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CDU Arouca

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Category Archives: Miguel Viegas

O capitalismo «verde» e a biomassa – Miguel Viegas

05 Quarta-feira Out 2022

Posted by cduarouca in Ambiente e Recursos Naturais, Floresta, Miguel Viegas

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Floresta

A pressão sobre a floresta não é de agora, mas a corrida às energias renováveis altamente subsidiadas, acelerada recentemente com a guerra na Ucrânia, está a criar uma situação insustentável em Portugal.

Créditos/ rtp.pt/madeira

Afloresta representa um recurso com um potencial estratégico para Portugal. Em muitos territórios, a floresta, desde que bem gerida, pode representar a única atividade rentável e capaz de estancar a hemorragia social, económica e demográfica. O bom aproveitamento da biomassa excedentária da floresta deveria ser a pedra basilar de todo o sistema, contribuindo para a prevenção dos incêndios, a produção de energia renovável e a criação de valor na fileira florestal. Contudo, a corrida às energias renováveis altamente subsidiadas, acelerada recentemente com a guerra na Ucrânia, está a criar uma situação insustentável em Portugal. Se nada for feito, o nosso País corre o risco de ficar sem floresta, sem energia renovável e com dezenas de unidades industriais do setor paradas por falta de matéria-prima.A pressão sobre a nossa floresta não é de agora. Assim que começaram a subsidiar a energia renovável, as grandes multinacionais da energia começaram a reconverter as suas centrais a carvão para biomassa. A Europa começou a importar do mundo inteiro quantidades industriais, sendo hoje o maior consumidor e importador mundial de pellets. Uma Europa «limpa», mas à custa de países terceiros e com os grandes grupos económicos da sustentabilidade a ganhar fortunas. Entre os maiores beneficiários deste banquete, encontramos as grandes multinacionais da energia como a Orsted ou a Drax, entre outras.

Em Portugal, estima-se que a produção de pellets em 2021 tenha atingido as 815 mil toneladas, 60% das quais foram exportadas para o Reino Unido, Países Baixos e Dinamarca para serem queimadas em centrais de produção elétrica. Esta procura desenfreada de biomassa agravou-se com as sanções à Rússia, um dos grandes produtores e fornecedores de pellets para a Europa.

A pressão na biomassa florestal, que já era enorme, tornou-se insustentável, colocando em risco a floresta (sobretudo a floresta de pinho) e todas as indústrias associadas, incluindo as centrais de biomassa. São várias as associações que têm denunciado a queima de troncos de madeira, apesar de a legislação limitar a biomassa aos sobrantes da floresta ou resíduos industriais1. O Centro PINUS considera preocupante que o setor energético tenha representado 27% do consumo de pinho, com graves implicações para a sustentabilidade da fileira e a competitividade do País, obrigando à importação de madeira.

O Governo português não pode ignorar esta situação por muito mais tempo, acreditando que as leis do mercado irão resolver o problema. Hoje, as milhares de famílias que investiram em sistemas de aquecimento a partir de biomassa são confrontadas com uma subida de preço dos pellets de 300% (sim, o triplo!). Empresas francesas estão neste momento a oferecer 1200 euros por tonelada de pellets.

Ao nível da floresta, à falta de resíduos florestais, arrancam-se árvores inteiras para satisfazer lucros imediatos da indústria exportadora de pellets, cuja capacidade de produção está ainda longe do seu limite. Vivemos um período de exceção que exige medidas excecionais. Ao Governo português, exige-se que intervenha hoje nesta situação, fiscalizando a indústria e limitando a saída de biomassa, protegendo a fileira florestal, os consumidores e o nosso meio ambiente. Aos portugueses, dizemos mais uma vez que o capitalismo não é nem nunca foi verde. O controlo público do setor energético emerge mais uma vez como uma condição indispensável para uma transição justa e ao serviço das populações e do meio ambiente.

1 Ver https://forestdefenders.eu/wp-content/uploads/2022/04/FDA-Future-on-Fire….

O autor escreve ao abrigo do Acordo Ortográfico de 1990 (AO90)

“AbrilAbril”, 1 de Outubro de 2022

Agricultura biológica em Portugal: mais apoios para os grandes! – Miguel Viegas

18 Quinta-feira Ago 2022

Posted by cduarouca in Agricultura, Ambiente, Miguel Viegas

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Agricultura, Ambiente

Desta aplicação excêntrica dos regulamentos da PAC decorrem duas consequências: uma polarização ainda maior dos apoios da PAC nas grandes explorações do Alentejo e Ribatejo; um enorme desperdício de fundos.

/ vidarural.pt

De forma cada vez mais clara começam a esboçar-se os limites da produção intensiva que domina a paisagem agrícola dos países desenvolvidos desde a Segunda Guerra Mundial e que moldou a Política Agrícola Comum (PAC). Infelizmente, o debate sobres os caminhos alternativos tem ficado em muitos casos refém de uma falsa dicotomia entre produção convencional versus biológica. Esta visão redutora omite a questão decisiva relacionada com o domínio progressivo das relações capitalistas no setor agrícola português, confirmado pelo desaparecimento de centenas de milhares de pequenas explorações, pela intensificação da produção e por uma crescente subordinação do setor aos grandes grupos monopolistas a montante (adubos, sementes, fitossanitários entre outros) e a jusante (indústria agroalimentar e grande distribuição). Ao mesmo tempo, ao limitar a discussão entre produção biológica e convencional, o grande capital agrário ganha sempre, pela forma como conseguiu alinhar os apoios públicos à produção biológica com os seus interesses.

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O governo PS e a farsa dos cereais – Miguel Viegas

27 Quarta-feira Jul 2022

Posted by cduarouca in Agricultura, Governo, Miguel Viegas

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Agricultura

Quanto ao Plano Estratégico de Portugal para a Política Agrícola Comum, é sem surpresa que vemos mais uma oportunidade perdida para o País poder caminhar para a sua soberania alimentar.

Créditos/ Rádio Voz da Planície

De acordo com informação avançada pelo Instituto Nacional de Estatística, o ano de 2022 será o pior dos últimos 100 anos em produção de trigo. Isto quer dizer que a situação já de si catastrófica de Portugal em matéria de dependência externa irá piorar ainda mais. Revela-se assim o completo fracasso da Estratégia Nacional para a Promoção da Produção de Cereais lançada pelo Governo em 2018. Quanto ao Plano Estratégico de Portugal para a Política Agrícola Comum, que será apresentado dia 27 de julho pela ministra da Agricultura, é sem surpresa que vemos mais uma oportunidade perdida para Portugal poder caminhar para a sua soberania alimentar.

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Aveiro precisa de uma voz de combate, empenhada na defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo do distrito

04 Sexta-feira Out 2019

Posted by cduarouca in Arouca, Aveiro, Francisco Gonçalves, Legislativas 2019, Miguel Viegas, PCP, PEV

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Avançar é preciso! Andar para trás não., Jerónimo de Sousa, mais força à CDU em Aveiro

Intervenção de Jerónimo de Sousa no Comício em Aveiro – 30 de Setembro

Arruada da CDU na Feira das Colheitas – momentos

03 Quinta-feira Out 2019

Posted by cduarouca in CDU Arouca, Francisco Gonçalves, Legislativas 2019, Miguel Viegas, PCP, PEV

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feira das colheitas 2019

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Apoiantes da CDU – Arouca

02 Quarta-feira Out 2019

Posted by cduarouca in Francisco Gonçalves, Legislativas 2019, Miguel Viegas, PCP, PEV

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a CDU avança com toda a confiança!

APELO AO VOTO

01 Terça-feira Out 2019

Posted by cduarouca in Arouca, Aveiro, CDU Arouca, Francisco Gonçalves, Legislativas 2019, Miguel Viegas, PCP, PEV

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NO DIA 6 DE OUTUBRO VOTE CDU!

A solução política dos últimos quatro anos demonstrou que, afinal, era possível melhorar os rendimentos e condições de vida do nosso povo, melhorias insuficientes, mas melhorias: no salário mínimo e nas pensões; no descongelamento das carreiras e no alívio fiscal no IRS; nos passes sociais e nos manuais escolares gratuitos.

Mas isto só foi possível porque o PS não teve condições para sozinho governar com “mãos livres”. O PCP, logo na noite eleitoral, abriu esta possibilidade de solução, e os deputados do PCP e PEV, ao longo da legislatura, aproveitaram ao máximo o que ela permitia.

E só não foi possível ir mais além porque os compromissos do PS com o Capital e com a União Europeia não permitiram. São disso exemplo as alterações à legislação laboral e a obsessão pelo défice zero.

É esta obsessão pelo défice zero, e agora pela redução da dívida pública sem a renegociar, que desviam fundos tão necessários ao investimento público e ao reforço dos serviços públicos (por exemplo a contratação de pessoal na saúde). Sem investimento público continuaremos à espera da conclusão da Variante e que uma nova vaga de incêndios consuma uma floresta em crescimento desordenado, qual barril de pólvora.

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Todos iguais?

01 Terça-feira Out 2019

Posted by cduarouca in Arouca, Aveiro, Francisco Gonçalves, Legislativas 2019, Miguel Viegas, PCP, PEV, Política

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serão mesmo???

CDU na Feira das Colheitas

01 Terça-feira Out 2019

Posted by cduarouca in Arouca, Aveiro, Comunicados - Arouca, Francisco Gonçalves, Legislativas 2019, Miguel Viegas, PCP, PEV

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feira das colheitas 2019

Miguel Viegas (PCP), Lara Pinho (PCP) e Francisco Gonçalves (PCP)

No crepúsculo do sábado das Colheitas, a candidatura da CDU às Eleições Legislativas do próximo dia 6 de Outubro visitou a Feira das Colheitas. Uma delegação que integrava o cabeça de lista ao círculo eleitoral de Aveiro (que elege 16 deputados) e os dois candidatos de Arouca, Lara Pinho, filha da terra e enfermeira em Aveiro e Francisco Gonçalves, professor do Agrupamento de Escolas de Arouca.

A Feira das Colheitas, criada por altura da carestia da II Guerra Mundial com o propósito de desenvolver a produção agrícola no concelho, teve, de facto, esse papel durante várias décadas. Hoje, apesar de ligada a esse imaginário, com o abandono da agricultura e da floresta, estimulado por décadas de políticas públicas de desprezo pela produção nacional, o mundo rural e as populações do interior, é ainda um espaço onde se pode encontrar uma amostra do que resta da agricultura local.

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Arruada na Feira das Colheitas – Arouca

30 Segunda-feira Set 2019

Posted by cduarouca in Arouca, Aveiro, Francisco Gonçalves, Legislativas 2019, Miguel Viegas, PCP, PEV

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feira das colheitas 2019

Miguel Viegas – Candidato da CDU pelo círculo eleitoral de Aveiro, Professor Universitário e Médico Veterinário.

“Arruada na Feira das Colheitas – Arouca” – 28 de Setembro

 

Arruada em Arouca com Miguel Viegas

24 Terça-feira Set 2019

Posted by cduarouca in Arouca, CDU Arouca, Francisco Gonçalves, Legislativas 2019, Miguel Viegas, PCP, PEV

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feira das colheitas 2019

Mais força à CDU em Aveiro é o que é preciso! #14 “Solidários com os Bombeiros”

22 Domingo Set 2019

Posted by cduarouca in Agricultura, Ambiente, Aveiro, Legislativas 2019, Miguel Viegas

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Miguel Viegas – Professor Universitário, Médico Veterinário e 1º Candidato da CDU pelo círculo eleitoral de Aveiro.

“Solidários com os Bombeiros” – 13 de Setembro

CDU exige combate ao desemprego jovem e à precariedade

19 Quinta-feira Set 2019

Posted by cduarouca in CDU Arouca, Juventude, Legislativas 2019, Miguel Viegas, PCP, PEV, Sociedade, Trabalhadores

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Miguel Viegas e Ana Valente, candidatos da CDU às próximas eleições legislativas estiveram reunidos com a direcção da União dos Sindicatos de Aveiro. De acordo com os dados oficiais, a taxa de desemprego jovem do distrito de Aveiro está nos 36%, e, ao contrário do que afirma o governo, a precariedade é a regra que afecta a esmagadora maioria dos trabalhadores jovens. A CDU não se conforme com este modelo assente nos baixos salários e na precariedade, como se fosse este o elemento determinante para dar competitividade às empresas. A valorização dos salários com a elevação do salário mínimo para 850 euros e a criação de um plano de combate nacional contra os vínculos precários são premissas fundamentais para romper com este modelo.

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Mais força à CDU em Aveiro é o que é preciso! #13 – “A Floresta e os Incêndios”

18 Quarta-feira Set 2019

Posted by cduarouca in Agricultura, Ambiente, Arouca, Aveiro, CDU Arouca, Francisco Gonçalves, Legislativas 2019, Miguel Viegas, PCP, PEV

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Mais força à CDU em Aveiro é o que é preciso! #11 – “Balanço de pré-campanha”

12 Quinta-feira Set 2019

Posted by cduarouca in Arouca, Aveiro, CDU Arouca, Legislativas 2019, Miguel Viegas, PCP, PEV, Política

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Miguel Viegas – Professor Universitário, Médico Veterinário e 1º Candidato da CDU pelo círculo eleitoral de Aveiro.

CDU organiza sessão em defesa do Serviço Nacional de Saúde

08 Domingo Set 2019

Posted by cduarouca in Legislativas 2019, Miguel Viegas, PCP, Política, Portugal, Saúde

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A CDU organizou em Fiães, concelho de Santa Maria da Feira uma sessão dedicada à defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Na mesa da sessão estiveram presentes Ana Valente e Miguel Viegas, candidatos da CDU às próximas eleições legislativas, Manuel Silva mandatária da CDU, Manuel Lima Bastos, conhecido advogado e escritor, antigo dirigente do MDP-CDE e Manuel Strecht Monteiro, medico e ex-deputado do PS, com larga experiência ao serviço do SNS.

O SNS, criado no alvor da revolução de Abril representa uma das maiores conquistas da revolução. Cotado com um dos melhores do mundo, foi responsável pela subida de um conjunto de indicadores de saúde que testemunha bem a entrega dos milhares de profissionais que deram e dão o melhor de si, em prol da qualidade e universalidade do serviço. A CDU defende um SNS público universal e gratuito. Sem rejeitar o carácter supletivo da prestação privada, seja ela social ou cooperativa, todas as intervenções durante a sessão, convergiram na necessidade de garantir o papel central do Estado na prestação de cuidados de saúde. Esta centralidade ficou consagrada na nova Lei de Bases da Saúde recentemente aprovada com o contributo decisivo dos deputados do PCP. De destacar igualmente as intervenções das várias comissões de utentes que ali se fizeram representar, vindas de Espinho, Ovar, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Estarreja e Aveiro. A luta das populações foi determinante para evitar o encerramento de muitas unidades de saúde e exigir a atribuição de mais recursos humanos onde eram necessários. Tal como o programa da CDU defende, o envolvimento dos utentes e suas associações é fundamental na gestão do SNS.

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Mais força à CDU em Aveiro é o que é preciso! #10 – “Apresentação dos candidatos”

06 Sexta-feira Set 2019

Posted by cduarouca in Arouca, Aveiro, CDU Arouca, Francisco Gonçalves, Legislativas 2019, Miguel Viegas, PCP, PEV, Uncategorized

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Mais força à CDU em Aveiro é o que é preciso! – #3 “A Agricultura”

10 Sábado Ago 2019

Posted by cduarouca in Agricultura, Aveiro, Legislativas 2019, Miguel Viegas, Sociedade

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Miguel Viegas – Professor Universitário, Médico Veterinário e Candidato da CDU pelo círculo eleitoral de Aveiro.

Sessão Pública na Feira com candidatos da CDU

17 Quarta-feira Jul 2019

Posted by cduarouca in Ambiente, Aveiro, Francisco Gonçalves, Legislativas 2019, Miguel Viegas, PCP, PEV

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aparece e traz um amigo também!

 

Sessão Pública sobre Floresta e Incêndios

16 Terça-feira Jul 2019

Posted by cduarouca in 2º Caderno Temático PCP Arouca - Desenvolvimento/Ambiente/ Recursos Naturais, Arouca, Aveiro, Francisco Gonçalves, Legislativas 2019, Miguel Viegas, PCP, PEV

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Realizou-se no passado sábado, dia 13 de Julho de 2019, em Arouca, na Praça Brandão de Vasconcelos, entre as 18h00 e as 19h30, uma Sessão Pública sobre Floresta e Incêndios, a qual contou com Francisco Gonçalves, da coordenação concelhia da CDU e candidato, por Aveiro, às Eleições Legislativas de 6 de Outubro e Miguel Viegas, cabeça de lista da CDU à Assembleia da República, pelo círculo eleitoral de Aveiro e que foi deputado pelo PCP no Parlamento Europeu, entre 2014 e 2019.

A sessão serviu para apresentar o olhar da CDU sobre esta temática tão importante para os concelhos do interior, como Arouca, e para anotar as preocupações e propostas dos presentes. Miguel Viegas, que foi durante vinte anos veterinário e, actualmente é professor (economia) na Universidade de Aveiro, começou por referir que uma intervenção na floresta tem que atender à sua realidade ao nível da propriedade, que é na ordem dos milhões de parcelas, no caso da região norte, pelo que o seu cadastro tem que ser o ponto de partida.

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Dez primeiros candidatos da CDU por Aveiro e Mandatária distrital

15 Segunda-feira Jul 2019

Posted by cduarouca in Aveiro, CDU Arouca, Francisco Gonçalves, Miguel Viegas, PCP, PEV, Política

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1º - Miguel Viegas, 50 anos, é doutorado em economia. É professor na Universidade de Aveiro. É também médico veterinário, tendo exercido na região durante 19 anos. É mestre em Planeamento Regional e Urbano. Exerceu um mandato de cinco anos no Parlamento Europeu. Foi fundador e dirigente do Clube de Canoagem de Ovar e tem vários títulos nacionais em remo e regionais em canoagem. Foi dirigente da Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina Veterinária. Foi deputado municipal em Ovar. Participou em diversos movimentos de defesa dos serviços públicos. Foi dirigente do Sindicato dos Professores da Região Centro. É membro da Direcção Regional de Aveiro do PCP.
1º – Miguel Viegas, 50 anos, é doutorado em economia. É professor na Universidade de Aveiro. É também médico veterinário, tendo exercido na região durante 19 anos. É mestre em Planeamento Regional e Urbano. Exerceu um mandato de cinco anos no Parlamento Europeu. Foi fundador e dirigente do Clube de Canoagem de Ovar e tem vários títulos nacionais em remo e regionais em canoagem. Foi dirigente da Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina Veterinária. Foi deputado municipal em Ovar. Participou em diversos movimentos de defesa dos serviços públicos. Foi dirigente do Sindicato dos Professores da Região Centro. É membro da Direcção Regional de Aveiro do PCP.
2º - Ana Valente, 28 anos, bióloga, investigadora na Universidade de Aveiro. Dirigente da Associação de bolseiros de investigação científica. Foi membro Direcção Nacional da JCP. É membro da Comissão Concelhia de Aveiro e da Direcção Regional de Aveiro do PCP.
2º – Ana Valente, 28 anos, bióloga, investigadora na Universidade de Aveiro. Dirigente da Associação de bolseiros de investigação científica. Foi membro Direcção Nacional da JCP. É membro da Comissão Concelhia de Aveiro e da Direcção Regional de Aveiro do PCP.
3º - Adelino Nunes, 57 anos, operário metalúrgico. Coordenador da União de Sindicatos de Aveiro. Membro da Comissão executiva da CGTP. Presidente da Assembleia Geral do Site Centro Norte. Membro da Direcção Regional de Aveiro do PCP e do seu executivo.
3º – Adelino Nunes, 57 anos, operário metalúrgico. Coordenador da União de Sindicatos de Aveiro. Membro da Comissão executiva da CGTP. Presidente da Assembleia Geral do Site Centro Norte. Membro da Direcção Regional de Aveiro do PCP e do seu executivo.
4º - Isabel Gomes, 41 anos, psicóloga, doutorada em Psicologia pela Universidade do Porto. Atualmente trabalha na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação dessa mesma Universidade. Em Março de 2019 foi eleita para a Direcção da Associação de Bolseiros de Investigação Científica e faz atualmente parte da Comissão de requerentes ao PREVPAP da Universidade do Porto. É Conselheira Nacional dos Verdes desde 2011.
4º – Isabel Gomes, 41 anos, psicóloga, doutorada em Psicologia pela Universidade do Porto. Atualmente trabalha na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação dessa mesma Universidade. Em Março de 2019 foi eleita para a Direcção da Associação de Bolseiros de Investigação Científica e faz atualmente parte da Comissão de requerentes ao PREVPAP da Universidade do Porto. É Conselheira Nacional dos Verdes desde 2011.
5º - Francisco Gonçalves, 48 anos, Professor do Agrupamento de Escolas de Arouca, membro da Comissão Executiva do Sindicato dos Professores do Norte, do Conselho Nacional da FENPROF e da Comissão Executiva da União de Sindicatos de Aveiro. Membro da Comissão Concelhia de Arouca, da Direcção Regional de Aveiro do PCP e do seu executivo.
5º – Francisco Gonçalves, 48 anos, Professor do Agrupamento de Escolas de Arouca, membro da Comissão Executiva do Sindicato dos Professores do Norte, do Conselho Nacional da FENPROF e da Comissão Executiva da União de Sindicatos de Aveiro. Membro da Comissão Concelhia de Arouca, da Direcção Regional de Aveiro do PCP e do seu executivo.
6º - Fausto Neves, 62 anos. Pianista, professor universitário, investigador. Maestro do Coro “Amigos da Música”. Membro da Comissão Concelhia de Espinho, assim como da Direcção Regional de Aveiro do PCP e do seu executivo.
6º – Fausto Neves, 62 anos. Pianista, professor universitário, investigador. Maestro do Coro “Amigos da Música”. Membro da Comissão Concelhia de Espinho, assim como da Direcção Regional de Aveiro do PCP e do seu executivo.
7º - Juliana Silva, 32 anos. Educadora de infância no Centro Social da Habitovar. Membro da Comissão Concelhia de Ovar do PCP.
7º – Juliana Silva, 32 anos. Educadora de infância no Centro Social da Habitovar. Membro da Comissão Concelhia de Ovar do PCP.
8º - Bruno Rafael Correia, 35 anos. Operário metalúrgico. Membro da Associação de Pais da Escola do 1º Ciclo da Ganha de Aquém. Dirigente do Site Centro Norte. Membro da Comissão de Trabalhadores da Renault Cacia. Membro da Direcção Regional de Aveiro do PCP.
8º – Bruno Rafael Correia, 35 anos. Operário metalúrgico. Membro da Associação de Pais da Escola do 1º Ciclo da Ganha de Aquém. Dirigente do Site Centro Norte. Membro da Comissão de Trabalhadores da Renault Cacia. Membro da Direcção Regional de Aveiro do PCP.
9º - Cláudia Pereira, 42 anos. Operadora de posto de abastecimento. Coordenadora regional da Beira Litoral do CESP. Membro da Comissão Concelhia de Aveiro e da Direcção Regional de Aveiro do PCP.
9º – Cláudia Pereira, 42 anos. Operadora de posto de abastecimento. Coordenadora regional da Beira Litoral do CESP. Membro da Comissão Concelhia de Aveiro e da Direcção Regional de Aveiro do PCP.
10º - Fátima Guimarães, 67 anos. Professora aposentada. Dirigente do sindicato de Professores do Norte. Presidente da Associação de Atividades de Tempos Livres "Gente Miúda". Foi membro do conselho nacional da CGTP. Foi membro da Assembleia Municipal de S. João da Madeira e primeira candidata à Câmara Municipal pela CDU. Pertence ao Movimento Erradicar a Pobreza. É membro da comissão concelhia de S. João da Madeira, da Direção da Organização Regional de Aveiro do PCP e do seu executivo.
10º – Fátima Guimarães, 67 anos. Professora aposentada. Dirigente do sindicato de Professores do Norte. Presidente da Associação de Atividades de Tempos Livres “Gente Miúda”. Foi membro do conselho nacional da CGTP. Foi membro da Assembleia Municipal de S. João da Madeira e primeira candidata à Câmara Municipal pela CDU. Pertence ao Movimento Erradicar a Pobreza. É membro da comissão concelhia de S. João da Madeira, da Direção da Organização Regional de Aveiro do PCP e do seu executivo.
Mandatária distrital - Manuela Silva, 71 anos. Professora aposentada. Membro da Direcção Nacional do Movimento Democrático das Mulheres e co-autora de estudos sobre as mulheres, a violência doméstica, a violência no namoro e a paz. É Presidente da Assembleia Geral do Sindicato dos Professores do Norte. Foi membro do Conselho Nacional da Fenprof. Eleita na Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira, durante doze anos, foi a primeira mulher eleita, naquele concelho, em 1976. Foi primeira candidata pelo círculo de Aveiro nas eleições legislativas de 1995. Foi fundadora da Comissão Utentes da Água e Saneamento de Santa Maria da Feira. Foi membro fundador do Coral de Letras da Universidade do Porto, em 1966, e activista dos Grupos de Estudo dos Professores do Ensino Secundário. É membro da Direcção Regional de Aveiro do PCP
Mandatária distrital – Manuela Silva, 71 anos. Professora aposentada. Membro da Direcção Nacional do Movimento Democrático das Mulheres e co-autora de estudos sobre as mulheres, a violência doméstica, a violência no namoro e a paz. É Presidente da Assembleia Geral do Sindicato dos Professores do Norte. Foi membro do Conselho Nacional da Fenprof. Eleita na Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira, durante doze anos, foi a primeira mulher eleita, naquele concelho, em 1976. Foi primeira candidata pelo círculo de Aveiro nas eleições legislativas de 1995. Foi fundadora da Comissão Utentes da Água e Saneamento de Santa Maria da Feira. Foi membro fundador do Coral de Letras da Universidade do Porto, em 1966, e activista dos Grupos de Estudo dos Professores do Ensino Secundário. É membro da Direcção Regional de Aveiro do PCP

A CDU tem provas dadas em Aveiro

14 Domingo Jul 2019

Posted by cduarouca in Aveiro, CDU Arouca, Miguel Viegas, PCP

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O primeiro candidato da CDU do círculo eleitoral de Aveiro, Miguel Viegas, foi apresentado no dia 6 deste mês, numa iniciativa realizada em Estarreja que contou com a presença de duas centenas de apoiantes.

O candidato, antigo deputado no Parlamento Europeu (PE), veterinário, professor universitário e dirigente sindical, foi a escolha da CDU para Aveiro. «O nosso distrito é um exemplo acabado daquilo que foram décadas de política de direita aplicadas no nosso país», lamentou Miguel Viegas, para quem o distrito sofreu não só às mãos do desinvestimento, mas também pelas políticas europeias que amarram o aparelho produtivo nacional.

No distrito é já muito o trabalho realizado pela coligação. No panorama do PE, Miguel Viegas salientou a valorização da produção local, com a denominação de origem dos ovos moles e o mesmo processo já em curso para o leitão da Bairrada. O mesmo aplicou ao vinho da Bairrada: «é necessário defender e projectar as castas locais».

O candidato referiu também as intervenções realizadas junto das empresas, como é o caso da Órbita, uma emblemática empresa de bicicletas, e na área da saúde, como no Hospital de Espinho.

A CDU tem de facto provas dadas no distrito de Aveiro, mas é preciso ir mais longe. Pelo direito à mobilidade, com a valorização da Linha do Vale e Vouga e na implementação de um passe social para os que fazem o trajecto pendular entre Aveiro e Porto. É preciso avançar na revitalização do tecido industrial «com propostas pensadas e não com propostas abstractas caídas do céu». Com «propostas que se baseiam na realidade e na intervenção local do Partido, que é colossal».

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Miguel Viegas – Primeiro candidato da CDU pelo círculo de Aveiro

10 Segunda-feira Jun 2019

Posted by cduarouca in Arouca, Aveiro, Legislativas 2019, Miguel Viegas, PCP, PEV, Política, Sociedade

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Avançar é preciso!

A CDU vai para estas eleições para avançar, para alargar a influência nos círculos eleitorais em que elege e para disputar a eleição de deputados em círculos eleitorais onde não tem elegido deputados.

Jerónimo de Sousa, Francisco Lopes, Carla Cruz, Miguel Viegas e Rita Rato vão encabeçar, respectivamente, as listas da Coligação PCP-PEV nos círculos eleitorais de Lisboa, Setúbal, Braga, Aveiro e Europa.

Miguel Viegas
Primeiro candidato da CDU pelo círculo de Aveiro
————
49 Anos
Professor Universitário
Licenciado em Medicina Veterinária e Doutorado em Economia. Mestre em Planeamento Regional e Urbano.
Exerceu a profissão de médico veterinário entre 1993 e 2011.
Em 2008 ingressou na carreira académica como docente do Departamento de Economia e Gestão Industrial da Universidade de Aveiro.
É fundador e dirigente do Clube de Canoagem de Ovar.
Foi dirigente da Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina Veterinária.
Foi eleito na Assembleia Municipal de Ovar.
Foi deputado no Parlamento Europeu no mandato 2014/2019.
Participou em diversos movimentos de defesa dos serviços públicos.
Integra a Direcção do Sindicato dos Professores da Região Centro.
É membro da Direcção Regional de Aveiro do PCP.

A lei do mercado ao serviço do mais forte! – Miguel Viegas

21 Domingo Abr 2019

Posted by cduarouca in Agricultura, Arouca, Europa, Miguel Viegas, Parlamento Europeu, Política, Sociedade

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mundo rural, PAC, produção de leite

De acordo com os números do Observatório Europeu do Leite, na União Europeia o preço médio pago ao produtor por cada quilo de leite é de 35 cêntimos. Em Portugal, este preço é apenas de 31 cêntimos. E como se ainda não bastasse, os nossos produtores estão a sofrer uma penalização de 4 cêntimos imposta pela indústria por cada quilo de leite produzido em excesso face aos valores contratados. A União Europeia acabou com as quotas leiteiras em 2015, liberalizando a produção. Os produtores portugueses investiram em tecnologia e genética para manterem a dita “competitividade”. E agora, que procuram rentabilizar os seus investimentos e cobrir os seus encargos fixos, são penalizados com multas avultadas sobre a sua produção considerada excedentária quando, na prática, Portugal tem vindo a diminuir a sua produção leiteira. Como mais uma vez se prova com este exemplo, as leis do mercado servem sobretudo os mais fortes!

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Quanto custa a liberalização da PAC? – Miguel Viegas

20 Quarta-feira Fev 2019

Posted by cduarouca in Agricultura, Arouca, Miguel Viegas, Parlamento Europeu, PCP, Política, Portugal, UE

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A natureza capitalista da União Europeia determina que a lógica neoliberal deve prevalecer em todos os domínios da esfera social e económica. Em nome da superior eficiência dos mercados, a Política Agrícola Comum (PAC) foi sendo sucessivamente liberalizada, confiando que o mecanismo de preços iria igualar a oferta à procura sem ser necessário qualquer ajuda externa. Lérias!

O fim das quotas leiteiras exemplifica na perfeição as consequências desta liberalização: afundamento dos preços pagos ao produtor, concentração da produção no centro da Europa à custa da periferia e centenas de milhões de euros gastos pela União Europeia através dos mecanismos de intervenção.

O regime das quotas leiteiras salvaguardava a cada país um nível de produção e impedia simultaneamente um excesso de produção ao nível europeu. O fim das quotas leiteiras em 2015 precipitou uma enorme crise de sobreprodução com afundamento do preço do leite e encerramento de milhares de explorações. Perante as inúmeras manifestações dos produtores, a Comissão Europeia apresentou em Agosto de 2016 um pacote de ajudas de 500 milhões de euros, parte do qual destinado a subsidiar o abandono total ou parcial da produção. Ao mesmo tempo, através do mecanismo de intervenção, teve de comprar e secar a quantidade astronómica de três milhões de toneladas de leite para tentar mitigar o excesso de produção.

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Cuidado com esta sigla: «NPL» – Miguel Viegas

02 Sábado Fev 2019

Posted by cduarouca in Miguel Viegas, Parlamento Europeu, PCP, Política, UE

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O crédito malparado, pomposamente intitulado de «exposições de mau desempenho» ou «non-performing loans» (NPL) resulta da combinação entre a financeirização da economia, a irresponsabilidade dos bancos na concessão de crédito e a recessão económica.

Mais de uma década após a eclosão da crise financeira de 2008, os balanços dos bancos continuam cheios destes«produtos tóxicos», ou seja, de empréstimos vencidos com fraca possibilidade de serem reembolsados. Sempre muito preocupada com a «saúde sistema financeiro», a União Europeia pretende obrigar os bancos a vender ao desbarato estes créditos. Neste momento, uma parte significativa deste crédito malparado já está nas mãos de fundos de investimento especializados na recuperação de créditos que não deixarão, no curto prazo, de cair em cima daqueles que, por infelicidade, deixaram de ter condições para poder pagar as suas dívidas. Não é por acaso que estes fundos são apelidados de «fundos abutres».

Na terminologia da União Europeia, o crédito é considerado malparado (ou NPL) quando o incumprimento ultrapassa os 90 dias. O crédito malparado aumenta com as crises económicas e pode mesmo explodir quando temos um sistema bancário concorrencial que não hesita em correr riscos acima do razoável para ganhar mercado. Em Portugal, as políticas do pacto de agressão provocaram uma recessão sem paralelo na nossa história recente, seja pela sua amplitude, seja pela sua duração. Milhares de trabalhadores perderam os seus empregos. Milhares de empresas faliram. Não é por acaso que os países intervencionados pela troika são aqueles que apresentam maiores níveis de crédito malparado. Em Portugal, estes NPL representam cerca de 12% do activos dos bancos, qualquer coisa como 30 mil milhões de euros.

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20 anos do euro – Miguel Viegas

08 Terça-feira Jan 2019

Posted by cduarouca in Euro, Miguel Viegas, Política, Portugal, Sociedade, UE

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Assinala-se neste momento 20 anos sobre a criação do euro. A moeda única foi apresentada na altura como o instrumento fundamental que iria acelerar a convergência social e territorial dentro da União Europeia. A realidade das últimas duas décadas demonstra que o euro, longe de cumprir com as expectativas, promoveu a divergência social e económica, convertendo-se num instrumento de domínio que impôs aos Estados nacionais as receitas neoliberais prescritas pela União Europeia. Neste sentido, a libertação dos constrangimentos que decorrem da presença de Portugal na União Económica e Monetária é hoje mais do que nunca indissociável do nosso projecto de uma política patriótica de esquerda.

No dia 1 de Janeiro de 1999, 11 países que integram a União Europeia, entre os quais Portugal, resolveram fixar as suas taxas de câmbio, lançando uma nova moeda: o euro. Este começou por ser uma moeda electrónica utilizada nos mercados financeiros. As notas e moedas do euro entraram em circulação três anos depois. A criação do euro foi um desastre para a nossa economia. Ao delegar a política monetária no Banco Central Europeu, cedo se percebeu que este iria defender sobretudo os interesses da Alemanha promovendo um euro forte que minou a competitividade das nossas exportações. A rigidez cambial alimentou o nosso défice externo. Por fim, as regras do Pacto de Estabilidade, reforçadas mais tarde com o «six pack», o «two pack» e o Tratado orçamental, colocaram a nossa política orçamental ao serviço da moeda única congelando o nosso crescimento económico.

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Capacidade orçamental da zona euro – Miguel Viegas

17 Sábado Nov 2018

Posted by cduarouca in Europa, Miguel Viegas, UE

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Miguel Viegas – Deputado do PCP no Parlamento Europeu.

Está neste momento em discussão a proposta da Comissão Europeia de criação de uma capacidade orçamental da zona euro, alegadamente destinada a combater os choques assimétricos. Apresentada como a cereja que falta no topo da União Económica e Monetária (UEM), esta proposta representa, como iremos ver, mais uma peça do euro e da governação económica que irá cercear ainda mais a política orçamental dos estados membros.

Há muito que o carácter incompleto da integração europeia e, em particular, do euro foi escolhido como premissa central para justificar os fracassos da União Europeia e induzir a necessidade de reformas. Assim, o Relatório dos Cinco Presidentes intitulado «Concluir a União Económica e Monetária Europeia», de 22 de Junho de 2015, e o documento de reflexão da Comissão sobre o aprofundamento da União Económica e Monetária, de 31 de Maio de 2017, apontam ambos, entre outras medidas, para a criação de uma capacidade orçamental da zona euro visando «ajudar» os Estados-membros em crise e presos na «armadilha do euro» que os obriga a cortar na despesa pública agregada quando deviam fazer precisamente o contrário. Três palavras-chave ajudam-nos a entender melhor o verdadeiro alcance desta «ajuda».

Elegibilidade: o apoio deste instrumento depende do «cumprimento pelo Estado-membro envolvido de rigorosos critérios de elegibilidade, baseados no cumprimento das decisões e recomendações no âmbito do quadro de supervisão orçamental e macroeconómica». Ou seja, isto é só para alunos bem comportados que respeitam todas as ordens superiores da Comissão Europeia e dos seus eurocratas.

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Deputado do PCP no PE, Miguel Viegas, participa em debate em Arouca

13 Sábado Maio 2017

Posted by cduarouca in Arouca, Educação, Miguel Viegas, Parlamento Europeu

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Miguel Viegas, deputado do PCP no Parlamento Europeu, esteve hoje em Arouca a participar num debate na Escola Secundaria local. Este debate insere-se numa semana temática promovida pelo Agrupamento de Escolas de Arouca intitulada “Semana da Europa”, que pretende promover o debate e aprofundar o conhecimento dos jovens sobre a União Europeia.

Num debate animado, com cerca de uma centena de alunos, foram colocadas diversas questões ao deputado do PCP em temas tão diversos como o euro, os refugiados, o alargamento ou as políticas de juventude na UE. Pela parte de Miguel Viegas, a crise da UE é hoje indisfarçável, constituindo o BREXIT um dos seus sinais mais evidentes. Neste sentido, a leitura do livro Branco da Comissão Europeia, com os seus cinco cenários alternativos constitui uma leitura obrigatória que ajuda a perceber o impasse hoje vivido na UE e a formular uma opinião reflectida e crítica dos jovens portugueses sobre o futuro da Europa.

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Alunos de Arouca debatem com o eurodeputado Miguel Viegas

10 Quarta-feira Maio 2017

Posted by cduarouca in Arouca, Educação, Europa, Miguel Viegas, Parlamento Europeu, PCP

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O Agrupamento de Escolas de Arouca (AEA) – uma das dezasseis escolas portuguesas aderentes ao programa Escolas Embaixadoras do Parlamento Europeu (EEPE) – está a comemorar a Semana da Europa. Este programa, dirigido aos alunos do ensino secundário regular e profissional, está a ser implementado nos 28 Estados-membros da União Europeia, para o triénio 2016-2019, ano em que decorrerão as próximas eleições para o Parlamento Europeu. O programa visa proporcionar aos jovens um conhecimento activo sobre a União Europeia em geral e o Parlamento Europeu em particular. Em cada escola participante, o programa EEPE é orientado por equipas constituídas por Embaixadores Seniores (professores) e Embaixadores Juniores (alunos). As comemorações no AEA tiveram início no dia 4 de maio com uma sessão de informação sobre os programas “Erasmus+: desafios e oportunidades”, integrada na Semana Europeia da Juventude, que foi desenvolvida em parceria com o Cine Clube de Arouca.

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