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Há dias, militares israelitas assaltaram e encerraram as sedes de organizações civis palestinianas, seis das quais tinham já sido consideradas «ilegais» (por uma potência ocupante!!!!) em Outubro de 2021, sob acusação de terrorismo: Addameer – Associação de Apoio aos Presos e de Direitos Humanos; Al-Haq – Defesa dos Direitos Humanos; Defesa das Crianças Internacional – Palestina; Centro Bisan para Pesquisa e Desenvolvimento; União de Comités de Trabalho Agrícola; e União dos Comités de Mulheres Palestinianas.
Tanto a decisão «judicial» como a recente repressão que a concretizou motivaram protestos: das visadas, claro, mas também da Autoridade Nacional Palestiniana, de diversas organizações internacionais e da delegação do Gabinete de Direitos Humanos das Nações Unidas nos territórios palestinianos ocupados. Que efeitos poderão resultar daqui? É imprevisível, mas não sejamos ingénuos: Israel é o Estado que mais resoluções das Nações Unidas desrespeitou, sem que daí tenha alguma vez resultado qualquer tipo de consequência prática. É o que dá ser, desde há décadas, um autêntico porta aviões do imperialismo norte-americano no Médio Oriente.
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