Etiquetas
Alemanha, América, bancos, Banqueiros, BCE, crise, Europa, França, fraude intectual, grécia, guerra financeira, Holanda, Imperialismo, Islândia, Japão, juros elevados, ministérios das finanças, PIGS, política fiscal, Portugal, Tratado de Maastricht, Ue, Wall Street
(NR: ao ler este artigo, todas as vezes em que a palavra “Grécia” for mencionada substitua-a mentalmente pela palavra “Portugal” — quase sempre isso faz sentido)
Quando a Grécia substituiu o dracma pelo euro, em 2000, a maior parte dos eleitores era pela adesão à eurozona. A sua esperança era que a mesma garantisse estabilidade e que isto promoveria a elevação dos salários e dos padrões de vida. Poucos viram que o grande obstáculo era a política fiscal. A Grécia fora excluída da eurozona no ano anterior devido ao incumprimento do critério do Tratado de Maastricht (1992) para a entrada na UE, de limitar os défices fiscais a 3 por cento do PIB e a dívida governamental a 60 por cento.
O euro também tem outros problemas fiscais e monetários graves, desde o princípio. Há pouca consideração sobre as economias mais ricas da UE ajudarem a trazer aquelas menos produtivas ao mesmo nível, tal como fizeram os Estados Unidos com suas áreas deprimidas (como no resgate da indústria automobilística em 2010) ou quando o governo federal declara um estado de emergência devido a inundações, tornados ou outras perturbações. Em comparação com os Estados Unidos e na verdade quase todos os países, a “ajuda” da UE é em grande medida egoísta – uma combinação de promoção de exportações e salvamentos para economias devedores pagarem a bancos dos principais países credores da Europa: Alemanha, França e Holanda. A carta da UE proíbe o Banco Central Europeu (BCE) de financiar défices governamentais e impede (na verdade, “salva”) os membros de terem de pagar pela “irresponsabilidade fiscal” de países que incidem em défices governamentais. Esta política fiscal “dura” foi o preço que os países de rendimento mais baixo tiveram de subscrever quando aderiram à União Europeia. Continuar a ler