“São propósitos maiores do projecto “Holograma da Casa na Área Metropolitana do Porto” abrir a programação da Casa da Música, nos 17 municípios da Área Metropolitana do Porto, a públicos sem práticas culturais, criando momentos emotivos que os vinculem à música mais erudita, através do acesso a uma programação muito variada e especialmente concebida para o feito.”
In Holograma da Casa na Área Metropolitana do Porto
Num destes dias encontrei, cuspindo chispas, um amigo que trabalha em Arouca há 25 anos, daqueles que na antiguidade clássica chamariam “treinador de gladiadores”, apesar de ser, assim, um indivíduo a botar pró intelectual. Chamou-me a um canto e, sacudindo um texto de divulgação da Casa da Música, perguntou, capciosamente: o que diabo são práticas culturais? A elite tripeira, filha dos “brasileiros de torna-viagem” ainda vive n’ “A Cidade e as Serras”? Isto não é a versão erudita daquela conversa de café dos do litoral, sempre que jogam com o F. C. Arouca, desdenham com “o diabo dos serranos”?
Continuar a ler