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CDU Arouca

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Category Archives: Transportes

Polícias: Aumento do subsídio de risco para 100 euros «é um insulto»

04 Sábado Set 2021

Posted by cduarouca in Governo, Nacional, Sindicalismo, Transportes

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O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) considerou que o aumento anunciado hoje pelo Governo é um «insulto aos polícias», que não vão desistir da reivindicação.

António Pedro Santos / Agência Lusa

«Este valor é um insulto aos polícias, em nada traduz aquilo que era o necessário, aquilo que corresponde à complexidade da missão policial», lamentou Paulo Santos, em declarações à agência Lusa.

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, anunciou hoje que o subsídio de risco para a PSP e GNR será aumentado para 100 euros, sublinhando que o aumento representa uma despesa anual de 50 milhões de euros e «um esforço muito significativo».

No entanto, para os representantes dos polícias, o aumento é insuficiente e reflecte a desvalorização das forças policiais.

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(Des)Protegidos – Anabela Fino

02 Sexta-feira Jul 2021

Posted by cduarouca in Nacional, Transportes, Turismo, UE

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Pri­meiro pensei que o si­lêncio se devia ao fu­tebol, que é como quem diz ao êxodo por­tu­guês rumo a Se­vilha como in­sis­ten­te­mente re­co­men­daram as pri­meiras fi­guras da nação, no seu zelo para que se apoi­asse a Se­lecção. De­pois, face ao in­feliz re­sul­tado, achei que o per­sis­tente si­lêncio se ex­pli­cava pela ne­ces­si­dade de lamber as fe­ridas do or­gulho fe­rido e pelo con­se­quente em­penho na mo­da­li­dade mais po­pular do País, a saber, a de trans­formar bes­tiais em bestas. Fi­nal­mente, dado que o si­lêncio per­sistiu (per­siste) sem que nin­guém vi­esse a pú­blico es­boçar um pro­testo que fosse, co­mecei a des­con­fiar de que aqui havia ma­rosca da grossa.

Com efeito, como ex­plicar que após dias e dias de mas­sacre me­diá­tico a pro­pó­sito da par­tilha de dados le­vada a cabo – mal – pela Câ­mara de Lisboa, nem uma voz das que dizem prezar os di­reitos dos ci­da­dãos tenha pro­fe­rido um pio que fosse contra o Re­gisto de Iden­ti­fi­cação dos Pas­sa­geiros, (Pas­senger Name Re­cord, PNR, na de­sig­nação in­glesa) já em vigor nos países da União Eu­ro­peia?

O PNR – re­giste-se a cu­riosa coin­ci­dência com o nome do par­tido nazi-fas­cista que agora res­ponde por Ergue-te – en­trou em fun­ci­o­na­mento por cá no início do mês. O que é que isto sig­ni­fica? Sig­ni­fica que quem vi­ajar de avião passa a ter o seu nome, mo­rada, nú­mero de te­le­fone, nome dos acom­pa­nhantes, des­tinos, dados sobre formas de pa­ga­mento, nú­mero de malas trans­por­tadas, entre ou­tras in­for­ma­ções, numa base de dados, du­rante cinco anos, ao dispor da GNR, PSP, Po­lícia Ju­di­ciária e Ser­viço de Es­tran­geiros e Fron­teiras, mas também das au­to­ri­dades dos res­tantes países da UE e de ou­tros com quem haja pro­to­colo de ce­dência de dados ou do Ser­viço Eu­ropeu de Po­lícia, Eu­ropol.

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Encontro Regional dos Utentes dos Serviços Públicos

22 Quarta-feira Jan 2020

Posted by cduarouca in A Água, A Rede Escolar, Justiça, Juventude, Política, Portugal, Saúde, Segurança Social, Sociedade, Transportes

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Água Benta – João Frazão

18 Sábado Jan 2020

Posted by cduarouca in Agricultura, Cultura, Educação, Justiça, Juventude, Saúde, Transportes

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Independentemente da consolidação na proposta de Orçamento do Estado de medidas positivas inscritas, pela acção do PCP, em orçamentos anteriores, o Serviço Nacional de Saúde mantém dificuldades gritantes ao nível do investimento e dos trabalhadores. Os transportes públicos exigem a aquisição de navios, comboios e autocarros. A floresta reclama uma outra atenção para não ser reduzida a cinzas. As forças de segurança precisam de mais efectivos e de mais meios para cumprir o seu papel. A cultura precisa de ver aumentado em muito a parte que lhe é dedicada. Faz falta alargar o abono de família e garantir a gratuitidade das creches. Estudantes deslocados continuam a desistir dos estudos por não conseguirem pagar um quarto. Centenas de escolas esperam pela remoção do amianto. A justiça fiscal continua em causa, designadamente, sem a actualização dos escalões do IRS. Os trabalhadores da Administração Pública continuam maltratados na proposta de OE do Governo…

Poderíamos continuar a registar problemas a que o OE do Governo do PS não dá a resposta que se impõe, porque a sua opção foi a de dar prioridade ao excedente orçamental.

Face a isto, e no primeiro dia de propostas de alteração, qual a atitude dos diversos partidos?

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O foco – Manuel Gouveia

15 Quinta-feira Ago 2019

Posted by cduarouca in Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores, Transportes

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Os motoristas de mercadorias querem um salário base digno, que lhes sejam pagas as horas extraordinárias e o tempo que são obrigados a passar no local de trabalho, querem a definição das suas funções e ver garantidas as refeições e o alojamento se deslocados. Não é um quadro reivindicativo muito complexo ou diferente do que querem os restantes trabalhadores.

O que no fundo os motoristas querem é poder trabalhar e ter, simultaneamente, uma vida digna. Isso só pode ser alcançado através da expropriação dos meios de produção e de uma outra organização social. Até lá, como todos os trabalhadores, serão explorados e viverão num clima permanente de precariedade e luta, mais ou menos acesa, onde a maior ou menor satisfação das suas reivindicações nascerá de processos que associem a luta organizada à negociação colectiva com o patronato.

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A CDU esteve na origem da possibilidade de redução tarifária dos passes sociais, que importa afirmar, consolidar e alargar – Vladimiro Vale

09 Sexta-feira Ago 2019

Posted by cduarouca in PCP, PEV, Portugal, Sociedade, Transportes

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A luta continua para que a medida seja implementada em todo o País para garantir que o preço seja de 40 euros no âmbito das regiões e de 30 euros nos limites de cada município, a gratuitidade de uso para menores de 12 anos, a redução em 50 por cento para a população com mais de 65 anos e a implementação do passe família.

A persistência do PCP e do PEV deu frutos apesar de, por exemplo, já em 2016, na Assembleia da República, PS, PSD e CDS terem votado contra e o BE se ter abstido em proposta semelhante.

O exemplo de Arganil, que a CDU denunciou, é um entre muitos outros que demonstram a importância da implementação desta medida, do ponto de vista económico e social. Existiriam cerca de 200 pessoas com passe social em Arganil, sendo que quem queria deslocar-se de Teixeira para ir trabalhar para a zona industrial da Relvinha (cerca de 20km), teria que pagar um passe de mais de 100 euros mensais. Para já estão garantidas reduções, importa agora avançar e batalhar pela proposta da CDU.

É também seguro afirmar que a nossa proposta de redução do preço dos passes é das que representam um maior impacto ambiental nos últimos tempos, uma vez que promove o transporte público em detrimento do transporte individual. Esta proposta contraria uma política que privilegia o transporte privado, individual, em modo rodoviário, com impactos ambientais.

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CDU de Arouca comemorou o 25 de Abril

06 Segunda-feira Maio 2019

Posted by cduarouca in Arouca, CDU na imprensa, Francisco Gonçalves, Sociedade, Tadeu Saavedra, Transportes

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Uma vez mais a CDU de Arouca comemorou essa efeméride intemporal que é o 25 de Abril. Desta feita e como vem sendo hábito, também com um jantar, servido num restaurante em Provizende, Rôssas, em que participaram cerca de meia centena de pessoas, entre militantes, apoiantes e simpatizantes.

Por ser uma data carregada de significado e por, este ano, o povo português ser chamado a participar em dois actos eleitorais de extrema importância, as eleições para o Parlamento Europeu, em maio e para a Assembleia da República, em outubro, ambos os actos foram recordados, no final, em duas breves intervenções. A primeira, da autoria de Tadeu Saavedra que também recordou o que era o país há 45 anos, quando cá chegou, retornado de Angola. A segunda, proferida pelo candidato ao Parlamento Europeu, Francisco Gonçalves que fez questão, uma vez mais, de recordar as conquistas e os progressos que Abril possibilitou, frisando, todavia, que para que esses avanços não se esfumem, mais do que comemorar o 25 de Abril, é preciso praticá-lo todos os dias.

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Diana Ferreira sobre a concretização do Passe Único na Área Metropolitana do Porto

03 Quarta-feira Abr 2019

Posted by cduarouca in Arouca, PCP, Política, Portugal, Transportes

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Arouca, passe único

Medidas necessárias a uma oferta estrutural de transporte público

14 Quinta-feira Mar 2019

Posted by cduarouca in Ambiente, Arouca, PCP, Poder Local, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores, Transportes

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1- O PCP orgulha-se da sua intervenção ao longo dos anos pela valorização dos transportes públicos e pelo direito à mobilidade. Não foram poucas as iniciativas apresentadas na Assembleia da República nas últimas décadas visando a melhoria do Passe Social Intermodal, o alargamento da oferta dos transportes públicos, a defesa da ferrovia, o combate às privatizações de empresas públicas do sector, a exigência de investimento público, a redução dos preços, seja nas áreas metropolitanas, seja no restante território nacional. Uma intervenção que se associou à luta dos utentes e das populações, ao papel das autarquias e dos próprios trabalhadores das empresas que asseguram o transporte colectivo no nosso País e que foi determinante para os avanços que foram inscritos no último Orçamento do Estado por via do chamado Programa de Apoio à Redução Tarifária – PART.

A afectação de 104 milhões de euros à execução do PART no ano de 2019, aprovada no Orçamento do Estado, foi o passo decisivo para que, a partir do próximo dia 1 de Abril, se venha a confirmar uma substancial redução dos preços dos chamados passes sociais. Um avanço que contrasta com as opções tomadas pelo anterior Governo PSD/CDS que, como é sabido, impôs uma política de brutal agravamento dos preços, incluindo para crianças e idosos, de acelerada degradação da oferta e de privatização de empresas. Medidas que não só se traduziram em mais um assalto ao bolso das populações como afastaram milhares de utentes dos transportes públicos.

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Sobre o Passe Único e a aplicação do Plano de Redução Tarifária nos transportes públicos da Área Metropolitana do Porto

12 Terça-feira Mar 2019

Posted by cduarouca in Arouca, Comunicados - Arouca, PCP, Sociedade, Transportes

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Arouca é servida por dois operadores de transporte rodoviário de passageiros – “Feirense” e “Transdev”

O Conselho Metropolitano do Porto, na sequência da reunião de 22 de Fevereiro, tornou público que, relativamente ao Passe Metropolitano e redução tarifária:

– soluções de zonamento e tarifário que permitirão, para deslocações dentro do mesmo concelho, ou até 3 zonas, um passe com custo de 30 euros e a criação de um passe para toda a Área Metropolitana, por 40 euros.

– este modelo será generalizado à rede andante em 1 de Abril e o seu alargamento aos restantes operadores a partir de 1 de Maio, mas sem qualquer data para a sua implementação por todos os operadores.

– a criação de um Passe sub-12, gratuito para crianças até aos 12 anos, que entrará em vigor a partir de Setembro.

Sobre esta matéria, a Comissão Concelhia de Arouca do PCP:

I – Lembra a comprovada importância da proposta do PCP que, ao longo de quase 2 anos, esteve sozinho a defender a criação do passe único. Em 27/10/2016, apenas o PCP e o PEV votaram favoravelmente a proposta de alargamento do Andante a todos os operadores de toda a Área Metropolitana. Valorizamos a evolução e aproximação das restantes forças políticas à proposta do PCP.

II – Destaca que os Arouquenses (com muitas horas de trânsito automóvel no currículo), nas suas deslocações, em trabalho ou lazer, para os concelhos da AMP (Vale de Cambra, Oliveira de Azeméis, S. João da Madeira, Santa Maria da Feira, Espinho, Vila Nova de Gaia e Porto) têm necessidade de transportes públicos com horários e frequências que sejam adequadas às necessidades da população e devida redução dos preços.

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Mais salário, menos exploração – Tiago Cunha

13 Terça-feira Nov 2018

Posted by cduarouca in Economia, Governo, Política, Sociedade, Transportes

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A política de recuperação de rendimentos e a reposição e conquista de direitos possibilitaram, não só uma redução da pobreza, como uma inversão na parte da riqueza que vai para quem trabalha e trabalhou.

Travou-se a tendência de apropriação crescente da riqueza por parte do capital, mas ainda assim, a percentagem das remunerações no Produto Interno Bruto (PIB) está longe da verificada no início da crise estrutural de 2007, ao mesmo tempo que esta subida está mais influenciada pelo aumento do emprego, que por via de uma subida generalizada dos salários.

Numa altura em que o governo minoritário do PS se prepara para apresentar a sua proposta de Salário Mínimo Nacional (SMN) para 2019, surgem os «avisos» do patronato (que há uns meses indiciava que ia surpreender com um valor acima dos 600€ 1, sol de pouca dura 2) e de um sem número de economistas rendidos aos encantamentos do capital, nada preocupados com as dificuldades económicas que são vividas por milhares de famílias, mas muito preocupados com os «perigos» que uma subida do SMN pode causar. Uns enfatizam mesmo, não escondendo o insulto, que «subir o salário mínimo vai ser mau para os pobres» 3. Sempre que há uma perspectiva de aumento dos salários, nomeadamente do SMN, lá vem o coro dos que vivem à custa da exploração do trabalho e que não olham a meios para intensificar a acumulação de capital.

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Elvira, à Lisbonne! – Álvaro Couto

08 Segunda-feira Out 2018

Posted by cduarouca in Arouca, Álvaro Couto, Educação, Transportes

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Elvira vive em Rossas, numa casa junto ao rio,
e há muitos anos que é professora de Francês,
na única escola que existe em Arouca.
Um dia destes, de tanto sossego ficando farta,
meteu-se num autocarro a caminho de Lisboa.
Pela primeira vez na vida, em docente companhia,
Elvira à estrada do protesto se fazia.
Se fosse há uns anos, Elvira diria que só podia estar louca,
«Change les temps, change les volontés: ainsi, porquoi pas?» .
Os colegas de escola estranham, depois entranham, e então perguntam:
«Elvira, vais também à manifestação dos professores?»
«Je ne sais pas! J’y va arriére vous et toutes les autres!».
E é assim, apenas acompanhada por homens,
facto que neste meio já é raro,
atrás de fila de carros na auto-estrada,
quase todos em direcção a Faro,
que Elvira faz a sua estreia numa manifestação.

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De quem são os transportes das capitais europeias?

26 Domingo Fev 2017

Posted by cduarouca in Transportes

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Das capitais dos estados-membro da União Europeia, só em La Valleta (Malta), Nicósia (Chipre) e Estocolmo (Suécia) os autocarros são geridos exclusivamente por privados. No caso sueco, a entrega a privados foi feita pela empresa municipal que, desde 1915, assegurava os transportes. Em 1993, subcontratou a gestão de todos os meios de transporte colectivo a privados, entregando mesmo os próprios autocarros aos concessionários.

Mas, para além destes, há outros dois exemplos de empresas municipais que entregaram parte da rede de transportes a privados. Em Roma, a empresa de transportes públicos ATAC, detida pelo município, foi alvo de uma reestruturação em 2000, passando algumas linhas para a gestão de um consórcio liderado por uma empresa do grupo Fiat, a partir do início de 2006.

Em 2010, o município romano reverte a reestruturação da ATAC, reagrupando os serviços rodoviários e de metropolitano. No entanto, as linhas concessionadas voltam a ser entregues a um consórcio onde participa um operador privado, do grupo Vinella.

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À mercê dos poderosos

09 Quinta-feira Out 2014

Posted by cduarouca in Pescas, Transportes

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privatizações, produção nacional

O processo de integração capitalista europeu e os sucessivos governos têm convergido na destruição da capacidade produtiva do País, agravando a sua submissão.

A resposta da Comissão Europeia a uma pergunta que lhe fora dirigida pelo deputado do PCP João Ferreira foi clara: os ferroviários foram enganados por sucessivos governos do PS, PSD e CDS, que justificaram as suas opções de desmantelamento do sector com supostas «imposições de Bruxelas» que, afinal, não existiam. A denúncia é da célula do sector ferroviário da Organização Regional de Lisboa do Partido que, num comunicado de dia 7, garante que a «pulverização da CP nunca foi uma imposição legal», como quiseram fazer crer ao longo dos anos os vários governos, mas sim uma opção, «errada e de cariz neoliberal» dos três partidos que há 38 anos governam o País: PS, PSD e CDS.

Em resposta ao deputado comunista, o comissário Siim Kallas confirmou que as regras da UE «não impõem a separação das empresas ferroviárias verticalmente ligadas», nem sequer a privatização dessas empresas. Essas são decisões que cabem a cada um dos estados-membros.

João Ferreira questionara o dirigente da UE acerca da (pelo menos aparente) diferença de tratamento entre países como a Alemanha e a França e Portugal. Se a Alemanha nunca criou uma empresa de gestão de infra-estruturas nos moldes desejados pela UE, a França decidiu recentemente pôr fim à separação entre a SNCF e a RFF, unindo-as numa única entidade pública; já a Portugal teria sido imposta a segmentação entre a gestão da infra-estrutura ferroviária e a exploração de serviços de transporte, dando origem a duas empresas separadas, a Refer e a CP.

Repudiando a política que prejudicou Portugal em favor das grandes potências europeias e das multinacionais, o PCP apela a que seja travado o processo de privatizações e concessões das empresas públicas e a que seja reconstituído um sector ferroviário «unificado e público». Continuar a ler →

Governo prossegue a mesma receita de desastre no sector dos transportes

05 Domingo Out 2014

Posted by cduarouca in PCP, Política, Sociedade, Trabalhadores, Transportes

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Carris, empresas públicas, Metro, PPP, STCP

No debate de urgência agendado pelo PCP na Assembleia da República sobre política de transportes, Bruno Dias afirmou na intervenção de abertura que a experiência desastrosa para o interesse público que se verifica há anos na Metro do Porto – uma PPP lançada por uma empresa pública, às ordens do Governo, com passivos brutais para o Estado e lucros garantidos para os grupos económicos – é o mesmíssimo modelo que querem eternizar naquela empresa e agora impor e aplicar na STCP, na Carris, no Metro de Lisboa.

Entrevista ao jornal “Roda Viva” de Francisco Gonçalves

12 Segunda-feira Ago 2013

Posted by cduarouca in A Água, A Rede Escolar, A Variante, Administração Local, Agricultura, Ambiente, Arouca, Associativismo, Autárquicas 2013, CDU Arouca, Cultura, Desporto, Economia, Educação, Francisco Gonçalves, Gestão Participada, Indústria, Juventude, Notícias, PCP, PEV, Política, Saúde, Segurança Social, Sindicalismo, Sociedade, Trabalhadores, Transportes, Turismo

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candidato, Câmara Municipal de Arouca, entrevista, Francisco Gonçalves, Roda Viva

francisco

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Questionário

1. Porque se candidata à Câmara Municipal de Arouca?

Porque sou aquele que, os que comigo estão na CDU, entendem ser o mais indicado, neste momento, para concorrer à presidência da Câmara Municipal de Arouca.

2. O que o distingue dos três adversários políticos?

Colocaria a questão nos seguintes termos: o que distingue o projecto da CDU dos restantes? Desde logo o facto de ser um projecto para o poder autárquico, que não é assim num concelho e assado num outro. Tem, ainda, bases comuns com o projecto CDU para o país. Ou seja, tem um tronco comum entre o local e o global. Não é um projecto pessoal. Não está a pensar que em 2017 é que vai ser. Não é o projecto minimalista que os partidos do governo têm destinado para as autarquias.

3. Se for eleito presidente, enumere as três áreas-chave da sua governação?

Desenvolvimento, Ambiente e Recursos Naturais. Aliás, é este o título do segundo caderno temático do PCP-Arouca, recentemente apresentado, no fundo o grande contributo-base para o Programa Eleitoral da CDU. Se olharmos para este concelho, do ponto de vista do desenvolvimento, constatamos que: está a perder população; uma grande parte da sua população activa trabalha fora do concelho; tem um baixo valor de remuneração média mensal do seus trabalhadores; a emigração cresce a olhos vistos; está a sofrer um processo de encerramento de serviços públicos. Ou seja, o que o concelho necessita é de uma estratégia para o médio prazo, um Plano de Desenvolvimento integrado. Um plano que parta do ambiente e dos recursos que temos, de uma espécie de carta de potencialidades, que aponte o que temos e do que podemos tirar partido, tirar partido para, simultaneamente, preservar e rentabilizar recursos. Ordenar a floresta, revitalizar as aldeias, dinamizar a economia e a produção locais, manter serviços públicos de proximidade, despoluir e cuidar dos rios, instituir regras de boa ocupação urbana, tirar partido e desenvolver o associativismo, elaborar uma carta de potencialidades agrícolas, fomentar e preservar a raça arouquesa, revitalizar a diversidade da gastronomia do concelho e apostar, de facto, no potencial dos nossos rios, transformando o Paivô num exemplo de preservação e rentabilização de um rio. No fundo, seria aplicar ao Paivô, um rio com outra escala, um bom exemplo do que de melhor se fez aqui, em Arouca, no rio Urtigosa. Em nosso entender, este deve ser o horizonte do trabalho a desenvolver, não o fazendo o concelho sofrerá o que as freguesias da serra sofrem desde 1950/1960, a morte lenta, ou não fosse a vida e as gentes a matriz da identidade de uma terra.

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A desindustrialização de Portugal e da União Europeia – Eugénio Rosa

18 Quinta-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Agricultura, Economia, Eugénio Rosa, Indústria, Pescas, Política, Portugal, Sociedade, Transportes, UE

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desindustrialização, Eurostat, INE, Ue

– Causas: o domínio dos grupos económicos e financeiros e a liberalização

A desindustrialização de Portugal e a destruição da agricultura e da pesca nacional é uma questão que preocupa naturalmente muitos portugueses porque um país sem as suas atividades produtivas por excelência – agricultura, pescas e indústria transformadora – não tem possibilidades de ser verdadeiramente independente. No entanto, é importante não confundir industrialização com aumento de produção pois este também pode ser alcançada com um melhor e mais intenso aproveitamento da capacidade produtiva já instalada até porque está subutilizada.

Segundo dados do Banco Portugal, nos 20 anos anteriores ao 25 de Abril (1954/1974), a contribuição da Agricultura, Pescas e Indústria para o PIB, ou seja, para a riqueza criada anualmente, diminuiu de 55% para 40,6% do PIB, isto é em 14,4 pontos percentuais (-26,1%), enquanto nos 21 anos posteriores ao 25 de Abril (1974/1995), a diminuição foi de 40,6% para 27,4% do PIB, ou seja, em 13,2 pontos percentuais (-32,6%).E segundo dados do INE, entre 1995 e 2002, ou seja, depois de Portugal ter entrado para a União Europeia mas antes da Zona Euro, portanto em 7 anos, a contribuição da Agricultura, Pescas e Indústria para o PIB diminuiu de 21,4% para 17,3% do PIB, isto é em 4,1 pontos percentuais (-19%), enquanto no período 2002/2012, ou seja, em 10 anos de euro a contribuição da Agricultura, Pescas e Indústria para o PIB diminuiu de 17,3% para apenas 14,7% do PIB ou seja, em 2,6 pontos percentuais (-15%). Portanto, afirmar que a desindustrialização do país e a destruição da agricultura e pescas é apenas consequência da entrada do nosso pais na U.E. e na Zona Euro não tem qualquer sustentação na realidade e só torna mais difícil identificar as verdadeiras causas do problema e, também, mais difícil resolvê-lo No entanto, é certo que a entrada de Portugal na Zona Euro agravou ainda mais o problema na medida em que, por um lado, o país estava profundamente debilitado e com problemas estruturais graves (78% da população empregada tinha o 3º ciclo do ensino básico ou menos) tendo a destruição continuado e, por outro lado, tornou muito mais difícil inverter o processo já que o país perdeu instrumentos importantes de politica macroeconómica (a politica aduaneira, cambial, monetária, orçamental, de investimentos, etc.).
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Onde pára a democracia? Manuel Gusmão

02 Sábado Mar 2013

Posted by cduarouca in Juventude, Nacional, Notícias, Política, Portugal, Sociedade, Transportes

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BPN, dívida, Desemprego, Relvas, Saúde, Soberania

Para onde quer que se olhe, os sinais que avançam e nos cercam são os de um país que empobrece e se afunda, enquanto uma caixa negra nos nega as mais nítidas evidências do imenso desastre que para nós preparam.

1. A Dívida, quê?
A dívida, quê? A dívida Soberana é como se chama a uma dívida assumida e garantida por um ser ou uma entidade soberana (um estado ou o seu banco central). Este par (nome + adjectivo) joga, com a gramática, um jogo que te leva à certa. Só compreenderás o que ele significa, se compreenderes que, no fim de qualquer passo de dança, a dívida deixou de ser uma propriedade ou uma qualidade do estado. O que ela exprime é que é ela que é soberana. Quem manda na política sou eu, a dívida. Tal como quem manda nisto tudo são os bancos (privados).

2. Soberania 
Que Europa é esta que nos atou ao pescoço o BPN, em cujo buraco o estado enterrou vai para sete mil milhões de euros, e não nos autoriza o investimento de 1300 milhões de euros para o saneamento financeiro da TAP, o maior exportador do país e uma empresa estratégica para o nosso desenvolvimento soberano? É certamente a mesma Europa que fica sentada à espera que o governo português manobre de forma a tornar aceitável o inaceitável, a destruição dos estaleiros de Viana do Castelo.

3. Incomensurável, inaceitável hipocrisia.
As manifestações como aquela a que se assistiu nas instalações do ISCTE, em que um grupo de estudantes calou essa figura inenarrável de licenciado-com-emprego (Miguel Relvas), equiparado a governante, «suscitam necessariamente», disseram eles, os da sua pandilha, «o repúdio da parte de todos quantos prezam e defendem as liberdades individuais, designadamente o direito à livre expressão no respeito pelas regras democráticas». E, coisa espantosa, eis que se lhe juntam alguns outros, de outra pandilha, mas da mesma troika, usando os mesmos argumentos e tiques de quem se prepara para criminalizar o protesto.

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Quanto custam as greves? – Manuel Gouveia

21 Quinta-feira Fev 2013

Posted by cduarouca in Governo, Política, Portugal, Sindicalismo, Sociedade, Trabalhadores, Transportes

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CP, greves, Sérgio Monteiro

Uma das atoardas regularmente lançadas contra os trabalhadores dos transportes em luta é «o custo das greves». Para criar efeito, o Governo (e os que, de rabinho a abanar, lhe difundem os disparates) falam sempre em milhões, muitos milhões.

Esta semana, calhou a vez ao secretário de Estado dos Transportes falar em 1,1 milhões perdidos de receitas na CP por dia de greve. O número é um disparate, mas reparem naquele vírgula um, a dar carácter científico à coisa. Só para termos uma ideia do disparate, a receita global anual da CP é inferior a 300 milhões, e a maioria dessa receita é arrecadada nos interurbanos durante a semana e nos passes.

Se dissermos que, em média, por cada vez que Sérgio Monteiro abre a boca, as empresas de transporte pagam cinco milhões de euros em juros, a coisa soa a frase feita, até a demagogia, mas se dissermos que pagam quatro milhões, 746 mil 328 euros e quatro cêntimos, transparece que estudámos a coisa, quando de facto estamos a atirar um número para o ar….

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Relatório do FMI: operação do governo na política de agressão ao povo e ao país – PCP

15 Terça-feira Jan 2013

Posted by cduarouca in Cultura, Economia, Educação, Energia, Governo, Indústria, Justiça, Juventude, Nacional, Património, PCP, Pescas, Política, Portugal, Saúde, Sociedade, Trabalhadores, Transportes, Turismo

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Constituição, Estado Social, funções do estado, reforma do estado, relatório FMI

1- Nos últimos dias o país foi sacudido com a divulgação intencional do chamado relatório do FMI em torno dos ditos cortes na despesa pública. Uma operação desencadeada em perfeita articulação com o actual Governo – autor material da orientação e conteúdo fundamental do dito relatório – que, numa repetida estratégia de terror junto da população, põe na boca de outros ameaças inqualificáveis às condições de vida dos trabalhadores e do povo português, para mais adiante facilitar a aceitação de mais medidas gravosas que o próprio se encarregará de apresentar.

Simultaneamente, com esta divulgação, o governo PSD/CDS procurou apagar do debate público as consequências do início da concretização do pior Orçamento do Estado desde os tempos do fascismo, da sua política de agressão aos trabalhadores, ao povo e ao país, que terá já efeitos nos próximos dias, por via do roubo nos seus salários e pensões dando-se mais um passo no empobrecimento de milhões de trabalhadores e pensionistas.

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Manifesto da CGTP – Em defesa das funções sociais do Estado

26 Segunda-feira Nov 2012

Posted by cduarouca in CGTP - IN, Cultura, Desporto, Educação, Energia, Política, Portugal, Saúde, Sociedade, Trabalhadores, Transportes

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funções sociais do Estado, Manifesto

fsociais

Manifesto – EM DEFESA DAS FUNÇÕES  SOCIAIS DO ESTADO (Pdf)

Funções sociais do Estado: Como o governo e a “troika” estão a procurar destrui-las – Eugénio Rosa

13 Terça-feira Nov 2012

Posted by cduarouca in Arouca, Cultura, Economia, Educação, Energia, Eugénio Rosa, Governo, Indústria, Juventude, Nacional, Ordenamento do Território, Património, Pescas, Política, Portugal, Saúde, Sociedade, Trabalhadores, Transportes, Turismo

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funções do estado, funções sociais

Governo e “troika” estão empenhados em destruir aquilo que muitos designam como “Estado social” através do estrangulamento financeiro. Para tornar claro isso, e para se poder ficar com uma ideia das consequências para os portugueses dos cortes enormes nas despesas com as funções sociais do Estado, ou seja, com a educação, a saúde e segurança social constantes do OE-2013, assim como do novo corte de 4.000 milhões € acordado pelo governo e “troika” interessa analisar os que já se verificaram ou estão a ser aplicados, até porque os novos cortes (os do OE-2013 e 4000 milhões €) vêem-se adicionar aos já realizados até ao fim de 2012.

O quadro seguinte, construído com dados da execução orçamental divulgada todos os meses pelo Ministério das Finanças, torna claro o que está em jogo, e quais serão as consequências inevitáveis dos cortes já feitos por este governo e “troika”, e dos novos anunciados por eles.

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Os dados do quadro referem-se apenas aos primeiros nove meses de cada ano (Jan./Set.), no entanto os cortes em despesas com serviços essenciais para a população são tão elevados que chocam pelas consequências que inevitavelmente estão a ter sobre vida dos portugueses, empurrando muitos para a miséria. E isto porque, tomando como base a despesa realizada pelo Estado nos primeiros nove meses de cada ano, verificou-se, entre 2010 e 2012, ou seja, em apenas dois anos um corte nas despesas com a educação e saúde superior a 2.500 milhões €. O corte nas transferências para a Segurança Social à primeira vista parece ser menor, o que não é verdadeiro já que o valor de 2012 inclui as transferências do OE para financiar um plano de emergência assistencialista (cantinas para os pobres) no valor de 176 milhões € e o pagamento das pensões aos bancários (522 Milhões €), despesas estas que até 2012 não existiam.

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O sucesso do pacto de agressão é a vida mais negra para a maioria dos portugueses e o país

21 Quarta-feira Mar 2012

Posted by cduarouca in A Cassete, Economia, Euro, Governo, Juventude, Nacional, PCP, Política, Saúde, Sociedade, Trabalhadores, Transportes

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a avaliação foi extremamente positiva, Bernardino Soares, diminuiu consumo das familias, INE, miséria, pacto de agressão, parlamento, PCP, pobreza

Como vai este país… – António Óscar Brandão

16 Sexta-feira Mar 2012

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Duma assentada foram ao ar quatro feriados. Dois civis e dois religiosos. Após «duras e contumeliosas testilhas» com a igreja católica, que nunca deu ponto sem nó. Abstenho-me de comentar os religiosos, mas os civis merecem um reparo.

O 1º de Dezembro parece que é já pacífico, pois há muito que a nossa independência é mercadejada a retalho. O 5 de Outubro dará mais que falar. A Primeira República cometeu excessos e atropelos. É certo. Mas a monarquia não era um poço de virtudes; longe disso.

A prazo, esta gente arranjará uma mortalha ao 25 de Abril. Duma coisa poderemos estar certos: um povo sem memória, é um povo sem rumo e sem futuro.

  • Esta mesma gente está a esfrangalhar o país. Já não tem pejo, nem vergonha, de dizer abertamente o que pensa. Porque pensa efectivamente assim. Atente-se no que disse, mais ou menos nestes termos e a propósito dos tratamentos de hemodiálise, a Dra. Ferreira Leite, figura grada do PSD : «a partir dos 70 anos, os custos dos tratamentos de hemodiálise devem ser suportados pelos doentes». Ora, sabe perfeitamente a Dra. Ferreira Leite, que os custos desses tratamentos seriam insuportáveis para a esmagadora maioria dos doentes. Isso significaria a condenação à morte de centenas de portugueses, no prazo de uma semana. Ela sabe-o e assume-o. Como já assumiu a «suspensão da democracia» e o «casamento para fins de procriação». É este o calibre da gentalha que manda e desmanda no reino.
  • Continua o sorvedouro dos dinheiros públicos que é a mesma coisa que dizer do dinheiro dos impostos que pagam, de forma escandalosamente desigual, todos os portugueses. Mas há contrapartidas proporcionais? A prova não é boa de tirar. Na Saúde e na Educação, alvos da cobiça de interesses privados, os serviços do Estado degradam-se. É negócio que vale milhões. Quanto à Segurança Social, estará, a prazo, entregue às seguradoras. Como de costume, o Estado suportará os prejuízos e entregará, de bandeja, os lucros aos grandes interesses.

Florescem, assim,  as Parcerias Público Privadas na Saúde, na Educação, nas auto-estradas, nas pontes… em tudo o que der lucro assegurado, louvado seja nosso senhor! E se não der, o Estado, que é a mesma coisa que dizer o contribuinte, paga. É o «Estado Garantidor», como lhe chamou o Professor Avelãs Nunes. Ao serviço de uma oligarquia que nos amordaça e explora.

BPPs, BPNs e quejandos são disso o exemplo acabado. É a promiscuidade e impunidade total. Os responsáveis, que têm nome, passeiam-se sob o sol dos trópicos enquanto as cadeias se enchem de pilha-galinhas. Basta roubar um «polvo e um iogurte» para que a justiça do Sr. Soares dos Santos seja célere e impiedosa.

  • O chamado acordo de concertação social celebrado entre os patrões e a UGT é uma vergonha. Não se consertou coisa nenhuma, antes se desarranjou o que poderia ser acordado. Houve, claramente, vencedores e vencidos. Ganharam os patrões, perderam os trabalhadores. A UGT mereceu, por parte da imprensa do regime, do Presidente da República, do Governo, dos patrões, da troika e da chanceler da Alemanha, que tudo põe e dispõe, os mais subidos elogios: «Que sim senhor, que isso é que é sentido de responsabilidade; que o país ficou a ganhar; que se acrescenta competitividade; que se ganham postos de trabalho…». Vindos de onde vêm, tamanhos encómios dão que pensar. Ou talvez não. A UGT, que foi criada propositadamente para fazer fretes aos governos e aos patrões, cumpriu, escrupulosamente, as suas funções. Em nome dessa coisa que se chama competitividade, porque hão-de ser sempre tosquiados os trabalhadores? Porque não se reduzem, por exemplo, custos com a energia, sem a qual as empresas também não laboram? Aí manda o capital. E nesse não se mexe!
  • O voluntarismo continua a fazer escola no Ministério da Educação. Por simples despacho e duma penada, desmoronou-se todo o edifício pedagógico do ensino básico, construído na última década. Que tinha como referência central o documento Currículo Nacional do Ensino Básico/Competências Essenciais de 2001. Tudo o que é Projecto Educativo, Projecto Curricular, Planificação e Critério de Avaliação, estruturado em torno deste documento, foi atirado ao lixo. Tamanha vassourada pressupunha sobressaltos pedagógicos. Alterou-se a rotina escolar? Alguém deu conta? Questionado, o próprio ministro teve resposta pronta: « O despacho é para nós; vocês continuem a fazer como até aqui». Está tudo dito!
  • Em vez de crescimento económico e criação de emprego que permitiriam às pessoas viver com dignidade, o ministro da Solidariedade tirou da cartola a solução para a crise: a sopa dos pobres. As «Cantinas Sociais» saciarão as hordas de desempregados famintos que, de tigela em punho e chapéu na mão, agradecerão, reverentes, gesto tão magnânimo. Como noutros tempos. É o regresso à caridadezinha da Conferência de S. Vicente de Paulo.
  • O mais recente estudo da OCDE coloca Portugal no grupo dos países onde é maior a desigualdade de rendimentos, o fosso entre ricos e pobres. Ao lado dos Estados Unidos, do Chile, do México, de Israel e da Turquia. E longe, muito longe, dos países nórdicos. Mas nada que as medidas implementadas por este governo não resolvam. Não sejam elas decalcadas dos próprios Estados Unidos.
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PCP confronta Governo com as políticas que continuam a arruinar o país

07 Quarta-feira Mar 2012

Posted by cduarouca in Economia, Educação, Governo, Justiça, Juventude, Nacional, Notícias, Ordenamento do Território, PCP, Pescas, PEV, Política, Saúde, Sociedade, Trabalhadores, Transportes

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Desemprego, encerramento de 40 mil empresas, Lusoponte, Troika

O Secretário-geral do PCP confrontou hoje o Primeiro-ministro com as ruinosas políticas que o governo está a aplicar, conduzindo milhares de trabalhadores, jovens, pensionistas, para condições de vida, económica e socialmente muito difíceis. Jerónimo de Sousa concluiu, afirmando que nunca o PCP calará as injustiças para com aqueles que não têm voz, dos mais desprotegidos e atacados pelas políticas do pacto de agressão.

Biosfera “Comboios com pouca terra” – 8 de Fevereiro

20 Segunda-feira Fev 2012

Posted by cduarouca in Ambiente, Educação, Energia, Governo, Nacional, Património, Sociedade, Trabalhadores, Transportes, Turismo

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Aveiro, biosfera, comboios, enceramento de linhas, Governo, linha do vouga, São João da Madeira, Troika

CDU contra a destruição do Poder Local Democrático

06 Segunda-feira Fev 2012

Posted by cduarouca in A Praça, A Rede Escolar, A Variante, Administração Local, Ambiente, Arouca, Educação, Miguel Viegas, Património, Saúde, Sociedade, Transportes

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CDU, Poder Local

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A destruição do Poder Local Democrático, quer através da recuperação de plano antigo do PS, quer da asfixia financeira das autarquias que está na calha, agora pela mão do governo PSD/CDS, é matéria que exige o repúdio, a mobilização e a luta das populações e autarcas legitimamente eleitos. Esta foi uma das principais mensagens que Jorge Cordeiro deixou, detalhadamente explicada, no Encontro Regional de Eleitos e Activistas CDU que decorreu, hoje, no auditório da Junta de Freguesia da Vera Cruz, em Aveiro, onde participaram mais de 50 activistas e eleitos do Distrito. Na mesa, para além de Jorge Cordeiro, membro da Comissão Política do CC do PCP, estiveram presentes Antero Resende, membro do Conselho Nacional do PEV, Miguel Viegas eleito do PCP na AM de Ovar, Rita Mendes, eleita do PCP na AM de S João da Madeira, Filipe Guerra, no exercício do mandato do PCP na AM de Aveiro e Luis Quintino da DORAV do PCP, que dirigiu os trabalhos.

O debate, intensamente participado, trouxe a sensibilidade da CDU sobre as ameaças que pesam sobre o Poder Local Democrático em todo Distrito, reforçando a ideia de que é necessária a mobilização e a luta de todas as forças democráticas que reconhecem a importância e o valor, para as populações, do Poder Autárquico conforme resultou do 25 de Abril. A resolução do Encontro, acolhendo várias propostas de alteração, foi aprovada por unanimidade e aclamação.

O roubo às EP através da repartição de receitas dos passes – Manuel Gouveia

28 Sábado Jan 2012

Posted by cduarouca in Sociedade, Trabalhadores, Transportes

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transportes, transportes colectivos, transportes públicos

Vamos neste breve texto tentar apresentar mais uma das verdades sobre as Empresas Públicas de Transportes que os capitalistas (e o seu Governo, e a sua comunicação social) tentam esconder dos utentes e dos trabalhadores, verdades que são autênticos crimes contra o erário público.

Falamos hoje da distribuição das Receitas dos Passes, usando os estudos do próprio Grupo de Trabalho nomeado pelo Governo, onde se confirma o desvio anual de milhões de euros das empresas públicas para as privadas, mas onde depois se finge nada ter visto. Todos os dados aqui utilizados constam do «Anexo VIII – Repartição da Receita» e de outras tabelas anexas a esse estudo.

O caso mais evidente é a distribuição das receitas do passe intermodal. Veja-se o Quadro 1, que não deixa dúvidas sobre este resultado.

Aqui, a «Variação da Receita Mensal» é o cálculo da diferença do que cada empresa receberia das receitas do passe social se fosse utilizado o inquérito à circulação de 2007 e não o de 1989 como ainda hoje acontece. Os preços utilizados para este estudo são os do 1.º semestre de 2011, por isso o segundo quadro, onde se corrigem esses valores, com o aumento de 15% aplicado em Agosto de 2011.

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Sobre os aumentos dos preços, supressão de serviços e o processo de privatização das empresas de transportes públicos

23 Segunda-feira Jan 2012

Posted by cduarouca in PCP, Política, Propostas, Sociedade, Transportes

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Reduzir, encarecer, privatizar – governo ataca serviço público de transportes

1- Com o anúncio, ontem, por parte do Governo das novas tarifas a impor nos serviços de transportes públicos e das significativas reduções a introduzir no serviço prestado por algumas destas empresas – Carris, Metro, Transtejo, Soflusa e STCP a que se somam as alterações já em curso na CP – o país está confrontado com um novo salto no processo de privatização das empresas públicas, de roubo aos milhões de utentes destes serviços, de negação do direito à mobilidade e de descarado favorecimento dos grupos económicos – Barraqueiro; Arriva/DB; Transdev – que operam neste sector.

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considerações rápidas sobre os serviços públicos

22 Quinta-feira Dez 2011

Posted by cduarouca in Administração Local, Agricultura, Ambiente, Arouca, Associativismo, Cultura, Desporto, Economia, Educação, Energia, Gestão Participada, Internacional, Juventude, Nacional, Património, PCP, Pescas, PEV, Política, Saúde, Sociedade, Trabalhadores, Transportes, Turismo

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estado, impostos, serviço

1. A existência de um Serviço de Saúde, de Ensino, de Transportes, Financeiro, etc é fundamental para a convivência individual e colectiva.

2. Se esses serviços forem públicos, todos pagamos e todos usamos. Se forem privados, paga quem usa, mas só usa quem paga. Se forem privados mas com apoios do Estado, pagamos todos, usam alguns, lucram muito poucos.

3. Se nos dizem que é preciso colocar portagens, pagar taxas moderadoras, propinas, taxas de juro agiotas, para poupar dinheiro ao Estado (ou seja, deixando de assegurar os custos por via dos impostos e fazê-lo através dos salários), então seria de esperar que diminuissem os impostos. Tal nunca sucede. Ou seja, a diminuição da despesa do Estado representa o aumento directo dos custos de cada serviço, acrescido da margem de lucro no caso em que sejam serviços privados.

4. O princípio do utilizador/pagador é em si-mesmo, por tudo isso, um logro. Primeiro porque todos usufruimos e beneficiamos de cada serviço, mesmo que não o utilizemos directamente. Eu posso não usar a auto-estrada, mas a economia nacional beneficia com a sua existência. Eu posso ser uma criança que não conduz, mas o meu professor não chegaria à Escola sem transportes públicos. Eu posso ser um velho acamado, mas o meu medicamento não chegaria à farmácia sem auto-estrada. Ou seja, todos somos utilizadores de todos os serviços.

5. A opção política coloca-se então entre estas vias: público gratuito, público pago, privado pago.

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flagrantes – 2019

Jerónimo de Sousa em Arouca

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