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Pobreza energética, assim se chama «à incapacidade de milhares de famílias custearem as suas necessidades de conforto térmico, para aquecer ou arrefecer as suas casas de forma adequada», é um flagelo que afecta entre 1,9 a três milhões de pessoas em Portugal. Segundo os dados oficiais, cerca de 660 a 740 mil pessoas vivem em situação de pobreza energética severa e entre 1,2 a 2,3 milhões pessoas em situação de pobreza energética moderada.
Quer isto dizer, sem eufemismos, que em Portugal ainda se morre de frio e de calor, sobretudo nas zonas rurais e entre a população idosa, sendo que a pobreza energética potencia ainda o agravamento de doenças crónicas e complicações respiratórias ou cardiovasculares, aumentando a mortalidade.
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