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CDU Arouca

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Tag Archives: Democracia

Ainda as eleições de 4 de Outubro – Francisco Gonçalves

19 Quinta-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in CDU Arouca, Francisco Gonçalves, Governo, Legislativas 2015, Nacional, Notícias, PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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4 de Outubro, apocalipse, Democracia, Governo

As eleições de 4  de Outubro, mais precisamente os seus resultados, têm servido de pasto a posições e posturas  perfeitamente  despropositadas, estalou o verniz democrático como alguém referiu. Despropositadas até olhando as medidas em concreto previstas no programa de governo do PS, uma vez que não configuram, nem pouco mais ou menos, um governo patriótico e de esquerda. 

Trata-se tão só da possibilidade, o que já não é pouco, de impedir a continuação da chamada “austeridade expansiva”, isto é, em vez da rejeição do consumo como pilar de crescimento económico, da diminuição/contenção salarial, da privatização da saúde, educação e segurança social e do esforço fiscal aumentado no trabalho e no consumo e aliviado  no capital, pode ser iniciado um processo de estímulo ao consumo, de recuperação dos rendimentos, impedir a continuação das privatizações e introduzir uma maior justiça fiscal. 

Ora, é este o problema, a inversão na orientação, em vez de aprofundar ou manter a política de austeridade, os propósitos do governo do PS com apoio parlamentar à esquerda são os de aliviar a austeridade e reverter algumas das medidas dos últimos anos. Caiu o Carmo e a Trindade, encontraram-se demónios, desenhou-se o apocalipse no horizonte: fujam, fujam vem aí os comunistas, vai haver pranto e ranger de dentes, o caos tomará conta de Portugal. 

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Democracia capturada – César Príncipe

18 Domingo Out 2015

Posted by cduarouca in Governo, Legislativas 2015, Nacional, PCP, Política, Portugal, Presidenciais 2016, Sociedade

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Assembleia da República, Constituição, Democracia, Governo, Presidência da República, Tribunais

A Constituição atribui a quatro entidades o qualificativo de órgãos de soberania: Assembleia da República, Presidência da República, Governo, Tribunais. Mas na prática, o edifício legislativo e executivo foi sendo retocado, remodelado e ocupado por inimigos da Lei de Abril. A apropriação-parasitação foi bandeirada por sectores da banca e das grandes obras. A zo(nação) clientelar tornou-se cada vez mais ousada a partir de 1986 (abertura da torneira comunitária). As portas da fortaleza foram cedendo aos assédios. Principalmente às contrapartidas, aos cantos dos fundos e paraísos fiscais. Os infiltrados criaram as suas redes hospedeiras, desvirtuaram funções e decisões do Estado, formataram opções estratégicas do país. Mesmo na actualidade, em plena crise, é patente o longo braço doscorleones da finança e do betão. Não admira, pois, que estes refundadores do estado das leis & das coisas hajam sido e continuem a ser os grão-financiadores dos aparelhos da sua política e os grandes colocadores e aliciadores de agentes de ligação. Para sofisticar o sequestro da democracia, houve também que recorrer a competências externas, particularmente a escritórios de advogados com now-how para conformar diplomas, operar contactos, agilizar reuniões, desbloquear dossiers. E a operação não poderia dispensar tropilhas e blackwaters do publicado (Imprensa, Rádio, Televisão). O espaço celulósico e hertziano foi infestado de autómatos sistémicos e cruzados neoliberais. Deste modo se cimentou uma tríplice aliança: Bloco Central Económico, Bloco Central Político, Bloco Central Mediático. Assim se alojaram no edifício da res publica informais e tentaculares órgãos de soberania. No fundamental, cada bloco tem cumprido o seu papel: ou intervém na tomada da fortaleza ou vela pela ordem nas ruas e cabeças.

A Constituição da República Portuguesa, periodicamente revista ao sabor dos Donos Disto Tudo (nativos e forâneos), é encarada pelos croupiers e pregoeiros do eurocasino como um mausoléu que é necessário limpar de referências libertadoras e igualitárias. As Quatro Colunas que sustentam o edifício constitucional (Democracia Política, Democracia Económica, Democracia Social, Democracia Cultural) foram e estão a ser abaladas pelos socavadores de turno ou de empreitada geral. Na arquitectura constitucional apenas uma coluna (embora a inclinar) se mostra menos degradada: a Democracia Política. Falta saber por quanto tempo se manterá de pé um edifício de quatro colunas, com três minadas e lascadas até ao osso. E pouco lhes importa que o sufrágio constituinte detenha uma representatividade avassaladora relativamente a outros sufrágios. Por regra, a direita mais voraz só nos tribunais acata a legalidade fundadora e a vontade popular. E mesmo assim reinterpreta os acórdãos e logo reincide. Tem feitio inconfiável e contumaz. Portadora de uma carteira de negócios confessos e obscuros (está-lhe na massa do sangue), não se reinsere de bom grado na ordem democrática. Está às ordens do grande capital doméstico e global. É seu veículo institucional e instrumental. Diligentemente servido pela Boa Imprensa, pela Boa Rádio, pela Boa Televisão. E até onde resistirá uma Democracia Política capturada por uma Ditadura Económica? Continuar a ler →

Chama-se a isto soberania – José Goulão

17 Sábado Out 2015

Posted by cduarouca in Governo, Nacional, Notícias, Política, Portugal

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Alemanha, austeridade, berlim, Bruxelas, Comissão Europeia, crise, Democracia, diktat, euro, Merkel, Orçamento, Portugal, Soberania, tratado orçamental

Sabemos que o primeiro-ministro português ainda em exercício, fiel ao seu lema Portugal atrás e os portugueses em último lugar, considera a soberania uma “batota”, como declarou no debate televisivo com o seu principal rival nas eleições. “Batota” pensar em primeiro lugar na vida dos portugueses, que deve submeter-se antes aos mecanismos do euro e às exigências dos agiotas; “batota” agir em primeiro lugar na defesa da economia portuguesa e só depois pesar os interesses dos alemães ou de quaisquer outros; “batota”, enfim, ser o Estado português a elaborar e aprovar o seu próprio orçamento e não a Alemanha e outros por ela.

De modo que o orçamento de Estado para 2016 caiu em cheio no período de negociações sobre o próximo governo como recado fundamentalista dos autocratas da União Europeia, exigindo que o país não mude de política. Digamos que, sob a capa de um calendário quiçá “irrevogável”, a Comissão Europeia pediu ao minoritário governo em funções em Portugal que envie para Bruxelas imediatamente – e já está atrasado – um projecto de orçamento com base na continuação das mesmas políticas, sem qualquer alteração. Estipula ainda a Comissão Europeia – em boa verdade constituída por cavalheiros e cavalheiras que ninguém elegeu em parte alguma, a não ser a fazer de conta no Parlamento Europeu – que se porventura vier a existir um outro governo este envie as suas alterações ao projecto orçamental, sujeitas à decisão final da mesma Comissão.

Em defesa das suas exigências, os senhores e senhoras de Bruxelas vão brandindo instrumentos por eles mesmos cozinhados para, imagine-se, combater a crise, como o “two pack”, o “semestre europeu”, o “tratado orçamental”, coisas de que o cidadão comum é vítima desconhecendo sequer que existem, e muito menos as respectivas consequências, porque foram escamoteados da opinião pública com ratificações à sorrelfa e redigidos num europês tecnocrático apenas ao alcance dos austeritários que os produziram e poucos mais. Continuar a ler →

A Maioria – Henrique Custódio

16 Sexta-feira Out 2015

Posted by cduarouca in Governo, Legislativas 2015, Nacional, PCP, Política

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CDU, Democracia, eleições, maioria

Dê-se as voltas que se queiram sobre os resultados eleitorais, nenhuma poderá fugir de um facto: a direita, concentrada no «PAF» do PSD/CDS, obteve 38,8 por cento (1 981 459 votos), tendo contra si todos os outros resultados, que somam 50,9 por cento e 2 736 845 votos (considerando apenas os do PS [32,4%], do BE [10,2%] e da CDU [8,3%]) ou 53,4 por cento, (se aceitarmos também os resultados residuais do PAN [1,4%] e do PDR [1,1%], com a sua hostilidade, igualmente declarada, ao Governo ou às suas políticas).

A direita sofreu uma derrota eleitoral avassaladora: menos 12 de percentagem do que nas anteriores eleições legislativas, que corresponde a uma perda de mais de 700 mil votos entre 2011 e 2015 (a coligação no seu conjunto ficou abaixo da votação que o PSD sozinho obteve em 2011).

Mais cataclísmico que isto, apenas o Dilúvio.

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Afastar do governo PSD e CDS é um imperativo da maioria do povo português

13 Terça-feira Out 2015

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arrumar, BE, CDS, COSTA, Democracia, maioria de esquerda, PCP, Portas e Passos, Portugal, PS, PSD

Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, Lisboa, Comício «Luta e confiança»  – 09/10/2015

Tombam as máscaras do regime – José Goulão

12 Segunda-feira Out 2015

Posted by cduarouca in Governo, Legislativas 2015, Nacional, PCP, Política, Portugal

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arco da governação, austeridade, BE, CDS, COSTA, Democracia, eleições, maioria de esquerda, PCP, Portugal, PS, PSD

A hipocrisia assaltou definitivamente os ecrãs portugueses. O que tanto se denunciou sobre os desvios impostos ao regime democrático no sentido de neutralizar o funcionamento dos mecanismos de respeito pela vontade e os interesses dos cidadãos, e que, de acordo com a propaganda oficial, não passava de opiniões de marginais do sistema, de antieuropeístas, quiçá de terroristas encapotados, está confirmado. Não era teoria da conspiração, era a demonstração do que se pretendia e pretende atingir com a mascarada de democracia apresentada como a democracia única, possível e desejável, afinal um regime em que a soberania nacional e a maioria das pessoas têm de submeter-se aos interesses minoritários dos predadores da sociedade, dos parasitas dos cidadãos.

Bastaram umas eleições e umas sessões de diálogo – esse diálogo tão enaltecido quando não passa de monólogo em que finge falar-se do que já está decidido – para que a inquietação, os medos, no fundo as pulsões antidemocráticas e trauliteiras subissem ao palco. Elas aí estão, ridículas nos conteúdos, perigosas nas intenções, intimidatórias na prática.

Cito alguns exemplos ao acaso porque a memória e a capacidade de registo não conseguem acompanhar a criatividade dos canais de propaganda do regime os quais, como é sabido, são o suprassumo do pluralismo desde que ele seja monolítico e esteja sintonizado com os agentes de Bruxelas, os seguranças dos credores, os magarefes dos mercados.

Na cegada desfilam politólogos e comentadores independentes que, por acaso, ocupam ou ocuparam altas posições no chamado arco da governação, analistas e papagaios amestrados, comentadores, jornalistas ditos de referência e recadeiros, enfim a corte dos bobos que conseguem especular horas a fio sobre supostas variantes de um mesmo cenário, o único, o permitido, aquele de que vivem e que por sua vez alimentam, num ciclo vicioso e viciado.

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DA HELENA E DO ARTUR – Francisco Gonçalves

13 Segunda-feira Jul 2015

Posted by cduarouca in Arouca, Francisco Gonçalves

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abaixo assinado, Artur Neves, Democracia, Praça Brandão de Vasconcelos

Para não maçar com  a palavra mais repetida dos últimos dias chamemos-lhe, ao país em causa, Helena. E em vez da conversa do sai / não sai  e da confusão entre Europa, União Europeia e Zona Euro, coloquemos outra questão: qual é, afinal, a natureza da social-democracia?

O governo helénico, uma associação de diversas correntes políticas, maioritariamente social-democrata e nacionalista, pretende, e pretende mesmo, conciliar as regras da União Económica e Monetária (UEM) com um programa mais aliviado de medidas recessivas, equação por muitos considerada impossível, dada a natureza antagónica das duas premissas.

Se, ao contrário do que as ideias dominantes matraqueiam, o governo helénico fosse, de facto, “radical e extremista”, já teria avançado no sentido da  libertação das regras da  UEM. Não o fez, nem o quer fazer.

A União Europeia, por seu lado, quer aplicar o pacote tal como está desenhado e garantir que nenhum país abandona o Euro. E não quer porque o Euro e as  regras da UEM têm inúmeras vantagens para quem, de facto, manda na coisa, os da massa: embaratece o factor trabalho, diminui os encargos fiscais do factor capital, expande o negócio para novas áreas – educação, saúde, segurança social (apelidam estas coisas de “reformas estruturais”).

Em resumo, uns não querem sair, os outros não querem que eles saiam. Pergunta-se então – para quê a telenovela se a discussão é apenas sobre o grau da austeridade?  Como é que não se entendem se são da mesma família política – o SYRIZA herdou os quadros do PASOK, o presidente francês é do PSF e o presidente do parlamento europeu do SPD?

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Onde há Partido – António Santos

11 Sábado Maio 2013

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capitalismo, Democracia, liberdade

Às vezes, só pela ausência compreendemos o verdadeiro valor do que temos. É quando falta a luz que nos lembramos de que sem electricidade voltaríamos à idade das trevas; é quando o homem do quiosque adoece que descobrimos o quanto precisamos dele; e é quando um velho amigo morre que nos arrependemos dos dias que não passámos juntos. E reza o lugar-comum dos lugares-comuns que alguns só dão valor à saúde quando a perdem.

Pois eu cá, que vivo nos EUA há mais de três anos, tive incontáveis oportunidades de descobrir em todos os lugares a dolorosa ausência das coisas portuguesas que não se vêem ao perto: os autocarros, que aqui são privilégio das grandes metrópoles; a luz do sol, que nesta região do globo só se faz sentir durante quatro meses; a tradição de ver o telejornal à hora do almoço; o café; ir a pé às compras; e até o pão.
Claro está que também tenho as saudades que todos os emigrantes têm: dos meus amigos a braços com a sobrevivência; do meu sobrinho bebé que não posso ver crescer ou do meu pai já velho (um antigo preso político que hoje continua a lutar com a mesma coragem com que lutou toda a vida). Mas deste mar de saudades, triviais e importantes, previsíveis ou espantosas, a que mais me surpreende e profundamente me assombra é a falta do Partido Comunista.

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democracia de chumbo – Miguel Tiago

20 Quarta-feira Fev 2013

Posted by cduarouca in Educação, PCP, Política, Portugal, Saúde, Segurança Social, Sociedade, Trabalhadores

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CDS, Democracia, Escola Pública, fascistas, mentiras, pensões, PS, PSD, Salários, SNS

PSD e CDS – sem a censura do PS e até com solidariedade manifestada por alguns dirigentes – afirmam que protestar não é democrático. Dizem que ninguém pode calar um governante, que foi eleito pelo povo e que tem uma legitimidade democrática irrevogável.

Para esta gente, ataque à democracia não é usurpar o poder político com base em mentiras, governar contra o povo a bem dos banqueiros e dos agiotas. Para esta gente, atacar a democracia não é privatizar o património do povo português para enriquecer uns poucos de amigos, não é atacar a escola pública, destruir o serviço nacional de saúde, roubar salários e pensões. Para esta gente, atacar a democracia é ousar acusar, olhos nos olhos, os protagonistas da política de miséria e de esbulho. Democracia para eles é mandar a polícia identificar todos os que têm coragem suficiente para não embarcar no ódio social que estimulam.
Democracia é ameaçar com processos em tribunal, é espancar os que sofrem e protestam para salvar os que nunca protestam porque vivem do sofrimento dos outros.
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O PS junto com o PSD e o CDS-PP pela austeridade, contra a democracia

08 Sexta-feira Fev 2013

Posted by cduarouca in Economia, Europa, Governo, Nacional, Notícias, PCP, Política, Portugal

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austeridade, Constituição da República, Democracia, quadro plurianual, Soberania, tratado orçamental

Viva a Venezuela – Jorge Cadima

11 Quinta-feira Out 2012

Posted by cduarouca in EUA, Europa, Internacional, Política, Sociedade

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Democracia, eleições, Hugo Chavez, Venezuela

A vitória de Hugo Chávez nas eleições presidenciais venezuelanas é uma excelente – mas não inesperada – notícia. Confirma o curso da revolução bolivariana. Dá novo ímpeto aos processos progressistas na América Latina, depois dos golpes de Estado patrocinados pelos EUA nas Honduras e no Paraguai. Confirma um amigo precioso dos países e governos anti-imperialistas do planeta, alvos de guerras e operações de desestabilização e agressão pelos imperialismos norte-americano ou europeus. O meio milhão de votos no PCV reforça os motivos de alegria.

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Miguel Relvas… ou reles?

26 Sábado Maio 2012

Posted by cduarouca in Governo, Nacional, Notícias, Política, Sociedade

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Democracia, pressões, PSD, Relvas

Enquanto se adensa a verdadeira nuvem de dejectos que atinge o (ainda ?!) ministro Miguel Relvas e que dá pelo nome genérico de “caso das secretas”, que já conta com baixas na equipa ministerial e tudo, este insiste na negação total tanto deste caso, como do outro, consequência deste, o das pressões e ameaças a uma jornalista. A fazer fé na autêntica catadupa de notícias que vão chegando, Relvas mente de cada vez que mexe os lábios.

Apesar da negação das pressões e ameaças, a verdade é que o jornal e os seus jornalistas, não só mantêm a sua versão da estória, como a contam, ponto por ponto, num documento que tornaram público.
Aí ficamos a saber, entre outras misérias, que o facto da “vida privada” da jornalista, facto que o ministro considerou ser tão grave que a sua divulgação poderia consistir matéria para uma “ameaça”… era, afinal, que a jornalista vive com um político de um partido da oposição… seja lá que partido for.
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As sondagens que importa esconder – Bruno Carvalho

14 Quarta-feira Mar 2012

Posted by cduarouca in A Cassete, Governo, PCP, Política, Sociedade

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a análise, a aproximação à realidade, a cidadania, a seriedade, Democracia, O RIGOR

Se é certo que as sondagens valem o que valem e que muitas vezes a arquitectura estatística condiciona resultados para construir artificialmente o que se chama opinião pública, não é menos verdade que há estudos que não se divulgam. Ora, vejam esta pesquisa realizada pela Marktest durante o mês de Fevereiro e que teve escasso interesse da comunicação social. Para aumentar os gráficos, basta clicar na imagem.

Aqui, entre os inquiridos, a CDU é objecto da maior subida na intenção de voto (de 6,1 para 9,3 por cento). O PSD tem uma queda vertiginosa de quase sete por cento (de 37,6 para 30,2 por cento). O PS sobe ligeiramente (de 25,2 para 25,9 por cento) e o CDS (de 4 para 3,9 por cento) bate-se com o BE (de 7,7 para 6 por cento) pelo último lugar.

Este gráfico mostra como Cavaco Silva, o Presidente da República, é pela primeira vez o pior político para os inquiridos. Recebe ‘apenas’ 23,6 por cento de opiniões positivas sobre o trabalho que tem desenvolvido.

Entre os líderes partidários, os inquiridos, pela primeira vez desde que me lembro, avaliam Jerónimo de Sousa com a melhor nota. Recebe 32,6 por cento das preferências.

Todos os dados podem ser consultados aqui.

in “5 dias”

A luta é por Abril – José Casanova

20 Terça-feira Dez 2011

Posted by cduarouca in Cultura, Economia, PCP, Política, Sociedade

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abril, Democracia

Do Portugal de Abril já pouco resta: o que os trabalhadores e o povo conquistaram nos dois anos do processo revolucionário tem vindo a ser sistematicamente liquidado por 35 anos de política de direita executada por sucessivos governos PS, PSD, CDS.

À democracia avançada de Abril – económica, social, política, cultural, amplamente participada e tendo a independência nacional como referência básica fundamental – sucedeu-se esta ditadura do grande capital que hoje domina Portugal e em que os grandes grupos económicos e financeiros – os que foram sustentáculo do fascismo mais os que entretanto nasceram – se afirmam como donos disto tudo – e, na situação actual, delegam a defesa dos seus interesses na troika ocupante e na troika colaboracionista, as quais, em serviço combinado, prosseguem diligentemente a tarefa de afundar Portugal.
Os níveis de exploração, com as desigualdades sociais que lhe são inerentes, acentuam-se de tal modo que só encontram paralelo nos tempos do fascismo – e o respeito pelas liberdades, direitos e garantias dos trabalhadores e dos cidadãos está cada vez mais distante de Abril e cada vez mais próximo do antigamente.

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Reflexões sobre democracia, crise e demagogia – Aurélio Santos

06 Quarta-feira Jul 2011

Posted by cduarouca in Nacional, PCP, Política, Sociedade

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capitalismo selvagem, demagogia, Democracia, mundo, Política

A complexa e preocupante situação política nacional e internacional que se vive nos dias de hoje requer que dela se faça uma lúcida e desapaixonada análise por forma a encontrar as respostas mais adequadas à situação. Uma correcta caracterização e avaliação de cada momento é, e deverá sempre ser, o ponto de partida das nossas decisões porque as respostas de hoje não serão iguais às de ontem e tão pouco servirão para amanhã. É a dialéctica que tal nos ensina e nela se fundamenta esta afirmação.

Estamos actualmente perante uma ofensiva generalizada do capitalismo selvagem, ou seja, da cada vez maior selvajaria do sistema capitalista. O elenco das formas dessa ofensiva é longo e diversificado mas todas elas têm de comum e as atravessa uma política que dá a volta ao planeta. Apoiando e defendendo esta política, ou opondo-se a ela e contra ela lutando, o facto é que a todos ela de uma forma ou de outra atinge, isto é, vai gradualmente batendo a todas as portas em todo o mundo.
Uns, porque através dessa política se apoderam da imensa e prodigiosa riqueza que os homens são hoje capazes de produzir, outros porque são as vítimas directas e imediatas do sistema. Há ainda aqueles que, ilusória e ingenuamente, acreditam irem ser poupados, sem conseguirem compreender que é tudo uma questão de tempo, e que já se encontram em lista de espera para, forçosa e forçadamente, se juntarem ao exército dos já sacrificados. Continuar a ler →

Lénine, a democracia e o Estado – Filipe Diniz

23 Quinta-feira Jun 2011

Posted by cduarouca in PCP

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Democracia, Engels, Lenine, Marx, Revolução de Outubro

Começarei por dizer que me seria muito menos difícil organizar esta intervenção sob o tema geral destas conversas, ou seja, Lénine e a democracia, do que sob o tema de hoje, A democracia liberta-se.
E isto por uma razão teórica bastante simples: porque para Lénine, como antes para Marx e Engels, o processo da emancipação humana segue um caminho que, a certo passo do seu texto sobre “ O Estado e a Revolução”, Lénine sintetiza da seguinte forma:
“quanto mais completa for a democracia mais próximo está o momento em que se tornará desnecessária. Quanto mais democrático for o Estado, […] mais depressa começará a extinguir-se todo o Estado”. Continuar a ler →

Rompendo o silêncio da Austrália: WikiLeaks e liberdade

09 Quinta-feira Jun 2011

Posted by cduarouca in Internacional, John Pilger

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Austrália, Democracia, EUA, John Pilger, jornalismo de investigação, Julian Assange, liberdade, liberdade de informação, Sidney, wikileaks

“Rompendo o silêncio da Austrália: WikiLeaks e liberdade” foi um fórum público realizado em 16 de Março de 2011, na Câmara Municipal Sydney. O evento foi organizado por: Fundação para a Paz de Sidney, Amnistia Internacional, Stop the War Coalition, e apoiada pela cidade de Sydney.

Presidido por Mary Kostakidis contem discursos de John Pilger, Andrew Wilkie MP e QC Julian Burnside, defensor dos direitos humanos.

Biografia de John Pilger

Ver também:

As mentiras sobre Hiroshima são as mentiras de hoje – por John Pilger

O esticar da corda – Ângelo Alves

09 Quinta-feira Jun 2011

Posted by cduarouca in Euro, Internacional, Legislativas 2011, Nacional, PCP, Política, Sociedade, Trabalhadores

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bancos alemães, bancos franceses, BCE, comunistas, coragem e unidade, crise estrutural do capitalismo, crise financeira, dívida pública grega, Democracia, determinação, direitos democráticos, EU, firmeza, FMI, forças progressistas, grécia,  Crise económica, PIGS, povos, progresso, soberania dos povos. Trabalhadores

A situação económica em vários países europeus revela que os tempos são de um rápido e violento aprofundamento da crise económica e financeira na União Europeia, expressão vívida da crise estrutural do capitalismo.As atenções continuam voltadas para a Grécia. Um cartoon de um semanário nacional intitulado «a economia grega em cacos» ilustra bem a situação. O País que está sujeito a um gigantesco processo de roubo organizado e de acelerada e perigosíssima «desconstrução» social vê-se ainda mais «encostado às cordas». A voragem do grande capital europeu – nomeadamente dos bancos alemães e franceses, os principais credores da dívida pública grega – e a deriva colonialista de potências como a Alemanha parecem não ter limites. Continuar a ler →

A Democracia no País dos Sovietes (II)

12 Quinta-feira Maio 2011

Posted by cduarouca in Internacional, PCP

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Álvaro Cunhal, Democracia, Lenine, povo, regime, sovietes, união soviética

Após a 1.ª Guerra Mundial (1914-1918) e a intervenção estrangeira (1918-1920), a agricultura e a indústria do país dos sovietes estavam em ruínas.

No 10.º Congresso do Partido, em Março de 1921, é decidido deixar o regime de requisições aos camponeses, substituindo-o por um imposto em espécie, inferior, permitindo a comercialização da produção excedente; ao «comunismo de guerra» sucedeu a nova política económica (NEP). Este recuo veio consolidar a aliança de operários e camponeses. Um ano depois, no 11.º Congresso, o recuo foi dado por findo e passou para primeiro plano a «ofensiva económica contra o capital privado». 

A recuperação económica foi rápida. Relativamente a 1920, os indicadores melhoraram em todos os ramos e as condições de vida melhoraram. Mas o ponto de partida era muito baixo e as dificuldades eram muitas.

Base económica para afirmação política

No 14.º Congresso do Partido, em Dezembro de 1925 – já constituída a URSS, em Dezembro de 1922, e sem Lénine, falecido em Janeiro de 1924 – Stáline apresenta o relatório do Comité Central, assinalando o crescimento na agricultura e na indústria, mas colocando o objectivo de transformar a URSS num país industrializado, para garantir a independência económica, a capacidade defensiva e a criação de condições para a vitória do socialismo. Continuar a ler →

A Democracia no País dos Sovietes (I) – Domingos Mealha

05 Quinta-feira Maio 2011

Posted by cduarouca in Internacional, Nacional, PCP, Política

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Álvaro Cunhal, Democracia, Lenine, povo, regime, sovietes, união soviética

Nesta comunicação defende-se que o sistema político construído após a revolução russa de 1917, que deu origem à União Soviética e inspirou milhões de pessoas por todo o mundo, é a forma de democracia mais avançada que a humanidade já conheceu. Afirma-se ainda que o Estado soviético não caiu por si, mas foi destruído por efeito de uma política que se afastou da prática e dos princípios leninistas. 

  

Na sequência da insurreição armada que derrubou o governo provisório, o poder passaria para o II Congresso dos Sovietes de Toda a Rússia, cujos trabalhos se iniciaram ao fim da noite de 7 de Novembro.

«Pela primeira vez no mundo, o poder do Estado foi organizado na Rússia de modo que só os operários e camponeses trabalhadores, excluindo os exploradores, constituem organizações de massas, os Sovietes, para os quais é transferido todo o poder estatal. Esta é a causa por que, por mais que os representantes da burguesia de todos os países caluniem a Rússia, a palavra “soviete” não só se tornou compreensível em todo o mundo, mas também popular, querida dos operários e de todos os trabalhadores.»

«O que é o poder soviético?», V. I. Lénine, em fins de Março de 1919 – A Democracia Socialista Soviética, pág. 136, Edições Progresso, Moscovo, 1980

Trata-se de um tema que obviamente extravasa os limites objectivos desta iniciativa e deverá merecer outros desenvolvimentos. Continuar a ler →

flagrantes – 2019

Jerónimo de Sousa em Arouca

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