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Apoiantes da CDU às Eleições para o Parlamento Europeu – Arouca
13 Segunda-feira Maio 2019
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in13 Segunda-feira Maio 2019
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09 Quinta-feira Maio 2019
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Democracia e soberania nacional são, cada vez mais, condições essenciais e indissociáveis de uma alternativa progressista, tanto para Portugal como para a Europa. Não é possível aos povos decidirem livremente o seu caminho de desenvolvimento desprovidos dos instrumentos políticos e económicos soberanos que o possibilitem e submetidos a obstáculos e constrangimentos externos. A História está repleta de exemplos que o demonstram.
O caso de Portugal é, a este respeito, paradigmático. Mais de quatro décadas de política de direita, associadas a 30 anos de participação no processo de integração capitalista da CEE/UE e a 20 anos de euro interromperam e reverteram em importantes aspectos o rumo democrático e progressista aberto com a Revolução de Abril: os sectores básicos e estratégicos da economia nacional estão de novo nas mãos do grande capital e o País encontra-se submetido às imposições da União Europeia – que, lembre-se, não é neutra, antes se constitui como um instrumento ao serviço dos interesses dos monopólios e de grandes potências.
09 Quinta-feira Maio 2019
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08 Quarta-feira Maio 2019
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• Gerente Bancário Reformado
• Membro da Comissão de Arranque dos Bombeiros Voluntários de Arouca
• Professor
• Dirigente Associativo
03 Sexta-feira Maio 2019
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29 Segunda-feira Abr 2019
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26 Sexta-feira Abr 2019
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Intervenção de Francisco Gonçalves, Candidato da Lista da CDU às Eleições do Parlamento Europeu 2019, nas Comemorações do 45º Aniversário do 25 de Abril, na Sessão Solene da Assembleia Municipal da Feira – 25 de Abril de 2019.
Francisco Gonçalves – Santa Maria da Feira, 25 de Abril
Ex.mo Senhor Presidente da Assembleia Municipal,
Ex.mo Senhor Presidente da Câmara Municipal,
Senhores Vereadores, Membros da Assembleia Municipal e demais Autarcas,
Minhas Senhoras e Meus Senhores,
Comemoramos hoje o quadragésimo quinto aniversário do 25 de Abril. Permitam-me um primeiro registo – ontem, hoje, amanhã e durante este fim-de-semana foram, são e serão inúmeras as iniciativas, de norte a sul do país, evocativas do 25 de Abril.
Sessões solenes como esta, iniciativas políticas, culturais, desportivas, promovidas por Escolas, Autarquias, Partidos Políticos, Sindicatos e Movimento Associativo e com uma grande adesão popular.
Sinal de que o povo português se revê no 25 de Abril, sinal de que o 25 de Abril é do Povo. Está bem, afinal foi o povo que saiu à rua num dia assim.
As palavras que aqui vou deixar, em nome da CDU, gravitam em torno da seguinte questão: afinal o marco da modernidade portuguesa, a marca da abertura de Portugal ao mundo trouxe-a o 25 de Abril ou a CEE?
Ouve-se aqui e ali a ideia de que o 25 de Abril foi um dia, uns militares fizeram um golpe, veio a liberdade, a que se seguiram umas confusões, depois o primeiro governo constitucional, instalou-se a serenidade e, finalmente, chegou a CEE, a “Europa” como dizem alguns, e eis-nos perante o jardim das delícias.
16 Terça-feira Abr 2019
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As eleições para o Parlamento Europeu constituem um importante momento para afirmar a defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores, do povo e do País, para combater retrocessos, assegurar novos avanços e romper com o rumo de desigualdade, dependência e abdicação nacional que tem sido imposto ao povo português e a Portugal.
São uma oportunidade para abrir caminho a uma alternativa patriótica e de esquerda, que avance na melhoria das condições de vida do povo português, dê resposta aos défices estruturais com que o País continua confrontado, enfrente sem hesitações a submissão ao Euro e às imposições e condicionalismos da União Europeia, e recupere para Portugal os instrumentos necessários ao seu desenvolvimento soberano, numa Europa de cooperação, progresso e paz.
A grande questão que hoje está colocada ao povo português é a de avançar decisivamente na resposta aos problemas nacionais com o reforço da CDU, ou andar para trás, seja pelas mãos de PSD e CDS, seja pela mão do PS; de afirmar a liberdade e a democracia, a soberania e independência nacionais; de fazer avançar o País no caminho do desenvolvimento, do progresso e da justiça social, da afirmação do regime democrático e dos valores da Abril; de dar mais força a todos aqueles que acreditam que a Europa dos trabalhadores e dos povos, de solidariedade e progresso, de paz e cooperação entre Estados soberanos e iguais em direitos, é possível!
14 Domingo Abr 2019
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A pré-campanha eleitoral para as eleições para o Parlamento Europeu (PE) anda por aí em força. O primeiro-ministro António Costa insiste em propagandear o sucesso da sua quadratura do círculo, feita de dedicação às restrições orçamentais de Bruxelas e, ao mesmo tempo, da insuficiência de investimentos nos serviços públicos (humanos e materiais), enquanto continua a banquetear a banca com dinheiro dos portugueses e sob instruções da UE.
O BE espraia-se em diligências eleitorais e agarra-se à nova Lei de Bases da Saúde para difundir que «está a estudá-la com o PS e o Governo» e incutir a suposição de que mais ninguém estuda e propõe sobre o assunto, almejando, decerto, reivindicar o produto como de sua lavra.
É claro que também há anedotas.
12 Sexta-feira Abr 2019
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Intervenção de João Ferreira na apresentação da Declaração Programática do PCP às eleições do Parlamento Europeu, Lisboa, 12 de Abril
João Ferreira – Centro de Trabalho Soeiro Pereira Gomes, Lisboa, 12 de Abril
As eleições para o Parlamento Europeu são uma oportunidade para abrir caminho a uma alternativa patriótica e de esquerda, que avance na melhoria das condições de vida do povo português, dê resposta aos défices estruturais com que o País continua confrontado, enfrente sem hesitações a submissão ao Euro e às imposições e condicionalismos da União Europeia, e recupere para Portugal os instrumentos necessários ao seu desenvolvimento soberano, numa Europa de cooperação, progresso e paz.
A reposição, defesa e conquista de direitos, em resultado da luta dos trabalhadores e da intervenção do PCP, demonstrou ser elemento essencial para assegurar o crescimento económico e a criação de emprego, e comprovou que a resposta aos problemas nacionais e ao desenvolvimento do País é inseparável da elevação das condições de vida do povo português.
No entanto, a realidade do País e os profundos problemas estruturais que enfrenta confirmam que o caminho verdadeiramente alternativo para resgatar Portugal da dependência e para libertar recursos para o seu desenvolvimento exige a ruptura com a política de direita. Um caminho que rompa com a sujeição aos interesses do grande capital e a submissão ao Euro e às imposições da União Europeia.
A situação na Europa exige uma profunda reflexão sobre as reais causas do desemprego, da pobreza, das crescentes desigualdades sociais, do aumento das assimetrias entre países, do crescimento da extrema-direita, dos nacionalismos, do racismo, da xenofobia, da guerra, do terrorismo, dos movimentos migratórios em massa.
Não fazer esse questionamento e insistir nos caminhos que trouxeram a Europa até este ponto – o caminho da integração capitalista europeia – é permitir a continuação de um rumo que poderá ter consequências dramáticas para todos os povos da Europa.
07 Domingo Abr 2019
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Arouca, Abril de 2019
04 Quinta-feira Abr 2019
Intervenção de Francisco Gonçalves no Seminário “Os Valores de Abril no Futuro de Portugal”, Casa da Comunidade Sustentável, Aveiro, 30 de Março de 2019.
Francisco Gonçalves, Aveiro, 30 de Março
Camaradas,
A abrir esta intervenção gostava de sublinhar a ideia, já aqui trazida pelos camaradas que me antecederam: a Revolução de Abril não foi um dia, apenas um golpe (uma técnica) militar, mas um processo político orientado, teve um antes, teve o golpe militar do dia 25 de Abril e teve um depois.
Fazendo uma analogia com processo havido no país dos sovietes, podemos dizer que estava mais certo M. Cholokhov, relativamente ao triunfo do Exército Vermelho (na Guerra Civil Russa), e a metáfora “da tundra a fervilhar sob a neve branca da estepe”, do que C. Malaparte, sobre o triunfo dos Guardas Vermelhos (na Revolução Bolchevique), quando dava à táctica (à técnica do golpe de estado) e não à estratégia (à política) a importância primeira.
Uma Revolução não é apenas a “tomada do Palácio de Inverno”. O dia 25 de Abril de 1974 foi o dia em que os militares fizeram cair o velho (o que não é pouco), dia possível porque assente em anos de resistência, resistência onde o PCP teve papel determinante.
Para erguer o novo o povo saiu à rua, juntando-se aos militares. Foi preciso um programa, o Programa do MFA primeiro o Pacto MFA/partidos, depois. Programas que eram o que eram porque havia um partido, o Partido Comunista Português, que lhe deu espinha dorsal, chamava-se “Rumo à Vitória”, tinha sido escrito havia dez anos, pela pena de Álvaro Cunhal.
Sobre a Educação o “Rumo à Vitória” registava: “Uma revolução cultural terá necessariamente de acompanhar a revolução do terreno económico e social. A extinção do analfabetismo, a reforma geral do ensino com revisão completa de programas e métodos, o acesso às escolas médias e superiores dos filhos dos trabalhadores, a redução do custo do ensino e a instituição de um sistema de bolsas, a difusão geral da cultura, o estímulo à literatura e à arte – inscrevem-se entre os primeiros objectivos de uma revolução democrática, inseparável dos demais objectivos.”
Este notável documento de estratégia política, com um diagnóstico rigoroso da situação portuguesa e do regime fascista apontava as tarefas para a Revolução Democrática e Nacional, que acabou por ocorrer em 1974/75, cujas conquistas a Constituição da República Portuguesa, de 1976, consagrou. Faz 43 anos na próxima terça-feira.
Entre as conquistas de Abril está a efectivação do Direito à Educação e do instrumento que o garante, a Escola Pública Democrática. Aliás, o carácter instrumental da Escola é intemporal.
01 Segunda-feira Abr 2019
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Muito se tem falado da necessidade de acabar com o princípio da unanimidade, na tomada de decisão do Conselho em matéria fiscal. De forma não inocente, acena-se com o combate à fraude e à evasão fiscal para justificar o fim deste princípio. Mas na verdade, estamos perante uma falácia. Desde logo porque esta abordagem visa esconder, não só a inacção da União Europeia no combate à fraude e evasão fiscais, mas até o papel que esta tem tido ao longo dos anos na promoção de tais práticas. O fim do princípio da unanimidade não só nada resolveria neste domínio como contribuiria para aprofundar ainda mais a vertente federalista da UE, por via da expropriação da soberania dos estados, desta vez, em matéria fiscal.
A falácia consiste num raciocínio incorreto, mas travestido de uma lógica de aparência justa. Aplica-se neste caso àqueles que apontam o dedo ao papel de alguns países com regimes fiscais mais favoráveis que têm impedido no conselho a aprovação de medidas destinadas a combater a fraude, evasão e elisão fiscal. Assim terá sido na proposta recente de taxar as multinacionais do digital. Mas vejamos: em primeiro lugar, também a Dinamarca e a Suécia, países acima de qualquer suspeita em termos de rapina fiscal, se opuseram à dita taxa digital colocando argumentos legais. Em segundo lugar, este nem sequer representa um bom exemplo uma vez que nada impede qualquer estado membro de avançar com a taxa de forma unilateral. Assim decidiram Espanha, Reino Unido, Itália e França. Em terceiro lugar, existem muitas vias de combater a fraude e evasão fiscal para além da harmonização fiscal. Não deixa de ser interessante verificar que, há poucos dias, o conselho votou por unanimidade contra a lista de paraísos fiscais para efeito de branqueamento de capitais proposta pela Comissão Europeia e aprovada por larga maioria no Parlamento Europeu.
31 Domingo Mar 2019
Posted Parlamento Europeu, PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores, UE
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Declaração de João Ferreira, Deputado ao Parlamento Europeu e Membro do Comité Central, Apresentação do Balanço do Trabalho dos Deputados do PCP no Parlamento Europeu (2014-2019)
O presente balanço-síntese constitui uma oportunidade para prestar contas ao povo português, daquela que foi a actividade dos deputados do PCP no Parlamento Europeu ao longo da legislatura 2014-2019. Um trabalho protagonizado, em primeiro lugar, pelos deputados João Ferreira, Miguel Viegas, Inês Zuber e João Pimenta Lopes – que substituiu Inês Zuber, em 1 de Fevereiro de 2016 –, e alicerçado na intervenção de um amplo colectivo.
Uma intervenção confiante e determinada em defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores e do País; para assegurar avanços, para combater retrocessos; para romper com o rumo de desigualdade, dependência e abdicação nacional; para enfrentar a submissão ao Euro e as imposições e condicionalismos da União Europeia; para recuperar os instrumentos necessários à resolução dos problemas do povo e do País e ao seu desenvolvimento soberano; para avançar na construção de uma alternativa patriótica e de esquerda.
O compromisso assumido pelos deputados do PCP no Parlamento Europeu assentou numa intervenção profundamente entrosada com a realidade nacional, com os problemas, as necessidades, os interesses e os anseios do povo. Um conhecimento da realidade apenas possível através do contacto regular e directo com os trabalhadores, as populações, com diversificadas áreas e sectores de actividade.
28 Quinta-feira Mar 2019
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Miguel Viegas, Escola Secundária de Arouca, 15 de Março (foto RV)
No passado dia 18 de Março, no âmbito do Projecto Escolas Embaixadoras do Parlamento Europeu, o deputado do PCP no Parlamento Europeu, Miguel Viegas, esteve à conversa com alunos e professores da Escola Secundária de Arouca, a convite do Agrupamento de Escolas de Arouca.
Miguel Viegas, no âmbito do seu trabalho parlamentar, tem visitado regularmente o nosso concelho, seja em sessões na Escola Secundária de Arouca ou para reunir com associações florestais, agrícolas, ambientalistas, Bombeiros, etc..
Relembra-se que Miguel Viegas termina brevemente o seu mandato como deputado no Parlamento Europeu, tendo já sido anunciado como cabeça de lista da CDU pelo círculo eleitoral de Aveiro, nas Eleições Legislativas de 6 de Outubro próximo.
18 Segunda-feira Mar 2019
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“Uma lista de gente que luta. E que não vira a cara à luta perante as adversidades. Gente que não se resigna, que não desiste.” – João Ferreira, 15 de Março
• 48 anos
• Professor do Agrupamento de Escolas de Arouca
• Membro da Comissão Executiva do Sindicato dos Professores do Norte, do Conselho Nacional da FENPROF e da Comissão Executiva da União de Sindicatos de Aveiro
• Membro da Comissão Concelhia de Arouca e do Executivo da DORAV do PCP
17 Domingo Mar 2019
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Intervenção de João Ferreira, 1.º Candidato da Lista da CDU às Eleições do Parlamento Europeu 2019, na Apresentação dos Candidatos às Eleições de 26 de Maio – 15 Março 2019, Lisboa.
Camaradas e amigos,
Está apresentada a lista de candidatos da CDU às eleições para o Parlamento Europeu, de 26 de Maio.
Mulheres e homens comprometidos com as causas do progresso e da justiça social, da liberdade e da democracia, da soberania e da independência nacionais, da defesa da natureza, da cultura, da paz e da cooperação. Gente que assume, enriquece e projecta na sua acção o património de valores, de intervenção e luta da CDU, em defesa do povo e do país.
Militantes do Partido Comunista Português, do Partido Ecologista «Os Verdes», membros da Associação Intervenção Democrática, independentes, candidatos com um percurso de intervenção cívica e política reconhecido e relevante.
Candidatos que dão garantia de ligação à vida, à realidade do país, de Norte a Sul, do Interior ao Litoral, das regiões autónomas dos Açores e da Madeira às comunidades emigrantes. Gente que conhece o país, que conhece os seus problemas e dificuldades, que conhece como ninguém as suas potencialidades. Que protagoniza um projecto para um Portugal com futuro.
Gente que luta. E que não vira a cara à luta perante as adversidades. Gente que não se resigna, que não desiste.
Na lista que hoje aqui apresentamos encontramos o mundo do trabalho, onde se dão os mais decisivos combates do nosso tempo. Encontramos a agricultura e o mundo rural, as pescas, a indústria, a realidade das micro e pequenas empresas. Encontramos construtores e defensores dos serviços públicos, da saúde, da educação, da cultura e da ciência. Encontramos uma ligação profunda aos elementos estruturantes da comunidade que somos. Encontramos a vontade de transformar o país que temos. E a força determinada para dar corpo à luta por uma outra Europa.
Os candidatos que darão rosto e voz à candidatura da CDU estiveram nas lutas que marcaram os últimos anos da vida nacional. Lutas que demonstraram que é possível avançar. E que é preciso, não andar para trás, mas avançar mais, na melhoria das condições de vida do nosso povo e na resposta aos problemas do país.
16 Sábado Mar 2019
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CDU apresenta a lista de candidatos às eleições para o Parlamento Europeu de 26 de Maio.
20 Domingo Jan 2019
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Intervenção de João Ferreira, na apresentação do 1.º Candidato da Lista da CDU às Eleições do Parlamento Europeu 2019
João Ferreira
Diz uma velha máxima que um povo sem memória não tem futuro.
Há quase 45 anos, a Revolução de Abril abriu Portugal à Europa e ao mundo. Não falo apenas da curiosidade, do entusiasmo e da esperança com que foi acompanhada, na Europa e no mundo. O 25 de Abril rompeu o isolamento internacional imposto pelo fascismo, afirmou a independência e a soberania nacionais e abriu caminho para se estabelecerem e reforçarem relações económicas e culturais com outros países e povos, nalguns casos pela primeira vez. Em si mesmo, este foi um inquestionável factor de progresso e de desenvolvimento.
A contra-revolução pôs em causa conquistas de Abril. Interrompeu, e nalguns casos reverteu, o projecto de desenvolvimento plasmado na Constituição. Fechou caminhos e opções que a Revolução abrira. A adesão à CEE, há 33 anos, inseriu-se neste processo.
Os processos de integração não são neutros, do ponto de vista dos interesses que defendem. A União Europeia, dada a sua matriz política e ideológica, os seus objectivos, a sua natureza capitalista, deu alento e suporte à política de direita de sucessivos governos nacionais.