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CDU Arouca

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Tag Archives: 25 de Abril

Há 28 anos um povo lutou contra os eucaliptos. E a terra nunca mais ardeu

08 Quarta-feira Ago 2018

Posted by cduarouca in Agricultura, Ambiente, Nacional, Ordenamento do Território, Património, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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25 de Abril, eucaliptos, o povo é quem mais ordena!, Valpaços

Em 1989 houve uma guerra no vale do Lila, em Valpaços. Centenas de pessoas juntaram-se para destruir 200 hectares de eucaliptal, com medo que as árvores lhes roubassem a água e trouxessem o fogo. A polícia carregou sobre a população, mas o povo não se demoveu.

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«Foi o nosso 25 de Abril», diz Maria João Sousa, que tinha 15 anos quando a revolução chegou à sua terra. No dia 31 de março de 1989, a rebate do sino, 800 pessoas juntaram-se na Veiga do Lila, uma pequena aldeia de Valpaços, e protagonizaram um dos maiores protestos ambientais que alguma vez aconteceram em Portugal.

A ação fora concertada entre sete ou oito povoações de um escondidíssimo vale transmontano, e depois juntaram-se ecologistas do Porto e de Bragança à causa. Numa tarde de domingo, largaram todos para destruir os 200 hectares de eucalipto que uma empresa de celulose andava a plantar na quinta do Ermeiro, a maior propiedade agrícola da região.

À sua espera tinham a GNR, duas centenas de agentes. Formavam uma primeira barreira com o objectivo de impedir o povo de arrancar os pés das árvores, mas eram poucos para uma revolta tão grande.

Maria João, que nesse dia usava uma camisola vermelha impressa com a figura do Rato Mickey, nem deu pelo polícia que lhe agarrou no braço. «Ide para casa ver os desenhos animados», atirou-lhe, mas a rapariga restaurou a liberdade de movimentos com um safanão: «Estava tão convicta que não sentia medo nenhum. Naquele dia ninguém sentia medo nenhum. Eles atiravam tiros para o ar e parecia que tínhamos uma força qualquer a fazer-nos avançar.»

A tensão subiria de tom ao longo da tarde. «Houve ali uma altura em que pensei que as coisas podiam correr para o torto», diz agora António Morais, o cabecilha dos protestos. Havia agentes de Trás os Montes inteiros, da Régua e de Chaves, de Vila Real e Mirandela.

Mas também lá estava a imprensa, e ainda hoje o homem acredita que foi por isso que a violência não escalou mais. Algumas cargas, pedrada de um lado, cacetadas do outro, mas nada que conseguisse calar um coro de homens e mulheres, canalha e velharia: «Oliveiras sim, eucaliptos não».

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Comemorações do 43º aniversário do 25 de Abril – Francisco Gonçalves

26 Quarta-feira Abr 2017

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25 de Abril, intervenção

Camaradas e Amigos,

Esta intervenção foi estruturada em dez grandes sublinhados.

I – O carácter eminentemente popular das comemorações do 25 de Abril

Celebramos hoje o 43º Aniversário do 25 de Abril, numa entre muitas celebrações que de norte a sul do país se realizam por estes dias. Pese algum oportunismo aqui, a marca politicamente mais insossa de algumas acolá, o elemento marcante é o carácter eminentemente popular que as comemorações da Revolução de Abril têm vindo a consolidar nos últimos anos.

As nossas comemorações (do PCP) são, como não podia deixar de ser, de traço essencialmente político, procurando sublinhar todas as dimensões do que representou, representa e vai continuar a representar o 25 de Abril para Portugal, para o Povo português e para a nossa luta de todos os dias, enquanto sinónimo de vontade do Povo, de afirmação de liberdade, de emancipação social e de independência nacional.

II – O 25 de Abril não é só uma data, é um processo

Dito isto, importa, desde logo, sublinhar: o 25 de Abril não é só uma data, é um processo. Um processo que tem um antes, um levantamento militar ao qual se segue um processo revolucionário.

O 25 de Abril não teria sido o que foi se durante o quase meio século que durou o Fascismo português não tivesse havido uma luta abnegada e heróica de milhares de democratas, de comunistas, que se bateram pelo derrube do Fascismo, construindo, assim, as condições para tal e para que o novo regime tivesse os propósitos que acabou por ter.

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Um recanto para a ESPERANÇA – José Goulão

28 Sábado Nov 2015

Posted by cduarouca in Nacional, Património, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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25 de Abril

goulaobPara os que viveram o 25 de Abril em Portugal e têm assistido à vingança contra a revolução, posta em prática sobretudo no decorrer dos últimos 35 anos, as ilusões há muito se esfumaram. Quando se observa o desmantelamento sistemático de um país arrasando a economia, saldando o bem público, alargando as desigualdades, submetendo a soberania nacional a ordens emanadas do estrangeiro em desfavor dos portugueses, tudo isto em nome da democracia, da liberdade e da modernidade, a simples tentativa de cultivar ilusões mais não é do que uma cedência à passividade e ao conformismo.

Nada de ilusões, porque nada há de mais desmotivador que a desilusão. Mesmo dando o devido valor à tomada de posse de um governo nascido da reintegração na esfera das decisões de alguns partidos que o sistema de vingança funcionando desde a década de oitenta segregou e tentou condenar ao pariato eterno; mesmo ouvindo o novo primeiro-ministro falar de Abril perante o rosto agoniado do chefe do Estado; ou anotando ainda a sua intenção – que me pareceu genuína – de recuperar as pessoas e a cidadania para o processo político como caminho para as poupar aos efeitos mais cruéis do regime do mercado; ou registando até o seu proclamado empenho em restaurar direitos e práticas sociais que têm sido feridas quase de morte pelo sistema de governo gerido pelo ganancioso patronato interno e externo. Qua não haja ilusões, dentro de uma perspectiva realista e preventiva, mas se cuide de uma esperança, agora justificada, porventura capaz de abalar e desinstalar um sistema degenerado, na verdade ilegítimo, ofensivo da Constituição da República e que deixou Portugal de rastos.

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A estratégia da direita e a teoria do PREC 2 – Daniel Vaz de Carvalho

25 Quarta-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in PCP, Política, Portugal, Sociedade

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25 de Abril, 25 de Novembro, história, PREC

1 – Acerca do “PREC”

Quando o líder do CDS afirmou que um governo do PS com apoios à esquerda seria o PREC 2, revelou a estratégia que a direita se propõe seguir. Para parte da população, da qual a maioria não seria ainda nascida ou não teria idade para o qualificar devidamente, o PREC teria sido uma espécie de terrorismo de Estado sob a égide do PCP.

Não admira que assim seja, é esta a imagem que a comunicação social passa ou deixa passar. Trata-se do processo de destruição da memória de que falava Miguel Urbano Rodrigues. [1] Mas o apagamento faz-se mesmo quanto ao que se passou nos últimos quatro anos.

O dito PREC, Processo Revolucionário em Curso, é usado através da calúnia, como arma ideológica contra as forças progressistas. Oculta-se que nesse período foram estabelecidos direitos laborais e sociais, salário mínimo, o embrião de serviço nacional de saúde, criados mecanismos de apoio às PME e de planeamento económico, estabelecida uma reforma agrária, etc, bases fundamentais para o desenvolvimento do país, além de que ter sido elaborada uma Constituição progressista.

Tudo isto face à conspiração da direita, à sabotagem económica dos monopólios, dos esforços da dita “extrema-esquerda” objetivamente aliada à direita no combate às forças que consequentemente defendiam o 25 de ABRIL. Tudo para desestabilizar o país e afastar largas camadas da população do que era efetivamente um processo revolucionário no sentido de alterar as estruturas económicas e sociais provenientes do fascismo. A batalha da produção proposta pelo primeiro-ministro Vasco Gonçalves foi ridicularizada. O humor reacionário fazia campanha pela desinformação e a boçalidade da extrema-direita.

A direita, aliada à extrema-direita, passou ao terrorismo, algo completamente omitido. Em Portugal, entre Maio de 1975 e meados de 1977 foram cometidas quase 600 ações terroristas: bombas, assaltos, incêndios, espancamentos, atentados a tiro. Mais de uma dezena de mortes, dezenas de feridos, milhares de pessoas perseguidas, aterrorizadas, às quais ou às famílias não foi dada qualquer compensação ou satisfação. Uma muralha do silêncio e cumplicidades acompanhou os crimes. O PCP e seus aliados do MDP/CDE foram as principais vítimas.
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A Revolução Portuguesa e o socialismo – Albano Nunes

04 Sábado Out 2014

Posted by cduarouca in PCP, Política, Portugal

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25 de Abril, anti-colonialista e anti-imperialista, anti-fascista, anti-latifundista, anti-monopolista, Revolução, Revolução Democrática e Nacional

«A história em geral, e a história das revoluções em particular, e sempre mais rica de conteúdo, mais variada, mais multiforme, mais viva e mais “astuta” do que imaginam os melhores partidos, as vanguardas mais conscientes das classes mais avançadas.»

Lénine 1

No processo da revolução portuguesa de 25 de Abril o socialismo ocupa uma posição que encerra ensinamentos de grande valor teórico e prático, em primeiro lugar para o PCP, que tem como objectivo estratégico a construção em Portugal de uma sociedade socialista e comunista.

Assim colocada a questão pode parecer algo surpreendente. A Revolução de Abril foi uma revolução Democrática e Nacional, anti-fascista, anti-monopolista, anti-latifundista, anti-colonialista e anti-imperialista que confirmou, aliás, nas suas linhas fundamentais, as análises e perspectivas apontadas no Rumo à Vitória de Álvaro Cunhal e no Programa do PCP adoptado pelo seu VI Congresso em 1965 2.

Expressão das particularidades da situação portuguesa e da natureza do regime fascista a derrubar – «uma ditadura terrorista dos monopólios associados ao imperialismo estrangeiro e dos latifundiários» –, a originalidade da Revolução de Abril é bem conhecida. Ela não foi uma revolução democrático-burguesa como também não foi, nem se propôs ser, uma revolução socialista. O PCP teve mesmo de travar um persistente combate político e ideológico no seio da oposição antifascista, quer contra a burguesia liberal, que pretendia reduzir o derrube do fascismo a uma simples mudança de regime deixando intactos os monopólios e os latifúndios, quer contra o radicalismo pequeno-burguês de fachada socialista que acusava o PCP de estar feito com a burguesia para impedir a eclosão da revolução socialista que estaria ali mesmo ao virar da esquina 3.

A verdade porém – o que para o PCP não encerra qualquer surpresa nem contradição – é que na revolução portuguesa o seu carácter anti-monopolista e anti-imperialista e o objectivo do socialismo andaram sempre de mãos dadas. Duas etapas diferentes, que não se confundem nem devem ser confundidas mas que não as separa uma qualquer «muralha da China», pelo contrário estiveram sempre dialecticamente ligadas 4.

Estiveram-no, desde logo, na concepção e no Programa dos comunistas onde explicitamente se reconhece que há objectivos da etapa da Revolução Democrática e Nacional que são simultaneamente objectivos da etapa socialista.

Estiveram-no depois no concreto processo da revolução: na aspiração de amplas massas afirmada em poderosas manifestações e mesmo em eleições 5, nas decisões da Assembleia do MFA (7.04.75) após a derrota da tentativa de golpe do 11 de Março, no Pacto MFA-partidos relativo ao processo constitucional e, finalmente, na Constituição da República Portuguesa aprovada e promulgada a 2 de Abril de 1976 6, já depois da desfavorável alteração da correlação de forças resultante do golpe de 25 de Novembro, o que sublinha bem a importância do ideal e da perspectiva do socialismo na Revolução de Abril e ajuda a compreender melhor a razão porque a direita e a social-democracia não cessam de vituperar o «carácter ideológico» da Constituição que procuram calcar aos pés e varrer da memória do povo.

Tudo isto, por si só, tem já um significado que é necessário evidenciar. Resulta por um lado do avanço e radicalização política do processo revolucionário sob o impulso da intervenção criadora da classe operária e das massas, no quadro da aliança Povo-MFA. Reflecte, por outro lado, a época histórica em que a revolução portuguesa tem lugar, a época da passagem do capitalismo ao socialismo, uma época em que, seja qual for o seu carácter (democrática, nacional-libertadora, anti-monopolista, anti-imperialista) qualquer revolução para triunfar nos seus objectivos próprios tem de inserir-se na perspectiva do socialismo. O que é obviamente diferente, radicalmente diferente, de à partida reduzir a luta de classes ao confronto burguesia/proletariado e à dicotomia capitalismo/socialismo, simplificando a política de alianças sociais (e políticas) e negando a existência de etapas e fases intermédias no processo de luta pelo socialismo e o comunismo. Continuar a ler →

Comunicado da CDU Arouca

29 Terça-feira Abr 2014

Posted by cduarouca in Arouca, CDU Arouca, Comunicados - Arouca, PCP, Política

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25 de Abril, 40 anos


A Coligação Democrática Unitária comemorou na passada sexta-feira, dia 25 de Abril, numa iniciativa que contou com mais de meia centena de pessoas, os 40 anos da Revolução dos Cravos. Sobre as comemorações nacionais e locais, em particular a realizada pela CDU na Casa do Povo de Arouca, tornamos público o seguinte:

1 – Este ano, de norte a sul do país, foi notório um crescimento, em diversidade e participação popular, da evocação do 25 de Abril e no que esse marco maior da nossa vida colectiva trouxe à pátria lusa. Em nosso entender tal crescimento deve-se a duas razões, uma simbólica e outra substantiva: o número redondo dos 40 anos e a identificação popular com os avanços civilizacionais trazidos pela revolução e a sua inversão pela política actual.

2 – Paralelamente a esta adesão popular, em muitos casos por isso mesmo, vimos o cravo em lapelas pouco dadas a tais ousadias e deparamo-nos com leituras reducionistas da história, procurando reduzir o 25 de Abril apenas ao levantamento militar. É uma tese antiga, este ano com maior projecção.

3 – Para a CDU o 25 de Abril não foi uma data, foi um processo, um processo que integra a luta antifascista de 48 anos ao regime “fascio” português (“branqueadamente” chamado de Estado Novo), o levantamento militar de 25 de Abril e o levantamento popular que se seguiu e que possibilitou a consagração das suas  conquistas na Constituição de 2 de Abril de 1976. As datas são os fragmentos visíveis de algo mais profundo, os processos, esses sim quem determina o curso da história da humanidade.

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40º Aniversário da Revolução de Abril – Os Valores de Abril no Futuro de Portugal

23 Quarta-feira Abr 2014

Posted by cduarouca in PCP, Política, Portugal

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25 de Abril, 40 anos

 

Os 40 anos da Revolução de Abril devem ser um tempo e um momento de afirmar, nas ruas e no país, a indignação e a recusa pelo que estão a fazer ao nosso povo e a Portugal, à sua história e ao seu futuro. Um momento de resistência e luta contra esta ofensiva reaccionária, contra as forças que pretendem ajustar contas com Abril agredindo a democracia, a liberdade, a paz, o desenvolvimento de Portugal.

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O povo por Abril, as troikas contra ele

26 Sexta-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Governo, Política, Portugal

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2013, 25 de Abril, Cavaco Silva

É bem provável que em 39 anos passados desde 1974 nunca se tenha verificado um tão chocante fosso entre as comemorações populares e as comemorações “oficiais” do 25 de Abril como o que ficou este ano à vista, nomeadamente na intervenção de Cavaco Silva na Assembleia da República.

Enquanto o povo nas ruas, em combativos desfiles de muitas dezenas de milhares de homens, mulheres e jovens, exigia a demissão do governo e uma nova política, na Assembleia da República os discursos da maioria e de Cavaco Silva constituíram a obstinada, cega e reaccionária reafirmação do rumo de desastre económico e social que vêm impondo ao país.

Tal oposição flagrante entre o povo e os actuais executantes das imposições da troika estrangeira indicia a outra perigosa vertente da obra destruidora que levam a cabo: o desastre económico e social, a não ser detido, conduzirá também ao desastre do regime democrático.

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Intervenção da Deputada Heloísa Apolónia (PEV) Sessão solene do 25 de Abril de 2013

25 Quinta-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in PEV, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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2013, 25 de Abril

O que levou aquele povo português, há 39 anos, a fazer e a viver o 25 de Abril foi a certeza de que não era possível aguentar mais. Decerto haveria, na altura, quem assegurasse que ‘aguentam, ai aguentam, aguentam!’, mas os capitães de Abril que abriram alas para a revolução, à qual se juntou um povo ávido de liberdade e de democracia, ditaram a resposta inequívoca: ‘não aguentamos mais!’

Era um país salazarento, que fabricava miséria, pobreza, medo e analfabetismo para se poder sustentar. Aos jovens impunha a guerra colonial, e a tantos a morte prematura. A democratas ativos tantas vezes impunha a clandestinidade ou a prisão, brindada de métodos de tortura, de martírio para gerar denúncia ou um caminho criminoso para a morte. Era o regime do lápis azul em riste, da censura, para calar, para fazer a informação e a história à medida dos sabores e dos desejos da ditadura fascista!

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Jantar Comemorativo do 25 de Abril – ÚLTIMAS INSCRIÇÕES

16 Terça-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Arouca, Autárquicas 2013, PCP, Política

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2013, 25 de Abril, apresentação, Assembleia Municipal, candidatos, Câmara Municipal, jantar

CARTAZ_25_ABRIL

A CDU – Coligação Democrática Unitária vai realizar no próximo dia 27 de Abril (sábado), a partir das 20 horas, na Casa do Povo de Arouca, o Jantar Comemorativo da Revolução de 25 de Abril de 1974.

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Não foi para isto que se fez o 25 de Abril; foi por causa disto – Guilherme Alves Coelho

20 Quinta-feira Dez 2012

Posted by cduarouca in Nacional, Notícias, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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25 de Abril, burguesia, poder legislativo, povo

Dizem alguns cientistas que “o progresso científico é a substituição de um erro por um erro menor”. Se a politica fosse uma ciência exacta assim deveria ser também. Mas não, a existência de classes sociais, que se opõem fortemente, perturba a “correcção do erro”. O progresso social não é linear como na ciência, mas sim feito de avanços e recuos onde, por vezes, é preciso recomeçar do zero.

A história de Portugal está repleta de exemplos desta dinâmica. O “erro” da monarquia demorou séculos a substituir pelo “erro” menor da República. Mas conseguido esse avanço, de novo a situação se foi degradando, até ser preciso emendá-lo de novo. A correcção, que muitos creram ser para melhor, depressa se revelaria um pesadelo ainda pior que o anterior: foi o fascismo. O “erro” cresceu durante 48 anos, atingindo limites insuportáveis, até mais uma vez o povo repor o rumo no dia 25 de Abril de 1974.

Parecia dado o grande e definitivo salto em frente. Muitos se convenceram que as forças conservadoras nunca mais regressariam e finalmente estava instituída a democracia. Engano. Desde então, os sucessivos governos de alternância sucederam-se com o mesmo objectivo de sempre: repor “o erro” anterior.

Hoje, decorridos quase tantos anos como os que levou o fascismo, a história repete-se. Parece ter chegado outra vez o momento histórico de emendar o “erro”.
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A Escola de Abril – Francisco Gonçalves

13 Domingo Maio 2012

Posted by cduarouca in Arouca, Educação, Francisco Gonçalves, PCP, Sociedade

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25 de Abril, Nelson Mandela

Por alturas do 25 de Abril de 2012, uma colega solicitou-me, para uma formação que estava a realizar, um comentário a uma frase de Nelson Mandela. O comentário acabou por se transformar no texto que se segue, e que agora se torna público.

“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo (Nelson Mandela).”

Foi-me pedida uma reflexão sobre a Educação, a partir da frase que encima o texto e tendo por base a minha experiência  como professor, como professor de Educação Física.

A primeira ideia que me ocorre é precisamente a frase em si:  o carácter instrumental da Educação para o fim de transformar o mundo, em algo melhor, entenda-se. Um certo senhor barbudo – de má memória para muitos, de boa para mim -, pelo oitocentos,  afirmava que a questão que se colocava não era a de interpretar o mundo, mas sim transformá-lo.

Nelson Mandela é filho de uma sociedade  segregacionista – um mosaico de gente: holandeses, huguenotes franceses, ingleses, indianos e diversas etnias de negros -, profundamente marcada pelo messianismo calvinista da terra prometida para o povo africânder.

E esta era a segunda ideia que gostava de sublinhar – o desígnio político da vida do autor da frase – transformar uma sociedade segregacionista, numa sociedade democrática, em que todos, independentemente da cor da pele, etnia, religião, fossem seres humanos livres, com direitos e deveres iguais.

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CDU Arouca evoca 25 de Abril de 1974

01 Terça-feira Maio 2012

Posted by cduarouca in Arouca, Álvaro Couto, Comunicados - Arouca, PCP, Sociedade

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2012, 25 de Abril

«O DIREITO À INSURREIÇÃO

 CONTRA A EXPLORAÇÃO DE QUE SE É VÍTIMA»

Cerca de cinco dezenas de pessoas participaram, sábado, em Arouca, num jantar comemorativo do dia 25 de Abril de 1974. Gente determinada, que continua acreditar nos valores de Abril que, através do Movimento das Forças Armadas, «fez nascer, há 38 anos, uma nova esperança ao povo e tornou possível conquistas fundamentais na sociedade portuguesa que, como diz a canção, deram pão, saúde e educação para todos» afirmou Ilda Figueiredo no discurso de encerramento desta jornada, que lembrou ainda a Constituição e o seu «direito à insurreição», no momento em que os portugueses, na sua opinião, «estão a ser vítimas de exploração».

 

Com a noite a principiar, dezenas de pessoas, lendo na vitrine «É possível uma vida melhor», subiram a escadaria de acesso à sala principal do restaurante Manjar e encontravam, num convívio fraterno, uma banca com livros, onde se destacava o «Caderno da Educação – Do Mundo Rural às Escolas Rurais em Arouca». De dentro para fora, os ritmos de Zeca Afonso e Carlos Paredes e os vídeos com diálogos, textos e fotografias evocativas daquela data chamavam e preenchiam os poucos lugares que ainda restavam.

 Depois da apresentação do evento por Tadeu Saavedra, foi a vez de Ilda Figueiredo, reconhecida ex-eurodeputada, rebobinar os acontecimentos do dia 25 de Abril de 1974 e os principais valores inscritos, a partir daí, na Constituição Portuguesa e, com 38 anos a passar pela data, a rebobinar também o actual filme da crise europeia «agora tendo como principal protagonista o nosso País». Continuar a ler →

Documentário comemorativo dos 38 anos do 25 de Abril – PCP Arouca

01 Terça-feira Maio 2012

Posted by cduarouca in Arouca, Álvaro Couto, PCP, Política, Portugal

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2012, 25 de Abril, Carlos Alves, PCP Arouca

Ilda Figueiredo: «É preciso exigir que Abril se cumpra!»

29 Domingo Abr 2012

Posted by cduarouca in Arouca, Notícias, PCP, Política, Sociedade

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2012, 25 de Abril, Ilda Figueiredo, PCP Arouca

Comunicado do PCP Arouca

27 Sexta-feira Abr 2012

Posted by cduarouca in Arouca, Comunicados - Arouca, PCP

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25 de Abril

PROGRESSO DO PAÍS EXIGE OS VALORES DE ABRIL

A Comissão Concelhia de Arouca do PCP, reunida no passado sábado, dia 21 de Abril, torna pública a seguinte nota:

  1. Conforme titula o jornal Avante, na sua última edição, “Progresso do país exige os valores de Abril”. Em tempos de declínio nacional, do lavrar da resignação, mais do que nunca, é importante dar voz aos valores de Abril.
  2. Exigem-se os valores de Abril porque a situação do país é dramática – desemprego crescente, rendimento amputado, custo de vida insuportável -, porque a receita política não serve – apesar dos cortes na administração pública a despesa sobe e a receita baixa -, porque não se vislumbra um horizonte de esperança – cada revisão económica é pior que a anterior -, porque o que Abril trouxe as troikas estão a levar – a segurança social pública e universal, a escola pública e o sistema nacional de saúde.
  3. O 25 de Abril é um marco político da nossa vida colectiva. A modernidade chegou com o 25 de Abril e não com a adesão à CEE. A CEE, pela mão dos governos lusos, trouxe a pós-modernidade – a subsidiação da não produção, o fascínio pelas obras, a privatização dos sectores estratégicos, a venda do país a retalho… Continuar a ler →

Os Donos de Portugal

12 Quinta-feira Abr 2012

Posted by cduarouca in A Cassete, Economia, Nacional, Notícias, Política, Sociedade, Trabalhadores

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25 de Abril, Amorim, assalto, Champalimaud, Espirito Santo, Jerónimo Martins, Mello, promiscuidade, Roubo, RTP2, Sonae

Vodpod videos no longer available.

Donos de Portugal é um documentário sobre cem anos de poder económico da autoria de Jorge Costa. O filme retrata a proteção do Estado às famílias que dominaram a economia do país, as suas estratégias de conservação de poder e acumulação de riqueza. Mello, Champalimaud, Espírito Santo – as grandes famílias cruzam-se pelo casamento e integram-se na finança. Ameaçado pelo fim da ditadura, o seu poder reconstitui-se sob a democracia, a partir desprivatizações e da promiscuidade com o poder político. Novos grupos económicos – Amorim, Sonae, Jerónimo Martins – afirmam-se sobre a mesma base. Quando a crise desvenda todos os limites do modelo de desenvolvimento económico português, este filme apresenta os protagonistas e as grandes opções que nos trouxeram até aqui. Donos de Portugal é uma produção no âmbito do Instituto de História Contemporânea para a RTP 2.

Na RTP2, na noite de 24 para 25 de Abril, à 1h 30m

A Não Perder!!

O futuro de Portugal está configurado na Revolução de Abril – José Casanova

15 Quarta-feira Fev 2012

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25 de Abril, CDS, PS, PSD

Amigos, companheiros, camaradas

Passados menos de oito meses sobre a realização da Assembleia-Geral Constitutiva da Associação Conquistas da Revolução, aqui estamos, agora em Assembleia-Geral electiva dos órgãos sociais – ou seja, dando mais um importante passo no processo de construção deste nosso projecto.
Sobre a oportunidade e a necessidade da criação de uma Associação com estas características, o tempo e a evolução da situação política, económica, social e cultural no nosso País, têm-se encarregado de nos dar múltiplas provas de que tínhamos toda a razão quando decidimos criá-la.
Com efeito, neste tempo em que tudo o que ainda cheira a Abril é alvo da feroz ofensiva contra-revolucionária da política de direita das troikas, a existência de uma Associação que tem a Revolução de Abril e as suas conquistas históricas como referência maior, é, mais do que necessária, indispensável.
Acresce que temos como referência, também, um vasto conjunto de personalidades, civis e militares, que deixaram os seus nomes para sempre ligados à Revolução de Abril e a tudo o que ela nos trouxe e nos permitiu conquistar.
Dessas personalidades, emerge, em primeiro lugar a figura ímpar do General Vasco Gonçalves. Tudo já foi dito e tudo resta para dizer do Companheiro Vasco, exemplo de dignidade, de coragem e de inteireza de carácter; de extrema dedicação a Portugal e ao povo português; de elevada estatura moral, política, intelectual, humana, revolucionária.
Por isso – pelo seu exemplo, pela sua obra, pelo seu pensamento – quisemos, inicialmente, que o seu nome fosse o nome da nossa Associação – o que só não aconteceu por obstáculos impossíveis de superar e que todos conhecemos. Continuar a ler →

Jantar comemorativo da Revolução

25 Segunda-feira Abr 2011

Posted by cduarouca in Arouca, PCP, Sociedade

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25 de Abril, Arouca

A Coordenadora Concelhia de Arouca vai realizar no próximo dia 29 de Abril, pelas 19h30, no refeitório da Escola EB 2/3 de Arouca, o tradicional Jantar Comemorativo da Revolução de 25 de Abril de 1974.

Além do jantar, esta iniciativa contará com uma exposição, música ao vivo e com a projecção de documentários. As intervenções políticas estarão a cargo de Manuel Brandão, da Comissão Concelhia de Arouca do PCP e de Antero Resende, do Conselho Nacional do PEV. Não faltarão ainda a música da revolução e, como não podia deixar de ser, os cravos vermelhos… e os momentos de debate.

Tratando-se de uma iniciativa plural e aberta a todos deixamos aqui o convite para participarem.

Contactos: 912111420; 925662981; 916893711

(As inscrições poderão também ser efectuadas com o envio dos dados (nome, número de pessoas e contacto telefónico) para: cdu.arouca@gmail.com)

A Coordenadora Concelhia da CDU Arouca

flagrantes – 2019

Jerónimo de Sousa em Arouca

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