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Quem olhar para os títulos dos jornais (edições electrónicas) de 31 de Janeiro, sobre a evolução da inflação nesse mês, no mínimo ficará confuso. O tom geral é o de que a «inflação desce». O Jornal de Negócios chega mesmo a afirmar que «Janeiro traz um novo recuo nos preços».
Ora, acontece que em Janeiro os preços não só não desceram como continuaram a aumentar, ligeiramente menos do que em meses anteriores, é certo, mas a aumentar. Neste caso, segundo o INE, neste mês que findou, os preços aumentaram 8,3% face a igual período do ano anterior. Aumentos que se fazem sentir de forma particularmente severa na vida dos trabalhadores e do povo que, logo no primeiro dia do ano, foram brindados, entre outros exemplos, com uma subida de 7,3% nas portagens (4,9% suportados directamente pelos consumidores). Já para não falar de aumentos já anunciados para Março, como nos serviços postais (6,8%) ou nos serviços de telecomunicações (Internet, TV, Telefone, etc) cujas operadoras – qual cartel!! – anunciaram um agravamento das tarifas em 7,8%.
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