✊ Participa nas comemorações populares do 25 de Abril
Abril é mais Futuro

24 Domingo Abr 2022
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Abril é mais Futuro
24 Domingo Abr 2022
Quando ouvires:
“Antigamente Portugal era um país respeitado” Lembra-te: Em 1949 Portugal adere à NATO. Os EUA ocupam a Base das Lajes, a República Federal Alemã ocupa a Base de Beja e França ocupa a Base dos Flores.
O fascismo existiu.
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Quando ouvires: “Antigamente o Estado respeitava as pessoas” Lembra-te: Em 1974, apenas 25% dos trabalhadores eram mulheres e apenas 19% trabalhavam fora de casa. As mulheres não tinham acesso às seguintes carreiras: magistratura, diplomática, militar e polícia. Certas profissões (por ex., enfermeira, hospedeira do ar) implicavam a limitação de direitos, como o direito de casar.
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Quando ouvires: “Depois do 25 de Abril, a economia ficou refém do Estado” Lembra-te: A ditadura fascista assegurou que 6 grandes grupos económicos e famílias concentrassem os sectores-chaves da economia: Mellos, Champalimaud, Espírito Santo, Borges e Irmão, Banco Português do Atlântico, Banco Nacional Ultramarino. Ao mesmo tempo a maioria do povo português vivia na miséria.
O fascismo existiu.
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Abril é mais Futuro
24 Domingo Abr 2022
Lembra-te: o fascismo existiu.
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Abril é Mais futuro
Em 1958 mais de 42 ministros e ex-ministros e 8 altos funcionários salazaristas ocupavam 116 lugares em conselhos de administração das maiores empresas estabelecidas em Portugal e nas colónias.
O fascismo existiu.
Elevadas taxas de analfabetismo. Baixíssimo orçamento para a educação e ciência. A maior parte do povo não podia estudar ou aceder a graus de ensino mais elevados por razões económicas. Vivia-se numa uma sociedade vigiada, marcada pelo obscurantismo e pelo condicionamento da vida cultural.
O fascismo existiu.
Só no período de 1932 a 1951 foram registadas 20 552 prisões políticas. Eram diárias as perseguições, torturas e prisões de opositores activos da ditadura fascista.
O fascismo existiu.
#OfascismoExistiu#25deAbrilSempre#fascismoNuncaMais#PCP#25deAbril
24 Domingo Abr 2022
O Estatuto do Antigo Combatente aprovado em 2020 foi uma oportunidade para corrigir essa injustiça. Ficou muito claro para o PCP que um Estatuto do Antigo Combatente que não se traduzisse numa melhoria da situação material dos antigos combatentes seria considerado por estes uma frustração das expectativas criadas, e uma oportunidade perdida.
Daí que o PCP tenha avançado com a proposta de que fosse aprovada a sugestão feita pela Liga dos Combatentes de, por razões de simplificação administrativa, proceder a um aumento de 50 euros mensais nas pensões dos antigos combatentes abrangidos pela Leis n.º 9/2002 e 3/2009, e tenha insistido na sua proposta de consagração de uma pensão mínima de dignidade equivalente ao salário mínimo nacional.
Os antigos combatentes que foram sacrificados numa guerra injusta, deveriam ser merecedores de um reconhecimento público não apenas em palavras e gestos simbólicos, mas sobretudo em apoios concretos capazes de melhorar as suas condições de vida. É esse o princípio que o PCP defende e é por ele que continuará a lutar.
Projecto-lei do PCP 👉 http://www.pcp.pt/node/311606
20 Quarta-feira Abr 2022
Posted Economia, Nacional, Trabalhadores
inSe a inflação é zero, não há razão para aumentar salários, pois não houve inflação. Se a inflação é grande, é impossível aumentar salários pois faria aumentar ainda mais a inflação. É lógico, dizem-nos o capital e seus defensores.
Continuar a ler19 Terça-feira Abr 2022
Posted Agricultura, CNA, Nacional
inEspeculação permanece intocável e preços baixos na produção continuarão a ditar o encerramento de explorações agrícolas
As medidas anunciadas no início desta semana pelo Governo para conter o aumento dos preços energéticos e agroalimentares mitigam uma muito pequena parte dos aumentos verificados nos combustíveis (redução de ISP), na energia e noutros factores de produção, tais como os adubos e correctivos ou as rações para animais (isenção de IVA).
Não obstante representarem um pequeno passo no sentido de respostas que a CNA há muito vem reclamando, não atacam o carácter especulativo dos aumentos dos preços dos combustíveis e outros factores de produção que já se vinham verificando antes do conflito na Ucrânia, não constituindo, por isso, barreiras à escalada dessa subida.
Continuar a ler16 Sábado Abr 2022
Posted Nacional
inComemorar Abril exige afirmar o que a Revolução representa e expressa enquanto revolução libertadora com profundas transformações na sociedade portuguesa e um dos mais altos momentos da vida e da história do povo português e de Portugal.
Continuar a ler“Abril deve ser celebrado a olhar para o futuro”
Neste início de comemorações oficiais dos 50 anos da Revolução, é imperativo não deixar submergir o que ela foi e representou na avalanche interpretativa dos que lhe negam a sua natureza, alcance e características ímpares. Celebrar Abril é evidenciar o que foi o fascismo e combater o seu branqueamento, é destacar a luta antifascista, pela liberdade e a democracia. Celebrar Abril é assinalar o seu sentido transformador e revolucionário, não rasurar a memória colectiva que o envolve, afirmar o caminho que o tornou possível, rejeitar as perversões e falsificações históricas, denunciar os que o invocam para o amputar do seu sentido mais profundo, sublinhar o que constitui hoje de valores e referências para um Portugal desenvolvido e soberano que décadas de política de direita tem contrariado.
Por mais que reescrevam, Abril foi uma revolução, um momento e um processo de ruptura com o regime fascista. Não foi como alguns afirmam uma «evolução» ou «transição» entre regimes, mas sim o derrube do fascismo e do que o suportava, mesmo que branqueado por via do eufemismo Estado Novo. Uma revolução que, na sequência do golpe militar dos capitães de Abril, teve no levantamento popular e na aliança Povo-MFA a criação das condições para a liquidação da estrutura sócio-económica monopolista e latifundiária em que o fascismo se alicerçava.
Abril foi possível porque é fruto de uma longa resistência antifascista, de uma abnegada dedicação à luta pela democracia e liberdade de comunistas e de outros democratas, de uma intensa luta de massas da classe operária, da juventude, do povo. Quando hoje confessos inimigos da revolução, mesmo que enfeitados de cravo na lapela, proclamam que o 25 de Abril «não tem donos» é bom lembrar-lhes que Abril, sendo património do povo português, tem no caminho para a sua construção obreiros concretos que o tornaram realizável.
O 25 de Abril, com o que transporta de democracia e liberdade, será para todos mas não é, como alguns pretendem, «de todos». Abril não é dos que por ele foram derrotados ou que hoje perfilham o que esse regime representava, dos que contra ele conspiraram e conspiram, dos que ao longo de décadas perverteram e persistem em perverter o seu alcance.
16 Sábado Abr 2022
Li no fim de semana passado, pela pena de um fazedor de opinião da nossa praça, a propósito de um assunto forte da atualidade, que as sociedades estão cada vez mais cultas, estando em curso processos de remoção das excrescências ideológicas do passado. Tese esta, na sua variante literacia dos alunos portugueses, que parece comprovar-se nos índices de sucesso escolar cada vez mais elevados.
Porém, uma recente publicação, “Inquérito às práticas culturais dos portugueses”, produzido pelo Instituto de Ciências Sociais para a Fundação Calouste Gulbenkian, parece afastar-se deste otimismo sobre o estado da política educativa e cultural a que chegamos.
Continuar a ler14 Quinta-feira Abr 2022
Posted Nacional, PCP, Reformados
in👵🍞⬆️ É necessário um aumento extraordinário das pensões que enfrente a perda do poder de compra dos reformados, que não tem resposta na anunciada proposta de aumento de 10 euros, que o Governo PS deveria ter concretizado em Janeiro de 2022, e que por opção do PS foi atransformada numa operação de chantagem eleitoral. O cumprimento que o Governo diz agora concretizar não responde à situação que hoje se vive. 👉 As actualizações das reformas registadas em Janeiro situaram-se entre 0,24 e 1%. Na sequência da escalada de aumentos dos preços já registados a subida da inflação já se dá como certa venha a atingir um valor anual acima dos 5%, 5 a 20 vezes superior ao aumento das pensões em Janeiro. 👉 Uma pensão de 600 euros já perdeu até Março 30 euros, com um corte que a reduz para 570 euros. 👉 Não se pode aceitar, como defende António Costa, que sejam os salários e as reformas e não os lucros especulativos a servir injustamente de travão à inflação.
Continuar a ler13 Quarta-feira Abr 2022
A subida generalizada dos preços, com especial destaque para os bens energéticos e os alimentos, tem vindo a corroer diariamente os rendimentos de milhões de trabalhadores e reformados. São aumentos que já vinham de 2021 e que se acentuaram profundamente com a intensificação da guerra na Ucrânia e o disparar de sanções. Especialistas de toda a espécie e dirigentes políticos domésticos, mas também dos EUA, da NATO e da UE, dizem-nos que este é o preço a pagar para defender o «mundo livre» e os «valores do ocidente», narrativa que é sempre acompanhada pela propagação do discurso belicista e a escalada de confrontação que não procura a paz.
No entanto, as crescentes dificuldades já sentidas por milhões de pessoas, hoje confrontadas com a guerra, e as sanções como ontem foram com os impactos da pandemia, ou se quisermos ir mais atrás, com as medidas da troika, mostram um padrão que não pode ser ignorado: há sempre justificação para que sejam sempre os mesmos a pagar.
Continuar a ler12 Terça-feira Abr 2022
👉 A subida imparável dos preços associada a lucros escandalosos dos grandes grupos económicos não são uma inevitabilidade. A instigação e o aproveitamento da guerra e das sanções só podem ser combatidos não com protecção dos lucros das grandes empresas, mas com protecção do poder de compra dos trabalhadores, dos reformados e a actividade das pequenas e médias empresas.
ℹ️ Nota Completa ⤵ http://www.pcp.pt/node/311587
12 Terça-feira Abr 2022
⚠️ Governo foge ao aumento dos salários e pensões e à regulação dos preços face à subida do custo de vida
👉 A recusa do Governo PS de aumento dos salários e pensões, significará o regresso dos cortes, agora pela via da perda real de poder de compra. Muitos dos aumentos, como o do Salário Mínimo (705€), estão praticamente absorvidos pela inflação (6% de aumento – 5% de inflação). Nas pensões, a situação é ainda mais grave com a inflação a ser já 5 a 20 vezes superior ao aumentos de Janeiro (entre 0,24% e 1%) 👉 A redução de impostos pode ter algum efeito positivo. Algumas medidas adoptadas tinham já sido avançadas pelo PCP. Mas esta tem de ser acompanhada pelo controlo e fixação de preços, sem os quais o Governo permite que os grupos económicos continuem a aumentar preços, colocando receitas fiscais a subsidiarem os seus lucros.
👉 Mais importante que adiar prazos de impostos e contribuições, é urgente travar os custos dos factores de produção (como a energia) e margens da grande distribuição. Por exemplo: pescadores e agricultores são pagos em alguns casos abaixo dos custos, mas os consumidores pagam preços cada vez mais elevados.
07 Quinta-feira Abr 2022
O PCP confrontou o governo, no 1º dia de debate do seu programa, com a falta de soluções para os problemas que se vão avolumando no país. A emergência do aumento geral dos salários, uma política de defesa de direitos sociais capaz de romper com a dependência externa e assegurar o desenvolvimento nacional, defendendo os direitos, liberdades e garantias e combatendo a corrupção é a resposta que o PCP continua e não desistirá de exigir.
https://www.pcp.pt/node/311567
07 Quinta-feira Abr 2022
👩⚕️🏥🚑 Quando se assinala o Dia Mundial da saúde o PCP promove uma acção nacional, em todo o país, em defesa do SNS e apresenta no parlamento propostas para esse objectivo. Como ficou demonstrado a epidemia, reforçar e defender o SNS, travar a sangria de recursos para o privado, são aspectos fundamentais para garantir o acesso à saúde para todos. É urgente recuperar consultas, exames e cirurgias, garantir médico e enfermeiro de família para todos, fixar profissionais. O PCP propõe: – Regime de dedicação exclusiva médicos, enfermeiros e outros profissionais – Mais incentivos para fixar profissionais onde fazem falta médicos, enfermeiros e outros profissionais – Contagem de todos os pontos para progressão para todos os trabalhadores
👉 Folheto «Salvar o SNS – Garantir a todos o direito à saúde» http://www.pcp.pt/node/311563
06 Quarta-feira Abr 2022
🏠 Quando o custo de vida aumenta cada vez mais, suplantando e esmagando salários e pensões de reforma da generalidade dos portugueses, são inúmeras e gritantes as situações de famílias, jovens, pessoas idosas (mas também de micro, pequenas e médias empresas do comércio, serviços e restauração, bem como de coletividades de cultura e desporto), confrontadas com a “não renovação” dos contratos de arrendamento – e o imediato aumento da renda para valores exorbitantes e incomportáveis. É isto a especulação imobiliária, a expulsar as pessoas das suas casas e dos seus bairros, a submetê-las a um futuro sempre adiado e incerto, em nome do lucro máximo.
👉 Projecto de Lei “Alteração ao Regime do Arrendamento Urbano” http://www.pcp.pt/node/311546
04 Segunda-feira Abr 2022
📕 No dia 2 de Abril de 1976 era aprovado na Assembleia da República um dos mais belos e progressistas textos constitucionais do mundo. A Constituição da República Portuguesa, resultante da Revolução do 25 de Abril de 1974, foi portadora dos princípios e valores da liberdade alcançada, correspondeu aos mais profundos anseios do povo português e consagrou as transformações revolucionárias operadas no decorrer do processo revolucionário. A Constituição é, ela própria, uma das conquistas fundamentais da Revolução de Abril. Constituição de Abril constituiu, desde a sua aprovação, uma trincheira de Abril, um poderoso obstáculo à política de recuperação capitalista e, por isso, um alvo preferencial da contra-revolução. Violada e desrespeitada por todos os governos da política de direita, ela tem vindo a ser submetida a sucessivas revisões – algumas claramente inconstitucionais – cujo pretexto foi, regra geral, o de legalizar os atropelos anticonstitucionais cometidos pelos sucessivos governos.
ℹ️ Sabe mais ➡️ http://www.pcp.pt/constituicao40anos
25 Sexta-feira Mar 2022
25 Sexta-feira Mar 2022
Posted Agricultura, Nacional, PCP
inAo mesmo tempo que se incentiva ao fecho de explorações agrícolas e ao abandono de frota de pesca, o país compra cada vez mais lá fora o que deixa de produzir, criar, plantar, colher e pescar cá dentro, num enorme desperdício de recursos naturais próprios para assim alimentar (à conta do aumento do défice e da dívida) o lucro das grandes cadeias multinacionais. Este é o objectivo da política de PS, PSD e UE cujo resultado representa uma pesada factura na vida e bem-estar do povo e no subdesenvolvimento e dependência do país. Há muito que o PCP denuncia tal política e aponta um caminho alternativo capaz de assegurar a soberania alimentar nacional, ou seja, pôr Portugal a produzir o que é preciso para alimentar o seu povo. Em 2018, na Conferência do PCP «Alternativa patriótica e de esquerda. Por um Portugal com futuro!», João Frazão, da Comissão Política denunciava para estas consequências e alertava para os perigos que hoje, cada vez mais, se confirmam.
▶️ Conhece a intervenção completa de João Frazão 👉 http://www.pcp.pt/node/301516
▶️ Conhece a proposta de Plano Estratégico para a Soberania Alimentar Nacional 👉 http://www.pcp.pt/node/30986
25 Sexta-feira Mar 2022
Posted Agricultura, Nacional, PCP
inAo mesmo tempo que se incentiva ao fecho de explorações agrícolas e ao abandono de frota de pesca, o país compra cada vez mais lá fora o que deixa de produzir, criar, plantar, colher e pescar cá dentro, num enorme desperdício de recursos naturais próprios para assim alimentar (à conta do aumento do défice e da dívida) o lucro das grandes cadeias multinacionais. Este é o objectivo da política de PS, PSD e UE cujo resultado representa uma pesada factura na vida e bem-estar do povo e no subdesenvolvimento e dependência do país. Há muito que o PCP denuncia tal política e aponta um caminho alternativo capaz de assegurar a soberania alimentar nacional, ou seja, pôr Portugal a produzir o que é preciso para alimentar o seu povo. Em 2018, na Conferência do PCP «Alternativa patriótica e de esquerda. Por um Portugal com futuro!», João Frazão, da Comissão Política denunciava para estas consequências e alertava para os perigos que hoje, cada vez mais, se confirmam.
▶️ Conhece a intervenção completa de João Frazão 👉 http://www.pcp.pt/node/301516
▶️ Conhece a proposta de Plano Estratégico para a Soberania Alimentar Nacional 👉 http://www.pcp.pt/node/309860
24 Quinta-feira Mar 2022
Posted CGTP - IN, Nacional, Trabalhadores
inAumento dos salários, redução do horário de trabalho e fim da precariedade de emprego são reivindicações a que a Interjovem/CGTP-IN dá relevo, na mobilização para a manifestação nacional da juventude trabalhadora, marcada para 31 de Março, às 15 horas, em Lisboa (Campo das Cebolas) e no Porto (Campo 24 de Agosto).
Num folheto central, em distribuição nas empresas e serviços, e em materiais visuais produzidos para divulgação na Internet, é contestada a «agenda do trabalho digno e de valorização dos jovens». Na verdade, o Governo PS «mantém a política de baixos salários, não soluciona o problema dos horários desregulados, mantém a injustiça do período experimental de seis meses e não garante que a um posto de trabalho permanente corresponde um vínculo de trabalho efectivo».
Por outro lado, enquanto «promete semanas de quatro dias», o Governo «rejeita as 35 horas por semana , sem perda de salário, abrindo a porta para horários concentrados, mais desregulação, menos tempo para nós».
Numa «factura simplicada de um jovem trabalhador», são simuladas as contas de quem recebe salário mínimo, equivalente a um rendimento mensal líquido de 627 euros, insuficiente para custear as despesas essenciais.
Os lucros de centenas de milhões de euros de alguns grupos económicos contrastam com o facto de um em cada dez trabalhadores permanecer na pobreza. Além de sublinhar que «somos nós que produzimos esta riqueza», a Interjovem lembra que «não paramos de produzir, não deixamos de trabalhar, mesmo nas condições mais difíceis».
Para melhor distribuir a riqueza, defende-se um aumento geral dos salários, em 90 euros, e um salário mínimo nacional de 850 euros, a curto prazo; 35 horas semanais, sem perda de remuneração; fim da precariedade, garantindo vínculo efectivo para cada posto de trabalho permanente; revogação das normas da caducidade da contratação colectivo e do alargamento do período experimental na contratação de jovens à procura do primeiro emprego e desempregados de longa duração.
“Avante!”, 17 de Março de 2022
19 Sábado Mar 2022
Deputada Mariana Silva no Debate, com a participação do Secretário de Estado Adjunto e da Energia e do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, sobre o preço
dos combustíveis
18 Sexta-feira Mar 2022
Ministro do Ambiente assume que os aumentos dos combustíveis são «expressivos», mas tarda em intervir nas margens comerciais e rejeita fixar o preço por litro. Vamos «todos» pagar, diz.
Acabou por ser João Pedro Matos Fernandes a deslocar-se ao Parlamento esta terça-feira para falar sobre a escalada do preço dos combustíveis, conforme requerimento do PCP. No debate, na Comissão Permanente da Assembleia da República, o ministro do Ambiente afirmou que o Estado «não fixa nem quer fixar» o preço por litro do gasóleo ou da gasolina, apesar dos aumentos «expressivos» que, diz Matos Fernandes, «todos» vamos pagar, reconhecendo existir um «entendimento» entre as empresas petrolíferas nos preços dos combustíveis.
Continuar a ler17 Quinta-feira Mar 2022
Ontem denunciámos, hoje perguntamos ao Governo:
👉 Quais os critérios que são considerados para que no topo das empresas beneficiárias dos apoios, estejam as empresas que mais lucros apresentam anualmente? 👉 Considera o Governo boa prática atribuir apoios públicos a empresas cujos vínculos laborais dos trabalhadores são precários? 👉 Não considera inaceitável atribuir este apoio a empresas que, apresentado enormes lucros anualmente, paguem aos seus trabalhadores salários de miséria?
▶️ Pergunta ao Governo: http://www.pcp.pt/node/311429
17 Quinta-feira Mar 2022
Posted Agricultura, CNA, Nacional
inAgricultores pedem ajudas a fundo perdido e defendem que é urgente travar a especulação com o preço dos factores de produção, salientando que não se justifica a «brutal» escalada de preços.
Enquanto tardam os apoios à produção, vai lucrando a especulação. A denúncia é largada pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) num comunicado divulgado esta terça-feira, onde afirma que as medidas anunciadas pela ministra da Agricultura para fazer face à seca e aos efeitos do conflito no Leste da Europa «são manifestamente insuficientes para acudir à grave situação dos agricultores».
Continuar a ler16 Quarta-feira Mar 2022
Posted Economia, Nacional, PCP, Trabalhadores
inAo mesmo tempo que nega respostas a problemas urgentes para a vida de todos, o Governo PS arranjou 100 milhões de euros para compensar os patrões por um aumento de 40 euros no salário mínimo nacional. Mas se no seu anúncio o Governo procurava camuflar esta compensação com “as dificuldades de pequenas empresas em acomodar o aumento do salário mínimo” a lista agora divulgada das principais empresas beneficiadas deixa escancarado o roubo em que consiste tal medida: empresas com milhões e até centenas de milhões de euros de lucros, empresas centrais na precarização dos vínculos laborais, empresas de crónicos salários de miséria, todas elas beneficiaram deste mecanismo, numa escandalosa transferência dos impostos de trabalhadores e pensionistas para os bolsos de accionistas e patrões. É urgente parar com este assalto a quem trabalha e trabalhou, é urgente que o aumento dos salários e do salário mínimo deixe de representar uma transferência de fundos públicos para o grande capital.
✊ Organiza-te e luta. Adere ao PCP
👉 http://www.pcp.pt/adere Contigo todos os dia
12 Sábado Mar 2022
A situação do desporto em Portugal é «calamitosa»
Ao contrário daquilo que as mais despudoradas campanhas de manipulação da situação do desporto em Portugal nos querem fazer crer, aquilo que se passa é grave e tem tendência a piorar (mesmo sem contar com os efeitos da pandemia).
A percentagem de praticantes é das mais baixas da Europa – os que dizem nunca praticarem aproximam-se dos 70%; a Educação Física nas escolas continua a encontrar os mesmos obstáculos para se concretizar (para além do facto mais do que escandaloso de nem sequer existir no 1.º CEB e no pré-escolar); o Desporto Escolar sofre ataques permanentes e a percentagem de alunos praticantes não ultrapassa os 20%; os clubes desportivos enfrentam as dificuldades de sempre sem verem o seu trabalho devidamente reconhecido; nas empresas o desde há muito designado desporto no local de trabalho deixou de merecer qualquer tipo de referência (apesar de comprovadamente constituir um importante factor de aumento da produtividade e da melhoria da qualidade de vida do trabalhador); os portadores de deficiência e os idosos mantém os mais baixos índices de prática devido à falta de condições; e, coroa de glória do governo, os resultados nos Jogos Olímpicos estão muito longe de colocarem o País no lugar que deveria ser o seu (não só o 56.º não justifica o foguetório que o iluminou demagogicamente, pois a única medida «inovadora» consistiu na «compra» de um atleta de alto gabarito que nada devia ao nosso sistema desportivo nacional e sem a sua medalha de ouro a classificação seria o 72.º lugar).
Continuar a ler11 Sexta-feira Mar 2022
Posted Agricultura, CNA, Nacional
inACÇÃO DE PROTESTO – BRAGA, 24 de Março, 11 horas
VAMOS DEFENDER A PRODUÇÃO AGRÍCOLA NACIONAL E O NOSSO TRABALHO!
A CNA promove uma iniciativa de protesto em Braga, no dia 24 de Março, às 11 horas, por ocasião da abertura da Feira AGRO.
As dificuldades dos agricultores são muitas e tendem a agravar-se a cada dia, sem respostas eficazes por parte do Governo. Sofrem os agricultores e os consumidores, lucram os especuladores e a grande distribuição.
Continuar a ler10 Quinta-feira Mar 2022
NOTA DO GABINETE DE IMPRENSA DO PCP, 10 Março 2022
O novo pedido de mais 200 milhões de euros de recursos públicos para o Novo Banco deve ser liminarmente rejeitado. O Povo português nunca deveria ter sido obrigado a enterrar milhares de milhões de euros de recursos públicos num banco que foi entregue a grupos económicos privados. Fazê-lo num contexto em que o banco apresenta lucros de 184 milhões de euros e quando cumpre com os rácios de solvabilidade exigidos pelas autoridades supervisoras, é ainda mais escandaloso.
Este novo pedido revela mais uma vez a estratégia da Lone Star de utilizar todos os subterfúgios para consumir a totalidade dos 3,9 mil milhões de euros dados como garantia pública, uma estratégia só possível porque o contrato de privatização – que o Governo PS preparou – deixou toda a margem à Lone Star sem quaisquer mecanismos eficazes de controlo.
Perante este pedido de injecção exige-se das autoridades nacionais uma atitude de firmeza, rejeitando mais uma transferência do Fundo de Resolução.
Desde a resolução fraudulenta, decidida pela UE e pelo Governo PSD/CDS, até à ruinosa privatização decidida pelo Governo PS, já foram consumidos até hoje mais de 8 mil milhões de euros de recursos públicos com o BES/Novo Banco.
O PCP reafirma a necessidade de garantir a recuperação do controlo público do Novo Banco, colocando-o ao serviço da recuperação económica do País, como banco especializado no investimento e no apoio às micro, pequenas e médias empresas, numa estratégia orientada por critérios de interesse público.
08 Terça-feira Mar 2022
MULHERES DO MEU PAÍS
Deu-nos Abril
o gesto e a palavra
fala de nós
por dentro da raiz
Mulheres
quebrámos as grandes barricadas
dizendo: igualdade
a quem ouvir nos quis
E assim continuamos
de mãos dadas
O povo somos:
mulheres do meu país
Maria Teresa Horta, in Mulheres de Abril
07 Segunda-feira Mar 2022