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MANIFESTAÇÃO NACIONAL DOS JOVENS TRABALHADORES
26 Domingo Mar 2023
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26 Domingo Mar 2023
Posted Lara Pinho
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No passado dia 8 de março celebrou-se mais um Dia Internacional da Mulher que conta já com 113 anos de comemoração (desde 1910). No entanto, só em 1975, as nações unidas, declararam este dia como o Dia Internacional da Mulher. Passados todos estes anos seria de esperar que já não fosse necessário comemorar o dia, ou que esta comemoração fosse apenas simbólica, recordando as conquistas que se fizeram ao longo na história.
É importante realçar e não esquecer todas as conquistas até aqui conseguidas, como o direito ao voto, à educação e ao trabalho. Para quem nasceu após 1974, como eu, é difícil entender como é que foi possível as mulheres estarem impedidas de exercer o direito ao voto, de ir à escola ou de trabalhar, estando dependentes financeiramente dos homens. As nossas avós ficavam em casa a tomar conta dos filhos e a trabalhar no campo, sem salário, e poucas são as que foram à escola, muitas nem sequer sabiam assinar o nome. Felizmente, já não é assim, embora persistam as desigualdades nos salários e dificuldades no acesso a cargos de chefia. Um estudo do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa realizado no ano de 2019 revelou que os salários das mulheres são 17,2% mais baixos do que os dos homens. Revela ainda o estudo de que o salário mínimo nacional é sobretudo auferido por mulheres. No entanto, a escolaridade das mulheres empregadas é superior à dos homens empregados, estando as mulheres sobre representadas nas profissões menos valorizadas e remuneradas. Por outro lado, nos cargos de gestão de topo, observa-se o inverso. Dados da União Europeia apontam ainda para uma disparidade entre homens e mulheres inativas devido a responsabilidades de cuidados a familiares, existindo na Europa, 6% de homens e 24,4% de mulheres nesta condição.
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