Quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente, controla o passado. A frase é de George Orwell e surge no romance distópico 1984, mas podia ter sido escrita para caracterizar a ofensiva ideológica do imperialismo, que sempre acompanha – e enquadra – a económica e a militar.
O revisionismo histórico em torno do Dia da Vitória, que a 9 de Maio assinala a rendição da Alemanha nazi ao Exército Vermelho e, consequentemente, o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, é exemplar desta realidade. Não é novo, longe disso, mas assumiu este ano uma dimensão extraordinária.
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