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Foi eleito no sábado passado, por quem tinha competência estatutária para o fazer (Comité Central), o novo Secretário-Geral do PCP, Paulo Raimundo, decisão que teve forte aclamação na 4ª Conferência Nacional do PCP.
Deste facto, pelo que se viu, leu e ouviu foi muito o brado causado por tal decisão, talvez porque, do extenso leque de comentadores, politólogos, cientistas políticos e demais experts, nenhum, mas mesmo nenhum, conseguiu adivinhar tal possibilidade.
Na era da politica-espetáculo em que tudo é dissecado, toda a intriga é urdida, toda esgaravatação é feita, como foi possível um dos elementos do Comité Central do PCP que acumula simultaneamente funções nos dois órgãos executivos, o Secretariado e a Comissão Política, ter passado despercebido? Como foi possível o camarada que discursou no Centenário não ter sido considerado? Como é que não passou cá para fora a construção de uma decisão, há muito tempo a ser trabalhada no Comité Central?
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