Vieram do Minho e do Algarve, dos Açores e das Beiras, das áreas metropolitanas e da Madeira, do Alentejo e de Trás-os-Montes, do Oeste e até do estrangeiro. Eram homens, mulheres e jovens. Trabalhadores, reformados e estudantes. Operários e professores, profissionais de saúde e músicos, estafetas e investigadores, advogados e actores, pescadores e empresários. Trabalham em supermercados e hospitais, em fábricas e escolas, em armazéns e teatros, em lojas e explorações agrícolas.
Lá estiveram os paulos e as joanas, as marias e os manueis, as ritas e os franciscos, os artures e as sofias – e tantos, mas tantos outros. Ali, como todos os dias estão no sindicato e na associação, na comissão de trabalhadores e de moradores, na colectividade e na autarquia, na célula de empresa ou local de trabalho, na luta e na organização política que lhe dá corpo – e sentido.
Continuar a ler