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A GALP e a EDP anunciaram para Outubro aumentos brutais no preço do gás a na electricidade. Estes aumentos não são inevitáveis e têm de ser travados. O aumento do preço do gás e da electricidade nos mercados internacionais deve-se, em primeiro lugar, à especulação, cavalgando a política de sanções decretada pela UE e os EUA, como provam os lucros recorde de todas as multinacionais do sector da produção de energia.
A espiral inflacionária alimentada pela especulação com o preço da energia está a provocar uma forte erosão nos salários e nas pensões, a degradação diária das condições de vida e a colocar em risco sectores inteiros da economia nacional.
Todo este processo é consequência da liberalização e privatização do sector energético. Com a política e a acção do Governo PS, com a promoção das forças reaccionárias PSD, Chega, IL e CDS, os grupos económicos julgam não ter limites para impor a exploração e a especulação.
As medidas anunciadas pelo Governo, que ontem apelou aos municípios para que aumentem o preço da água a pretexto da seca, não só não respondem à gravidade da situação, como alimentam o saque que os grupos económicos estão a fazer ao País.
É indispensável o imediato estabelecimento de preços máximos, reduzir o IVA da electricidade e o gás para 6% e aplicar impostos extraordinários às as empresas que estão a lucrar com a especulação.
É preciso reverter o brutal aumento do custo de vida, recuperar poder de compra perdido, impedir o empobrecimento acelerado que se está a verificar e a degradação da situação económica.
O PCP apela aos trabalhadores e ao povo português que intensifiquem a luta pela valorização dos salários e das pensões, pela regulação dos preços, pelo desenvolvimento e a soberania nacionais.
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