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O recente episódio do míssil-russo-que-caiu-na-Polónia-mas-afinal-era-ucraniano, que animou as hostes mediáticas durante uns dias, não deve ser encarado com ligeireza, sendo útil que suscitasse algumas reflexões. Aqui ficam três.
1. Entre os que – dizem-nos – são nossos «amigos» e «aliados», há quem sonhe com a Terceira Guerra Mundial ou, pelo menos, não hesite em colocar a Humanidade perante essa terrível perspectiva.
Tinha o lamentável incidente acabado de acontecer e havia quem não tivesse quaisquer dúvidas acerca da origem do disparo e da sua motivação, bem como do que se deveria seguir: a Rússia acabara de atacar «território da NATO», exultaram, e só havia uma coisa a fazer – invocar o artigo 5.º e, com enorme probabilidade, colocar a NATO em guerra directa e aberta contra a Rússia.
Insanidade? Provocação? Estratégia negocial? Para o caso pouco importa.
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