Jantar do 25 de Abril – momentos
20 Sexta-feira Abr 2018
Posted Arouca, CDU Arouca, PCP
in20 Sexta-feira Abr 2018
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in29 Quinta-feira Dez 2016
Posted Sociedade
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2016, Balanço do ano, Brasil, cobertura mediática, media, meios de informação, Portugal, Siria, Venezuela
A cobertura mediática da situação na Síria é umas principais marcas do comportamento dos media no ano que termina, recomendando uma honesta autocrítica dos próprios jornalistas. Justificável, também, pela atitude relativa ao Brasil, à Venezuela e ao Governo português.
Celebrações em Alepo pela libertação da cidade
1. As Forças Armadas Sírias e seus aliados libertaram, na semana passada, a cidade de Alepo, com a reconquista dos bairros da zona leste, que estava subjugada por dezenas de grupos terroristas, incluindo jiadistas, as diversas metamorfoses da al-Qaeda e o que restava do «Exército Sírio de Libertação», a que a propaganda ocidental e os seus ecos na imprensa dominante chamam «oposição moderada».
Trata-se de um acontecimento militar e político da maior relevância. Mas muitas notícias sobre esse desfecho mais pareceram elegias fúnebres, numa mal dissimulada ladainha complacente com os terroristas e num incontido despeito em relação ao Governo sírio e aos significados que encerra. Não é por acaso que muitos internautas têm deixado a pergunta: um terrorista é mau na Europa, mas é amigo na Síria?
14 Sexta-feira Out 2016
Posted Álvaro Couto, Cultura
inOuço as canções de Bob Dylan, sob um céu de chuva no Porto. Quase que dá para pensar em Woodstock, ou noutro sítio assim, onde quando chove se canta.
Gosto dessas músicas, que martelam sílabas secas, apenas com uma guitarra que empurra os sentidos para o fim da frase. Gosto também destes dias de chuva, quando ela vem do Sul, enquanto os cinzentos cantam, com tons negros na sua base, um destino sem sorte.
Mas a chuva vem do Norte, com o rumor apressado de quem não está para ficar. Daí, que ela não cante. Assim, coleciono apenas os sons de Bob Dylan, como gotas ásperas na boca, bebendo até ao fim as suas canções em que não entra a chuva, como se fosse começar um grande nevão.
Tão-só, temos Dylan a cantar, com uma nuvem em cada mão e, agora, com uma coroa na cabeça.
25 Domingo Set 2016
Etiquetas
2016, PCP, Teses, XX Congresso
15 Sexta-feira Abr 2016
Posted Arouca, Comunicados - Arouca, PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores
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A Comissão Concelhia de Arouca do PCP, reunida para balanço do primeiro trimestre de 2016 e preparação do segundo, torna público o seguinte:
1 – A Comissão Concelhia de Arouca do PCP associa-se às comemorações que, ao longo deste mês de Abril, de norte a sul do país, estão a celebrar os quarenta anos da Constituição da República Portuguesa. Apesar das sete revisões constitucionais, empobrecedoras do seu conteúdo, a Constituição continua a ser um documento – em matéria de regime e projecto político para Portugal – cujo cabal cumprimento permitiria uma ruptura com as políticas que ao longo das últimas décadas têm aprofundado assimetrias sociais, degradado o regime democrático e desbaratado a soberania nacional.
2 – O primeiro trimestre de 2016 fica marcado pela aprovação do Orçamento de Estado para 2016, que mais do que as insuficiências que contém, dado o quadro de constrangimentos a que Portugal permanece agarrado, rompe com a orientação de empobrecimento contínuo dos últimos anos, estanca o processo de privatização e desmantelamento do Estado e dos serviços públicos e deixa em aberto possibilidades de consolidações futuras.
3 – De positivo sublinhamos um conjunto de medidas concretas, umas que aliviarão a carteira de quem vive do salário ou da pensão e recuperarão tempo para a família e a vida privada, por exemplo a redução da sobretaxa, a recuperação de deduções e a reposição de feriados, outras que introduzirão uma maior justiça fiscal, como o fim do quociente familiar e da isenção de IMI dos Fundos Imobiliários.
4 – Importa também sublinhar as insuficiências das soluções do Governo (e as diferenças para com as propostas do PCP), nomeadamente no que se refere aos constrangimentos do país – renegociação da dívida, rejeição das imposições do euro e da união económica e monetária e controle público dos sectores estratégicos, sector financeiro em primeiro lugar. São bons exemplos destas insuficiências os processos do BANIF e da própria TAP, nos quais o actual Governo não foi capaz de se demarcar claramente das opções ruinosas do anterior executivo PSD/CDS.
5 – Porém, estas insuficiências do Governo, que não podem ser esquecidas nem deixar de ser apontadas, não servem para esconder o que seria uma solução de governo PSD/CDS. No que se refere às políticas de rendimentos, em vez de reposições teríamos congelamentos e cortes nos salários e nas pensões. Nas políticas fiscais em vez da reposição de algum equilíbrio no esforço fiscal entre os baixos e os altos rendimentos seria mantido ou acentuado o prejuízo dos primeiros em detrimento dos segundos. Relativamente às privatizações na Saúde, Educação e Segurança Social em vez do congelamento dos processos previstos no Guião da Reforma do Estado veríamos o crescimento das transferências e das negociatas com o sector financeiro e com os interesses privados instalados.
6 – Contudo, as possibilidades em aberto serão ou não concretizadas com a luta (a sua força ou fraqueza) do Movimento Sindical Unitário e das populações, em torno dos direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores e das justas aspirações das populações. Só a luta, ontem como hoje e amanhã, permitirá ou não alcançar, gradualmente, esses direitos, liberdades e garantias de quem trabalha e as justas aspirações populares.
7 – No caso de Arouca há uma questão política central, e que deve ser mantida como tal, a conclusão da Variante. É uma matéria que esbarra nos constrangimentos do país, particularmente na falta de recursos para o Investimento Público, o qual, nos últimos anos, se tem circunscrito às verbas comunitárias, nas quais a obra não parece ser acomodável. A solução, como afirmamos há muito, passa pelo reatar do Investimento Público, situação que só ocorrerá por via do alívio dos constrangimentos do país, particularmente dos custos anuais do serviço da dívida.
8 – A invernia que se fez sentir ao longo do primeiro trimestre de 2016, muito especialmente as copiosas chuvas e consequentes enxurradas, pôs a nu o problema da poluição das margens do Arda, transformando este espaço numa paleta de cores, tal é o leque de detritos que se pode encontrar. Para além de não condizer com o conceito de território “geoparqueano” e com os cuidados espaços urbanos de Arouca não é matéria de solução tão complexa como a conclusão da Variante ou do saneamento básico na vila. Carece tão só de sensibilidade e vontade política para encontrar forma de efectuar, no imediato, a limpeza do espaço.
9 – Este tempo político diferente que se está a viver não pode servir para acomodação dos trabalhadores e das populações. A situação do país não é fácil, os tempos que se avizinham também não o serão, as forças internas e externas que desejam o regresso à carestia purificadora são significativas. O PCP não deixará de fazer a sua intervenção, sendo este ano de 2016 um ano importante, com a realização do seu XX Congresso, nos dias 1, 2 e 3 de Dezembro, em Almada, para o qual decorre já a primeira fase de discussão e na qual a Organização Concelhia de Arouca do PCP não deixará de participar.
07 Segunda-feira Dez 2015
Posted Francisco Gonçalves, Justiça, PCP, Política, Portugal, Presidenciais 2016
inSexta-feira passada, dia 4 de Dezembro, uma delegação da Candidatura Presidencial de Edgar Silva, integrando o Mandatário Distrital de Aveiro, Francisco Gonçalves, visitou as instalações do Tribunal de Santa Maria da Feira.
Esta visita realizou-se no âmbito da campanha de contactos institucionais que a candidatura está a promover no distrito, no sentido de aprofundar o diagnóstico e dar uma maior visibilidade aos problemas concretos da vida das populações e dos trabalhadores.
Na visita às instalações e na reunião da delegação da Candidatura Presidencial de Edgar Silva e os responsáveis pela gestão do Tribunal, o Juiz-Coordenador e o Administrador do Tribunal de Santa Maria da Feira, foi possível identificar um conjunto de problemas e preocupações, entre as quais se destacam:
– O negócio ruinoso para o erário público do contrato de aluguer do espaço, um contrato de quinze anos, com montantes mensais na ordem dos 60.000 euros;
– O falta de condições do espaço, seja porque não observar as condições de dignidade que um órgão de soberania como um Tribunal exige, seja pela inadequação e falta de condições de funcionalidade do espaço utilizado – um edifício de apartamentos e comércio;
– A existência de um quadro claramente deficitário de funcionários judiciais, situação que se estende a todo o distrito – neste momento há 90 funcionários em falta no distrito e, durante este mês a situação agravar-se-á, uma vez que estão previstas mais 14 aposentações;
– O afastamento da Justiça em relação aos cidadãos, particularmente os dos concelhos de Arouca e Castelo de Paiva, que a chamada Reforma da Justiça, que a Direita através do governo da coligação PSD/CDS introduziu, das quais se destacam, pela sensibilidade da matéria, o caso do Tribunal de Família e Menores.
11 Domingo Out 2015
Posted Edgar Silva - 2016, PCP, Portugal, Presidenciais 2016
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Eleições Presidenciais de Janeiro de 2016 – Uma candidatura portadora de um projecto de defesa e afirmação dos valores de Abril e da Constituição e de concretização de um Portugal com futuro.
Conferência de Imprensa de Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP.