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CDU Arouca

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Category Archives: Ambiente e Recursos Naturais

CDU visitou o Parque de Campismo do Merujal (Freita)

04 Sábado Set 2021

Posted by cduarouca in Ambiente e Recursos Naturais, Arouca, Autárquicas 2021, CDU Arouca

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No final do passado mês de Agosto, uma delegação da CDU incluindo Lara Pinho, candidata a Presidente da Câmara, Carlos Pinho e Tadeu  Saavedra, candidatos à Assembleia Municipal, e Adriano Magalhães, mandatário da candidatura da CDU no Município, visitaram o Parque de campismo do Merujal, única infra estrutura do género  no concelho de Arouca.

A visita teve como objectivo tomar conhecimento das condições de funcionamento deste equipamento municipal.

Constatou-se a necessidade urgente de profunda requalificação do edifício principal, bem como do aumento da capacidade de alojamento de campistas, através dum plano global de instalação de “ bungalows”, executado faseadamente, em função da evolução da taxa média de ocupação do existente, em cada  período de funcionamento. Novo equipamento que deve ser executado em materiais adequados ao espaço e com condições de conforto para una utilização menos sazonal.

A serra da Freita, com todo o seu potencial, bem como a apoio ao turismo de natureza, merecem um parque de campismo digno e com outras condições, devendo a autarquia promover o necessário a esse objectivo.

CDU Arouca – Aldeias tradicionais

03 Sexta-feira Set 2021

Posted by cduarouca in Ambiente e Recursos Naturais, Arouca, Autárquicas 2021, CDU Arouca

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Declaração de Lara Pinho, candidata a Presidente da Câmara, na aldeia da Ameixieira, Santa Eulália.

Os Rios de Arouca – António Óscar Brandão

25 Sexta-feira Jun 2021

Posted by cduarouca in A Água, Agricultura, Ambiente, Ambiente e Recursos Naturais, António Óscar Brandão, Arouca, Associativismo, Economia, Floresta, Ordenamento do Território, Pescas

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Nota prévia

Publicado inicialmente nesta  página, em Junho de 2010, tornou-se texto de referência sobre os rios de Arouca.

O estado de abandono absoluto então existente agravou-se até ao presente, sendo excepção a intervenção em curso, através da construção de ciclovia junto a troço do rio Arda, sem que vertentes fundamentais se mostrem asseguradas e a que acrescerão , no futuro, os custos de manutenção, considerando as toneladas de madeira  utilizadas na execução do respectivo projecto.

Outro rumo teria sido possível, tivesse existido vontade política, que o próprio texto considerava como condição necessária.

Que a presente republicação possa contribuir para a reflexão, por parte de todos os arouquenses, que a  situação actual reclama.

Arouca, 24/06/2021

Os Rios de Arouca

.Não há cartaz ou panfleto que sirva de cartão-de-visita ao concelho que não lhe enalteça, de forma muitas vezes descarada, as potencialidades naturais. E a ladainha é sempre a mesma: a Serras, os Rios, a Paisagem, os Vales Verdejantes… estas e outras loas que se destinam a captar a atenção do visitante incauto que tantas vezes sai defraudado de tanta e tamanha magnificência propagandística.

rio-paivo

O estado dos nossos Rios

1. O PAIVA:

Tantas vezes considerado na literatura municipal um dos rios menos poluídos da Europa,   puro e cristalino, com pêgos de águas serenas e rápidos tumultuosos que têm atraído ao concelho os amantes dos desportos radicais, tem, actualmente, índices elevados de poluição. Na Geografia Sentimental já Aquilino Ribeiro se lhe referia nestes termos: «Cristalino e mimoso das mais saborosas trutas que há no mundo, lá vai seguindo a sua derrota, à semelhança de tudo o que existe debaixo da roda do sol, ora manso, não te rales, ora iroso e cachoando em açudes e leixões.»

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Incêndios florestais e responsabilidade política – Agostinho Lopes

06 Sábado Out 2018

Posted by cduarouca in Agricultura, Ambiente e Recursos Naturais, Ordenamento do Território, PCP

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1. A propósito do incêndio florestal de Monchique, Ascenso Simões, hoje deputado PS e ontem secretário de Estado da Protecção Civil e secretário de Estado das Florestas (2005/2009) do Governo PS/Sócrates, publicou no Público (11 de Agosto de 2018) o texto «Monchique: a regra e a sua excepção».

Em apoio às declarações do primeiro-ministro e ministro da Administração Interna, numa dissertação sobre o que seriam os quatro tempos de «abordagem pelas estruturas políticas, económicas, ambientais e de investigação» da floresta, Ascenso Simões, que teve particulares responsabilidades no golpe final nos Serviços Florestais, escreve com toda a «candura», considerar um «crime» «o seu desmantelamento, no início da década de1980». O responsável pelo seu desmantelamento final com Jaime Silva e Sócrates, «esqueceu-se» da sua obra-prima!1.

Mas a engenhosa periodização das políticas florestais nos últimos 40/50 anos oculta uma tentativa canhestra de desresponsabilizar as políticas e os governos que as processaram, conduzindo a floresta portuguesa ao estado de desastre em que se encontra. Oculta a continuidade absoluta dessas políticas, por governos e maiorias PS, PSD e CDS, nos seus eixos estruturais. Na destruição dos Serviços Florestais. Nas políticas de não investimento público na floresta do Norte e Centro – pequena propriedade florestal e áreas baldias. No total abandono de matas nacionais e áreas protegidas. Na entrega à voracidade dos monopólios da celulose, dos aglomerados e da cortiça dos mercados da produção lenhosa, particularmente agravada pela privatização da Portucel/Soporcel, privando o Estado de um instrumento decisivo de intervenção no ordenamento e regulação florestal. Na permanente sabotagem da gestão comunitária das áreas baldias pelos compartes2. A Lei de Bases da Política Florestal (Lei n.º 33/96, de 17 de Agosto) aprovada por largo consenso (só o CDS-PP se absteve) a partir de iniciativa do PCP, está até hoje por cumprir nalguns dos seus comandos fundamentais!.

Os dramáticos incêndios florestais de 2003 e 2005, acabaram por não constituir ponto de partida para a ruptura com essas políticas, pese a aprovação de legislação importante como a Estratégia Nacional das Florestas. E pelo andar da carruagem, Pedrogão e o 15 de Outubro nas Beiras, contrariamente ao que indicia Ascenso Simões e a propaganda do Governo PS, não vão mudar o paradigma.

Ascenso Simões repete agora, depois de Monchique, o que posteriormente aos incêndios florestais de 2017 (Pedrogão e o 15 de Outubro nas Beiras) afirmou, na crítica às posições que Assunção Cristas e o CDS-PP assumiram sobre esses incêndios.

Choca necessariamente que quem teve importantes responsabilidades políticas por diversas e importantes malfeitorias no aparelho de Estado virado para as florestas, as esqueça. Mas mais grave é a tentativa de uma nova lavagem da política de direita agroflorestal da responsabilidade do PS, que se soma à desresponsabilização levada a cabo pelo actual Ministro da Agricultura. E dizer tal, não pode significar, nunca, deixar no esquecimento as responsabilidades de PSD e CDS-PP, que mais uma vez, nas declarações sobre Monchique, assumem a inocência dos anjos, de quem nunca foi governo nem dirigiu a intervenção pública na Protecção Civil e na floresta portuguesa. Quem os ouve, não é mouco…

Talvez seja conveniente avivar memórias.

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O encerramento de serviços, os eucaliptos e os incêndios – Francisco Gonçalves

10 Sexta-feira Ago 2018

Posted by cduarouca in A Rede Escolar, Administração Local, Ambiente e Recursos Naturais, Arouca, CDU Arouca, Educação, Francisco Gonçalves, Governo, Ordenamento do Território, PCP

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Caixa Geral de Depósitos, CTT, encerramento de escolas, eucaliptos, fogos, Navigator, resposta do Estado

Francisco Gonçalves

 

“- Se em vez de Costa e Constança fossem Passos e Cristas teríamos tido as desgraças de 2017?
– Sim.
– Se voltarmos a ter condições climatéricas semelhantes a 2017, qualquer que seja o governo, poderemos ter novas desgraças?
– Sim.
– Porquê?
– Porque o clima mudou e erros de décadas não se corrigem num ápice.
– Mas podem-se corrigir esses erros?
– Sim, com tempo e vontade.
– E há vontade?
– Não.
– Então que fazer?
– Aguardar os favores de Zeus!”

Diálogos do Fatalista

 

Na última Assembleia Municipal de Arouca, Margarida Belém deu nota da intenção da administração educativa regional encerrar a Escola EB1 de Moldes e o Jardim de Infância de Belece, afirmando a oposição da Câmara Municipal de Arouca. Já no passado assim foi e as escolas lá foram fechando. Agora, talvez o “recato do gabinete”, expressão vinda ao mundo pela boca de Artur Neves, permita adiar a intenção da administração. O problema é que ela existe e demonstra que, afinal, o amor ao interior continua a manifestar-se através de encerramentos: de escolas, de estações dos CTT, de balcões da Caixa Geral de Depósitos.

Pelo que li a Navigator pretende estimular a replantação de eucaliptos em Arouca, com o fito de desenvolver a floresta arouquense. Eu sei que o eucalipto é uma árvore, tal como as austrálias o são. Aliás, as próprias giestas são arbustos e dão-nos as maias, que nos livram do mau-olhado. E, mais do mais, é tudo matéria biológica e o biológico está na moda. O chato é que o fogo, um elemento (também) natural, dá-se muito bem com esta matéria biológica. A pergunta que fica é: a área de eucalipto em Arouca (e a sua localização) necessita de mingar ou não?

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A liberalização dos eucaliptos de Cristas faz cinco anos

24 Terça-feira Jul 2018

Posted by cduarouca in Ambiente, Ambiente e Recursos Naturais, Governo

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parabéns Cristas!

Desde a aprovação do decreto-lei assinado pela líder do CDS-PP (então ministra das Florestas), publicado a 19 de Julho de 2013, 81% das acções de arborização ou rearborização usaram eucaliptos.

Cristas, Pampilhosa da Serra, 2014 – Paulo Novais / Agência LUSA

O diploma, publicado há cinco anos, veio facilitar as acções de arborização e rearborização com eucaliptos, uma espécie originária da Austrália e que representou cerca de 40% das áreas ardidas no ano passado.

Segundo dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), o eucalipto foi a espécie utilizada em mais de 81% das acções de arborização ou rearborização autorizadas ou comunicadas àquela instituição.

Após os incêndios que fustigaram Pedrógão Grande e os concelhos vizinhos em Junho do ano passsado, o Parlamento aprovou uma alteração à «lei da liberalização do eucalipto», de Cristas, que limitou substancialmente a expansão da espécie na floresta nacional.

Eucalipto já era o rei da floresta portuguesa

A mudança legislativa operada pelo anterior governo, desenhada pela então ministra da Agricultura e das Florestas, Assunção Cristas, foi decidida num momento em que já era conhecido que o eucalipto se tinha tornado a espécie maioritária na floresta portuguesa em 2010. Em Janeiro de 2013, era conhecida a versão preliminar do Inventário Florestal de 2010 que confirmava que os eucaliptais ocupavam mais de 750 mil hectares.

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Assembleia Municipal de Arouca – 27/06/2018

28 Quinta-feira Jun 2018

Posted by cduarouca in Ambiente e Recursos Naturais, Arouca, CDU Arouca, Desporto, Educação, Francisco Gonçalves

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Questões colocadas por Francisco Gonçalves no período destinado à intervenção dos munícipes.

Arouca, 27 de Junho de 2018

Muito Boa Tarde,
Senhor Presidente da Assembleia e restante Mesa,
Senhora Presidente da Câmara e Senhores Vereadores;
Senhores Deputados Municipais,

Hoje, trago aqui duas questões.

A primeira está relacionada com a limpeza das faixas laterais à rede viária. 

Apesar do desajustamento da Lei face à realidade, importa saber o que é que a Autarquia fez, em concreto, até hoje, nesta matéria, uma vez que estamos já no Verão.

Não pode esse desajustamento, nem a dimensão da tarefa que Arouca tem pela frente, servir de desculpa para nada fazer. Aliás, mesmo na obra emblemática da autarquia, o Corredor Ecológico, para além do Placard Publicitário pouco mais se vê. 

Senhora Presidente, muito concretamente, o que é que a Autarquia fez até hoje?

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Somos do adjectivo ou do substantivo? – Francisco Gonçalves

20 Quarta-feira Jun 2018

Posted by cduarouca in Ambiente e Recursos Naturais, Arouca, Francisco Gonçalves

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“O Paiva é o rio mais limpo da Europa”
In Almanaque Um De Abril

Li com agrado a competente entrevista da Presidente da Câmara Municipal de Arouca à revista Sábado, edição nº 732, de 10 a 16 de Maio de 2018. Texto e imagem de forte pendor publicitário, os quais, sem dúvida, promoveram Arouca e os passadiços, os existentes e os vindouros.

Sobre os vindouros, provavelmente a ponte transparente trará ainda mais gente a Arouca, pelo menos enquanto a moda durar. Contudo, uma interrogação fica: esta conversa moderna da valorização do território deve estar centrada no adjectivo ou no substantivo? Isto é, a essência estará na coisa em si ou no seu qualificativo?

É verdade que percorrido o Paiva, mais ainda junto à linha de água, contemplando o majestoso relevo envolvente até o eucaliptal contínuo se desconta e o som do rumorejar das águas faz esquecer que ali, outrora, foi rica a biodiversidade.

A questão, porém, é se a intervenção significativa a fazer não deve estar centrada no ordenamento da floresta, na qualidade da água e no repovoamento do rio. Uma aposta com um problema sério: não é instantânea, publicitariamente não é forte, exige muitos recursos, partirá obrigatoriamente de nichos e avançará lentamente.

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Deputado do PCP no Parlamento Europeu visitou Arouca

18 Segunda-feira Jun 2018

Posted by cduarouca in Administração Local, Ambiente e Recursos Naturais, António Óscar Brandão, Arouca, CDU Arouca, PCP, PEV

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Arouca, atividades piscícolas, preservação, recuperação, Ria Arda, rio paiva, Rio Paivô, Rio Urtigosa, sensibilização, truta fario

No passado dia 1 de junho Miguel Viegas, deputado eleito pelo PCP ao Parlamento Europeu (PE), esteve em Arouca, mais concretamente no Parque de Sinja, em Rossas. Esta visita, a convite da estrutura local do PCP, realizada no âmbito da atividade parlamentar do PCP no PE, consistiu numa reunião com pescadores e uma deslocação às imediações da ETAR da Ribeira.

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No Parque de Sinja, o parlamentar tomou nota das preocupações dos pescadores, sublinhando a importância do trabalho de associações como a URTIARDA, da qual lhe foi dado nota pelos pescadores presentes, na recuperação da biodiversidade e da ligação das comunidades aos rios, mas também o potencial turístico das atividades piscícolas na diversificação de públicos. Concluiu, referindo o enorme potencial de Arouca nesta matéria e a necessidade das autarquias se sensibilizarem para estas questões, aproveitando, inclusive, os fundos comunitários que podem contemplar intervenções de valorização dos rios.   

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Sete destaques do relatório sobre os fogos de Outubro

25 Domingo Mar 2018

Posted by cduarouca in 2º Caderno Temático PCP Arouca - Desenvolvimento/Ambiente/ Recursos Naturais, Agricultura, Ambiente e Recursos Naturais

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a floresta, incêndios florestais

O Executivo promoveu, ontem, aquilo que o primeiro-ministro classificou como uma «acção de comunicação» para sublinhar a importância da limpeza das florestas. Vários membros do Governo e o Presidente da República acompanharam acções de limpeza ou de plantação de árvores pelo País.

A última semana foi marcada pela entrega do relatório da Comissão Técnica Independente (CTI) na Assembleia da República, que teve reacções imediatas por parte do PSD e do CDS-PP, apesar da sua extensão. Vários responsáveis, inclusivé membros da comissão, têm pedido que o relatório seja lido «na sua integralidade», no entanto já há vozes (como do Presidente da República) a pedir que, tal como a seguir a Pedrógão, se avance rapidamente com novas alterações legislativas.

A discussão do relatório está marcada para a próxima quarta-feira, no Parlamento. Sublinhamos sete destaques do documento que têm estado longe da discussão pública e que ajudam a explicar como a floresta nacional chegou à situação dramática que os fogos do ano passado expuseram.

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Defender a floresta e o mundo rural

23 Sexta-feira Mar 2018

Posted by cduarouca in Agricultura, Ambiente, Ambiente e Recursos Naturais, PCP, Política, Sociedade

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INTERVENÇÃO DE JERÓNIMO DE SOUSA, SECRETÁRIO-GERAL, SEMINÁRIO «A DEFESA DA FLORESTA E DO MUNDO RURAL»

Ver também: “O PCP e a Floresta”

Perante o conjunto de contribuições, de sugestões, de ideias e de alertas que hoje nos trouxeram os oradores que antes de mim falaram, creio ser adequado que as minhas primeiras palavras sejam para agradecer todos esses contributos, na certeza de que eles ajudaram já e continuarão a ajudar à nossa própria reflexão enriquecendo o acervo e património que o Partido Comunista Português tem em matéria de defesa da floresta e do mundo rural.

Fazemos este encontro quando se preparam inúmeras iniciativas para assinalar o dia da Árvore, este ano ainda marcado pelos fatídicos acontecimentos de 2017 e, particularmente, os incêndios em Pedrógão Grande e nos concelhos vizinhos, e de 15 e 16 de Outubro que assolaram com especial gravidade a região centro do País e que destruíram mais de 8 mil hectares do Pinhal de Leiria.

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Cem dias de governo camarário – Que balanço? – CDU Arouca

18 Domingo Mar 2018

Posted by cduarouca in Ambiente e Recursos Naturais, Arouca, CDU Arouca, Comunicados - Arouca, Ordenamento do Território, PCP, PEV, Política, Sociedade

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Mantemos a apreciação que fizemos por altura do Jantar de Natal da CDU, pela positiva, a aparente abertura do Executivo ao contributo e opinião  populares, e de negativo,  a manutenção da acção política centrada em  “Eventos & Espectáculo”,  apresentando Arouca como um espaço (e com um viver) paradisíaco.

Temos, é certo, um valioso património e potencial de desenvolvimento,  mas existem problemas estruturais, e muito sérios, da desertificação ao encerramento de serviços, dos baixos rendimentos ao ordenamento do território.

Três exemplos concretos. A demografia, em 2004, eram 24.019 os arouquenses residentes, em 2016,  21.211, uma quebra de 11,7%, agravada, ainda, pelo facto dos óbitos terem sido 200 e os nados-vivos 168.

O ordenamento  dos espaços naturais fica muito aquém do desejável. Questione-se um visitante dos passadiços sobre o que viu – Ah, é bonito, de facto, mas o eucaliptal contínuo é que não (e não sabe o forasteiro da qualidade da água do Paiva ou do Arda)!

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Assembleia Municipal de Arouca – 26/02/2018

05 Segunda-feira Mar 2018

Posted by cduarouca in Ambiente e Recursos Naturais, Arouca, CDU Arouca, Tadeu Saavedra

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Assembleia Municipal de Arouca – 26/02/2018

Questões colocadas por Tadeu Saavedra no período destinado à intervenção dos munícipes.

 

Muito boa noite,
Senhor Presidente da Assembleia e restante Mesa,
Senhora Presidente da Câmara Municipal e restante Vereação,
Senhores Deputados Municipais,

São duas questões que hoje gostava de colocar e a primeira é relativa ao rio Arda.

Nas minhas deslocações diárias para o trabalho constato que as margens do rio Arda não estão limpas. Tivemos conhecimento, recentemente, de uma nova onda de poluição das águas.

Senhora Presidente, desde logo o que é que se passa com as estações de tratamento existentes? Funcionam? Não funcionam? Funcionam mal? Qual é, quais são os problemas que impedem a qualidade da água?

Quanto à limpeza das margens, vai ser feita alguma intervenção agora ou vamos ficar, placidamente, à espera da ecovia?

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Sobre o Estatuto da Agricultura Familiar

13 Terça-feira Fev 2018

Posted by cduarouca in Agricultura, Ambiente e Recursos Naturais, Arouca, CDU Arouca, PCP, Política

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Assembleia Municipal de Arouca – 29/12/2017

10 Quarta-feira Jan 2018

Posted by cduarouca in Ambiente e Recursos Naturais, Arouca, CDU Arouca, Francisco Gonçalves

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Questões colocadas por Francisco Gonçalves no período destinado à intervenção dos munícipes.

Boa tarde,
Senhor Presidente da Assembleia e restante mesa,
Senhora Presidente da Câmara e Vereação,
Senhores Deputados e munícipes presentes,

Uma vez que ainda estamos no início deste mandato queria desejar a todos os autarcas eleitos votos de bom trabalho.

Senhora Presidente da Câmara,

Trago aqui três questões, questões estas cujas temáticas estão na ordem do dia.

A primeira já tive a oportunidade de a colocar ao anterior executivo e está relacionada com o acesso aos edifícios públicos por parte dos cidadãos portadores de deficiência. Concretamente, queria perguntar à senhora presidente se está feito o levantamento e a identificação dos casos que não garantem o acesso de todos aos e, também, se existe algum plano de intervenção para a resolução dos problemas identificados?

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Sobre a votação das propostas da chamada Reforma Florestal

28 Sexta-feira Jul 2017

Posted by cduarouca in Agricultura, Ambiente e Recursos Naturais, Arouca, Património, PCP, Política

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a floresta

1. O PCP assumiu em Outubro de 2016 (Ver Nota do Gabinete de Imprensa), em Janeiro de 2017 (Ver Conferência de Imprensa), em debate na Assembleia da República ( Ver intervenção de João Ramos), e pela voz do seu Secretário-Geral, mais recentemente, a propósito dos graves incêndios florestais (Ver audição pública sobre a situação dos bombeiros e da protecção civil), que o conjunto de diplomas da chamada Reforma Florestal, não resolveriam os problemas da floresta portuguesa, constituindo mesmo uma ilusão a ideia que aqui estava a inversão do caminho que vinha sendo seguido há muito – falta de meios, recursos humanos e dotações financeiras para colocar em prática muito do que está já legislado, designadamente a Estratégia nacional Florestal.

2. No final da votação final global da chamada Reforma Florestal, ainda que o resultado inclua elementos negativos, o PCP pode afirmar que foi pela sua intervenção que:

– O Governo fica obrigado a criar, até 2019, as Equipas de Sapadores em falta, para atingir o objectivo nacional de 500;

– O Governo fica obrigado a criar o Corpo de Guardas Florestais;

– O Governo fica obrigado a criar linhas de financiamento modulado para o equipamento de máquinas agrícolas com mecanismos de segurança;

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Deputado do PCP de visita a Arouca

12 Segunda-feira Dez 2016

Posted by cduarouca in Agricultura, Ambiente e Recursos Naturais, Arouca, Associativismo, Miguel Viegas, Parlamento Europeu, PCP

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Arouca, baldios, Concelho Directivo, democracia participativa, Floresta, incêndios, Miguel Viegas

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Miguel Viegas, deputado do PCP ao Parlamento Europeu, esteve, sexta-feira, mais uma vez presente no distrito de Aveiro. Da parte da tarde, a delegação comunista deslocou-se a Arouca para reunião com o Conselho Diretivo dos Baldios da Freguesia de Arouca. Os baldios e a propriedade comunitária representam hoje quase 20% da floresta portuguesa. Neste sentido, são um parceiro indispensável para qualquer política de ordenamento florestal e como tal, deveria merecer outro tratamento por parte do Governo do PS – que no seguimento dos anteriores, vem pondo em causa a própria existência dos baldios.

Durante a reunião, ficou claro que o enorme potencial da floresta portuguesa só poderá concretizar-se com uma verdadeira política florestal com meios que possam viabilizar investimentos cujo retorno social e ambiental é por demais evidente e reconhecido. Contudo, os actuais modelos de financiamento europeus não estão adaptados ao ciclo produtivo da floresta que demora décadas e não de compadece com programas de dois a três anos. Esta tem sido de resto uma velha reivindicação do PCP no Parlamento Europeu, exigindo programas de apoio com planos de apoios mais longos e que tenham em conta não só a plantação mas igualmente a manutenção e limpeza da floresta.

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O bombeiro zero – Agostinho Lopes

02 Quarta-feira Nov 2016

Posted by cduarouca in Agricultura, Ambiente e Recursos Naturais, Arouca, PCP, Política, Portugal

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Floresta, incêndios

É absoluta e superlativamente extraordinário e admirável que, depois de centenas de milhares de hectares de floresta ardida, se continuem a descobrir pacotes de medidas, que todos sabem à partida que representarão zero vírgula zero na resposta aos incêndios florestais.

Que se continue a encenar o ritual do Conselho de Ministros que do meio da floresta anuncia mais um Pacote que, este sim, irá resolver definitivamente o problema! Não se acreditava numa nova cerimónia. Mas aí está. O Pacote da Lousã viu a luz do dia, quinta-feira, 27 de Outubro de 2016.

Aí temos mais um chorrilho de coisa nenhuma. A não ser mais umas páginas no Diário da República. (Se as resmas de papel já consumidas no Diário da República servissem para apagar fogos, já há muito se tinham extinto as corporações de bombeiros… por falta de uso!)

É de facto extraordinário que, depois de sucessivos projectos, planos, estratégias, resoluções da Assembleia da República, leis e decretos-leis, portarias e despachos, em geral gozando de significativo consenso técnico e político, não se faça apenas esta pergunta simples: o que falhou? Porque continua a não funcionar nada do que foi resolvido, legislado, decretado, estatuído, despachado? Recordemos apenas como exemplo e para memória, a Lei de Bases da Política Florestal, Lei 33/96, proposta pelo PCP e aprovada há 20 anos por toda a gente.

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Sobre a recente vaga de incêndios – PCP Arouca

30 Terça-feira Ago 2016

Posted by cduarouca in 2º Caderno Temático PCP Arouca - Desenvolvimento/Ambiente/ Recursos Naturais, Ambiente e Recursos Naturais, Arouca, Comunicados - Arouca, Nacional, Ordenamento do Território, PCP, Política, Resolução política do PCP Arouca - 2013, Sociedade

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17 mil ha, eucalipto, incêndios

Neste mês de Agosto que agora finda, Portugal, em geral, e o concelho de Arouca, em particular, foram assolados por uma vaga de incêndios, infelizmente comum sempre que se conjugam, numa floresta crescentemente desordenada, elevadas temperaturas com baixa humidade relativa e ventos moderados a fortes. Perante a brutal dimensão do fenómeno e a destruição de bens, habitações e vidas humanas – cujo prejuízo final só não foi maior graças ao trabalho incansável dos vários corpos de bombeiros e das próprias populações directamente atingidas -, foram as questões do combate aos incêndios, e não as da sua prevenção, as mediaticamente mais focadas.

Agora, algum tempo transcorrido, e sem prejuízo da necessária avaliação da estratégia de combate seguida, do dispositivo de comando à acção concreta e aos meios empregues, no geral e em cada incêndio concretamente, importa é responder, em tempo útil e numa perspectiva imediata do Verão futuro, a três grandes questões:

  1. Porque está a floresta portuguesa como está?
  2. O que é necessário fazer para prevenir os incêndios?
  3. Onde se podem encontrar os recursos necessários?

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Prevenção dos Incêndios – medidas que o PCP considera necessárias tomar:

28 Domingo Ago 2016

Posted by cduarouca in Ambiente e Recursos Naturais, Nacional, Ordenamento do Território, Património, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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espécies autóctones, eucalipto, Floresta, guardas florestais, limpeza, ordenamento, preço justo, sapadores

20160820_visita_area_ardida_gondomar_jeronimo_sousa

– O ordenamento e limpeza da floresta, contrariando a monocultura, plantação de espécies tradicionais e combate às infestantes, combate à hegemonia do eucalipto – a espécie que ocupa mais área no País à frente do Pinheiro Bravo e do Sobreiro –, abertura de caminhos rurais e aceiros, valorização da agricultura e da pastorícia, ocupação do espaço rural e concretização do cadastro. Para tanto é necessário que o Governo desbloqueie meios do PDR 2020 e do Orçamento do Estado, designadamente do Fundo Florestal Permanente;

– A Garantia de um preço justo pela madeira que se mantém a níveis semelhantes aos de há dez anos atrás, apesar dos custos de produção aumentarem, sendo necessária intervenção pública para contrariar práticas abusivas do domínio do mercado;

– O Apoio ao dispositivo de intervenção, designadamente de sapadores florestais – que deveria contar com 500 equipas em 2012, e que apenas dispõe de 283 –, bem como a retoma do Corpo de Guardas Florestais, que o PCP propôs na anterior legislatura, reforço das estruturas do Ministério da Agricultura, para apoiar pequenos proprietários que detêm a maioria da área florestal e que é necessário respeitar. Renovar frotas, valorizar o pagamento às Equipas de Combate a Incêndios Florestais, investir em equipamento tecnologicamente avançado e em maior disponibilidade de meios humanos, tendo presente que muitas corporações de bombeiros viram os seus efectivos migrar.

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Guardas florestais partem para greve contra a extinção da carreira

22 Segunda-feira Ago 2016

Posted by cduarouca in Ambiente e Recursos Naturais, Política, Portugal, Sindicalismo, Sociedade, Trabalhadores

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guardas florestais

guardas_florestais_manif

Os guardas florestais vão avançar com uma greve contra a extinção da carreira e em defesa da atribuição de suplementos remuneratórios relacionados com as condições específicas dos seu trabalho, disse hoje à Lusa fonte sindical.

Luís Pesca, da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, afirmou que a greve foi a forma de luta escolhida perante a recusa do Governo em aceitar as reivindicações dos guardas florestais, o que , segundo diz, «contrasta com as afanosas declarações em defesa da floresta e da prevenção dos incêndios florestais, quer do primeiro-ministro, quer de outros membros do governo, nos últimos dias».

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Os incêndios, a política de direita e o…petróleo verde. – Daniel Vaz de Carvalho

22 Segunda-feira Ago 2016

Posted by cduarouca in Ambiente e Recursos Naturais, Sociedade

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eucaliptos

Menos Estado, combate aos fogos inquinado por interesses privados, propriedade privada intocável, mesmo que a incúria represente perigo coletivo, liberalização da plantação de eucaliptos reforçada com medida do governo PSD-CDS em 2014, destruição da floresta autóctone.

Quanto à prevenção os governos procedem como a história daquele mendigo que de noite com frio dizia: amanhã compro uma manta. De manhã, passava-lhe o frio, gastava o dinheiro em aguardente – que também o aquecia…
Assim estão os governos, ausência de prevenção, incapacidade ao nível do desinteresse na mobilização de vigilância, atualmente muito facilitada quer com meios tradicionais quer com meios tecnológicos especiais como os drones ou outros.

Mas recorde-se, a propósito da política de direita a favor dos eucaliptais, um seu ex-ministro da indústria, administrador e ex-administrador com impressionante curriculo nesta área, consultor da CIP ou algo equivalente, o homem que a direita considera que mais sabe de indústria neste país o Sr. Mira Amaral, que disse, então ministro, que o eucalipto seria “o petróleo verde de Portugal”.

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O fogo foi-se, porém as perguntas ainda queimam . . . Álvaro Couto

17 Quarta-feira Ago 2016

Posted by cduarouca in Ambiente e Recursos Naturais, Arouca, Álvaro Couto

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comandante, incêndios, o Neves

Enquanto Arouca ardia, onde estava o seu Comandante dos Bombeiros? Ou melhor que estava fazendo, no Algarve, o sr. José Manuel Carvalho Gonçalves? Ou melhor, porque um comandante de bombeiros se abandona assim, em férias no Sul, em plena época de incêndios no interior Norte?

Estas perguntas, sem dúvidas dramáticas, faço-as em nome do Ferrinho, do Barbosa, e de todos aqueles que, mangueiras na mão, passaram a última semana a salvar as suas casas, as suas árvores, os seus animais, inclusive as suas abelhas.

Que admirável resposta não teríamos, se logo, abrindo de rompante telejornais e em soluços, não tivéssemos o actual presidente da Câmara dizendo aos telespectadores portugueses e à ministra da Administração Interna:

– Aqui estou.

Afirmam alguns gestores surrealistas do AroucaParK que o sr. José Manuel Carvalho Gonçalves há-de voltar, numa manhã de nevoeiro. Entretanto, em Arouca, apareceram uns tipos de Lisboa e uns russos e marroquinos com aviões, a dizer que eram o sr. Neves e o sr. José Manuel Carvalho Gonçalves. Descoberta a fraude, foram recambiados aos locais de origem, enquanto Rossas rebentava em festa.

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A visão da CDU-Arouca para as Montanhas do Concelho

15 Segunda-feira Ago 2016

Posted by cduarouca in 2º Caderno Temático PCP Arouca - Desenvolvimento/Ambiente/ Recursos Naturais, Agricultura, Ambiente, Ambiente e Recursos Naturais, Arouca, CDU Arouca, Património, Política, Portugal

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17 mil hectares, Arada, Arouca, Gralheira, incêndios, Serra da Feita

“2. AS MONTANHAS

A serra da Freita domina pela dimensão, pela unidade que constitui e pelos valores que encerra. Mas outras alturas se impõem, desde os contrafortes do Montemuro aos arredondados do Arressaio. E sempre presentes os rios e ribeiros, a floresta e os matorrais, o pastoreio e as aldeias ancestrais. Aqui, os valores naturais são imensos e a sua importância, para o desenvolvimento do concelho, decisiva. É que não está em causa só a economia, mas também e muito uma paisagem extraordinária, uma forma muito própria de estar na vida, a luta contra o despovoamento e o equilíbrio de um território, que só será conseguido se a presença humana aí continuar a ser uma realidade.

A floresta, sobretudo nas encostas, tem uma importância decisiva para a economia rural e tem de ser entendida não só como o mealheiro a que se recorre quando necessário, mas como um recurso que deve ser explorado de forma racional e permanente. Só que enferma de debilidades e problemas que põem em causa esse objectivo e todo o equilíbrio natural.

A monocultura do eucalipto e do pinheiro, em povoamentos contínuos, extremes ou mistos, tornam-na vulnerável aos incêndios, propiciam a degradação dos solos, erradicam espécies tradicionais, põem em causa rios e ribeiros e contribuem decisivamente para a diminuição da diversidade vegetal e animal.

O planalto da Freita é invadido e agredido sem regras nem ordenamento e a sua degradação, em termos paisagísticos e de fauna e flora, é uma realidade que nos confrange.

Em todo este espaço pontuam aldeias onde vivem cada vez menos pessoas (3), importando afirmar e assumir que a paisagem serrana é fruto da natureza, mas também e muito resultado da actividade humana que sempre soube ser agente de um grande equilíbrio, equilíbrio esse que, nas últimas décadas, fruto de políticas erradas, foi criminosamente posto em causa. A sobrevivência das aldeias e o povoamento da serra são imperativos de ordem natural, cultural e económica.

Aqui, nestas montanhas, pastam vacas e cabras que têm de ser vistas como património animal de interesse local e nacional e que podem ser, cada vez mais, condição de sobrevivência do homem da serra, mas também de defesa e manutenção da paisagem como a conhecemos. O planalto da Freita e ouras alturas do concelho não passariam de imensos matagais se o pastoreio desaparecesse.

As riquezas geológicas, minerais, arqueológicas, paleontológicas e arquitectónicas são recursos que importa conhecer melhor, preservar e rentabilizar, devidamente enquadrados numa  política em que as visões científicas e preocupadas com a natureza e as pessoas sejam determinantes.

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Os limpos rios de Arouca, O outro lado do vale do Arda

14 Domingo Ago 2016

Posted by cduarouca in 2º Caderno Temático PCP Arouca - Desenvolvimento/Ambiente/ Recursos Naturais, A Água, Ambiente, Ambiente e Recursos Naturais, Arouca, Associativismo, CDU Arouca, Política

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Rios de Arouca

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fotos de Abril de 2016

A Culpa dos Incêndios é do Capitalismo – João Vilela

10 Quarta-feira Ago 2016

Posted by cduarouca in Ambiente e Recursos Naturais, Política, Portugal

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Floresta, incêndios

Acostumado que estou a acusações de radicalismo e exageração – que me honram! -, às quais geralmente tenho de redarguir denunciando a superficialidade intelectual e sobretudo política dos meus adversários, colho da fama o proveito: a situação, que anualmente se repete, dos fogos que lavram de norte a sul do país tem como causa única e exclusiva não a má índole e súbita aparição de malfeitores incendiários (deixemos essa explicação justicialista para o Paulo Portas), não o surto psicótico  mais ou menos colectivo que desencadeia crises de piromania nas aldeias do país (reservemos essa explicação para os psicologistas de pacotilha), mas, prosaica embora radicalmente, o modo de produção dominante. Não encarar isto é, simplesmente, não querer resolver o problema.

É por vivermos sob capitalismo e por haver uma divisão internacional do trabalho que liquidou o tecido agrícola português que a população se amontoa hoje em cidades atulhadas, deixando ao abandono extensas áreas das regiões do interior. É por haver essa divisão internacional do trabalho que temos intermináveis eucaliptais da Portucel, que secam os solos à volta e criam barris de pólvora nos meses de Verão (perante o silêncio de toda a gente). É por existir modo de produção capitalista que as terras deixadas ao abandono nessas zonas rurais, cujos proprietários nem sabem que são deles muitas das vezes ou, quando sabem, não podem ou não querem trabalhá-las, que vigora um modelo de propriedade privada absolutamente caquético e incompaginável com o bem-estar elementar, impeditivo de que se deite mão às terras maninhas para as limpar, as pôr a produzir, as dividir convenientemente em talhões e parcelas cujo aproveitamento e cuidado não seja um suplício, sem passar por trâmites exasperantes que só lembram à mentalidade doente de um jurista burguês. É por vivermos sob capitalismo e termos este mesmo modelo de propriedade que prédios devolutos, em risco de derrocada, de curto-circuito, residência de colónias de ratos, depósitos de lixo e doença, permeiam as cidades portuguesas, enquanto quem quer residência tem de ir para confins, viver em casas construídas a eito, sem planeamento, sem conforto, sem segurança em caso de catástrofe (como se vê na Madeira). A lista podia prosseguir indefinidamente.

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flagrantes – 2019

Jerónimo de Sousa em Arouca

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