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Tempo de Antena da CNA | 15 de Novembro de 2022
18 Sexta-feira Nov 2022
Posted Agricultura, Ambiente e Recursos Naturais, CNA, Floresta
in18 Sexta-feira Nov 2022
Posted Agricultura, Ambiente e Recursos Naturais, CNA, Floresta
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05 Quarta-feira Out 2022
Posted Ambiente e Recursos Naturais, Floresta, Miguel Viegas
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A pressão sobre a floresta não é de agora, mas a corrida às energias renováveis altamente subsidiadas, acelerada recentemente com a guerra na Ucrânia, está a criar uma situação insustentável em Portugal.
Afloresta representa um recurso com um potencial estratégico para Portugal. Em muitos territórios, a floresta, desde que bem gerida, pode representar a única atividade rentável e capaz de estancar a hemorragia social, económica e demográfica. O bom aproveitamento da biomassa excedentária da floresta deveria ser a pedra basilar de todo o sistema, contribuindo para a prevenção dos incêndios, a produção de energia renovável e a criação de valor na fileira florestal. Contudo, a corrida às energias renováveis altamente subsidiadas, acelerada recentemente com a guerra na Ucrânia, está a criar uma situação insustentável em Portugal. Se nada for feito, o nosso País corre o risco de ficar sem floresta, sem energia renovável e com dezenas de unidades industriais do setor paradas por falta de matéria-prima.A pressão sobre a nossa floresta não é de agora. Assim que começaram a subsidiar a energia renovável, as grandes multinacionais da energia começaram a reconverter as suas centrais a carvão para biomassa. A Europa começou a importar do mundo inteiro quantidades industriais, sendo hoje o maior consumidor e importador mundial de pellets. Uma Europa «limpa», mas à custa de países terceiros e com os grandes grupos económicos da sustentabilidade a ganhar fortunas. Entre os maiores beneficiários deste banquete, encontramos as grandes multinacionais da energia como a Orsted ou a Drax, entre outras.
Em Portugal, estima-se que a produção de pellets em 2021 tenha atingido as 815 mil toneladas, 60% das quais foram exportadas para o Reino Unido, Países Baixos e Dinamarca para serem queimadas em centrais de produção elétrica. Esta procura desenfreada de biomassa agravou-se com as sanções à Rússia, um dos grandes produtores e fornecedores de pellets para a Europa.
A pressão na biomassa florestal, que já era enorme, tornou-se insustentável, colocando em risco a floresta (sobretudo a floresta de pinho) e todas as indústrias associadas, incluindo as centrais de biomassa. São várias as associações que têm denunciado a queima de troncos de madeira, apesar de a legislação limitar a biomassa aos sobrantes da floresta ou resíduos industriais1. O Centro PINUS considera preocupante que o setor energético tenha representado 27% do consumo de pinho, com graves implicações para a sustentabilidade da fileira e a competitividade do País, obrigando à importação de madeira.
O Governo português não pode ignorar esta situação por muito mais tempo, acreditando que as leis do mercado irão resolver o problema. Hoje, as milhares de famílias que investiram em sistemas de aquecimento a partir de biomassa são confrontadas com uma subida de preço dos pellets de 300% (sim, o triplo!). Empresas francesas estão neste momento a oferecer 1200 euros por tonelada de pellets.
Ao nível da floresta, à falta de resíduos florestais, arrancam-se árvores inteiras para satisfazer lucros imediatos da indústria exportadora de pellets, cuja capacidade de produção está ainda longe do seu limite. Vivemos um período de exceção que exige medidas excecionais. Ao Governo português, exige-se que intervenha hoje nesta situação, fiscalizando a indústria e limitando a saída de biomassa, protegendo a fileira florestal, os consumidores e o nosso meio ambiente. Aos portugueses, dizemos mais uma vez que o capitalismo não é nem nunca foi verde. O controlo público do setor energético emerge mais uma vez como uma condição indispensável para uma transição justa e ao serviço das populações e do meio ambiente.
1 Ver https://forestdefenders.eu/wp-content/uploads/2022/04/FDA-Future-on-Fire….
O autor escreve ao abrigo do Acordo Ortográfico de 1990 (AO90)
“AbrilAbril”, 1 de Outubro de 2022
26 Segunda-feira Set 2022
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A proposta do PCP, “Programa de Emergência para a Serra da Estrela”, foi rejeitada com os votos contra do PS e abstenção do PSD, IL, PAN, 2 deputados do PS
16 Sexta-feira Set 2022
Posted Ambiente e Recursos Naturais, Floresta, PCP
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🌳🔥🌳 A vasta área do Parque Natural da Serra da Estrela, ardida entre 2017 e 2022, requer a adopção de um Programa para responder à situação crítica resultante dos incêndios, assegurar o planeamento e gestão adequada do território e reforçar a prevenção e combate a incêndios.
O Programa de Emergência proposto pelo PCP tem como objectivo a recuperação e valorização do Parque Natural da Serra da Estrela, nas dimensões ambiental, social e económica, estruturando-se em torno de 4 eixos prioritários de actuação:
1️⃣ Intervenção de emergência em áreas ardidas e defesa e prevenção da floresta contra incêndios;
2️⃣ Identificação de prejuízos e perdas e regime de apoio à reposição do potencial produtivo, à perda de rendimento e à manutenção de actividades agrícolas e pecuárias;
3️⃣ Dotação do Parque Natural da Serra da Estrela com uma estrutura orgânica com direcção própria, ligada ao território e às populações, com capacidade para realizar o diagnóstico e intervir no sentido da sua recuperação e valorização, em conjunto com as populações;
4️⃣ Reforço da capacidade do ICNF em meios humanos, técnicos e financeiros, para dar resposta às necessidades de gestão, recuperação, fiscalização e defesa contra incêndios dos territórios incluídos no Parque Natural da Serra da Estrela.
Conhece a proposta do PCP ➡️ https://www.pcp.pt/programa-de-emerge…
07 Quarta-feira Set 2022
Posted Ambiente e Recursos Naturais, Floresta, PCP
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🌲🌳 A ocorrência de grandes incêndios florestais dos quais resultam extensas áreas queimadas levanta um conjunto de problemas ambientais e de reposição de potencial produtivo que devem ser tratados de forma cuidada e devidamente enquadrada do ponto de vista técnico.
Da constatação no terreno das múltiplas situações preocupantes decorrentes dos incêndios florestais e tendo como objetivo assegurar que, nas situações actuais e futuras, são tomadas, atempadamente, as medidas adequadas para responder às dificuldades impostas por estes episódios de catástrofe, o PCP propõe a promoção do desenvolvimento e aprovação de procedimentos para as situações de pós-incêndio, tipificando as acções a desenvolver em todas as situações de grandes incêndios e assegurando a sua execução no terreno.
👉 Conhece o Projecto de Lei do PCP aqui: https://www.pcp.pt/definicao-execucao…
31 Quarta-feira Ago 2022
Posted Ambiente e Recursos Naturais, Floresta, Nacional
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A realidade, que nos quiseram fazer crer que se tinha alterado após o verão de 2017, não se alterou na sua substância. É certo que se constatam algumas melhorias. Porém, não haja ilusões.
Durante vários meses vimos, ouvimos e lemos, não podendo ignorar, as sucessivas mensagens veiculadas por governantes e responsáveis de múltiplos serviços do Estado, no âmbito das suas áreas de competência, proclamando os excelentes resultados verificados nos últimos anos, pós- junho e outubro de 2017, no domínio da redução das ocorrências de incêndios rurais no país e dos correspondentes valores de área ardida.
Na mesma linha de mensagem, evocava-se como justificação para tanto sucesso a «reforma» decidida pelo Governo com a criação do designado Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais, elaborado pela também criada Agência de Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), diretamente dependente da Presidência do Conselho de Ministros.
Entretanto, o mês de julho deste ano chegou, e com ele chegaram também as ondas de calor, o agravamento da situação de seca vivida no território do Continente e, por consequência, os incêndios rurais (que antes se designavam como incêndios florestais). Contrariamente ao que acontecera nos três anos anteriores, o quadro meteorológico gerou dias sucessivos de grande severidade, potenciador da deflagração de violentos incêndios, com particular gravidade em múltiplas zonas do Centro e Norte do Continente.
As mensagens de triunfalismo foram rapidamente substituídas pelas declarações dos mesmos protagonistas, mas desta vez insistindo nas alterações climáticas e nos seus efeitos, bem como nos comportamentos negligentes dos cidadãos e nos incêndios análogos a ocorrer em vários países da Europa, para justificar a gravidade da situação que o país tem vivido desde o início do passado mês de julho, quanto à sucessão de incêndios e às consequências destes no território, no ambiente e na economia do já depauperado mundo rural e das suas populações.
Continuar a ler20 Sábado Ago 2022
No próximo dia 21 de Agosto, os Guardas-Florestais do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR voltam a fazer grave face à ausência de respostas do Ministério da Administração Interna sobre as reivindicações apresentadas.
Tal como o AbrilAbril já tinha noticiado, no passado dia 20 de maio a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN) reuniu com o Ministro da Administração Interna para apresentar as suas reivindicações: «aprovação da tabela remuneratória específica para a carreira; atribuição dos suplementos remuneratórios de função e de escala de serviço; definição da autonomia operacional do corpo de guardas-florestais do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) e a melhoria das condições de trabalho, no âmbito dos uniformes e viaturas».
A resposta do Governo foi não dar resposta às exigências apresentadas não se comprometendo com negociações. Neste sentido, os trabalhadores marcaram uma greve para o passado dia 25 de Maio para dar corpo e expressão às suas reividicações e descontentamento, no dia nacional dos guardas-florestais. Passado sensivelmente dois meses e face à promessa nunca realizada por parte do Ministro de uma nova reunião, a 15 julho, os guardas-florestais realizaram uma greve e uma concentração em frente ao Ministério da Administração Interna (MAI) exigindo o arranque das medidas reivindicadas.
Continuar a ler12 Sexta-feira Ago 2022
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Os Secretariados das Direcções das Organizações Regionais de Castelo Branco e Guarda do PCP expressam a sua profunda preocupação pelo desenvolvimento do incêndio que lavra há 6 dias na Serra da Estrela, afectando os concelhos da Covilhã, Manteigas, Guarda, Celorico da Beira e Gouveia, atingindo zonas de um riquíssimo património natural.
👉 Nota completa em: https://www.castelo-branco.pcp.pt/ind…
28 Quinta-feira Jul 2022
25 Segunda-feira Jul 2022
Posted Agricultura, Ambiente, Floresta, PEV
inMais um verão, e mais do mesmo, com o país a arder, de norte a sul, causando os impactos e os prejuízos de sempre. Para muitos uma vida de trabalho perdida nas cinzas, com a destruição de habitações, estruturas agropecuárias, máquinas, alfaias e culturas agrícolas, e demais bens, para muitos outros ficam as mazelas físicas e/ou psicológicas de quem foi afetado ou de quem incansavelmente esteve no combate aos incêndios. Impactos profundos que também se fazem sentir na biodiversidade e nos ecossistemas já muito fragilizados.
Em anos de condições climatéricas menos propícias a fogos o governo regozija-se, puxando para si os louros de supostas medidas, enquanto em anos de altas temperaturas, como está a ser 2022, o Governo, descarta as suas responsabilidades e imputa-as veementemente aos cidadãos, em particular os pequenos e médios proprietários.
Continuar a ler14 Quinta-feira Jul 2022
Posted Agricultura, Ambiente, Floresta, Nacional, PCP
in“Perante a dimensão evidente dos prejuízos e dos impactos no território, o PCP apresentará, propostas que garantam a aplicação de critérios de apoio às vítimas semelhantes aos previstos na Lei de apoio às Vítimas dos Incêndios de 2017, aprovada a partir de uma proposta inicial do PCP, bem como uma proposta no sentido de garantir procedimentos imediatos no que à estabilização de emergência diz respeito.”
👉 Nota completa: https://www.pcp.pt/solidariedade-do-p…
17 Sexta-feira Jun 2022
Jerónimo de Sousa esteve hoje em Pedrógão Grande para assinalar os 5 anos dos grandes incêndios naquela região onde arderam milhares de hectares de floresta, perderam a vida 66 pessoas e onde outras dezenas de pessoas sairam feridas.
O quadro em que isso aconteceu é conhecido: uma política de desprezo pelo mundo rural e pela floresta, que promoveu o seu abandono, que fragilizou todas as estruturas que deviam defender as populações e o património natural; Uma política desastrosa que não foi capaz de defender a pequena e média agricultura e pastorícia e que é responsável por aldeias sem gente e sem vida; O desmantelamento dos serviços públicos essenciais à vida das populações. Depois dos incêndios fizeram-se: relatórios e mais relatórios,muita Legislação, uma imensidão de leis e despachos, em que é difícil alguém entender-se, anúncios e mais anúncios e o que era preciso fazer não foi feito.
Tivesse o Governo aprendido com a terrível experiência dos incêndios de 2017 e ouvido as propostas do PCP, não estaríamos hoje numa situação em que, para além da recuperação de infraestruturas e de habitações, está ainda quase tudo por fazer.”
Jerónimo de Sousa
👉 Declaração completa: https://www.pcp.pt/5-anos-dos-grandes…
👉 Dossier O PCP e a Floresta: https://www.pcp.pt/pcp-floresta
25 Sexta-feira Mar 2022
Posted Agricultura, CNA, Floresta
inAgricultores, produtores florestais e apicultores da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), cuja actividade está a ser fortemente afectada pela brutal subida dos custos de produção associados à guerra económica em curso entre a União Europeia e a Rússia, exigiram a adopção de medidas urgentes em defesa da produção agrícola nacional e rendimentos dignos para quem trabalha a terra e produz alimentos. Braga, 24 de Março de 2022 Créditos/ CN
“AbrilAbril”, 24 de Março de 2022
07 Segunda-feira Mar 2022
Posted Agricultura, Ambiente, Floresta
inPara responder aos problemas de hoje Os Verdes relembram que:
É necessário garantir o caudal ecológico dos nossos rios, promovendo a sua recuperação e a restauração ecológica dos ecossistemas ribeirinhos, sendo igualmente fundamental o estabelecimento de um regime de caudais diários.
É premente a renovação e a manutenção das condutas para
abastecimento de água, para que se controle situações de perdas no transporte.
É urgente a cobertura de todo o território por uma rede pública de saneamento, com tratamento adequado das águas residuais de forma a evitar a contaminação dos recursos hídricos, os impactos na saúde pública e a degradação dos ecossistemas.
Falam-nos de planos em concretização. Todos os planos, estratégias e boas intenções cabem no papel o problema é se são colocados em prática.
02 Quarta-feira Mar 2022
A deputada, Mariana Silva, do Grupo Parlamentar Os Verdes, entregou na Assembleia da República uma pergunta, em que questiona o Governo através do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, sobre o abate de pinheiro-bravo que está a ocorrer no Perímetro Florestal das Dunas de Ovar, o pulmão do concelho, em consonância com a Câmara Municipal e Juntas de Freguesia.
O Instituto de Conservação Natureza e Florestas (ICNF) é o espelho evidente do desinvestimento, com claros prejuízos para a conservação da Natureza.
Continuar a ler13 Domingo Fev 2022
Uma delegação do Partido visitou, a semana passada, a zona de Cortegaça, no Perímetro Florestal das Dunas de Ovar. Na ocasião constatou que prossegue o abate de pinheiros, operação que estava prevista e decorre de um acordo entre o município, as freguesias e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
Contudo, o PCP alerta que o carácter multifuncional da floresta, com as suas funções económica, social e ambiental, implica uma gestão planeada e não um repovoamento natural desordenado.
Pela prática mais recente do ICNF, o Partido teme que a ausência de uma visão estratégica acabe por ditar a proliferação de eucaliptos ou de espécies invasoras desenquadradas do ecossistema regional, pelo que se compromete a questionar as entidades responsáveis e o Governo sobre esta matéria.
“Avante!”, 10 de Fevereiro de 2022
10 Segunda-feira Jan 2022
Posted Floresta, Trabalhadores
inO «descontentamento dos guardas-florestais é evidente»: trabalhadores estão desde 24 de Agosto à espera da proposta negocial do Ministério da Administração Interna (MAI).
Após várias reuniões infrutíferas, e face à ausência de «uma proposta de tabela remuneratória específica e de suplementos remuneratórios para negociação» por parte do Governo/MAI (que se fez representar pela Secretária de Estado da Administração Interna (SEIA)), fica evidente que a única solução para estes trabalhadores é «partir para a luta».
A proposta negocial tinha de ter sido entregue até 29 de Novembro, algo «que não aconteceu, escudando-se a SEAI», no facto de a GNR, «que deveria ter entregue contributos para o mesmo» não o ter feito, afirma o comunicado da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN), enviado ao AbrilAbril.
A greve e manifestação nacional de guardas-florestais do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR terá lugar no próximo dia 12 de Janeiro, a partir das 11h, em Lisboa. «A concentração terá início no Largo do Carmo, junto ao Comando-Geral da GNR e os trabalhadores seguirão em manifestação até ao Terreiro do Paço, em frente ao MAI».
“AbrilAbril”, 9 de Janeiro de 2021
30 Quinta-feira Dez 2021
Posted Arouca, Floresta, Saúde, Tadeu Saavedra
inEx.mo Senhor Presidente da Assembleia Municipal e restante Mesa
Ex.ma Senhora Presidente da Câmara Municipal e restante Vereação
Ex.mo Senhores Membros da Assembleia Municipal
Gostava de colocar duas questões à Dra. Margarida Belém.
A primeira está relacionada com o Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios.
No debate realizado durante a campanha eleitoral para as Eleições Autárquicas de Setembro último, a senhora presidente à pergunta da candidata da CDU, Lara Pinho, sobre o porquê da inexistência do referido plano, respondeu que tal se devia a atrasos do ICNF e não a razões imputáveis à autarquia. Agora que o plano já tem o aval do ICNF, e até para que tal não volte a suceder, consegue detalhar melhor as razões deste atraso?
A segunda diz respeito às questões da saúde, mais particularmente aos cuidados de saúde primários.
Estando a meses da transferência de competências para a autarquia, inclusive na área da saúde, sendo conhecidos os défices na resposta ao nível dos cuidados de saúde primários, mais ainda por força das consequências do combate à pandemia COVID 19 e continuando por resolver os problemas como os das extensões de saúde de Rossas e Chave, que diligências tem a Câmara Municipal de Arouca feito para a mais que necessária melhoria da resposta deste serviço de proximidade e que perspectiva pode deixar aqui relativamente ao futuro?
Muito obrigado.
Votos de um bom ano de 2022!
20 Segunda-feira Set 2021
Posted Ambiente, Arouca, Autárquicas 2021, CDU Arouca, Floresta
in01 Quarta-feira Set 2021
Posted Ambiente, Arouca, Autárquicas 2021, CDU Arouca, Floresta
inUma das prioridades do programa da CDU são as questões ambientais dada a problemática que se tem vindo a sentir no concelho, destacando-se a poluição dos rios e o elevado risco de incêndio.
27 Sexta-feira Ago 2021
Posted Agricultura, Ambiente, Arouca, Autárquicas 2021, CDU Arouca, Floresta
inNo dia 25 de Agosto, uma delegação da CDU que integrava os dois primeiros candidatos à Câmara Municipal de Arouca, Lara Pinho e Francisco Gonçalves, e o primeiro candidato à União de Freguesias de Arouca e Burgo, Tadeu Saavedra, reuniu com a Associação Florestal de Entre Douro e Vouga.
Nesta reunião foram identificados os problemas e constrangimentos dos produtores florestais e do território florestal concelhio, designadamente o crescimento desordenado da floresta por força do abandono dos campos, a invasão do território por espécies nocivas, a falta de recursos para suportar as intervenções florestais e, muito especialmente, as dificuldades dos produtores florestais em suportar os custos da limpeza junto aos perímetros urbanos, uma intervenção de proteção civil à comunidade custeada pelos particulares.
A propriedade florestal no concelho é maioritariamente privada, a comunitária tem alguma expressão e a pública (autarquia) de pouca monta, mas importante pela localização e pelo exemplo de intervenção que poderia dar. Arouca necessita de uma intervenção coerente na área florestal e nos espaços verdes urbanos, combater a desertificação, valorizar as espécies autóctones e introduzir descontinuidades na mancha florestal estancando o crescimento florestal desordenado.
Uma intervenção integrada que a autarquia deve assumir, juntando esforços de todos os intervenientes do sector, aproveitando potencialidades económicas, fundos comunitários e projetos, disponibilizando apoio técnico e recursos, não deixando morrer as aldeias e a agricultura tradicional.
24 Terça-feira Ago 2021
Posted Ambiente, Arouca, Autárquicas 2021, CDU Arouca, Floresta
inUma delegação da CDU, incluindo Lara Pinho candidata a presidente da Câmara Municipal, visitou os Viveiros da Granja, onde pode verificar o estado de abandono prolongado a que os mesmos foram deixados.
A CDU defende a reactivação dos viveiros, com a reabilitação faseada dos imóveis em estado diferenciado de desmoronamento, orientados para a reprodução e selecção de espécies autóctones para cedência gratuita a espaços públicos, baldios e produtores florestais, assumindo-se como instrumento da transformação/diversificação florestal que se impõe promover.
18 Quarta-feira Ago 2021
«Confirma-se a obsessão do Governo em fazer das vítimas culpados», afirma a CNA, denunciando a tentativa de tirar a propriedade aos pequenos produtores em nome da salvação da floresta e do território.
Num comunicado emitido esta quinta-feira, intitulado «Governo prepara assalto ao direito de propriedade dos pequenos proprietários rurais», a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) aponta o dedo à criação do Grupo de Trabalho para a Propriedade Rústica, «com a missão de desenvolver recomendações e propostas de actuação tendentes a promover a concentração e facilitar a gestão de prédios rústicos», segundo noticiou a imprensa.
Continuar a ler28 Segunda-feira Jun 2021
Posted Economia, Floresta, Ordenamento do Território
inNo passado dia 19 de Junho de 2021 decorreu em Mondim de Basto um encontro de Agrupamentos de Baldios dinamizados pela BALADI Federação Nacional dos Baldios, no âmbito do contrato-programa para a constituição e dinamização de Agrupamentos de Baldios entre o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Fundo Florestal Permanente (FFP) e BALADI.
Este encontro teve como objectivo reunir e fazer um balanço dos vários Agrupamentos dinamizados pela BALADI a nível nacional, para que estes possam criar relações e canais de partilha de experiência, e ao mesmo tempo poder mostrar in loco alguns trabalhos desenvolvido pelos Baldios do Agrupamento de Mondim de Basto nas suas várias vertentes – pastorícia, floresta e economia social.
Este encontro contou com a participação do Secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, Eng.º João Paulo Catarino, do presidente da Câmara de Mondim de Basto Professora Teresa Rabiço, bem como DE elementos das Direcções do ICNF do Norte e do Centro, Centro Pinus, AGIF, CNA e de todos os nove Agrupamentos de Baldios já constituídos.
Continuar a ler25 Sexta-feira Jun 2021
Nota prévia
Publicado inicialmente nesta página, em Junho de 2010, tornou-se texto de referência sobre os rios de Arouca.
O estado de abandono absoluto então existente agravou-se até ao presente, sendo excepção a intervenção em curso, através da construção de ciclovia junto a troço do rio Arda, sem que vertentes fundamentais se mostrem asseguradas e a que acrescerão , no futuro, os custos de manutenção, considerando as toneladas de madeira utilizadas na execução do respectivo projecto.
Outro rumo teria sido possível, tivesse existido vontade política, que o próprio texto considerava como condição necessária.
Que a presente republicação possa contribuir para a reflexão, por parte de todos os arouquenses, que a situação actual reclama.
Arouca, 24/06/2021
Os Rios de Arouca
.Não há cartaz ou panfleto que sirva de cartão-de-visita ao concelho que não lhe enalteça, de forma muitas vezes descarada, as potencialidades naturais. E a ladainha é sempre a mesma: a Serras, os Rios, a Paisagem, os Vales Verdejantes… estas e outras loas que se destinam a captar a atenção do visitante incauto que tantas vezes sai defraudado de tanta e tamanha magnificência propagandística.
O estado dos nossos Rios
1. O PAIVA:
Tantas vezes considerado na literatura municipal um dos rios menos poluídos da Europa, puro e cristalino, com pêgos de águas serenas e rápidos tumultuosos que têm atraído ao concelho os amantes dos desportos radicais, tem, actualmente, índices elevados de poluição. Na Geografia Sentimental já Aquilino Ribeiro se lhe referia nestes termos: «Cristalino e mimoso das mais saborosas trutas que há no mundo, lá vai seguindo a sua derrota, à semelhança de tudo o que existe debaixo da roda do sol, ora manso, não te rales, ora iroso e cachoando em açudes e leixões.»
Continuar a ler23 Quarta-feira Jun 2021
Posted Floresta
inA floresta portuguesa continua à espera de decisões eficazes e consistentes, que a preservem e desenvolvam como recurso económico, social e ambiental ao serviço do país e das populações.
Pela Lei n.º 23/2021 de 7 de maio a Assembleia da República restabeleceu «o funcionamento, por um período de 60 dias, do Observatório Técnico Independente para análise, acompanhamento e avaliação dos incêndios florestais e rurais que ocorram no território nacional», criado em 2018 e que cessou o seu mandato em 31 de dezembro de 2020.
No diploma que restabeleceu o funcionamento temporário do observatório, não foi definida qualquer missão especifica para este, pelo que se aplicam as atribuições constantes no diploma inicial que o criou.
Confrontado com esta circunstância o observatório, face à inexistência de qualquer orientação adicional da parte do Parlamento, decidiu centrar a sua análise no Programa Nacional de Ação (PNA) do Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais (PNGIFR).
«A estratégia adotada pelo Governo no domínio da defesa e valorização da floresta portuguesa, após os incêndios de junho e outubro de há 4 anos, tem-se caracterizado pela frenética produção legislativa, muitos planos, muito marketing e muita retórica científica. Tem faltado contraponto político eficaz para demonstrar que, até ao momento, nada de estrutural se alterou na situação calamitosa a que chegou a floresta portuguesa»
Apesar de todos os esforços desenvolvidos pelo observatório, na pessoa do Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, para aceder à versão consolidada decorrente do período de discussão pública do PNA aprovado pelo Conselho de Ministros na sua reunião de 27 de maio de 2021, só a 7 de junho de 2021 (dia anterior à publicação da RCM em DR) foi disponibilizada a versão final do referido documento.
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