Conclusões do Conselho Nacional do Partido Ecologista Os Verdes
14 Sábado Maio 2022
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in14 Sábado Maio 2022
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in25 Segunda-feira Abr 2022
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in19 Sábado Mar 2022
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inA guerra não é solução. É inaceitável a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Nós não queremos a guerra. (*)
A guerra não é solução. É inaceitável a invasão da Ucrânia pela Rússia.
O campo adversário é único responsável da guerra. (*)
A guerra não é solução. É inaceitável a invasão da Ucrânia pela Rússia.
O inimigo tem o rosto do diabo. (*)
A guerra não é solução. É inaceitável a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Defendemos uma causa nobre e não interesses específicos. (*)
A guerra não é solução. É inaceitável a invasão da Ucrânia pela Rússia.
O inimigo provoca conscientemente atrocidades; se nós cometemos erros, é involuntariamente. (*)
A guerra não é solução. É inaceitável a invasão da Ucrânia pela Rússia.
O inimigo utiliza armas não autorizadas. (*)
A guerra não é solução. É inaceitável a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Sofremos muito poucas perdas, as perdas do inimigo são enormes. (*)
A guerra não é solução. É inaceitável a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Os artistas e os intelectuais apoiam a nossa causa. (*)
A guerra não é solução. É inaceitável a invasão da Ucrânia pela Rússia.
A nossa causa tem um caracter sagrado. (*)
A guerra não é solução. É inaceitável a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Os que põem em dúvida a propaganda são traidores. (*)
Enquanto a guerra não acabar todos perdemos, ucranianos, russos e demais povos europeus. Não é com ódios e armas que se promove a convivência. Só se for no mundo da propaganda.
(*) Lord Ponsonby – Princípios elementares da propaganda de guerra
“Discurso Directo”, 18 de Março de 2022
14 Sexta-feira Jan 2022
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inOs burlados são gente que cumpre a primeira condição do candidato a burlado, que é acreditar que é possível ganhar 5000 euros com o investimento de um euro.
Um esquema piramidal de Ponzi é uma burla muito simples, que promete altos dividendos e os paga enquanto o dinheiro que entra (novos investimentos) é maior que aquele que sai (para pagar dividendos), pois são os novos investimentos quem paga todo o dividendo e o lucro do burlão.
Continuar a ler28 Terça-feira Dez 2021
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inSão tantas as juras que uma pessoa até desconfia: os órgãos de comunicação social de referência produzem um jornalismo independente, isento, objectivo e imparcial, garantem-nos quase diariamente os patrões dos principais jornais e revistas, estações de televisão e de rádio, por intermédio de algumas das suas mais públicas figuras. Colocando-se acima da sociedade – e, portanto, das suas contradições, dos seus conflitos e dos interesses em presença (e em disputa) –, observam a realidade com notável clareza, em toda a sua pureza, sem interferências mundanas ou subjetivismos.
Pelo menos é o que nos dizem…
Continuar a ler18 Segunda-feira Out 2021
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in07 Quinta-feira Out 2021
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inO tema foi debatido esta tarde no Parlamento a partir de uma proposta do Governo sobre a utilização de sistemas de videovigilância, mas sem antes ouvir a Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD).
São vários e ambíguos os fins estabelecidos na iniciativa do Governo com vista à renovação da lei da videovigilância. A protecção de infra-estruturas «críticas» e «pontos sensíveis», a «elevada probabilidade de ocorrência de factos qualificados pela lei como crime», «elevada circulação ou concentração de pessoas» e «prevenção de actos terroristas» são algumas das indicações apontadas no n.º 3 do projecto de lei apresentado esta tarde no hemiciclo pelo secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna.
Continuar a ler22 Segunda-feira Mar 2021
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inPorque mantém a actualidade publicamos a última nota enviada à Comunicação Social Local.
I – Desde o primeiro caso registado de COVID 19 e da resposta ao surto epidemiológico são várias as consequências económicas e sociais sentidas: desemprego, diminuição do rendimento disponível das famílias e degradação da qualidade dos serviços públicos prestados às populações.
II – Na resposta dos serviços públicos, ao longo destes sete meses, foram (são ainda) várias as fragilidades:
– na Saúde, devido ao insuficiente investimento e ao foco na resposta à COVID 19, assistimos ao cancelamento de consultas, redução ou inexistência de consultas presenciais em hospitais e centros de saúde e encerramento de serviços em centros de saúde e em extensões de saúde. Entretanto, os serviços foram normalizando, mas ainda subsistem défices de resposta. Só agora, ao que consta, serão reabertas as extensões de saúde de Alvarenga e Rossas;
– na Educação, com o chamado “Ensino à Distância” aumentaram as desigualdades sociais, nas aprendizagens dos alunos. Agora, com o retorno da actividade presencial, num quadro de não reforço de meios, não existência de brigadas de intervenção rápida e de resposta standard aos casos de COVID na população escolar, crescem os casos e a resposta varia de município para município;
– nos Transportes Públicos, a intervenção pública (lay-off), em vez de ter promovido o aumento da oferta, levou precisamente à sua redução. Em Arouca vimos o número de carreiras drasticamente reduzido, aumentando o isolamento das populações. Apesar da retoma, entretanto havida, a oferta está longe de ser a necessária;
– nos restantes serviços públicos (Segurança Social, Finanças, CGD, Conservatórias), com o confinamento e a adopção de um regime de teletrabalho resultante, não da necessidade do utente ou da gestão do serviço, mas do confinamento, quase desapareceu o atendimento presencial. Com o fim do Estado de Emergência, e apesar da adopção de medidas de proteção sanitária para trabalhadores e utentes, a resposta ao atendimento presencial dos utentes continua incompreensivelmente insuficiente.
III – Agora que os números da epidemia voltam a subir e o pânico a crescer, talvez seja hora dos autarcas, ou não fosse a eles que compete zelar pelos direitos de fregueses e munícipes, indagarem junto dos vários serviços públicos do concelho as razões da resposta insuficiente e exigir junto das tutelas a resolução dos problemas.
IV – Uma má resposta dos serviços públicos, além de cercear direitos das populações, gera legítimas insatisfações populares, e alimenta os populismos e fascismos que por aí andam. Não por acaso, na vizinha Espanha, vemos os herdeiros do fascismo franquista, aproveitando as insatisfações geradas pelos confinamentos, a promover, com descaramento, manifestações pela liberdade.
Arouca, 12 de Outubro de 2020
A Coordenadora Concelhia da CDU de Arouca
15 Segunda-feira Mar 2021
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“Partido necessário, indispensável e insubstituível”
Tiveram lugar por todo o País, ao longo da semana passada, com particular destaque para o dia 6 de Março, as comemorações do Centenário do Partido Comunista Português, com a significativa participação de muitos milhares de comunistas e outros democratas.
Fazendo das comemorações uma combativa jornada de luta, o PCP promoveu o contacto com a população e, em particular, com os trabalhadores nas empresas e locais de trabalho, assinalou o Centenário com a implantação de milhares de bandeiras, pintura de murais, colocação de faixas, com a homenagem aos heróis caídos na luta, a venda especial do Avante!, as 100 acções e o acto central em Lisboa.
Às 15 horas do passado sábado, quando por todo o País se deu início a esta iniciativa cantando «A Internacional», os comunistas e outros democratas, afirmavam, deste modo, a sua imensa alegria e orgulho pelos 100 anos de luta do Partido Comunista Português ao serviço do povo e da pátria, pela democracia e o socialismo, reafirmando a determinação de sempre deste Partido, pronto para travar os combates do presente e do futuro e responder às exigências que a vida lhe coloca para continuar a servir os trabalhadores, o povo e o País.
Continuar a ler07 Segunda-feira Out 2019
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inSalvar o planeta de quê? Das alterações climáticas, de que mais haveria de ser? Haverá mais coisas assim tão ameaçadoras com que tenhamos de nos preocupar?
Manifestação do grupo ambientalista Extinction Rebellion em Londres, a 15 de Abril de 2019.Créditos/ Sky News
Salvar o planeta! Ora aí está uma causa nobre, por certo não fracturante, à medida do mainstream, padronizada segundo as normas da opinião única, enfim polémica quanto baste porque os seus opositores são encabeçados por figuras que estão de passagem, como Donald Trump, por certo uma excepção na tão recomendável classe bipartidária e monolítica dos Estados Unidos da América. Atentemos nos casos de Obama, de Hillary Clinton, consabidamente tão amigos do planeta e do ambiente.
Salvar o planeta de quê? Das alterações climáticas, de que mais haveria de ser? Haverá mais coisas assim tão ameaçadoras com que tenhamos de nos preocupar?
13 Sexta-feira Set 2019
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inINTERVENÇÃO DE JERÓNIMO DE SOUSA, SECRETÁRIO-GERAL, SEMINÁRIO «O CAPITALISMO NÃO É VERDE. UMA VISÃO ALTERNATIVA SOBRE AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS»
Permitam-me no encerramento deste nosso Seminário «O capitalismo não é verde. Uma visão alternativa sobre as alterações climáticas», co-organizado pelos deputados do PCP no Parlamento Europeu e pelo Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/ Esquerda Verde Nórdica do Parlamento Europeu que saude todos os presentes e antecipadamente agradeça a todos os oradores os seus contributos para o nosso enriquecimento mútuo e da nossa luta.
Gostaria ainda de transmitir, em nome do PCP, uma particular e fraterna saudação aos nossos convidados estrangeiros do Partido do Trabalho da Bélgica, do AKEL de Chipre e do Sinn Fein da Irlanda.
A todos reafirmamos a nossa solidariedade para com as suas lutas em defesa dos trabalhadores e dos povos dos seus países e o nosso empenho em desenvolver a nossa cooperação na luta por outra Europa dos trabalhadores e dos povos.
É inquestionável que as questões energéticas e ambientais têm vindo a ganhar uma grande relevância na vida dos povos e nas relações internacionais e esta iniciativa constitui mais uma oportunidade para os debater e analisar, particularmente as causas dos graves problemas ambientais existentes e que alguns teimam em mistificar e desligar, da natureza e funcionamento de um sistema socioeconómico que se revela cada vez mais predador da natureza e explorador do homem.
09 Segunda-feira Set 2019
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inINTERVENÇÃO DE JERÓNIMO DE SOUSA, SECRETÁRIO-GERAL, COMÍCIO DA 43.º FESTA DO «AVANTE!»
É com imensa alegria que saudamos todos os construtores da Festa do «Avante!», participantes e convidados, os nossos amigos do Partido Ecologista «Os Verdes» e da Intervenção Democrática, e os independentes que connosco integram a CDU.
Saudação especial à juventude e à JCP que tanto na construção como na participação são prova provada de uma Festa carregada de futuro. Uma Festa que transporta um sonho que vamos perseguir: que o projecto do Portugal pelo qual nos batemos tenha um dia muita da beleza da nossa Festa do «Avante!».
Temos afirmado, e quem participa na nossa Festa comprova, que este é o maior acontecimento político e cultural que se realiza no País.
Uma Festa criada com trabalho e arte, os dois elementos construtores da humanidade e que estão indissoluvelmente ligados à identidade da nossa Festa do «Avante!».
06 Sexta-feira Set 2019
Posted Arouca, Aveiro, CDU Arouca, Francisco Gonçalves, Legislativas 2019, Miguel Viegas, PCP, PEV, Uncategorized
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21 Quarta-feira Ago 2019
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inA mobilidade dos submarinos transforma-os em armas decisivas nas estratégias de «primeiro golpe». Na foto o submarino USS Wyoming (EUA), equipado com armas nucleares.
O alinhamento mental das elites políticas da Europa Oriental com a ideologia transatlântica americana tem tido um papel relevante na questão da russofobia.
Mas esse alinhamento ocorreu com os EUA a realizar, em simultâneo, uma infinidade de programas de apoio, bolsas de estudo, estadias de investigação, conexões e redes diversas de longo prazo.
A Alemanha tem estado a desempenhar um papel especial, e tornou-se um país de trânsito para armas pesadas.
É também um depósito de armas nucleares, uma plataforma logística, uma base para cerca de 40 mil soldados americanos, um centro de controle de assassinatos por drones em todo o mundo, uma base para a Africom e a Eucom 1.
Num seu novo livro, o psicólogo alemão Wolfgang Jung explica que a Alemanha será, em primeiro lugar, um futuro campo de batalha, e que seria perturbante que a política externa alemã não tivesse isso em linha de conta. A Alemanha, de facto, não tem tido em conta esses factos.
Não deveria estar claro para todos os cidadãos do antigo bloco do Leste que, logicamente, do ponto de vista da Rússia, seria totalmente suicida atacar um desses países ou mesmo anexá-lo?
Atribuir à Rússia a intenção de atacar qualquer país é uma propaganda diabólica do complexo de inteligência e de comunicação ocidental. Não tem sido a Rússia que se tem aproximado do continente americano ou da UE com o seu poder militar. É a NATO que sufoca a Rússia. Um olhar sobre um mapa desta região é suficiente para desmascarar essa mentira.
07 Sexta-feira Jun 2019
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inA deterioração da relação entre os EUA e a China continua a marcar a situação internacional, acrescentando incerteza e pessimismo às perspectivas da economia mundial, confrontada com a probabilidade de uma nova recessão. Mais de um ano de negociações entre os dois países não estancaram a progressão da guerra comercial, desatada pelos EUA ao abrigo da incomportável America First. Quando a possibilidade de um acordo se afigurava próxima, o agravamento abrupto por Washington, em Maio, das taxas de importação aplicadas à China levou à suspensão das negociações.
A disputa comercial constitui apenas o primeiro manto do choque entre as duas maiores economias do mundo, cujo volume de comércio bilateral em mercadorias e serviços ascendeu em 2018 a mais de 750 mil milhões de dólares, sendo cada um dos dois países o maior parceiro comercial do outro. A Casa Branca não só ameaça agora taxar a totalidade das exportações chinesas, como elevou a parada da confrontação com inauditas medidas discriminatórias, visando a Huawei, o maior fornecedor de equipamentos de telecomunicações do mundo e líder da tecnologia 5G.
O desvelar da guerra tecnológica contra a China, a tentativa de chantagear Pequim e de imposição de vantagens unilaterais a qualquer custo expõem a postura predadora do imperialismo norte-americano e da Administração Trump. Reconhecendo na China um ‘adversário formidável’ à sua hegemonia e auto-direito de excepcionalidade, os EUA apostam tudo na contenção e descarrilamento do desenvolvimento do país asiático.
17 Segunda-feira Dez 2018
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inAnda a comunicação social dominante, concentrada no capital monopolista – o que a CRP exclui -, arduamente à procura «deles», dos «populistas» – quem são, o que têm a dizer, porque é que não chegam, corram que têm ajuda. A «notícia» começa às vezes crítica nos adjectivos, mas acaba na habituação e promoção objectiva.
Foi o que fizeram com o golpe proto-fascista no Brasil e a fabricação de Bolsonaro também por cá.
Mas eis que se fazem de cândidos «meninos de coro».
Os opinadores vendidos até ao tutano aos grandes interesses não vêem perigos no «populismo», que – dizem – só avança por culpa dos políticos que são «todos iguais» (quem?) e dos corruptos da democracia (nunca do sistema!).
O entretenimento assassino da Fox nas TV cabo, ou a perversão do futebol pelo grande capital, pela CMTV (e outras), com «comentaristas» como o Ventura do «Chega», não se consideram factor do problema.
O grande capital dos media, cujas holding se fundem com a cadeia imperialista das redes sociais, e que promove o fascismo na informação espectáculo, nada sabe, veio agora de Marte.
06 Quinta-feira Abr 2017
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No dia 5 de Abril de 2011, em conferência de imprensa convocada para o efeito, o Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa propunha que o Estado português iniciasse de imediato a renegociação da nossa dívida pública, com a reavaliação dos prazos, juros e dos montantes a pagar, no sentido de aliviar o Estado do peso e do esforço do serviço da dívida que então suportava, canalizando recursos para a promoção do investimento produtivo, a criação de emprego e outras necessidades do país.
Quase que caiu o Carmo e a Trindade com esta proposta do PCP, com o PS, PSD e CDS, a considerarem-na irresponsável e irrealista e a dizerem mesmo que ela conduziria ao afundamento da nossa economia e ao empobrecimento do país.
Nessa altura o valor da nossa dívida pública atingia os 160 mil milhões de euros (94% do PIB) e custava ao país cerca de 5 mil milhões de euros anuais, hoje, passados seis anos, entre os quais três anos de intervenção da Troika (CEE/BCE/FMI) coincidentes com os quatro anos e meio de governo de direita PSD/CDS, a dívida pública atinge os 243,5 mil milhões de euros (130,4% do PIB) e custa ao país anualmente cerca de 8 mil milhões de euros de juros.
Não é de mais reafirmarmos que este valor equivale ao Orçamento do Ministério da Saúde e representou quase o triplo do investimento público em 2016.
07 Terça-feira Mar 2017
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inO Comité Central do Partido decidiu comemorar o centenário da Grande Revolução Socialista de Outubro de 1917 na Rússia com um vasto e diversificado leque de iniciativas, não apenas para evocar um acontecimento maior na luta emancipadora dos trabalhadores e dos povos, como seria seu dever, mas também para reafirmar o carácter emancipador daquele acontecimento, a validade dos seus valores e obra e projectá-los na luta dos nossos dias contra a opressão e a exploração, pelo socialismo e o comunismo, bandeiras desfraldadas há 100 anos pelos revolucionários bolcheviques na Rússia sob a direcção de Lénine e que, ao triunfarem, inauguraram uma nova etapa na história da humanidade: a etapa da passagem à construção da sociedade socialista e comunista.
Entre nós, a influência mais significativa e mais perene da Revolução de Outubro foi ter impulsionado o movimento operário a percorrer o caminho da criação do partido político da classe operária, capaz de assegurar a intervenção autónoma dos trabalhadores na luta de classes, condição sem a qual, segundo a tese de Marx, não poderá alcançar a sua emancipação social.
06 Segunda-feira Mar 2017
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Comemoramos noventa e seis anos de vida do nosso Partido – o Partido Comunista Português – num ambiente de grande confiança, vitalidade e esperança no futuro.
Confiança na luta dos trabalhadores e do povo. Confiança no colectivo de milhares de homens, mulheres e jovens comunistas que todos os dias renova e revitaliza a sua intervenção com a adesão das novas gerações que assumem com orgulho o nosso passado e a história ímpar do nosso Partido.
13 Segunda-feira Fev 2017
Posted PCP, Trabalhadores, Uncategorized
in
No debate agendado pelo PCP sobre a contratação colectiva, António Filipe afirmou que “foi efectivamente o código do trabalho do governo PSD/CDS, o código de trabalho de Bagão Félix que introduziu na ordem jurídica portuguesa o principio da caducidade das contratações colectivas e removeu o principio do tratamento mais favorável do trabalhador, por isso não venham dizer que foram imposições da troica”
01 Terça-feira Nov 2016
Posted Arouca, Álvaro Couto, Sociedade, Uncategorized
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(a todas as mães da cidade)
Uma madrugada destas, indo eu a dormir dentro de um comboio suburbano, a caminho do Porto, sou acordado, inesperadamente, por minha mãe. Seu telefonema apanhara-me em contrapé dentro de um sonho: a página quinhentas do mesmo, dava comigo em manobras numa onda do mar, de guitarra na mão em cima de uma prancha de surf, traulitando uma cantiga roubada a Bob Dylan. Após alguns segundos de confusão em que, prima la musica, se embrulhavam na minha cabeça, sais de ondas do mar, guitarras e pranchas, guinchos de comboio e guinchos de telemóvel, caí finalmente na real, ao dar comigo, simplesmente, sentado no banco de um comboio a caminho do Porto. O que queria a minha mãe dizer-me àquela hora da manhã, ainda com o sol a um ponto do ponto de nascer?
– As pessoas estão loucas e as coisas parecem estranhas. Estou fechado num comboio e o meu sangue parou de circular. Costumava importar-me com isso, mas os tempos mudaram . . .
21 Quinta-feira Maio 2015
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inDeve estar aqui o «interesse jornalístico», de que falam os bravos responsáveis pelos três canais. Fazer «directos» de um mesmo acontecimento, nas quatro vezes em que é repetidamente anunciado, tem imenso interesse, está bem de ver. Talvez não seja é jornalístico.
Mas esta ocupação omnipresente dos canais televisivos pelo dueto do pendão e caldeira não se fica pelos anúncios da coligação.
21 Quinta-feira Maio 2015
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inPerceber o que se passou no caso BES/GES implica ir à génese do banco, como consolidou posições e alargou a sua esfera de interesses durante o fascismo, o seu desenvolvimento, os fluxos e refluxos, a nacionalização em 75, a privatização em 91, o crescimento sem limites e sempre com o apoio das políticas de sucessivos Governos, a promiscuidade com outras grandes empresas, a ramificação tentacular do grupo por vários sectores de actividade, pela esfera política e a captura de uma boa parte do tecido económico nacional constituído por pequenas e médias empresas através de rendas e juros, e, finalmente, o seu colapso por descapitalização do BES que era a base de um império constituído sobre dívida e crédito. Continuar a ler
08 Sexta-feira Maio 2015
04 Segunda-feira Maio 2015
20 Segunda-feira Abr 2015
11 Terça-feira Fev 2014
Posted Arouca, Álvaro Couto, Uncategorized
in(ao amigo portista, António Ataíde/pai)
Lá do alto, da cobertura do Estádio da Luz, o vento começa por empurrar farrapos em lã de rocha sobre o relvado. Pouco depois, os farrapos são já brilhos de estrela a cintilar caindo do céu, a lembrar bonecos de peluches, imitando águias ou leões que descem em rajadas. Neste último domingo, saindo da casa de sonhos do estádio, não vinha o futebol, áspero, másculo, bairrista, do derby lisboeta. Apenas, chegava um temporal dos diabos a ensopar-nos de chuva e vento até à medula. Porém, nem isso desmobilizou das bancadas a respectiva paisagem humana que, eufórica e impaciente, se foi maravilhando, durante quase uma hora, com os olhos postos lá em cima. Lá em cima, era o esplendor do tecto da Luz, tão perto do céu, para onde todas as cabeças se viravam, como no ralo duma espécie de confessionário público.
Cinquenta mil papalvos, numa casa de sonhos, olhando felizes para cima e assobiando distraídos para o lado, com a imaginação a arder.
Na mesma noite, já o próprio primeiro-ministro nos tinha preparado para as falsas ideias de desmoronamento do país, que alguns andam para aí a espalhar. Diz ele, que se quisermos reagir aos arautos da desgraça, «é preciso que mudemos o chip das mentalidades».
Foi assim que a Benfica/TV nem precisou de sair dos caminhos das bancadas da Luz para nos mostrar a nudez ou impor a transcendência da alma lusa, ao confrontar-se a evidência de mais um desgraça nacional.
A pala do Pavilhão de Portugal enche, então, as máquinas de sonhos das duas claques ligados por vermelhos e verdes cachecóis ao luar e ao vento. Sussurram os benfiquistas, junto aos ouvidos dos rivais, que estão sentindo a mesma emoção dos que passam sob a pala de Portugal, «a obra impossível» desenhada por Siza Vieira. Dizem eles, que quando isso acontece, se sente uma espécie de «medo feliz». O medo de que a pala possa cair, mesmo sabendo que não se tratando de uma obra de engenharia tão genial como a do estádio da Luz (até sabendo nós que a pala sofre, actualmente, infiltrações de água por todo o lado), ela nunca cairá.
22 Segunda-feira Abr 2013
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1. Por despacho do ministro das Finanças, de 8 de Abril de 2013, o Governo decidiu fechar o país e bloquear o funcionamento das instituições públicas: ministérios, autarquias, universidades, etc. O despacho é uma forma de reacção contra o acórdão do Tribunal Constitucional, como se explica logo na primeira linha. O Governo adopta a política do “quanto pior, melhor”. Quem, num quadro de grande contenção e dificuldade, tem procurado assegurar o normal funcionamento das instituições, sente-se enganado com esta medida cega e contrária aos interesses do país.
2. Todos sabemos que estamos perante uma situação de crise gravíssima. Mas é justamente nestas situações que se exige clareza nas políticas e nas orientações, cortando o máximo possível em todas as despesas, mas procurando, até ao limite, que as instituições continuem a funcionar sem grandes perturbações. O despacho do ministro das Finanças provoca o efeito contrário, lançando a perturbação e o caos sem qualquer resultado prático.
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22 Sexta-feira Mar 2013
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capitalismo, chipre, crise, FMI, Ue
Ao mesmo tempo que os portugueses eram confrontados com novas notícias sobre o dramático agravamento da situação económica e social do país, o Chipre, uma vez quebrada a resistência às receitas do FMI e da UE pela vitória da direita nas eleições de 24.02.13, tornava-se no quinto país da União Europeia sujeito aos ruinosos «planos de resgate» impostos pelo grande capital e objecto de um ataque sem precedentes aos depósitos bancários dos cipriotas, provocando uma onda de indignação e de revolta que está a encostar à parede o novo governo reaccionário.
Em Chipre como em Portugal, a pretexto da «ajuda» para impedir a «bancarrota» (da banca), as mesmas exigências de cortes nos salários e rendimentos, de desmantelamento dos serviços públicos, de privatizações, de «reformas estruturais». A mesma linha de intensificação da exploração, liquidação de direitos, centralização e concentração de capital, limitações à soberania. As mesmas consequências de empobrecimento, desemprego, recessão e ainda maior endividamento. Os mesmos mecanismos de sucção de mais valia e de drenagem para o sector privado e monopolista do património público. Tudo isto num quadro cada vez mais assumido de que a austeridade veio para ficar, que não há que contar com o regresso à situação anterior à falência do Lehman Brothers em 2008, que o empobrecimento, o desemprego, os cortes sociais, a desregulação laboral e tudo o mais que tem estado no centro da ofensiva do grande capital é para continuar para lá do famoso «regresso aos mercados».
19 Terça-feira Mar 2013
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inTudo o que o homem não conhece não existe para ele. Por isso, o mundo tem para cada um o tamanho que abrange o seu conhecimento.
Carlos Bernardo González Pecotche 1
A consciência individual é anulada pela quantidade de informação empacotada.
Edward W. Said 2
Os actores e os actos da Censura no Regime Democrático adaptaram-se ao novo contexto. Quais as diferenças formais e funcionais entre a Censura do Estado Novo e a Censura do Novo Estado? Muitas há e não seria historicamente fundamentado nem intelectualmente correcto meter as duas no mesmo saco ou no mesmo Index. As vicissitudes e os desenganos deste ciclo democrático não justificam equiparação apressada nem cegueira relativamente às malhas e manhas da Nova Administração da Opinião Pública. Comecemos pelas alterações gerais do regime censório. No plano físico da Arquitectura do Poder, verificou-se uma mudança de domicílio ou uma deslocalização. Na verdade, no período do Estado Novo/Fascista, a Censura passou da fase castrense à fase paisana (não deixando, todavia, nos seus 48 anos, de incorporar militares na Guerra Civil da Informação-Contra-Informação), sedeando os Serviços Centrais no Palácio Foz (Lisboa) e em delegações distritais, com especial zelo no Porto, onde se editavam três centenários matutinos: O Comércio do Porto, Jornal de Notícias, O Primeiro de Janeiro.
Conquistada a Liberdade de Imprensa, em 25 de Abril de 1974, naturalmente a Comunicação passou a espelhar a nova correlação de forças, elevando a rua a protagonista da revolução. O modelo mediático popular e revolucionário alterar-se-ia a partir do 25 de Novembro de 1975, paulatinamente emergindo outro modelo, elitista e contra-revolucionário, corporizado na Rede Nacional-Imperial da Informação. Apontaremos algumas singularidades do actual paradigma censório. A Censura desocupou os edifícios oficiais e camuflou-se nas empresas de Comunicação, investindo nas respectivas funções e missões, já não a patente de coronel, mas a de bacharel. Isto é, o regime censório de fachada democrática, compelido a esconder as vergonhas do fascismo, acabaria por resolver as suas necessidades com esperteza e poupança: passou a exercer o Exame Prévio dentro do espaço empresarial e redactorial, dando lugar a uma nova figura executiva. Essa nova figura reconhecer-se-á no director-censor ou no censor-editor, hierarquizadores de evidências, manipulações e omissões. Este golpe de mestre tem permitido disfarçar a existência de um corpo censório, colando as duas peles (jornalista e censor) numa só pele, numa só pena e num só salário. Os censores acobertam-se, agora, sob a capa da Carteira Profissional de Jornalista.