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CDS, fracasso, incompetência, Ministro das finanças, previsões, PSD
O ministro das Finanças foi ao Parlamento, dia 20, reconhecer implicitamente o falhanço do OE para 2013 e que errou nas suas previsões macro-económicas.
Duplicou a previsão de queda do PIB, admitiu a necessidade de mais tempo para cumprir o défice, deu como certo desde já um plano B que significa mais cortes de 800 milhões de euros na despesa.
À tarde, numa declaração política pela voz do deputado João Almeida, onde procurou afinar a agulha com a realidade, a preocupação do CDS-PP foi no entanto insistir em dizer que Portugal «ganhou credibilidade».
«Isso até pode ser verdade. O Governo até pode ter ganho credibilidade junto da troika, mas perdeu toda a credibilidade junto dos portugueses», contrapôs o deputado comunista Paulo Sá
Interpelando o vice-presidente da bancada do CDS-PP, lembrou-lhe que Vítor Gaspar ainda poucas horas antes anunciara a revisão do quadro macro-económico na base do qual construiu o OE, isto apenas 50 dias depois da sua entrada em vigor. E o titular da pasta das Finanças prevê agora que a recessão não seja de um por cento mas quase o dobro, ou seja, 1,9 por cento. «Que credibilidade merece um governo que, tão pouco tempo depois da aprovação do OE, vem propor uma revisão do quadro macro-económico tão profunda?», perguntou.