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Vivemos num mundo de modas económicas: foi a troika, foi a pandemia, e agora é a guerra. Tudo serve para justificar a especulação e, por conseguinte, a diminuição do poder de compra de quem vive do seu trabalho ou da reforma. Ora é a diminuição de salários, de que todos nos lembramos nos vários governos (corte do subsídio de férias e Natal Passos Coelho/ Troika), ora o brutal aumento dos preços nos tempos mais recentes.
Vejamos dados concretos, apesar da “crise”, os grandes grupos económicos continuam a aumentar brutalmente os lucros. A EDP, por exemplo, entre janeiro de setembro deste ano teve lucros de 518 milhões de euros. No entanto, a fatura de energia em nossas casas continua a aumentar. Se olharmos para sete das multinacionais do petróleo constatamos lucros que ascendem os 117,8 mil milhões de euros, ou seja, um aumento de 153%. Apesar disso, o preço dos combustíveis continua a aumentar.
Numa perspetiva global constatamos lucros de cerca de dois mil milhões de euros no primeiro semestre de 2022, de 12 empresas do PSI, o que corresponde a um aumento superior a 60% quando comparado com o período análogo do ano anterior. Por outro lado, assistimos a um contraste com as dificuldades das micro, pequenas e médias empresas.
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