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CDU Arouca

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Category Archives: Presidenciais 2016

A caminho da democracia da/na América – Francisco Gonçalves

14 Domingo Fev 2016

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2016, ano de eleições presidenciais em Portugal e nos EUA. Salvaguardadas as devidas diferenças de dimensão, riqueza e regime dos países em causa uma semelhança descortinamos, as de cá foram, as de lá serão (como é habitual), eleições de televisão, com baixa participação eleitoral e muito, muito, espectáculo.

O Emídio Rangel tinha razão, a televisão, afinal, pode, mesmo, vender Presidentes da República. Das eleições portuguesas estão feitas as digestões dos resultados, algumas mais aziadas, como a minha – vi eleito um presidente de direita e Edgar Silva aquém do exigido. É por isso, talvez, tempo de um derradeiro olhar, um olhar mais distante, que o tempo já começou a esculpir.

Participei em várias acções de campanha, das que não aparecem ou aparecem fugazmente na televisão: visitas a instituições, distribuições, sessões públicas, comícios, debates. Como eu, foram centenas no distrito, milhares no país, chamando a atenção para os problemas da região e do país, para o papel do Presidente da República, para as opções políticas com que Portugal se confrontará no futuro. Contrariamente a outras campanhas eleitorais foram raras, muito raras mesmo, as vezes em que nos cruzámos na rua com as outras candidaturas, apesar de serem dez ao todo. E por uma razão simples, não fizeram campanha, circunscreveram-se a uns bonecos para a televisão.

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República da Cromolândia – César Príncipe

30 Sábado Jan 2016

Posted by cduarouca in Política, Portugal, Presidenciais 2016, Sociedade

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tevê

As recentes eleições para a Presidência da República ampliaram o efeito e demonstraram a eficácia das campanhas de imagem. Venceu, como era das previsões político-climáticas, o candidato mais vendível a públicos tele(visados). A promoção de ícones não é um monopólio das tevês, mas os restantes meios são subsidiários ou retrógrados. No Ocidente, uma grande televisão tem mais força do que uma grande religião. Os fanáticos ou fiéis do écran são formatados pelo sistemicamente catalogado e homologável. Milhões de telespectadores são diariamente alimentados por via auditiva e visual. Jazem ligados à máquina. Só algumas minorias têm capacidade de autodefesa nacional e global. As fábricas de moldes e modas operam em laboração contínua. O processo de captura e persuasão de audiências conta, à partida, com inúmeros complacentes e cúmplices, viciados em tablets em vez de tabuadas, instados a trocar convicções por caras. O culto do padroeiro, dos posters da realeza, das vampices e vipices aburguesadas, dos cromos futebolísticos, das beldades de passarela e dos galãs e barbies do cinema, dos ídolos da canção – assenta no indivíduo- show, no iluminado-bafejado pelos holofotes. Os programadores de atracções fazem entrar pelas nossas casas dentro profissionais da demagogia e fantoches da diversão. Ocupam, em tempo real, o centro das salas e a parede nobre dos dormitórios. São armas apontadas a alvos. Procuram e conseguem rebaixar os níveis de atenção e selecção. Objectivo:   transformar cabeças humanas em cabeças de gado. O poder mediático, pouco a pouco, torna o bicho ou a bicha num familiar, e assim canoniza qualquer criação ou criatura com recorte e potencial para servir os donos disto tudo. Para culminar os toques e retoques dos tevê-eleitos, irrompem, de canal em canal, dezenas de comentadores, quase todos abalizados e quase todos simuladores de independência, provindos de universidades católicas e laicas e de outras linhas de montagem e lavagem de cérebros.

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Quem ganhou as eleições? – Manuel Augusto Araujo

28 Quinta-feira Jan 2016

Posted by cduarouca in Política, Portugal, Presidenciais 2016, Sociedade, Trabalhadores

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a imagem, a televisão, marketing

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cartoon de André Carrilho

Quem ganhou estas eleições presidenciais? A televisão!!! Três candidatos, Marcelo Rebelo de Sousa, Marisa Matias e Tino de Rans são, desigualmente e de modos diversos, produtos da comunicação social, com a televisão a ocupar um lugar central. Comunicação social, com a televisão na linha da frente, que é a ferramenta importante da construção ideológica da realidade que molda e inquina o pensamento.

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Comunicado do Comité Central do PCP

27 Quarta-feira Jan 2016

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eleições presidenciais, intervenção e luta, reforço do partido, tarefas

O Comité Central do PCP reunido, a 26 de Janeiro, procedeu à análise das eleições para Presidente da República, apreciou a situação política e aspectos da actividade, reforço e iniciativa política do Partido.

I – Sobre o resultado das eleições presidenciais

1. A eleição de Marcelo Rebelo de Sousa para Presidente da República, em 24 de Janeiro, constitui na actual fase da vida política nacional um factor negativo que não pode deixar de suscitar legítimas inquietações. Num momento em que está aberta a possibilidade de assegurar a devolução de rendimentos, repor direitos e travar o rumo de empobrecimento, exige-se do Presidente da República agora eleito uma atitude de respeito pela Constituição da República e pelos outros órgãos de soberania.

2. A candidatura de Edgar Silva bateu-se como nenhuma outra com o objectivo de impedir a eleição de Marcelo Rebelo de Sousa. Nenhuma outra candidatura inscreveu com clareza o valor da Constituição da República, como referência essencial para um outro rumo na vida política nacional que assegure plenamente o direito dos portugueses e do País ao desenvolvimento, ao progresso e à justiça social. Na candidatura de Edgar Silva esteve presente, não só o inequívoco compromisso com a defesa e o integral cumprimento e respeito pela Constituição, mas também, como em nenhuma outra, a assunção de toda a sua dimensão política, económica, social e cultural. Uma assunção única e singular da dimensão dos direitos, do valor do trabalho, da expressão complementar dos vários sectores da economia mista que consagra, da afirmação dos interesses, da soberania e da independência nacionais.

A candidatura patriótica e de esquerda, liberta de qualquer comprometimento com os grupos económicos e o capital financeiro, que sem ambiguidades, com autoridade e coerência rejeitou os ditames da União Europeia. A candidatura portadora de um projecto de liberdade, democracia, justiça social, desenvolvimento e soberania. A candidatura que sem hesitação se assumiu como a candidatura dos trabalhadores, a candidatura de Abril, vinculada aos seus valores.

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A vitória do «entertainer» político – Vítor Dias

25 Segunda-feira Jan 2016

Posted by cduarouca in Política, Portugal, Presidenciais 2016

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MRS

1 – O título deste post é obviamente simplificador mas com ele o que pretendo significar é que, no resultado de Marcelo Rebelo de Sousa (maioria absoluta por uma margem de 90 mil votos), o que mais pesa, sobretudo em relação aos 14 pontos que terá conseguido acima da votação do PAF em 4/10) não pertence ao território da política (ou, pelo menos, como a temos concebido) mas sim ao território de uma incomparável notoriedade, de uma longuíssima exposição mediática, da simpatia pessoal e da prolongada visita dominical aos lares dos portugueses a que há que acrescentar a ajuda da construída maquilhagem e opacidade políticas do candidato durante a campanha. Antes não o poderia escrever mas agora nada obsta a que insista na ideia de que, sendo uma parte decisiva das intenções de voto em MRS pertencente a este último território da não-política, todos os justos argumentos e críticas feitas por outros candidatos a MRS pertenciam a um mundo diferente e não podiam ter um efeito significativo ou decisivo do ponto de vista da necessária erosão das intenções de voto em Marcelo. Eram territórios ou mundos diferentes praticamente impermeabilizados a efeitos de um sobre o outro.

2 – Porque muitos eleitores infelizmente o não compreenderam  e há o perigo certo de nas redes sociais e nos media aparecerem cidadãos e comentadores a insistir num grande equívoco, quero salientar que a vitória de MRS à primeira volta nada tem que ver com a diversidade  de candidatos à sua esquerda. De um ponto de vista aritmético (atenção, é aquele que conta para haver ou segunda volta) não eram deslocações de votos entre os candidatos à esquerda de Marcelo que mudavam ou alteravam as intenções maioritárias de voto em Marcelo. Todos os votos desses candidatos não iam para Marcelo e, portanto, todos contribuiam numericamente para o forçar a uma segunda volta. Para que este objectivo fosse alcançado era indispensável sim que intenções de voto fixadas em MRS se deslocassem para outros candidatos.(ver P.S.2)

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Resultados eleitorais – Presidenciais 2016

24 Domingo Jan 2016

Posted by cduarouca in Arouca, Presidenciais 2016

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Arouca, eleições, Presidenciais 2016, Resultados

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O Encontro

21 Quinta-feira Jan 2016

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alma mater, Edgar Silva, vota

EDGAR SILVA – 2016 

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Cada voto em Edgar Silva é voto que conta para derrotar candidato do PSD e CDS

18 Segunda-feira Jan 2016

Posted by cduarouca in Edgar Silva - 2016, PCP, Política, Portugal, Presidenciais 2016, Sociedade, Trabalhadores

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Comício, lisboa

GRANDIOSO COMÍCIO EM LISBOA – 17 de Janeiro

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Edgar Silva arranca para a derradeira semana de campanha na máxima força após o grandioso comício realizado este domingo no Centro de Congressos de Lisboa (antiga FIL) onde cerca de seis mil pessoas ouviram o candidato presidencial lançar um veemente apelo ao voto na sua candidatura – «a candidatura do povo, da força do trabalho, portadora da confiança e da força da esperança», sublinhou -, depois de reiterar um conjunto de nove compromissos relativos ao desempenho da função presidencial que em sua opinião lhe conferem um carácter distintivo de todas as outras e que a tornam no «contributo mais sólido e coerente para garantir a derrota do candidato do PSD e do CDS».

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Sopa de letras – Anabela Fino

17 Domingo Jan 2016

Posted by cduarouca in Política, Portugal, Presidenciais 2016

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MRS, Ricardo Salgado

Profundo conhecedor da pantalha televisiva, onde durante anos debitou sentenças sem o mais leve vestígio de contraditório, granjeando a simpatia displicente que o público dedica aos famosos, Marcelo Rebelo de Sousa (MRS) entrou na corrida a Belém convencido de que a vitória eleitoral «eram favas contadas», mas a cada dia que passa torna-se evidente que afinal as «favas» são mais duras de roer do que parecia. Malgrado as sondagens e muita da opinião publicada pretenderem fazer crer que tudo está decidido e que a ida às urnas não passa de um pro forma, a verdade é que MRS tem vindo a perder o pé e as intenções de voto à medida que é confrontado com o seu passado e posicionamento político.

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O herdeiro – Manuel Loff

17 Domingo Jan 2016

Posted by cduarouca in Política, Portugal, Presidenciais 2016

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Marcelo Rebelo de Sousa

Desde 1973 que conta as histórias que quer, como quer, explicando Portugal como se fosse como ele diz, mas que não passa de um país que ele inventa semanalmente a seu gosto.

Ele é, por definição, um herdeiro. Filho de dirigente salazarista que, com 53 anos em 1974, havia feito todo o cursus honorum da ditadura (Mocidade Portuguesa, deputado, subsecretário de Estado, governador colonial, ministro), Marcelo Rebelo de Sousa (MRS) foi “educado para ser político”, como escreve o seu “biógrafo consentido”, Vítor Matos (VM), que assim se autodefine no livro de 2012 onde reúne informação preciosa obtida do próprio biografado, e que aqui citarei. Marcelo é um herdeiro – não apenas no sentido estrito de primogénito de uma das figuras mais típicas dessa elite de funcionários fiéis que Salazar e Caetano recrutavam, cuja legitimidade repousava exclusivamente na lealdade para com o Chefe, mas também como produto (e produtor) de uma universidade classista que, na definição de Pierre Bourdieu (1964), é “a própria instância de reprodução dos privilégios e da preservação dos interesses dos herdeiros”. A tal ponto MRS se terá sentido a vida toda um herdeiro que logo aos 27 anos (1976) quis escrever as suas memórias. A maioria delas não eram suas mas sim daqueles de quem ele era herdeiro. “Tinha conhecido o salazarismo por dentro e vivera o marcelismo, lançara o Expresso, estivera na fundação do PPD e vivera a Constituinte. Tinha histórias para contar.” (VM, 319)

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Tempo de Antena de Edgar Silva

16 Sábado Jan 2016

Posted by cduarouca in Edgar Silva - 2016, PCP, Política, Portugal, Presidenciais 2016

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Abril vencerá, por um Portugal com futuro

Ergam-se os que têm fome e sede de justiça

14 Quinta-feira Jan 2016

Posted by cduarouca in Edgar Silva - 2016, Nacional, Notícias, PCP, Política, Presidenciais 2016

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Aveiro, Comício

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Perante um auditório completamente cheio no Centro de Cultura e Congressos de Aveiro, Edgar Silva falou de justiça – no combate à exploração e na redistribuição da riqueza criada; na defesa da democracia pela assumpção da soberania como factor de progresso económico e social e pelo combate à corrupção. E apelou a que ninguém falte, dia 24 de Janeiro, a votar nos valores de Abril.

Depois de um dia passado a dar visibilidade à realidade penosa no mundo do trabalho, o candidato à Presidência da República esteve à noite em Aveiro para um comício de sala repleta. Antes de intervir no encerramento da iniciativa em que se fez acompanhar por dirigentes do PCP e do PEV, ouviu porém a jovem Renata Costa qualificar a sua candidatura como «aquela que assume a Constituição como um texto vivo».

Francisco Gonçalves, mandatário distrital, por seu lado, cerrou fogo no tratamento tendencioso da candidatura de Edgar Silva por parte da generalidade da comunicação social, chamando os presentes a serem o motor da campanha nos dias que ainda faltam até ir a votos, porque, explicou, «não nos podemos dar ao luxo de “fazer uns bonecos” para TV ver».

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A impossível síntese evangélica do Marxismo – Francisco Gonçalves

14 Quinta-feira Jan 2016

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Edgar Silva, marxismo

Bagão Felix escolheu a frase “Edgar Silva tenta fazer a impossível síntese evangélica do marxismo” para caracterizar a candidatura presidencial de Edgar Silva, o candidato apoiado pelo PCP e que durante muitos anos foi padre na diocese da Madeira.

Esta expressão, mais concretamente o significado que politicamente encerra, remete-nos para uma eventual impossibilidade de coabitação entre cristianismo e comunismo, empurrando-nos para o passado e para uma certa leitura da frase “a religião é o ópio do povo”.

Frase-síntese datada, uma crítica de Karl Marx à filosofia e aos pensadores conservadores de então. Eram tempos de oposição entre fé e razão, entre o movimento operário e a(s) Igreja(s). Hoje, cento e setenta e dois anos depois, com a experiência histórica acumulada que temos, fé e razão são duas dimensões humanas perfeitamente coabitáveis.

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Abril Vencerá!

12 Terça-feira Jan 2016

Posted by cduarouca in Edgar Silva - 2016, PCP, Presidenciais 2016, Sociedade, Trabalhadores

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Comício, Pavilhão Rosa Mota, Porto

«Aqui estamos por um Portugal com futuro», clamou Edgar Silva em ambiente de entusiasmo, quase no final do comício de abertura da campanha eleitoral da sua candidatura, que no domingo, 10, encheu o Pavilhão Rosa Mota, no Porto. Apelou a todos que se ergam pela liberdade, a democracia e a igualdade, por Abril, e insistiu: «Ergamo-nos pela liberdade, pela democracia e pela igualdade. Ergamo-nos por Abril. Tomemos em nossas mãos a construção de um Portugal com futuro.»

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Comunicado do PCP Arouca

08 Sexta-feira Jan 2016

Posted by cduarouca in A Variante, Arouca, Comunicados - Arouca, PCP, Política, Portugal, Presidenciais 2016, Sociedade, Trabalhadores

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Arouca, Artur Neves, água, Banif, Edgar Silva, governo psd/cds, lixo, PS, serviços públicos

Neste início de 2016, a duas semanas das eleições presidenciais e a menos de dois anos das eleições autárquicas, a Comissão Concelhia de Arouca do PCP torna público o seguinte:

1 – O ano de 2015 fica marcado pela derrota do governo PSD/CDS, em consequência da perda da maioria absoluta e, desse modo, das condições para continuar a sua governação de privatização sucessiva dos serviços públicos e de diminuição dos rendimentos, por via da degradação dos salários e das pensões. Como sempre disse o PCP, as eleições legislativas são para eleger deputados e não para eleição de primeiros-ministros.

2 – Derrubado o governo foi possível criar as condições para a entrada em funções de um governo alternativo, um governo do PS, assente em acordos bilaterais estabelecidos entre o Partido Socialista e os partidos posicionados ideologicamente  à sua esquerda. Não é um governo de esquerda ou das esquerdas que está em funções, é um governo do PS.

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Bater Marcelo e ir até ao fim: o programa de Edgar Silva

08 Sexta-feira Jan 2016

Posted by cduarouca in CDU Arouca, Edgar Silva - 2016, PCP, Política, Presidenciais 2016

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Quer impedir Marcelo Rebelo de Sousa de ganhar as presidenciais e afirma-se pronto para a luta até ao final. O candidato presidencial do PCP Edgar Silva aceitou o convite da Antena 1 para uma entrevista (Ouvir gravação). E contou como surgiu o convite para estas eleições.

Não está para desistir e vai mesmo a votos no dia 24. É desta forma que Edgar Silva, o candidato apoiado pelo Partido Comunista Português, se apresenta a escrutínio.

Em entrevista aos jornalistas da Antena 1 Maria Flor Pedroso e João Vasco, Edgar Silva conta como chegou a estas presidenciais.

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Debate – Os trabalhadores e a Constituição da República Portuguesa

07 Quinta-feira Jan 2016

Posted by cduarouca in Edgar Silva - 2016, Francisco Gonçalves, PCP, Política, Portugal, Presidenciais 2016

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Intervenção do Mandatário Distrital da Candidatura de EDGAR SILVA – Francisco Gonçalves

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Muito boa tarde a todos,

Na primeira intervenção deste debate talvez interesse, antes de mais, contextualizar genericamente o tema, a candidatura e o distrito onde estamos, para depois, a partir de exemplos concretos, chegarmos à Lei Fundamental da República Portuguesa, a Constituição de 1976.

Porque estamos em 2016, permitam-me o registo de que a  2 de Abril comemora-se o quadragésimo aniversário da aprovação da nossa Lei Fundamental, na Assembleia Constituinte, e no dia 25 de Abril o quadragésimo aniversário da sua entrada em vigor.

O espírito da lei da Constituição, em matéria de legislação laboral, não foi e ainda não é, apesar das amputações sofridas com as 7 revisões constitucionais já realizadas, o da neutralidade, da consideração como iguais em força, patrões e trabalhadores.

A neutralidade, o “apolítico”, não existe em política, porque, efectivamente, define um posicionamento político. Nas relações laborais uma lei constitucional que se  assuma neutral, no fundo, admite que está perante dois actores com igual poder, situação que não se aplica na relação Capital/Trabalho, Capitalista/Trabalhador, mesmo que travestida com a agridoce  linguagem actual do Empreendedor e do Colaborador.

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Entrevista ao Diário de Notícias

06 Quarta-feira Jan 2016

Posted by cduarouca in Edgar Silva - 2016, Nacional, Notícias, PCP, Política, Portugal, Presidenciais 2016

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Edgar Silva concedeu uma entrevista ao jornalista Octávio Lousada Oliveira, publicada na edição de 6 de Janeiro de 2016 do Diário de Notícias.

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Paulo Spranger/ GLOBAL IMAGENS

Edgar Silva, candidato apoiado pelo PCP, nem quer ouvir falar da vitória do professor. Entre as inúmeras farpas a Marcelo, insinua que Maria de Belém não é de esquerda

O PCP contestou a solução adotada pelo governo no caso Banif e votou contra o Orçamento Retificativo, que previa uma capitalização pública do banco. Era viável integrá-lo na CGD?

Era uma hipótese a ser seriamente considerada. Não seria a única mas seria eventualmente mais ajustada, na medida em que não implicaria, como na orientação que acabou por vigorar, imputar mais esta sobrecarga aos portugueses.

No entanto, afirmou que caso fosse Presidente da República não teria vetado o Orçamento Retificativo. Não são posições contraditórias? Até mesmo em relação à do PCP?

Enquanto candidato à presidência, não sou de um grupo parlamentar e não sou deputado. Eu tenho discordâncias profundas relativamente àquela orientação sobretudo porque ela decorreu e está associada a um crime económico. Teve responsáveis e vítimas – os portugueses, que terão que pagar por mais esta situação de insolvência. Se eu fosse Presidente, teria uma conduta completamente diferente daquela que teve o atual Presidente. Muito antes deste desfecho, estaria obrigado a ter uma intervenção muito mais exigente, preventiva, de apuramento de informação sobre todos estes processos, o que não me parece que tenha acontecido. O Presidente foi dando garantias que se vieram a demonstrar infundadas relativamente à segurança, à robustez, à solidez do sistema bancário. Se fosse Presidente estaria confrontado com uma situação extrema, com uma situação limite.

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Marcelux – César Príncipe

04 Segunda-feira Jan 2016

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Marcelo Rebelo de Sousa

Há razões nacionais e internacionais, regionais e sociais, culturais e de género para obrigar Marcelo a ir à segunda volta e aí ser derrotado e devolvido ao altar-cátedra da TVI (empresa audiovisual dita independente), onde regularmente o lente de Direito celebrou anos a fio missa dominical vespertina. De resto, assaz concorrida e generosamente paga. Segundo a mediatest, contabilizou mais fiéis do que a eucaristia matinal transmitida pela mesma estação. Tratemos, pois, da vaga marcelista (2ª edição). O marcelismo retomou as agendas. Não será assunto instantâneo. O caso remete-nos para o séc. XX. Para milhões de cidadãos – será oportuno recordar – bastou Marcelo I, o que ficou nos documentários, o abandonado pela GNR, cercado pelas tropas e pelo povo, saído in extremis do Quartel do Carmo, encafuado num blindado a caminho do exílio. Que o Supremo Magistrado do Juízo Final o conserve no purgatório como professor e no inferno como ditador. E agora? Brevemente o país será chamado a eleger o inquilino do Palácio Cor-de-Rosa. O Marcelo de 2016, afilhado do Marcelo de 1974, assume-se como vencedor antecipado. O showman conta com o favor dos oráculos da Grei.

Defendemos outro perfil para a Presidência:

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Comício – Edgar Silva

02 Sábado Jan 2016

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10 de Janeiro, Comício, Palácio de Cristal, Porto

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Entrevista ao Jornal Expresso – Edgar Silva

26 Sábado Dez 2015

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Edgar Silva concedeu uma entrevista às jornalistas Cristina Figueiredo e Rosa Pedroso Lima, publicada na edição de 24 de Dezembro de 2015 do Jornal Expresso.1003826

Edgar Silva não tem dúvidas: o caso Banif tem contornos criminais, o Presidente da República devia ter feito mais e o Governo agiu mal, optando por uma solução “profundamente injusta”. Já para não falar do papel do Banco de Portugal que devia ser totalmente revisto. “Não se pode continuar a pedir a uma raposa para guardar o galinheiro”, resume o candidato à Presidência da República, que promete ir a votos e até espera vencer…

O momento é do caso Banif. É madeirense, tinha conta naquele banco?

Não, nunca tive.

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Jantar-Comício da candidatura Presidencial de Edgar Silva

19 Sábado Dez 2015

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Intervenção do Mandatário Distrital – Francisco Gonçalves12373196_917311485012013_855981574852133583_n (1)

Camaradas e Amigos,

Caros Cidadãos,

O contexto destas eleições presidenciais é muito especial. Vivemos, e temos para viver, um tempo desafiante, uma janela de oportunidade para iniciar um processo de inversão de rumo, agora que a luta de quatro anos e os votos do povo português permitiram a derrota do governo da PàF e a entrada em funções de um governo alternativo.

O desafio que se nos coloca, com um governo do PS e uma composição da Assembleia da República, com uma maioria parlamentar à esquerda do PSD/CDS, sustentada em acordos bilaterais,  é o de interromper a política de exploração e empobrecimento e reverter medidas, se possível reverter as medidas, dessa mesma política.

Conforme vão sendo conhecidas as iniciativas legislativas dos diversos partidos à esquerda do PSD/CDS, vão ficando mais claras, na substância e no grau,  as convergências e as divergências existentes entre as diversas forças políticas que subscreveram as várias posições conjuntas bilaterais que permitiram a solução de governo encontrada.

Bom, mas o que interessa, agora, é sublinhar o seguinte – estamos perante um processo de construção de políticas, que irão tão longe quanto a luta dos trabalhadores e do povo o possibilitem. Por isso nada de ilusões, nem expectativas vãs. Três perguntas!

Há condições para melhorar?

Há sim senhor!

É a luta que vai definir o grau de profundidade das mudanças?

Claro, como sempre!

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Defender os valores de Abril – Entrevista de Edgar Silva ao AVANTE

19 Sábado Dez 2015

Posted by cduarouca in Edgar Silva - 2016, Nacional, PCP, Política, Portugal, Presidenciais 2016

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«Afirmar Abril. Cumprir a Constituição» é a palavra de ordem da candidatura de Edgar Silva à Presidência da República, dirigida a todos os democratas e patriotas, com o objectivo de dar expressão às preocupações dos trabalhadores e do povo, apontando o caminho de um Portugal mais desenvolvido, justo e soberano.
Ao Avante!, o candidato apoiado pelo PCP falou da sua vida, desde a infância até aos dias de hoje, tendo recordado como o 25 de Abril chegou à Madeira. «Foi uma grande festa, uma explosão de alegria, acompanhada de uma forte dinâmica de luta e de reivindicação, de conquista de direitos, sociais e políticos», sublinhou.
Como padre católico, denunciou situações de abuso de poder e, mais tarde, casos de prostituição infantil e de pedofilia, que abalaram aquela ilha.
Em 1996 concorreu como candidato nas listas da CDU para as eleições regionais, e, um ano mais tarde, desvinculou-se do exercício do ministério sacerdotal e inscreveu-se no PCP, o que o obrigou a «ser ainda mais consequente» na «justa luta daqueles que são os explorados na sociedade».
É, há 17 anos, responsável pela Organização Regional da Madeira do PCP e um dos deputados que mais intervêm na Assembleia Legislativa Regional.

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Na apresentação da tua candidatura, concluíste dizendo: «como candidato ou como Presidente da República (PR) defenderei, intransigentemente, os ideais libertadores de Abril, a nossa Constituição da República Portuguesa (CRP) e o regime democrático que ela consagra e projecta». Todos os candidatos dizem que respeitarão a Constituição, que aliás têm de jurar cumprir e fazer cumprir. O que diferencia a tua das restantes candidaturas?

Temos assistido a um conjunto de declarações de alguns candidatos que apontam para a defesa da CRP. Mas, na verdade, não basta que se diga que se está de acordo e que se jure defendê-la, tal como outros o fizeram e não cumpriram, agindo e decidindo em clara hostilização e violação grosseira da CRP. Boa parte das outras candidaturas apresenta profundas reservas mentais em relação à CRP, pertencendo a famílias políticas, a partidos, que levaram à sua alteração, nas sete revisões constitucionais.

Uma das grandes diferenças entre esta e as outras candidaturas prende-se com o facto de estar completamente identificada com esta CRP e não com outra.

Tens vindo a denunciar a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa (MRS) e a sua ligação ao PSD/CDS. Que perigos encerra a candidatura de alguém tão conhecido e nem sempre reconhecido como uma personalidade de direita?

MRS tem o apoio do PSD e do CDS. Ele é o garante do retomar da trajectória, a partir da Presidência da República, de empobrecimento e de exploração que vem sendo seguida em Portugal.

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Entrevista ao Diário Económico

14 Segunda-feira Dez 2015

Posted by cduarouca in Edgar Silva - 2016, PCP, Política, Portugal, Presidenciais 2016

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Lusa/ Homem de Gouveia

Edgar Silva, o antigo padre que se candidata à Presidência da República, apoiado pelo PCP, aponta o dedo aos que usam o Papa Francisco para conquistar eleitorado: «Uma obscenidade», diz em entrevista ao ETV/Diário Económico.

Confia em António Costa?

Enquanto Presidente da República terei sempre esse sentido de lealdade democrática e institucional, seja António Costa o primeiro-ministro ou um outro qualquer. E estarei sempre de boa fé numa relação que tem que ser de confiança institucional.

Uma das pressões que terá sobre si é a da marcação de eleições antecipadas…

Eleições antecipadas não são questão relevante, neste momento. Estão criadas todas as condições para que o Governo governe e a Assembleia possa legislar. Há um compromisso que reúne quatro grupos parlamentares, que afirma que existem condições para viabilização de uma solução de Governo. Não há perspectiva de crise política. É preciso, nesta maioria que está criada, que os compromissos sejam para valer. E que imediatamente se concretizem medidas que sejam palpáveis, como de reconquista de direitos e da dignidade e esperança. Para que as pessoas sintam que que um novo rumo está a acontecer e que direitos concretos estão a ser restituídos.

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Marcelo, o funâmbulo – Daniel Vaz de Carvalho

13 Domingo Dez 2015

Posted by cduarouca in Presidenciais 2016

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martelo

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Os PR deviam ter cognomes como os reis. Cavaco poderia passar como “o tartufo”, assemelhando-se à personagem de Moliére que se escudava nos desígnios divinos para as suas traficâncias. Cavaco, escudou-se no “interesse nacional”, entendido como a submissão aos “mercados” para as traficâncias neoliberais. Cavaco foi um exemplo da vacuidade reacionária e de indisfarçável rancor pelos ideais do 25 de ABRIL, basta ver os seus discursos (e ausência) nas comemorações desta data.

Cavaco foi promovido durante anos para ser PR, por quem controla social. Banalidades, sempre no contexto do “pensamento único” neoliberal, eram citadas nas primeiras páginas e nos horários nobres como verdades absolutas e expressões de algum oráculo. A contradição nunca foi relevada, as mentirolas também não (as mais recentes: caso BES, os “cofres cheios” – de dívida! – o “bom caminho”, os” “resultados alcançados”, etc.).

Para a sua sucessão os interesses da direita puseram a correr vários “fazedores de opinião”. Uns não se mostraram muito interessados (as mordomias nas administrações convinham-lhes mais) outros não se mostraram relevantes na opinião pública.

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Edgar Silva – Afirmar Abril. Cumprir a Constituição

09 Quarta-feira Dez 2015

Posted by cduarouca in Edgar Silva - 2016, PCP, Política, Portugal, Presidenciais 2016, Sociedade

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Mandatário Distrital da Candidatura Presidencial de Edgar Silva visita Tribunal da Feira

07 Segunda-feira Dez 2015

Posted by cduarouca in Francisco Gonçalves, Justiça, PCP, Política, Portugal, Presidenciais 2016

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2016, Feira, Tribunal

hjvSexta-feira passada, dia 4 de Dezembro, uma delegação da Candidatura Presidencial de Edgar Silva, integrando o Mandatário Distrital de Aveiro, Francisco Gonçalves, visitou as instalações do Tribunal de Santa Maria da Feira.

Esta visita realizou-se no âmbito da campanha de contactos institucionais que a candidatura está a promover no distrito, no sentido de aprofundar o diagnóstico e dar uma maior visibilidade aos problemas concretos da vida das populações e dos trabalhadores.

Na visita às instalações e na reunião da delegação da Candidatura Presidencial de Edgar Silva e os responsáveis pela gestão do Tribunal, o Juiz-Coordenador e o Administrador do Tribunal de Santa Maria da Feira, foi possível identificar um conjunto de problemas e preocupações, entre as quais se destacam:

– O negócio ruinoso para o erário público do contrato de aluguer do espaço, um contrato de quinze anos, com montantes mensais na ordem dos 60.000 euros;

– O falta de condições do espaço, seja porque não observar as condições de dignidade que um órgão de soberania como um Tribunal exige, seja pela inadequação e falta de condições de funcionalidade do espaço utilizado – um edifício de apartamentos e comércio;

– A existência de um quadro claramente deficitário de funcionários judiciais, situação que se estende a todo o distrito – neste momento há 90 funcionários em falta no distrito e, durante este mês a situação agravar-se-á, uma vez que estão previstas mais 14 aposentações;

– O afastamento da Justiça em relação aos cidadãos, particularmente os dos concelhos de Arouca e Castelo de Paiva, que a chamada Reforma da Justiça, que a Direita através do governo da coligação PSD/CDS introduziu, das quais se destacam, pela sensibilidade da matéria, o caso do Tribunal de Família e Menores.

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O “crime” do padre Edgar

03 Quinta-feira Dez 2015

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Edgar Silva, Madeira, Ribeiro Cardoso

Em 2011, o jornalista Ribeiro Cardoso, no seu livro ‘Jardim, a grande fraude’, dedicou um capítulo às ideias de Edgar Silva sobre as situações peculiares e a evolução política da Madeira nestes últimos 35 anos.

Capítulo XXI

O “crime”  do padre Edgar

No  seio  da Igreja da Madeira muitas  vozes se  têm levantado contra   a subordinação/colagem dos bispos pós–Abril ao  poder político em  vigor  – para profunda irritação das  hierarquias eclesiástica e  do   partido  no poder. Mas  o caso do  padre Edgar dá que pensar.

O pároco de  Porto Santo, Bonifácio Santos, em  entrevista ao  “DN-M” em 6  de Setembro de  94, a propósito das acusações de  que a Igreja está muito subordinada ao poder político, diz que a coisa é mais profunda:

“Não se trata de  estar ligado ou  não  ao  poder político. Há  um  problema, talvez maior, que   é  o  domínio do  poder político-partidário em  relação a toda a vida da sociedade. Em  termos desportivos, culturais e até económicos”.

Em   11   de  Julho do  mesmo ano, no   mesmo jornal podia ler-se uma conversa com   o  padre José Pascoal, que afirmou sem hesitar que nas paróquias da Calheta, onde na altura exercia a sua actividade, havia “verdadeiramente sinais de  miséria”. Falou da existência de  alcoolismo e focos de  analfabetismo. Sublinhou que os pobres eram esquecidos, que denunciar não é  uma atitude partidária e defendeu que um padre não se  deve  meter em  partidos mas pode, sim, ter uma atitude política.

E quando a jornalista – Teresa Florença – lhe  perguntou como é que via o ‘rótulo’ de marxista atribuído a quem levanta a voz  para  falar dos problemas da população, respondeu:

“Talvez  seja  mais  fácil   rotular as  pessoas  e   ignorar  os   verdadeiros problemas. É mais fácil  encontrar um  bode expiatório, uma desculpa”.

Já em  2006, o padre José Luís Rodrigues, a exercer no  Funchal, numa longa entrevista   concedida   ao    semanário   “Tribuna   da   Madeira”, intitulada “Ninguém pode atirar  pedras  à  Igreja por   estar  ligada ao poder político”,  criticou frontalmente o  facto dos subsídios à Igreja a terem “atirado para um  canto”. Mas, sublinhou,  não é só  à Igreja que parece acontecer situações destas: “A mais pequena associação e tasca desta  terra   estão  aprisionadas  porque senão  perdem  o  subsídio  ou existem represálias”.

Obrigado,  padre   Edgar.  Tomadas  de   posição semelhantes  –  umas individuais, outras  colectivas –  têm-se  verificado com   regularidade ao longo dos últimos anos no seio  da Igreja madeirense.

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Entrevista à RTP Açores

02 Quarta-feira Dez 2015

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Açores, Edgar Silva

Edgar Silva concedeu uma entrevista ao jornalista João Simas, no Telejornal da RTP Açores.

Soberania e Independência Nacionais

01 Terça-feira Dez 2015

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1º de Dezembro

DECLARAÇÃO DE EDGAR SILVA

Hoje, como em raros outros momentos da nossa História, Portugal tem de defender os seus interesses. A começar por aquele que ocupa o mais alto cargo dos órgãos de soberania nacionais.

Assinalar hoje com esta declaração a afirmação inalienável de Portugal à sua soberania e independência nacionais tem um duplo significado. Em primeiro lugar, pela importância que em si mesma encerra enquanto elemento crucial do nosso regime democrático, de valor reconquistado pela Revolução de Abril e que a Constituição da República inscreve como comando central da afirmação do lugar de Portugal no Mundo. Em segundo lugar, porque o fazemos hoje num dia – o 1º de Dezembro – associado a um dos momentos de afirmação soberana do nosso País, cuja dimensão histórica e valor que comporta levaram a que o anterior Governo com a complacência do Presidente da República, tivesse eliminado o feriado que o assinala. Decisão natural dirão os que tendo abdicado dos interesses nacionais e decidido entregar à voragem dos interesses externos , assumem tal atitude. Inaceitável dirão todos os que não desistem de um Portugal desenvolvido e independente, e que não se conformam com a alienação crescente de parcelas decisivas da soberania nacional.

Quero, desde já, reafirmar como elemento central da candidatura que assumo que enquanto Presidente da República desenvolverei uma intervenção baseada na Constituição da República, assente na cooperação, na paz, na defesa da dissolução da Nato e não de progressivo enfeudamento na sua estratégia de agressão e guerra. Que assumirei enquanto Presidente da República uma intervenção assente na defesa dos interesses nacionais face à União Europeia e a outros projectos de dominação imperialista.

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