Aveiro precisa de uma voz de combate, empenhada na defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo do distrito
04 Sexta-feira Out 2019
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in04 Sexta-feira Out 2019
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03 Quinta-feira Out 2019
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02 Quarta-feira Out 2019
Posted Francisco Gonçalves, Legislativas 2019, Miguel Viegas, PCP, PEV
ina CDU avança com toda a confiança!
01 Terça-feira Out 2019
Posted Arouca, Aveiro, CDU Arouca, Francisco Gonçalves, Legislativas 2019, Miguel Viegas, PCP, PEV
inNO DIA 6 DE OUTUBRO VOTE CDU!
A solução política dos últimos quatro anos demonstrou que, afinal, era possível melhorar os rendimentos e condições de vida do nosso povo, melhorias insuficientes, mas melhorias: no salário mínimo e nas pensões; no descongelamento das carreiras e no alívio fiscal no IRS; nos passes sociais e nos manuais escolares gratuitos.
Mas isto só foi possível porque o PS não teve condições para sozinho governar com “mãos livres”. O PCP, logo na noite eleitoral, abriu esta possibilidade de solução, e os deputados do PCP e PEV, ao longo da legislatura, aproveitaram ao máximo o que ela permitia.
E só não foi possível ir mais além porque os compromissos do PS com o Capital e com a União Europeia não permitiram. São disso exemplo as alterações à legislação laboral e a obsessão pelo défice zero.
É esta obsessão pelo défice zero, e agora pela redução da dívida pública sem a renegociar, que desviam fundos tão necessários ao investimento público e ao reforço dos serviços públicos (por exemplo a contratação de pessoal na saúde). Sem investimento público continuaremos à espera da conclusão da Variante e que uma nova vaga de incêndios consuma uma floresta em crescimento desordenado, qual barril de pólvora.
01 Terça-feira Out 2019
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01 Terça-feira Out 2019
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Miguel Viegas (PCP), Lara Pinho (PCP) e Francisco Gonçalves (PCP)
No crepúsculo do sábado das Colheitas, a candidatura da CDU às Eleições Legislativas do próximo dia 6 de Outubro visitou a Feira das Colheitas. Uma delegação que integrava o cabeça de lista ao círculo eleitoral de Aveiro (que elege 16 deputados) e os dois candidatos de Arouca, Lara Pinho, filha da terra e enfermeira em Aveiro e Francisco Gonçalves, professor do Agrupamento de Escolas de Arouca.
A Feira das Colheitas, criada por altura da carestia da II Guerra Mundial com o propósito de desenvolver a produção agrícola no concelho, teve, de facto, esse papel durante várias décadas. Hoje, apesar de ligada a esse imaginário, com o abandono da agricultura e da floresta, estimulado por décadas de políticas públicas de desprezo pela produção nacional, o mundo rural e as populações do interior, é ainda um espaço onde se pode encontrar uma amostra do que resta da agricultura local.
30 Segunda-feira Set 2019
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Miguel Viegas – Candidato da CDU pelo círculo eleitoral de Aveiro, Professor Universitário e Médico Veterinário.
“Arruada na Feira das Colheitas – Arouca” – 28 de Setembro
24 Terça-feira Set 2019
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22 Domingo Set 2019
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Miguel Viegas – Professor Universitário, Médico Veterinário e 1º Candidato da CDU pelo círculo eleitoral de Aveiro.
“Solidários com os Bombeiros” – 13 de Setembro
19 Quinta-feira Set 2019
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inMiguel Viegas e Ana Valente, candidatos da CDU às próximas eleições legislativas estiveram reunidos com a direcção da União dos Sindicatos de Aveiro. De acordo com os dados oficiais, a taxa de desemprego jovem do distrito de Aveiro está nos 36%, e, ao contrário do que afirma o governo, a precariedade é a regra que afecta a esmagadora maioria dos trabalhadores jovens. A CDU não se conforme com este modelo assente nos baixos salários e na precariedade, como se fosse este o elemento determinante para dar competitividade às empresas. A valorização dos salários com a elevação do salário mínimo para 850 euros e a criação de um plano de combate nacional contra os vínculos precários são premissas fundamentais para romper com este modelo.
18 Quarta-feira Set 2019
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12 Quinta-feira Set 2019
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Miguel Viegas – Professor Universitário, Médico Veterinário e 1º Candidato da CDU pelo círculo eleitoral de Aveiro.
08 Domingo Set 2019
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inA CDU organizou em Fiães, concelho de Santa Maria da Feira uma sessão dedicada à defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Na mesa da sessão estiveram presentes Ana Valente e Miguel Viegas, candidatos da CDU às próximas eleições legislativas, Manuel Silva mandatária da CDU, Manuel Lima Bastos, conhecido advogado e escritor, antigo dirigente do MDP-CDE e Manuel Strecht Monteiro, medico e ex-deputado do PS, com larga experiência ao serviço do SNS.
O SNS, criado no alvor da revolução de Abril representa uma das maiores conquistas da revolução. Cotado com um dos melhores do mundo, foi responsável pela subida de um conjunto de indicadores de saúde que testemunha bem a entrega dos milhares de profissionais que deram e dão o melhor de si, em prol da qualidade e universalidade do serviço. A CDU defende um SNS público universal e gratuito. Sem rejeitar o carácter supletivo da prestação privada, seja ela social ou cooperativa, todas as intervenções durante a sessão, convergiram na necessidade de garantir o papel central do Estado na prestação de cuidados de saúde. Esta centralidade ficou consagrada na nova Lei de Bases da Saúde recentemente aprovada com o contributo decisivo dos deputados do PCP. De destacar igualmente as intervenções das várias comissões de utentes que ali se fizeram representar, vindas de Espinho, Ovar, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Estarreja e Aveiro. A luta das populações foi determinante para evitar o encerramento de muitas unidades de saúde e exigir a atribuição de mais recursos humanos onde eram necessários. Tal como o programa da CDU defende, o envolvimento dos utentes e suas associações é fundamental na gestão do SNS.
06 Sexta-feira Set 2019
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10 Sábado Ago 2019
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Miguel Viegas – Professor Universitário, Médico Veterinário e Candidato da CDU pelo círculo eleitoral de Aveiro.
17 Quarta-feira Jul 2019
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16 Terça-feira Jul 2019
Realizou-se no passado sábado, dia 13 de Julho de 2019, em Arouca, na Praça Brandão de Vasconcelos, entre as 18h00 e as 19h30, uma Sessão Pública sobre Floresta e Incêndios, a qual contou com Francisco Gonçalves, da coordenação concelhia da CDU e candidato, por Aveiro, às Eleições Legislativas de 6 de Outubro e Miguel Viegas, cabeça de lista da CDU à Assembleia da República, pelo círculo eleitoral de Aveiro e que foi deputado pelo PCP no Parlamento Europeu, entre 2014 e 2019.
A sessão serviu para apresentar o olhar da CDU sobre esta temática tão importante para os concelhos do interior, como Arouca, e para anotar as preocupações e propostas dos presentes. Miguel Viegas, que foi durante vinte anos veterinário e, actualmente é professor (economia) na Universidade de Aveiro, começou por referir que uma intervenção na floresta tem que atender à sua realidade ao nível da propriedade, que é na ordem dos milhões de parcelas, no caso da região norte, pelo que o seu cadastro tem que ser o ponto de partida.
15 Segunda-feira Jul 2019
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in14 Domingo Jul 2019
Posted Aveiro, CDU Arouca, Miguel Viegas, PCP
inO primeiro candidato da CDU do círculo eleitoral de Aveiro, Miguel Viegas, foi apresentado no dia 6 deste mês, numa iniciativa realizada em Estarreja que contou com a presença de duas centenas de apoiantes.
O candidato, antigo deputado no Parlamento Europeu (PE), veterinário, professor universitário e dirigente sindical, foi a escolha da CDU para Aveiro. «O nosso distrito é um exemplo acabado daquilo que foram décadas de política de direita aplicadas no nosso país», lamentou Miguel Viegas, para quem o distrito sofreu não só às mãos do desinvestimento, mas também pelas políticas europeias que amarram o aparelho produtivo nacional.
No distrito é já muito o trabalho realizado pela coligação. No panorama do PE, Miguel Viegas salientou a valorização da produção local, com a denominação de origem dos ovos moles e o mesmo processo já em curso para o leitão da Bairrada. O mesmo aplicou ao vinho da Bairrada: «é necessário defender e projectar as castas locais».
O candidato referiu também as intervenções realizadas junto das empresas, como é o caso da Órbita, uma emblemática empresa de bicicletas, e na área da saúde, como no Hospital de Espinho.
A CDU tem de facto provas dadas no distrito de Aveiro, mas é preciso ir mais longe. Pelo direito à mobilidade, com a valorização da Linha do Vale e Vouga e na implementação de um passe social para os que fazem o trajecto pendular entre Aveiro e Porto. É preciso avançar na revitalização do tecido industrial «com propostas pensadas e não com propostas abstractas caídas do céu». Com «propostas que se baseiam na realidade e na intervenção local do Partido, que é colossal».
10 Segunda-feira Jun 2019
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A CDU vai para estas eleições para avançar, para alargar a influência nos círculos eleitorais em que elege e para disputar a eleição de deputados em círculos eleitorais onde não tem elegido deputados.
Jerónimo de Sousa, Francisco Lopes, Carla Cruz, Miguel Viegas e Rita Rato vão encabeçar, respectivamente, as listas da Coligação PCP-PEV nos círculos eleitorais de Lisboa, Setúbal, Braga, Aveiro e Europa.
Miguel Viegas
Primeiro candidato da CDU pelo círculo de Aveiro
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49 Anos
Professor Universitário
Licenciado em Medicina Veterinária e Doutorado em Economia. Mestre em Planeamento Regional e Urbano.
Exerceu a profissão de médico veterinário entre 1993 e 2011.
Em 2008 ingressou na carreira académica como docente do Departamento de Economia e Gestão Industrial da Universidade de Aveiro.
É fundador e dirigente do Clube de Canoagem de Ovar.
Foi dirigente da Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina Veterinária.
Foi eleito na Assembleia Municipal de Ovar.
Foi deputado no Parlamento Europeu no mandato 2014/2019.
Participou em diversos movimentos de defesa dos serviços públicos.
Integra a Direcção do Sindicato dos Professores da Região Centro.
É membro da Direcção Regional de Aveiro do PCP.
21 Domingo Abr 2019
Posted Agricultura, Arouca, Europa, Miguel Viegas, Parlamento Europeu, Política, Sociedade
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De acordo com os números do Observatório Europeu do Leite, na União Europeia o preço médio pago ao produtor por cada quilo de leite é de 35 cêntimos. Em Portugal, este preço é apenas de 31 cêntimos. E como se ainda não bastasse, os nossos produtores estão a sofrer uma penalização de 4 cêntimos imposta pela indústria por cada quilo de leite produzido em excesso face aos valores contratados. A União Europeia acabou com as quotas leiteiras em 2015, liberalizando a produção. Os produtores portugueses investiram em tecnologia e genética para manterem a dita “competitividade”. E agora, que procuram rentabilizar os seus investimentos e cobrir os seus encargos fixos, são penalizados com multas avultadas sobre a sua produção considerada excedentária quando, na prática, Portugal tem vindo a diminuir a sua produção leiteira. Como mais uma vez se prova com este exemplo, as leis do mercado servem sobretudo os mais fortes!
20 Quarta-feira Fev 2019
Posted Agricultura, Arouca, Miguel Viegas, Parlamento Europeu, PCP, Política, Portugal, UE
inA natureza capitalista da União Europeia determina que a lógica neoliberal deve prevalecer em todos os domínios da esfera social e económica. Em nome da superior eficiência dos mercados, a Política Agrícola Comum (PAC) foi sendo sucessivamente liberalizada, confiando que o mecanismo de preços iria igualar a oferta à procura sem ser necessário qualquer ajuda externa. Lérias!
O fim das quotas leiteiras exemplifica na perfeição as consequências desta liberalização: afundamento dos preços pagos ao produtor, concentração da produção no centro da Europa à custa da periferia e centenas de milhões de euros gastos pela União Europeia através dos mecanismos de intervenção.
O regime das quotas leiteiras salvaguardava a cada país um nível de produção e impedia simultaneamente um excesso de produção ao nível europeu. O fim das quotas leiteiras em 2015 precipitou uma enorme crise de sobreprodução com afundamento do preço do leite e encerramento de milhares de explorações. Perante as inúmeras manifestações dos produtores, a Comissão Europeia apresentou em Agosto de 2016 um pacote de ajudas de 500 milhões de euros, parte do qual destinado a subsidiar o abandono total ou parcial da produção. Ao mesmo tempo, através do mecanismo de intervenção, teve de comprar e secar a quantidade astronómica de três milhões de toneladas de leite para tentar mitigar o excesso de produção.
02 Sábado Fev 2019
Posted Miguel Viegas, Parlamento Europeu, PCP, Política, UE
inO crédito malparado, pomposamente intitulado de «exposições de mau desempenho» ou «non-performing loans» (NPL) resulta da combinação entre a financeirização da economia, a irresponsabilidade dos bancos na concessão de crédito e a recessão económica.
Mais de uma década após a eclosão da crise financeira de 2008, os balanços dos bancos continuam cheios destes«produtos tóxicos», ou seja, de empréstimos vencidos com fraca possibilidade de serem reembolsados. Sempre muito preocupada com a «saúde sistema financeiro», a União Europeia pretende obrigar os bancos a vender ao desbarato estes créditos. Neste momento, uma parte significativa deste crédito malparado já está nas mãos de fundos de investimento especializados na recuperação de créditos que não deixarão, no curto prazo, de cair em cima daqueles que, por infelicidade, deixaram de ter condições para poder pagar as suas dívidas. Não é por acaso que estes fundos são apelidados de «fundos abutres».
Na terminologia da União Europeia, o crédito é considerado malparado (ou NPL) quando o incumprimento ultrapassa os 90 dias. O crédito malparado aumenta com as crises económicas e pode mesmo explodir quando temos um sistema bancário concorrencial que não hesita em correr riscos acima do razoável para ganhar mercado. Em Portugal, as políticas do pacto de agressão provocaram uma recessão sem paralelo na nossa história recente, seja pela sua amplitude, seja pela sua duração. Milhares de trabalhadores perderam os seus empregos. Milhares de empresas faliram. Não é por acaso que os países intervencionados pela troika são aqueles que apresentam maiores níveis de crédito malparado. Em Portugal, estes NPL representam cerca de 12% do activos dos bancos, qualquer coisa como 30 mil milhões de euros.
08 Terça-feira Jan 2019
Assinala-se neste momento 20 anos sobre a criação do euro. A moeda única foi apresentada na altura como o instrumento fundamental que iria acelerar a convergência social e territorial dentro da União Europeia. A realidade das últimas duas décadas demonstra que o euro, longe de cumprir com as expectativas, promoveu a divergência social e económica, convertendo-se num instrumento de domínio que impôs aos Estados nacionais as receitas neoliberais prescritas pela União Europeia. Neste sentido, a libertação dos constrangimentos que decorrem da presença de Portugal na União Económica e Monetária é hoje mais do que nunca indissociável do nosso projecto de uma política patriótica de esquerda.
No dia 1 de Janeiro de 1999, 11 países que integram a União Europeia, entre os quais Portugal, resolveram fixar as suas taxas de câmbio, lançando uma nova moeda: o euro. Este começou por ser uma moeda electrónica utilizada nos mercados financeiros. As notas e moedas do euro entraram em circulação três anos depois. A criação do euro foi um desastre para a nossa economia. Ao delegar a política monetária no Banco Central Europeu, cedo se percebeu que este iria defender sobretudo os interesses da Alemanha promovendo um euro forte que minou a competitividade das nossas exportações. A rigidez cambial alimentou o nosso défice externo. Por fim, as regras do Pacto de Estabilidade, reforçadas mais tarde com o «six pack», o «two pack» e o Tratado orçamental, colocaram a nossa política orçamental ao serviço da moeda única congelando o nosso crescimento económico.
17 Sábado Nov 2018
Posted Europa, Miguel Viegas, UE
inMiguel Viegas – Deputado do PCP no Parlamento Europeu.
Está neste momento em discussão a proposta da Comissão Europeia de criação de uma capacidade orçamental da zona euro, alegadamente destinada a combater os choques assimétricos. Apresentada como a cereja que falta no topo da União Económica e Monetária (UEM), esta proposta representa, como iremos ver, mais uma peça do euro e da governação económica que irá cercear ainda mais a política orçamental dos estados membros.
Há muito que o carácter incompleto da integração europeia e, em particular, do euro foi escolhido como premissa central para justificar os fracassos da União Europeia e induzir a necessidade de reformas. Assim, o Relatório dos Cinco Presidentes intitulado «Concluir a União Económica e Monetária Europeia», de 22 de Junho de 2015, e o documento de reflexão da Comissão sobre o aprofundamento da União Económica e Monetária, de 31 de Maio de 2017, apontam ambos, entre outras medidas, para a criação de uma capacidade orçamental da zona euro visando «ajudar» os Estados-membros em crise e presos na «armadilha do euro» que os obriga a cortar na despesa pública agregada quando deviam fazer precisamente o contrário. Três palavras-chave ajudam-nos a entender melhor o verdadeiro alcance desta «ajuda».
Elegibilidade: o apoio deste instrumento depende do «cumprimento pelo Estado-membro envolvido de rigorosos critérios de elegibilidade, baseados no cumprimento das decisões e recomendações no âmbito do quadro de supervisão orçamental e macroeconómica». Ou seja, isto é só para alunos bem comportados que respeitam todas as ordens superiores da Comissão Europeia e dos seus eurocratas.
13 Sábado Maio 2017
Posted Arouca, Educação, Miguel Viegas, Parlamento Europeu
inMiguel Viegas, deputado do PCP no Parlamento Europeu, esteve hoje em Arouca a participar num debate na Escola Secundaria local. Este debate insere-se numa semana temática promovida pelo Agrupamento de Escolas de Arouca intitulada “Semana da Europa”, que pretende promover o debate e aprofundar o conhecimento dos jovens sobre a União Europeia.
Num debate animado, com cerca de uma centena de alunos, foram colocadas diversas questões ao deputado do PCP em temas tão diversos como o euro, os refugiados, o alargamento ou as políticas de juventude na UE. Pela parte de Miguel Viegas, a crise da UE é hoje indisfarçável, constituindo o BREXIT um dos seus sinais mais evidentes. Neste sentido, a leitura do livro Branco da Comissão Europeia, com os seus cinco cenários alternativos constitui uma leitura obrigatória que ajuda a perceber o impasse hoje vivido na UE e a formular uma opinião reflectida e crítica dos jovens portugueses sobre o futuro da Europa.
10 Quarta-feira Maio 2017
Posted Arouca, Educação, Europa, Miguel Viegas, Parlamento Europeu, PCP
inO Agrupamento de Escolas de Arouca (AEA) – uma das dezasseis escolas portuguesas aderentes ao programa Escolas Embaixadoras do Parlamento Europeu (EEPE) – está a comemorar a Semana da Europa. Este programa, dirigido aos alunos do ensino secundário regular e profissional, está a ser implementado nos 28 Estados-membros da União Europeia, para o triénio 2016-2019, ano em que decorrerão as próximas eleições para o Parlamento Europeu. O programa visa proporcionar aos jovens um conhecimento activo sobre a União Europeia em geral e o Parlamento Europeu em particular. Em cada escola participante, o programa EEPE é orientado por equipas constituídas por Embaixadores Seniores (professores) e Embaixadores Juniores (alunos). As comemorações no AEA tiveram início no dia 4 de maio com uma sessão de informação sobre os programas “Erasmus+: desafios e oportunidades”, integrada na Semana Europeia da Juventude, que foi desenvolvida em parceria com o Cine Clube de Arouca.
18 Terça-feira Abr 2017
Posted Agricultura, Miguel Viegas, PCP, Política
inMiguel Viegas e Carlos Alves com produtores de mirtilos
Miguel Viegas, deputado do PCP no Parlamento Europeu, esteve nos concelhos de Ovar e Estarreja em contactos com produtores biológicos de mirtilo. A produção biológica tem vindo a afirmar-se de forma crescente na Europa e em Portugal como um modelo alternativo de produção mais sustentável e com mais qualidade e segurança para os consumidores.
Contudo, os produtores portugueses e em particular os produtores da região confrontam-se com dificuldades de várias ordem que decorrem muitas vezes com desconhecimento ou má legislação à realidade específica do produto ou da região. De acordo com os produtores, é necessário mais divulgação e uma melhor e mais dirigida fiscalização por forma a aumentar a confiança dos consumidores relativamente à este mercado emergente. Neste sentido, é muito importante que o Plano de Desenvolvimento Rural apoie mais a produção biológica tendo em conta os elevados custos de produção, mas também os serviços prestador por este setor na preservação do meio ambiente e da biodiversidade. A contaminação por culturas convencionais, a disponibilização de produtos que ainda não estão homologados em Portugal e as tentativas de introduzir OGM neste setor, desvirtuando completamente o conceito, foram temas igualmente abordados.
03 Segunda-feira Abr 2017
Posted Miguel Viegas, Sociedade, UE
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Assistimos por estes dias a mais uma gigantesca operação de marketing da União Europeia. Tendo como pano de fundo as comemorações dos 60 anos da assinatura do Tratado de Roma, não há nenhum meio de comunicação social que não seja utilizado para difundir os valores humanistas da União Europeia e o seu papel como bastião da democracia, da liberdade, da paz e do desenvolvimento. Em tempo de guerra não se limpam armas, já dizia a minha Tia Joaquina.
Porém, a realidade está aí, incómoda e dissonante. A história de Ibrahima Kaba merece ser aqui contada porque ela representa a expressão concreta das políticas da União Europeia. Ibrahima Kaba nasceu na Guiné Conacri. Cedo ficou órfão de pai, perdendo mais tarde a sua mãe, apanhada na epidemia do Ébola. Fugindo de um mais que certo futuro de miséria, decide com um amigo, tentar a sua sorte na Europa. Começa então uma longa e dolorosa epopeia que os leva a atravessar o Mali, a Nigéria e a Líbia. «Foram semanas de sofrimento» conta Ibrahima, «atravessámos o deserto numa pick-up, quando as pessoas caíam o motorista não parava. Muitas pessoas perderam a vida». Na Líbia, o seu companheiro de viagem é atingido num braço por uma bala. Chegados à costa do Mediterrâneo, conseguem, através de um passador, embarcar numa frágil embarcação. Dois dias depois atinge a costa de Itália onde perde o rasto do seu amigo e decide prosseguir caminho até Marselha onde chega finalmente, em Setembro de 2016, completando uma viagem de meses onde enfrentou a fome, a sede e a guerra.
30 Quinta-feira Mar 2017
Posted Arouca, Miguel Viegas, PCP, Política, Tadeu Saavedra
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X ASSEMBLEIA DA ORGANIZAÇÃO REGIONAL DE AVEIRO DO PCP
“Com os trabalhadores e o povo, mais PCP, melhor futuro”
Camaradas,
Trazemos a esta Assembleia Regional três apontamentos, um sobre a nossa organização de Arouca, outro sobre o trabalho realizado e o que perspectivamos realizar, e um último sobre uma matéria que esteve, esta semana, na ordem do dia, os incêndios.
Somos uma pequena organização, vinte e dois camaradas, tendo em conta o falecimento, há pouco mais de um mês, de um camarada, o “João do Registo”, que aqui aproveitamos para homenagear. Dos vinte e dois apenas metade tem militância activa e condicionada pelos problemas migratórios. Temos um organismo em funcionamento, a Comissão Concelhia, existem dificuldades no recrutamento e na elevação da militância dos recrutados.
Mas estes problemas não nos fizeram, nem vão fazer, desistir. Levámos já quinze anos de actividade regular continuada. Temos um núcleo de amigos da CDU que participa connosco em diversas iniciativas locais e regionais, publicamos regularmente textos na comunicação social local, participamos nas assembleias municipais no período destinado aos munícipes, somos considerados como força política séria e com opinião.