pelame de arco-íris fingido e aos sorrisos aparafusados nenhuma crispação ousa desaparelhar-lhes a cintilância colgate. Estão em campanha eleitoral – o País das Maravilhas que faz deles Alices à procura de abichar o incauto.

O entremez das «listas» completou-se com a chegada em cima da hora da «PAF», coligação «Portugal À Frente», assunto que Coelho aviou antes de partir de férias para a Manta Rota, deixando-o «fechado» com o autoritarismo do costume e a berraria de correligionários contra «despromoções» várias, mas ficando todos à volta de um «novo programa» que promete dar um pouco do muito que tirou, para continuar a tirar o que ainda por aí restar – entre quem trabalha ou é pensionista, bem entendido.

De resto, o mesmo ocorreu na formação de listas do PS, com o pormenor de haver empenho inter pares para que a competição entre facções, personalidades e egos não visse a luz do dia, o que lembra as esconsas manobras onde Guterres conspirava santamente pelos sótãos. Continuar a ler →

OLH’Ó PROGRAMA ELEITORAL! – Álvaro Couto

04 Terça-feira Ago 2015

Posted by cduarouca in Álvaro Couto, CDU Arouca, Legislativas 2015, Nacional, Política, Portugal

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CDS, Passos e Costa, PS, PSD

Se tomarmos a sério os programas eleitorais, do PS e do PSD/CDS, podemos concluir que, nestes casos, convergem três linhas de força: a austeridade, a contabilidade (ou a falta dela), e a gramática.

Após oito anos de crescente endividamento e sucessivo empobrecimento do País, os programas destes partidos revelam, agora, insuspeitadas potencialidades da economia em geral e inusitadas linguagens sobre os seus comprometimentos eleitorais em particular.

A austeridade, contas feitas, cura. O crescimento económico, bem vistas as coisas, é uma certeza irreversível. E as promessas, mesmo que subordinadas a um envergonhado e condicionalíssimo «se», podem servir-se em qualquer bandeja eleitoral.

Estão os bolsos dos trabalhadores vazios? Estão, os idosos e reformados, feios e maltratados? Estão os desempregados, uns a aquecer à força no estrangeiro, outros a arrefecer o tempo em estágios ocupacionais e outros desaparecidos, pois já nada lhes aquece nem arrefece, despenteados das estatísticas?

Aparecem os programas eleitorais, com os seus cenários macro-económicos, com a sua meia-dúzia de contas marteladas, a que se juntam mais uma dúzia de «ses», e eis que, de repente, a pobre sociedade portuguesa sacode a sua melena competitiva entre os dez países mais ricos do mundo.

É inútil ler estes programas eleitorais. Os programas destes partidos não são para ler. São para ver. Os candidatos a deputados, eles próprios, não interessam. O que interessa é apanhar, nas urnas, o eleitor. E arrancar-lhes o voto.

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A Fraude da Austeridade – Miguel Tiago

01 Sábado Ago 2015

Posted by cduarouca in Governo, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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A BANCA, CDS, embuste, fraude, mentira, PS, PSD, Troika

Ainda não teve resposta por parte do Governo a Pergunta apresentada pelo PCP sobre os destinos das verbas obtidas através do “empréstimo” da troika estrangeira que foi apresentada há 25 dias atrás. Essa pergunta pode ser consultada aqui.

A resposta não é fácil e sem a ajuda do Governo será muito difícil compreender para onde terão ido os 78 mil milhões de euros que o Estado Português, com a assinatura do PS, PSD e CDS, contraiu como dívida e sobre a qual todos pagaremos os juros e as consequências políticas. Sim, os juros e as consequências políticas. Que o credor, neste caso, não se limitou a emprestar o dinheiro e exigir o pagamento do capital e dos juros. Foi muito além disso e exigiu o cumprimento de um programa político anti-democrático, anti-popular e anti-nacional, baseado naquilo a que chamam “austeridade”.

Mas umas contas simples fazem-nos perceber que o “empréstimo” não entrou nas nossas contas. Vejamos, o PIB contraiu cerca de 6% entre 2011 e 2014, o que equivale a cerca de 10 mil milhões de euros produzidos a menos em Portugal. Uma quantia semelhante desapareceu dos gastos do Estado com Educação, Saúde, Cultura, Prestações Sociais e investimento público. Ou seja, o orçamento do Estado diminuiu em proporção com a queda do PIB, sem consumir verbas adicionais, ou seja, não entrou dinheiro no sistema. Para onde foram então os 78 mil milhões?
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Comunicado do PCP Arouca

04 Terça-feira Nov 2014

Posted by cduarouca in A Água, A Rede Escolar, A Variante, Administração Local, Agricultura, Ambiente, Arouca, Comunicados - Arouca, Educação, Governo, Justiça, Miguel Viegas, Nacional, Notícias, PCP, Política, Portugal, Saúde, Segurança Social, Sociedade, Trabalhadores, Turismo

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CDS, cortes, dívida pública, encerramentos, Miguel Viegas, nacionalizar, Neves, OE 2015, PCP Arouca, PS, PSD, Tropeço

A Comissão Concelhia de Arouca do PCP torna pública a sua apreciação sobre o actual momento político do país e do concelho.

1 – O Orçamento de Estado para 2015, recentemente apresentado pelo governo, mantém a marca dos anteriores: confisco fiscal (agrava a carga fiscal em 4,7%),  cortes salariais na administração pública (mantém 80% do corte salarial), degradação das Funções Sociais do Estado (corta  704 milhões na Educação e 100 milhões nas Prestações  Sociais).

2 – Trata-se do orçamento de um governo e de uma maioria esgotados, sem visão e sem fôlego, que nada têm a perder e esticam a corda ao máximo, forçam e forçarão até ao limite o programa de retrocesso social que preparam para o país. Este orçamento vem mostrar que a violência do “protectorado da troika” é, afinal, para continuar.

3 – Por isso mesmo, e mais ainda do que nunca, é imperiosa a demissão do governo. Não faltam razões, desde a política de fundo que está a desgraçar o país até os inenarráveis episódios do CITIUS e da colocação de professores. Só o comprometimento do Presidente da República com esta política o impede de pôr fim a este processo de decomposição do Estado e dos seus titulares.

4 – Este quadro de caos está a servir para o PS / Costa não se comprometer com absolutamente nada, esperado que o poder lhe caia nas mãos por apodrecimento dos seus actuais detentores. Tem sido assim, há décadas, a alternância PS, PSD (e CDS). Esta tendência do PS para o “nim” ficou bem patente no recente debate na Assembleia da República sobre a renegociação da dívida (que já vai em 134% do PIB), juntando-se mesmo aos partidos de direita na rejeição do controle público do sector financeiro. Continuar a ler →

Sondagens, Votações e Máscaras – Daniel Vaz de Carvalho

22 Quarta-feira Out 2014

Posted by cduarouca in Sociedade

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CDS, PS, PSD

Uma recente sondagem da UC, cuja credibilidade não pode ser posta em causa, basta ver os curricula dos membros do governo PSD-CDS, quase todos com cursos, mestrados, ações de formação na afamada UC. Só não percebemos como se coadunam as suas políticas com a chamada “doutrina social da Igreja”, mas também não nos espanta: as UC latino americanas conviveram – e apoiaram – bem com os Pinochet, Vilela e outros sanguinários ditadores.

Pois bem, segundo a sondagem o PS está à beira da maioria absoluta com 46%; PSD + CDS perfazem 32%; PCP 10%, BE 4%. Como explicar que um governo que destrói o país, mente compulsivamente, de intolerável incompetência, totalmente enfeudado às oligarquias, que aumentou a miséria para níveis inconcebíveis, tenha quase um terço das intenções? Aqui conta, por certo, o peso do conservadorismo, a política de medo e ameaças que são difundidas caso se alterem as políticas e se perca a “confiança” dos “mercados”. Propaga-se a submissão e a apatia cívica, a par do desemprego, do abandono do país, da dependência da caridade em vez de direitos sociais.

Se há crime social que a direita comete – tal como o fascismo – é o obscurantismo e a perda de “qualidade social” (Marx) dos indivíduos. Não se pense que as vítimas das políticas do governo criam só opositores: criam “lúmpen proletariado” e também “aristocracia proletária”. Nos locais de trabalho o stress pela insegurança, precariedade, dificuldades matérias, perda de direitos, gera também o divisionismo, o transferir as frustrações não para o sistema de exploração mas para os colegas, gera o oportunismo, o individualismo, a falta de carácter. Os reformados são levados a crer que a sua situação é causada pelos outros trabalhadores e pelos sindicatos, promovidos a inimigos públicos.

Não esqueçamos, que as escolhas das pessoas são resultantes do meio em que estão inseridos quer se tornem um produto passivo quer reajam. Continuar a ler →

E ninguém vai preso ?

16 Quinta-feira Out 2014

Posted by cduarouca in Política, Portugal

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casos de polícia, CDS, PS, PSD

TRAVAR A LIQUIDAÇÃO da PT, APURAR RESPONSABILIDADES, DEFENDER O INTERESSE NACIONAL

1. Pela mão de sucessivos governos do PS, PSD e CDS, a PT, Portugal Telecom SA, a primeira empresa portuguesa, foi e está a ser conduzida à destruição. Portugal pode perder assim a principal empresa de um sector estratégico para o país, milhares de postos de trabalho directos e indirectos, assumida vanguarda tecnológica e da qual dependem centenas de PME.

Perante a agonia da PT, manifestam-se agora na praça pública, num mediático muro de lamentações, actuais e ex-responsáveis políticos e partidários, administradores, gestores do PSI 20 e de entidades reguladoras, comentadores e articulistas que, ao longo de duas décadas, inspiraram, engendraram e apadrinharam de múltiplas formas o que agora abortou, num desastre económico, social e político de enormes proporções!
Duas, tão grandes quanto cínicas, «preocupações» são agora expressas: a procura e descoberta de bodes expiatórios, absolvendo a política de direita e os governos e partidos que a executaram, PS, PSD e CDS; o apelo ao Estado para que intervenha, e a PT seja salva… do mercado, dos «abutres» que a rondam, naturalmente para a entregar de novo ao «bom» capital português ou, pelo menos, ao capital europeu!

O rol dos ditos «bodes» é interminável. Dos gestores – que eram todos de excelência e premiados – aos capitais e governo brasileiros. Dos que se opuseram à OPA da SONAE/Belmiro – que ia ser o verdadeiro guarda-chuva da PT – aos que permitiram o negócio da VIVO com a Telefónica. Da idiossincrasia portuguesa – «a mania das grandezas» – à falta de «uma estratégia nacional» de sucessivos governos que, contrariamente aos espanhóis, não ajudaram «os empresários e as empresas a criar gigantes mundiais», privados, naturalmente. Passando pela promiscuidade da política com os negócios, os órgãos de comunicação social, ou mesmo as entidades reguladoras.
Quando se relembra que uma das primeiras medidas do Governo PSD/CDS foi a liquidação da Golden Share na PT contando com o apoio cúmplice do PS, que ajudara a inscrever esse objectivo no chamado memorando de entendimento, decisão essa que praticamente liquidou a possibilidade de o Estado português intervir na defesa dos interesses do país, mais claro fica que muito do que se escreve e afirma nesta altura, mais não é do que um exercício de hipocrisia e branqueamento de responsabilidades.

Espantosas são as declarações e acusações do actual Ministro da Economia, Pires de Lima. Porque, sem qualquer ponta de vergonha, diz agora o que nunca disse como deputado e dirigente do CDS, como Presidente de uma grande empresa portuguesa, e já como Ministro do actual Governo, concentrando em Sócrates e em Ricardo Salgado todas as responsabilidades! Já era Ministro e nada disse ou fez para se opor à fusão da PT com a Oi, enquanto se mostra, retrospectivamente, favorável à OPA da SONAE ou da integração na Telefónica! E o grande problema, pelos vistos, foi a ausência de gestores «qualificados», a gerir «em função de uma agenda alinhada com os accionistas, e não de agendas próprias»! Diga-se, além do mais, uma crítica injustíssima para gestores que transferiram para os bolsos dos accionistas, desde 2000, 11,5 mil milhões de euros! Foi mesmo a empresa de base nacional que mais dividendos proporcionou aos seus accionistas! O que aliás é reconhecido por Luís Nazaré, ex-Presidente da ANACOM, que, contraditando o Ministro, afirma que «desapareceu tudo em três tempos, fruto de um conjunto de erros, da pequenez nacional, da ganância exacerbada dos accionistas e da falta de estratégia de longo prazo»!

E o pior é que Pires de Lima, perante o desastre, se submete inteiramente à lógica dos interesses que conduziram a PT ao abismo, e anuncia que o Ministro da Economia do Estado português nada fará para atenuar estragos e salvar o que for possível na defesa dos interesses nacionais. Aliás, é taxativo: «compete aos accionistas escolherem o caminho»!!!

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O que há de novo? – Manuel Loff

11 Sábado Out 2014

Posted by cduarouca in Sociedade

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Livre, PDR. Marinho Pinto, primárias, PS, Rui Tavares

Margaret Thatcher nunca militou no PS; o PS é que parece que, em segredo, acredita mesmo no slogan dela de que “não há alternativa”. Mas há alternância. Há alguma mudança de fundo no sistema partidário português? As primárias do PS, a micro-movimentação que surgiu entre o BE e o PS, Marinho Pinto, chegam para falar em mudanças significativas no quadro global? No meio da exasperação provocada pela mais regressiva das crises socioeconómicas por que Portugal passou desde que há democracia no nosso país, é por estas pequenas mudanças que, ao fim de seis anos, nos vamos ficar?

Comecemos pelas primárias do PS. Para quem sustentou que elas foram um caso excecional de mobilização cívica numa eleição partidária desta natureza, lembremos que nelas votaram 178 mil pessoas, 1,8% dos eleitores inscritos. 2,8 milhões de italianos votaram nas primárias do Partido Democrático, congénere do PS, 6% dos eleitores; 2,66 milhões de franceses votaram em 2011 nos candidatos a candidato presidencial do PS, 6,2% dos eleitores. Costa e Seguro arrastaram proporcionalmente 3,5 vezes menos pessoas. Dá para descobrir aqui uma mudança substancial do sistema partidário português? Além da natural atenção dos media e do interesse dos que foram votar, só os fãs da coisa puderam ver aqui uma daquelas famosas vagas de fundo que tanto se usa no espesso politiquês nacional. Ainda por cima, o procedimento só veio agravar a velha tendência do sistema político português: a de fulanizar a discussão, presidencializar as escolhas todas, substituindo ideias por homens, carismas, capacidade de liderança e outras tretas da linguagem do management. Mais do mesmo.

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“Portugal poderá perder ainda mais com a permanência no Euro” – João Ferreira

04 Sábado Out 2014

Posted by cduarouca in Euro, Europa, PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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CDS, euro, Europa, PAC, Pescas, PS, PSD, Tratado de Lisboa

A situação nacional é decisivamente marcada pelos constrangimentos decorrentes da integração capitalista europeia. Libertar o país do peso destes constrangimentos é uma condição de uma política alternativa, patriótica e de esquerda.

Se a política de direita e de abdicação nacional, ao longo dos últimos 28 anos, teve e tem na integração na CEE/UE um importante factor de apoio ao seu desenvolvimento, então, a política patriótica e de esquerda, para ser consequente, terá de romper com a integração capitalista e, no imediato, com alguns dos seus principais instrumentos.

Entre estes instrumentos avulta, indiscutivelmente, o Euro e a União Económica e Monetária. Mas outros há, que não podem ser ignorados.

O mercado único, com a livre circulação de mercadorias e de capitais, confirmou a velha máxima de que “entre o rico e o pobre, entre o forte e o fraco, é a liberdade que oprime e a lei que liberta”. A sacrossanta livre concorrência no mercado único expôs a economia nacional a pressões concorrenciais que se revelaram ruinosas para muitos dos nossos sectores produtivos.

As sucessivas vagas de liberalização e desregulação do comércio mundial, activamente promovidas pela União Europeia, tudo vieram agravar. No imediato, os acordos de livre comércio já assinados ou em fase de negociação – com destaque para o acordo transatlântico com os EUA – devem ser motivo de alerta, pela séria ameaça que constituem.

A política comercial, com o Tratado de Lisboa, passou a ser uma competência exclusiva da União Europeia. Conduzida de forma a servir os interesses das principais economias industrializadas do centro, esta política revela-se desastrosa para países como Portugal – uma periferia, cada vez mais, oferecida ao sacrifício no altar do livre comércio.

A circunstância de um país como Portugal prescindir, ao mesmo tempo, de uma política monetária e de uma política comercial próprias, ajustadas à sua economia e à sua base produtiva, deixando a definição destas políticas nas mãos de potências económicas com características e necessidades seguramente muito diferentes das do nosso país, resulta numa combinação explosiva. Estamos a sentir na pele as suas consequências.

A Política Agrícola Comum aprofundou a desregulação e a liberalização da produção e dos mercados. Estão criadas as condições para se gerarem situações liquidatárias do que resta de alguns importantes sectores, de que é exemplo a produção leiteira.
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O destino de Portugal pode ser outro – Daniel Vaz de Carvalho

18 Quinta-feira Set 2014

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Agricultura, austeridade, CDS, Desigualdade, Indústria, oligarquia monopolista, Pescas, pobreza, PS, PSD, Troika

Não há dever para um soberano que não tem o poder de proteger o seu povo.
Thomas Hobbes (1588-1679)

1 – A Ação dos partidos da troika nacional

Diziam os antigos que o diabo tinha sucesso ao convencer as pessoas que não existia. Passa-se o mesmo com a política de direita: tem sucesso (apenas eleitoral, note-se) quando convence as pessoas que não há alternativa.

A política de direita da troika interna conduziu o país na via de uma crescente pobreza e desigualdades, estagnação económica, grande dependência externa, aumento das exportações de baixo valor acrescentado e baixo nível tecnológico, agravando a troca desigual – apenas minimizada devido à radical quebra do investimento.

Não vamos descrever o processo de destruição do aparelho produtivo a que esses partidos procederam. O objetivo foi tanto a recuperação da oligarquia monopolista e financeira, com os desastrosos resultados que suportamos hoje, como o saneamento político dos sectores mais combativos do proletariado agrícola e industrial, expresso na destruição da Reforma Agrária, um objetivo unitário dos tempos do fascismo, e no desiderato de “quebrar a espinha à Intersindical”, que levou à formação da UGT num “consenso” entre o PS, PSD e CDS para apoiar as políticas de direita.

Estas políticas, representaram a destruição da agricultura, das pescas, de indústrias como a siderurgia, metalurgia, metalomecânicas, naval, etc. fundamentais para o desenvolvimento do país. A destruição do aparelho produtivo foi mascarada com uma falsa prosperidade baseada no endividamento com que se iludia a generalidade da população. A “modernidade” da “terciarização” representou, evidentemente, o bloqueamento das forças produtivas.

O povo português como o grego, o espanhol ou o italiano, particularmente a sua juventude, vivem a história de Pinóquio levado para o “reino dos brinquedos” em que depois as crianças eram transformadas em animais de trabalho…

As privatizações, agiram como uma droga de satisfação transitória – ou nem isso – em que os problemas financeiros do país se agravaram e o Estado perdeu receita a favor de agentes privados que colocam o rendimento obtido no estrangeiro. Por fim, a política de direita do PS, PSD e CDS, passou a ter um nome: austeridade. A austeridade que destrói as sociedades em benefício de uma minoria, os “1%”.

O alibi foi ir dizendo que se defendia o “Estado Social”, enquanto era sistematicamente destruído, pois as suas implicações tornariam o país não atrativo para o capitalismo. Porém, ao reduzir a despesa social reduz-se a matéria coletável e a capacidade de poupança interna, como consequência com o governo de direita/extrema-direita do PSD e CDS, reduzem-se as prestações sociais, aumentam-se impostos, aumenta a dívida.

Para justificar o descalabro o governo propala que em 2011 não havia dinheiro para pagar salários e pensões. “O dinheiro que não havia era para amortização da dívida no imediato. O dinheiro da troika permitiu, a bancos europeus, libertarem-se dessa dívida. Foi resgatada a banca portuguesa, que tinha perdido o acesso aos mercados internacionais e tinha entrado numa situação de falta de liquidez. Quem não foi resgatado foi o conjunto dos cidadãos contribuintes portugueses e o conjunto de cidadãos contribuintes europeus.” [1]

Se não há dinheiro para o investimento nem para as prestações sociais do Estado, como é que, em 2013, 870 multimilionários deste país aumentaram as suas fortunas em 11,1%, atingindo 100 mil milhões de euros? De 2010 para 2013, as 25 maiores fortunas aumentaram 17,8 por cento; a parte do capital no rendimento cresceu de 50,8%, em 2009, para 53,4%, em 2013.

Isto, enquanto a pobreza e o desemprego efetivo aumentaram, a recessão continuou e o investimento regrediu. A pobreza atingiu em 2012, 24,7% da população em relação ao nível de 2009; em 2013, 661 694 pessoas tinham prestações em atraso; 15% das famílias corria o risco de ficar sem nada por dívidas.

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Avaliando os “avaliadores” da troika – Daniel Vaz de Carvalho

02 Sexta-feira Maio 2014

Posted by cduarouca in Economia, Governo, Nacional, PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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CDS, destruição, embuste, farsa, Governo, mentiras, PS, PSD, Troika

 

Se os povos da Europa não se levantarem, os bancos trarão o fascismo de volta
Mikis Theodorakis [1]

Os oligarcas parece terem sido destemidos. Em algumas cidades (da Grécia antiga) diz-se que juravam: “Serei inimigo do povo e tentarei contra ele tudo o que possa”. Os reacionários atuais não são tão sinceros.
Bertrand Russell, História da Filosofia Ocidental, Livros Horizonte, p.197

 

1 – PONTO PRÉVIO: A MENTIRA COMO ESTRATÉGIA

A troika veio mais uma vez avaliar do estado de destruição a que condenou o país. Do seu ponto de vista, o governo fez relevantes esforços nesse sentido, embora não seja suficiente. Há ainda riscos do país poder libertar-se dos “mercados” e recuperar a soberania. Referimo-nos ao relatório da 11ª “avaliação”, de 01-04-2014. [2] [3]

Em período pré-eleitoral esta pseudo avaliação permite também compreender melhor o governo e a sua estratégia de “comunicação”, tão reclamada pelos seus apaniguados. Assim, é necessário raciocinar como a generalidade do povo português fazia antes do 25 de Abril: tudo o que governantes e propagandistas digam é mentira ou tergiversação até prova em contrário , o que aliás, agora como antes, raramente acontece.

Quando primeiro-ministro, governantes, maioria PSD-CDS falam, se não é pura mentira, são evasivas ou meias verdades. A confusão criada por tudo isto e pelas contradições entre estas personagens não é obra do acaso ou de falta de liderança, como por vezes se diz. É uma estratégia que tem como protagonistas no governo, Passos Coelho, Paulo Portas, Marques Guedes, Poiares Maduro, negando ou recusando confirmar o que já foi acordado, e por escrito, com a troika. Mentem.

Paulo Portas, Maria Luís Albuquerque, Carlos Costa do Banco de Portugal, assinaram mais uma vez a carta de fecho da “avaliação” em que se comprometem com tudo o que a troika exige. Essa carta, tal como as anteriores e Anexos de “entendimento”, ficarão como páginas negras na História Portugal. [4]

2 – CONDENAR O PAÍS AOS “MERCADOS” E LAVAR AS MÃOS COMO PILATOS:

A propaganda qualifica as “avaliações” como um sucesso. O FMI retira-lhes o otimismo: apesar da “implementação do programa prosseguir na via correta (…) o país ainda enfrenta importantes e significativos desafios.” (p.4) A austeridade feita ao longo de três anos é, pois, insuficiente, insistindo-se no seu prosseguimento, sem fim à vista.

Daqui os riscos que enunciam, lavando as mãos pelo falhanço dos objetivos. O “Tribunal Constitucional e legislação adversa (para quem?!) podem afetar negativamente a confiança e o sentimento (?!) dos mercados” (p. 21). Como se vê o sentimento das pessoas não conta.

O FMI menciona as empresas descapitalizadas, o custo das dívidas, a sua baixa rentabilidade (p. 15). O ajustamento externo não está garantido porque não há investimento (p.24). As “reformas estruturais estão a dar resultados fracos” (de quem é a culpa, senão deles?) e se não for corrigido – isto é, mais empobrecimento – a “retoma” pode ficar comprometida.

Considera que os juros estão baixos, mas podem subir. O governo e a propaganda deitam foguetes por termos juros 6 a 8 vezes maiores que a Alemanha. Eis a “solidariedade europeia”, a “ajuda da troika”, a “soberania partilhada”, do PS, PSD, CDS.

A CE, sem pingo de vergonha, considera que o governo não tem estratégia para o crescimento. E a CE tem-na?! Claro que o governo não tem qualquer estratégia com vistas ao desenvolvimento do país. Muito pelo contrário, o seu programa é o “memorando” da troika, sucessivamente revisto sempre da pior maneira possível.

Três anos de troika levaram o país para a recessão e o empobrecimento, contudo a via imposta pelo colaboracionismo PSD-CDS, continua a ser a das privatizações, da redução dos salários, pensões e prestações sociais. Em resumo, o FMI quer mais e maior destruição do Estado e do país, em troca não garante nada.

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UHF! ESTAMOS SALVOS DA “SALVAÇÃO NACIONAL” – Francisco Gonçalves

08 Quinta-feira Ago 2013

Posted by cduarouca in Autárquicas 2013, Economia, Francisco Gonçalves, Governo, Política, Sociedade, UE

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CDS, OE 2014, PS, PSD, salvação Nacional, Troika

“não há ninguém que aguente tanta salvação”

Luís Sttau Monteiro

As desgraças cá da Graça

“A Mosca”, 19 de Outubro de 1974

A propósito de mais um truque para sustentação do actual governo, perpetrado pelo senhor Presidente da República, em torno de um certo “Compromisso de Salvação Nacional”, assistimos, recentemente, a um folhetim de amores e zangas, 24 sobre 24 horas, tantos eram os encontros e desencontros e as reuniões entre PS, PSD e CDS. Finda a sementeira, para usar o léxico do promotor, tudo como dantes: o mesmo governo e a mesma política. O PS mordeu mas não engoliu o isco de socializar os prejuízos da acção governativa de PSD e CDS. Salvos do “Compromisso de Salvação Nacional”, continuamos, porém, reféns da política do Memorando da Troika, com as consequências que se veem e que se sentem.

Seguindo o jargão modernaço da separação entre Política e Economia, que os clássicos não se atreviam a usar (era Economia Política, tanto para Marx como para Ricardo e Adam Smith), podemos dizer que o Memorando da Troika será (poderá ser, porque o futuro é imprevisível) um êxito político, para quem o traçou, um desastre económico, para quem o está a sentir. O objectivo político do Directório da União Europeia é empobrecer os países periféricos, isto é, baixar o padrão de produção e de consumo destes povos, conseguindo por essa via ter europeus para responder a todas as necessidades de mão-de-obra da União Europeia.

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Comunicado da CDU Arouca

23 Quinta-feira Maio 2013

Posted by cduarouca in Administração Local, Arouca, Autárquicas 2013, CDU Arouca, Comunicados - Arouca, PCP, PEV, Política, Portugal

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Artur Neves, CDS, estádio municipal de Arouca, FC Arouca, PIB, PS, PSD

 1 – No actual momento da vida económica e social do país, em que Portugal, por força do memorando da(s) troika(s), o pacto de agressão, se afunda numa crise de consequências imprevisíveis, não se pode separar o nacional do local, isto é, não há um CDS, um PSD e um PS nacionais e troikistas e um CDS, PSD  e PS locais e anti-troikistas. Em rigor, há forças políticas que, nacional e localmente, estão amarradas ao Pacto de Agressão e há outras que não.

2 – A CDU pertence ao segundo grupo. E está deste lado da barricada, desde logo, pelo diagnóstico que faz dos dois anos de vida da “solução” da troika: uma recessão acumulada de 5,5% do PIB; um aumento de 430 mil desempregados (hoje cerca de um milhão e quinhentos mil); uma redução média de salários reais de 9,2%; uma quebra de 10% no consumo das famílias; um aumento da dívida pública de 48 mil milhões de euros (123,6 % do PIB – valor entretanto actualizado pelo Banco de Portugal para 127,3%, referente ao 1º trimestre de 2013).

3 – Com o novo pacote de austeridade, a chamada “reforma do Estado”, todos estes números se agravarão, dado o efeito recessivo das medidas anunciadas. Mas é este agravamento da situação económica o objectivo do chamado ajustamento – fazer o país baixar de patamar de desenvolvimento. Por isso é urgente fazer cair este governo e esta política.

4 – Só que o governo não cai sozinho, tem o apoio de uma maioria parlamentar que, apesar de divergências internas reais ou “para inglês ver”, no essencial sustenta o governo e vai continuar a fazê-lo. E tem, principalmente, o patrocínio de um presidente da república que já vê, em alusões de má memória, intervenções divinas a justificar políticas terrenas.

5 – Portanto, só a indignação e protesto popular poderão corroer a base de sustentação do governo e fazê-lo cair. Neste sentido, assume importância capital a participação nas iniciativas sectoriais e convergentes que ao longo de Maio e Junho se realizarão. A próxima é já dia 25 de Maio, em Lisboa, junto ao Palácio de Belém, numa concentração da CGTP-IN a exigir a demissão do governo.

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Capitalismo: Um sistema esgotado e sem soluções – Vaz de Carvalho

07 Terça-feira Maio 2013

Posted by cduarouca in Economia, Euro, Europa, Governo, Nacional, PCP, Sociedade

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CDS, estado, euro, memorando, neoliberalismo, pacto de agressão, PS, PSD, Troika

– Duquesa – Senhor Thiers, eis o que vos vai fazer entrar na imortalidade. Entregastes Paris à sua verdadeira proprietária, a França.
– Thiers – Mas a França sois vós, minhas senhoras e meus senhores.
Os Dias da Comuna – Bertholt Brecht

1 – O ADMIRÁVEL MUNDO NOVO NEOLIBERAL

Sem soluções uma pseudo elite insiste em dominar um país esgotado pela predação financeira e monopolista, entregando-o à usura internacional como moeda de troca. É este o resultado de mais de três décadas de governos que contra o espírito e a letra do 25 de ABRIL entregaram o país aos que sempre se consideraram os seus “verdadeiros proprietários”: uma plutocracia obtusa e mesquinha que coloca os seus interesses acima dos do país.

Os seus epígonos são formatados no que designam como a “ciência económica contemporânea” – em que “os mercados” são uma espécie de divindade, – tendo apenas para propor mais austeridade. Lembram neste aspeto os estrategas da primeira guerra mundial.

Se toda a guerra é a barbárie institucionalizada, esta foi o triunfo da estupidez das pseudo elites da aristocracia e plutocracia europeias. Clãs de generais que se cobriam de condecorações obrigavam massas de jovens a lançar-se segundo táticas de há mais de um século contra as metralhadoras do século XX. Tudo se baseava num absurdo critério de que um soldado podia correr 50 metros antes do inimigo recarregar a arma…As batalhas resultavam em centenas de milhares de mortos de ambos os lados e as “vitórias” em escassos quilómetros de avanço em terreno devastado. Isto prosseguiu durante 4 anos até que um dos lados atingiu primeiro o esgotamento.

A austeridade está a fazer na Europa do ponto de vista económico e social o equivalente: impõem-se estratégias de há mais de um século no mundo financeirizado e globalizado de hoje. Austeridade que consiste na espoliação das camadas trabalhadoras para que o grande capital tenha a liberdade de agir segundo os seus exclusivos interesses, ou seja, “estabelecer o egoísmo universal como requisito de racionalidade (o que) é claramente absurdo” (1)
Qualquer que seja o eufemismo: “reduzir a despesa” – que se traduz em mais impostos indiretos e desemprego – ou substituir o “Estado Social” pela “Economia Social de Mercado”, o que quer que isto queira dizer, não passa de um oximoro: aceitando as regras do mercado, ou antes, “dos mercados”, o social resume-se a “espremer a classe trabalhadora e dar alguma coisa aos mais pobres” (2)

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BANIF – Onde é que já vimos isto?

06 Segunda-feira Maio 2013

Posted by cduarouca in Governo, Política, Portugal, Sociedade

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A BANCA, Banif, CDS, Ladrões, PS, PSD, suspeitos do costume, vigaristas

Há anos que o PCP denuncia escândalo financeiro dos contratos “SWAP”

17 Quarta-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Governo, Política, Portugal

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CDS, escandalo, Governo, PS, PSD, SWAP

Senhora Presidente,
Senhoras e Senhores Deputados,

Está em curso no nosso país uma operação de autêntico sequestro financeiro do sector público. Apresenta-se com a chancela dos conselhos de administração das empresas, com a aparente normalidade e recorrendo a designações como «Instrumentos de Gestão do Risco Financeiro», mas a verdade nua e crua é que se assiste ao roubo, e à transferência para o grande capital financeiro, de milhares de milhões de euros.

Neste caso, a arma do crime chama-se “contrato SWAP”.

Os “SWAPS” são “produtos financeiros derivados” e de alto risco, sujeitos a cotação. São frequentemente classificados como contratos de aposta ou contratos de jogo. Está em causa praticamente todo o setor empresarial do Estado – e em particular as empresas públicas de transportes. Desde 2008, todas subscreveram estes instrumentos financeiros altamente especulativos e não obrigatórios para a contratação dos empréstimos.

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